A língua portuguesa pertence a família latina enquanto que o inglês da
família germânica
Nosso alfabeto é praticamente
igual, mas eles realmente usam as letras K, W e Y em palavras comuns, ao contrário do português, que mantém essas letras em estrangeirismos e nomes próprios. Além disso, o inglês não tem, originalmente, nem acentos nem o ç ou trema (que nós, agora, também não temos mais). Ex: Know, what, you... pt: Washington, Kaio, Yamaha. Jogo da adedonha. Nossa pronúncia é silabada, reproduzimos as palavras por sua separação silábica que, invariavelmente, terminam com uma vogal. A pronúncia em inglês não é assim, e isso pode causar um certo estranhamento no começo. Palavra: black, concluded... Palavras em português tais como: Coragem- courage Por isso quando estiver faltando uma vogal pra completar as sílabas tendemos a adicioná-la no inglês. Inventário da língua portuguesa. É perfeitamente comum uma palavra em inglês terminar a pronúncia com uma consoante (tente pronunciar “head” ). Aliás, brasileiros também têm sons de vogais no começo de todas as palavras e, em inglês, nem sempre temos: “school” é um belo exemplo, o “s” tem som só de “s” mesmo. No fim das palavras, faz toda diferença o som de N ou de M. Fica bem claro com a dupla “sum” (soma) e “sun” (sol) – são palavras com pronúncias e significados totalmente diferentes. Em português: De forma específica, com relação ao M e N no final de uma sílaba, ela ocorre da seguinte maneira: a palavra queriaM e a palavra taNta. O som nasal parece o mesmo, mas as letras são diferentes. Observe a diferença do português para o inglês. Outra questão a pontuar é a diferença de palavras que soam similares, mas têm a pronúncia de vogal longa ou curta, por exemplo: rich (“i” como vogal curta) x reach (ea com som de i como vogal longa), bitch (“i” como vogal curta) x beach (ea com som de i como vogal longa).
Não existe vogais longas no português!
Verbos auxiliares: as perguntas em inglês não são apenas delimitadas
por entonação, mas também pela construção de um verbo auxiliar antes do sujeito – e nós, no Brasil, não temos verbos auxiliares. O mesmo vale para as negativas – elas se formam com os auxiliares, não apenas com a palavra não. Ex.: She likes ice cream. | Negativa: She doesn’t like ice cream. | Pergunta: Does she like ice cream? Quando falamos sobre as principais diferenças entre português e inglês, não podemos deixar de comentar sobre a possibilidade de usar dois verbos para falar no passado, na língua inglesa. Distinguir o passado perfeito do passado simples pode ser uma tarefa complexa para quem está começando a aprender. Mas existem algumas dicas que você pode colocar em prática na hora de usar esses dois tempos verbais. Por exemplo, na grande maioria das vezes, o verbo a ser utilizado será o passado simples, pois ele é usado para indicar o tempo verbal da frase, como: We talked to him yesterday. (Nós falamos com ele ontem.). Já o passado perfeito é usado apenas em algumas situações bem específicas, como:
They have gone out a lot lately. (Eles têm saído muito ultimamente.);
Uso de “ing”: nem todo verbo em inglês pode ser acompanhado
de “ing” (nosso “ndo”, o gerúndio). Porque algumas ações são pontuais – alguns exemplos são “know”, “love”, “understand”. Sempre tem sujeito em inglês, o verbo nunca está sozinho. Repare o caso de “choveu” em inglês: it rained. A estrutura básica das frases é muito similar, só que gente faz uma mistureba e se entende. Inglês nem sempre é tão flexível com a ordem das palavras. Advérbios, por exemplo, têm lugares fixos nas frases: no começo, no fim, antes do verbo de ação ou após o verbo to be. E só. Eu vou pra fazenda amanhã
Pra fazenda, amanhã, eu vou
Amanhã pra fazenda eu vou
Pra fazenda, eu vou, amanhã.
E quando falamos de adjetivos, a coisa fica ainda mais diferente: eles
vêm ANTES das palavras – a casa bonita vira beautiful house. E isso é regra, não estilo, está bem?
A maioria dos nomes de coisas (substantivos) e das qualificações
(adjetivos) em inglês não têm gênero (feminino ou masculino), ou seja, vale tanto para homem, quanto para mulher. Exemplos de substantivos: teacher (professor/a), police officer (policial), pilot (piloto/a), doctor (médico/a), lawyer(advogado/ a) Exemplos de adjetivos: intelligent (inteligente), tall (alto/a), fast (rápido/a), cheap (barato/a), absurd (absurdo/a). Adjetivos não apenas não têm gênero, como não flexionam também entre plural e singular: one nice place, two nice places. Aqui no Brasil, quase tudo que não é “meu” vira “seu”, né? Se é dele, “seu livro”. Se é dela, “seu caderno”. Se é de “você”, é “seu” também. Em inglês, a regra é clara: “your” é só de “you”. “His” para o que for de “he”, e “her” para o que for de “she”: She is taking her bike. He is talking with his friend. You got your car right there. O apóstrofo (‘) é um sinal que não é usado com frequência na Língua Portuguesa. Por sua vez, no inglês ele é muito presente no cotidiano. Esse sinal é usado para indicar a supressão de palavras. Por exemplo, em Português ao invés de você escrever UM COPO DE ÁGUA, é indicado escrever UM COPO D’ÁGUA. Acontece que no inglês esse sinal é bem mais comum, pois geralmente ele é usado para indicar posse: Mary’s House. Mas é necessário ter cuidado para não acabar perdendo a mão e usando esse sinal em excesso.
A maioria dos tempos verbais é igual. Aliás, há até menos variáveis
na maioria dos casos
O inglês tem mais vogais do que no português. Português 7 e inglês
12.
Em português pode se usar duas negativas numa mesma frase: “Eu
num vou não”, “Eu não faço nada”, em inglês ficaria: I’m not going.. I don’t do anything.
Pronomes pessoas geralmente são omitidos em português, porém
em inglês é necessário, pois praticamente não há conjugação.
Um erro que já percebi foi na pronúncia do L em inglês, brasileiros
têm mania de falar com som de u. AneL, chápeL, Fill