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Aula 6
● Quando o STF decide em Controle Incidental , ele está, obrigatoriamente, decidindo
em Recurso Extraordinário.
○ CONTROLE INCIDENTAL FEITO PELO STF = RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
○ O STF irá optar pelo filtro de repercussão geral, para que possa decidir em
sede de Recurso Extraordinário.
○ Trata-se do sistema de hibridação - amplitude dos efeitos da decisão.
● O Controle de Constitucionalidade é uma disciplina viva: Mudança jurisprudencial –
RE 1.101.937 08/04/2021.
○ Por 6 x 2, prevaleceu o voto do relator Min. Alexandre de Moraes que propôs a
○ seguinte tese:
■ I – É inconstitucional o art. 16 da Lei 7.347/1985, alterada pela Lei
9.494/1997.
➢ Lei da Ação Civil Pública, artigo 16 - A sentença civil fará coisa
julgada erga omnes, exceto se a ação for julgada improcedente
por deficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se
de nova prova .
■ II – Em se tratando de ação civil pública de efeitos nacionais ou
regionais, a competência deve observar o art. 93, II, da Lei 8.078/1990.
➢ Código de Defesa do Consumidor, artigo 93 - Ressalvada a
competência da Justiça Federal, é competente para a causa a
justiça local: II - no foro da Capital do Estado ou no do Distrito
Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional,
aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de
competência concorrente.
➢ Passa a ser o regramento específico da Ação Civil Pública.
■ III – Ajuizadas múltiplas ações civis públicas de âmbito nacional ou
regional, firma-se a prevenção do juízo que primeiro conheceu de uma
delas, para o julgamento de todas as demandas conexas.
Yvina Raiany de Lima Alves
● Ação Civil Pública (ACP): passa a ter eficácia erga omnes de acordo com a
representação nacional da entidade maior. Ou seja, agora a ACP pode ter eficácia
nacional ou regional em sua decisão.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
● Não admite duplo grau de jurisdição, bem como não cabe rescisória.
○ Como não tem coisa julgada, não cabe recurso.
○ Não cabe ação rescisória - um tipo de ação que, após o trânsito em julgado,
em até dois anos, a decisão pode ser revista.
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EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
● A norma constitucional é suprema e estrutura o ordenamento jurídico.
● A constituição é uma estrutura política obrigatoriamente advinda da racionalidade
do confronto de ideias que irá determinar quais dispositivos serão aprovados em
uma assembleia constituinte.
● As normas constitucionais possuem eficácia limitada, contida ou plena.
● A Constituição é uma carta política de comunicação de forças que constroem, em
um dado tempo e espaço, os fatores reais de poder que determinam qual tema será
tratado e sobre qual ótica será tratada o tema.
● As forças políticas atuam de forma a garantir celeridade ou o contrário no trato
processual legislativo.
Yvina Raiany de Lima Alves
● Vontade de Constituição - vontade de fazer com que a Constituição seja um
instrumental determinante naquele Estado. Conrad Hesse - teoria da Constituição:
○ Compreensão da necessidade de um valor e de uma ordem normativa
inquebrantável, que todos a respeitem e seja eficaz.
○ Norma que proteja o Estado dos ataques do arbítrio desmedido e
desproporcional das forças políticas, econômicas e ideológicas.
○ A Constituição deve estar em constante legitimação, deverá estar em disputa
para que os seus valores e normas não sejam manipulados.
○ É preciso uma consciência de que a norma não será eficaz sem o concurso da
vontade humana, de modo que a sociedade respeite e entenda a importância
da ordem constitucional.
TEÓRICOS:
NORMAS CONSTITUCIONAIS - EFICÁCIA E APLICABILIDADE.
⇒ A eficácia e a aplicabilidade irão influenciar a evolução das garantias dos direitos sociais
e coletivos.
● Thomas Cooley:
○ 1° doutrina acerca da norma constitucional: self-executing e not
self-executing.
○ Uma norma é auto exequível quando a sua razão de existir tem amplamente
garantido todos os meios necessários para que o direito ou o comando no
dispositivo seja aproveitado ou protegido. Ou seja, o comando constitucional
por si só consegue comandar e ter total aproveitamento e proteção.
○ Uma norma é não exequível quando, em razão da ausência dos meios, ela não
consegue suficiente força para a efetiva aplicação. A lei constitucional está
adormecida e irá precisar de uma legislação infraconstitucional para garantir
que ela seja exequível.
● Vezio Crisafulli:
○ Eficácia Plena (autoaplicáveis).
○ Eficácia Limitada (dependentes de complementação):
■ Normas de Legislação - normas que estabelecem como deve ser
estabelecida uma legislação a respeito.
■ Normas Programáticas - normas limitadas que se baseiam em um
programa e tem como objetivo um sentido a apresentar, precisando de
uma lei para racionalizar esse programa.
● Gustavo Zagrebelsky:
○ Eficácia Direta: normas imediatamente aderíveis, ou seja, podem começar a
instrumentalizar.
○ Eficácia Indireta: normas que necessitam ser autuadas e concretizadas, irão
precisar um posterior trabalho legislativo para que acoplem nela uma
legislação que dê sentido à sua forma.
■ Normas Diferidas - normas de organização de uma estrutura (ex:
normas de organização do STF).
⇒ A sociedade é quem irá determinar quais os direitos terão aplicação imediata e quais não
tem, pela correlação de forças antagônicas.
⇒ Toda a ordem social é transformada em norma de eficácia limitada, exigem
complementação.
Direitos Sociais:
● Aqueles que geram situações prontamente desfrutáveis, dependentes apenas de uma
abstenção;
● Aqueles que ensejam a exigibilidade de prestações positivas do Estado; e
● Aqueles que contemplam interesses cuja realização depende da edição de norma
infraconstitucional integradora
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● Processo Legislativo.
● Promulgação: trata-se da declaração de existência de uma lei, com efeito erga
omnes.
● Parte introdutória - controle preventivo.
● Parte constitutiva - controle preventivo.
● Fase complementar - controle repressivo.
Controle Preventivo:
● Se dá antes da promulgação da lei.
● O controle preventivo realizado pelo Executivo (Presidente) - através do veto.
● Artigo 25 - princípio da simetria.
● O Executivo é instado a se pronunciar sobre uma legislação do poder legislativo.
● Antes do processo legislativo ser completado, o Executivo é instado a falar (fase final
do processo legislativo) e poder sancionar a lei.
● Mesmo que o presidente vete a lei, poderá o Legislativo derrubar o veto.
● Artigo 66: A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao
Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
○ Trata-se de um projeto de lei, pois não cumpriu todas as etapas do processo
legislativo, ou seja, é um controle preventivo.
○ § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou
parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento,
e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado
Federal os motivos do veto.
Controle Repressivo:
● Se dá após a promulgação da lei.
● Efeito erga omnes.
● O Controle Repressivo praticado pelo Executivo é chamado de negativa de
cumprimento da lei, por achá-la inconstitucional e irá escrever um ato justificando a
sua negativa de cumprimento.
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● Objetivos:
○ Lei ou Ato Normativo.
○ Lei Federal ou Estadual.
○ Na vigência desta Constituição.
○ A lei será extirpada do ordenamento jurídico.
● O objetivo da ADI é retirar do ordenamento jurídico uma lei ou ato normativo que
seja contrária à Constituição, garantindo a segurança jurídica.
● Tem que ser um ato primário e, no máximo, secundário e deverá ser genérico.
● Lei Federal ou Lei Estadual - não é admissível ADI de Lei Municipal.
● Só poderá ser discutido ato normativo federal ou estadual na vigência da
Constituição,
○ Porém, se for lei anterior à Constituição, não caberá ADI.
● A lei será extirpada da Constituição (teoria da nulidade).
● Procurador Geral da República - Custus Constitucionais - CF, ART. 103, §1° E LEI
9868/99, ART. 8°.
○ O Procurador Geral da República é um dos legitimados.
○ Mas, nos processos em que não age como legitimado, irá atuar como custus
constitucionais.
○ Artigo 103, CF (Custus Constitucionais): § 1º O Procurador-Geral da República
deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos
os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
○ Artigo 8°, lei 9868/99: Art. 8° Decorrido o prazo das informações, serão
ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da
República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias.
Yvina Raiany de Lima Alves
● AGU - Advogado Geral da União - Defensor Legis - CF, ART. 103, §3° E LEI 9868/99,
ART. 8°.
○ Irá atuar como defensor da legislação.
○ Trata-se de ato contínuo.
○ Artigo 103, CF (Defensor Legis): § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal
apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo,
citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto
impugnado.
○ Artigo 8°, lei 9868/99: Art. 8° Decorrido o prazo das informações, serão
ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da
República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias.
● Pode se levantar pelos legitimados ou pelo próprio juiz a questão da cautela. Haverá
duas saídas:
○ Julgamento Cautelar.
○ Julgamento não-cautelar.
○ Pode acontecer do juiz relator não querer fazer o julgamento cautelar, mas
querer fazer esses prazos antes do julgamento definitivo. Os prazos passam a
ser de 15 dias e de 5 dias.
EXCEÇÕES:
● A ADI pode ser modulada - artigo 27, lei 9868/99: Ao declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança
jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por
maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou
decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro
momento que venha a ser fixado.
○ Trata-se da dicotomia segurança jurídica - excepcional interesse público.
○ MODULAÇÃO - maioria de ⅔.
● Caráter ambivalente ou dúplice: em regra, uma decisão de ADI é o mesmo que na
ADC (mesmo que não possuam os mesmos objetos).
○ ADI positiva: irá declarar a inconstitucionalidade da lei.
○ ADI negativa: irá declarar a constitucionalidade da lei.
○ ADC positiva: declara constitucionalidade.
○ ADC negativa: declara inconstitucionalidade.
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AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
● ADC é uma ação de controle de constitucionalidade abstrata, concentrada e
pertence ao processo constitucional objetivo.
● No Brasil, não existe controle de constitucionalidade primário, ou seja, não há
controle da própria constituição.
○ O direito constitucional primário é o poder constituinte originário.
● Os objetos desafiadores serão aqueles que vão ao encontro da Constituição (direito
constitucional secundário).
● Bloco de constitucionalidade: é o conjunto do parâmetro para o controle de
constitucionalidade.
○ A Emenda Constitucional, embora faça parte do parâmetro, trata-se de Poder
Constituinte Derivado, por isso, poderá ser objeto do controle de
constitucionalidade, desde que afronte a Constituição.
● Surgimento: Emenda 03/93 à Constituição de 1988.
● Concepção: CF 1988 – 102, I, a (Redação dada pela EC 45/04 | Lei 9868/99 – Art. 13 –
21).
● C.F. Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da
Constituição, cabendo-lhe (Corte Constitucional):
○ I - processar e julgar, originariamente (a ação vai nascer com o protocolado ao
STF):
○ a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou
estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
federal;
● Objetivo:
○ Lei ou Ato Normativo Federal.
Yvina Raiany de Lima Alves
○ Na vigência desta constituição.
○ Transformar presunção de constitucionalidade relativa em presunção
constitucionalidade absoluta no sistema jurídico.
● MEDIDA CAUTELAR: Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria
absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação
declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e
os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei
ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
○ Parágrafo único. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal
fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva
Yvina Raiany de Lima Alves
da decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento
da ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia.
QUESTÕES:
1 - De acordo com a disciplina da Constituição Federal, em matéria de controle de
constitucionalidade de atos normativos.
A - o juiz de direito da Justiça Estadual não tem competência para afastar a
aplicação, no caso concreto, de lei estadual que contrarie a Constituição Federal,
mas apenas de lei estadual que contrarie a Constituição do Estado.
B - o juiz federal não tem competência para afastar a aplicação, no caso concreto, de
lei federal que contrarie a Constituição Federal, uma vez que essa atribuição é
reservada ao plenário ou órgão especial dos tribunais, pelo voto da maioria absoluta
de seus membros.
C - o Tribunal Regional Federal não tem competência para julgar reclamação
constitucional proposta em face de decisão judicial de primeiro grau que
contrariar súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.
A reclamação é ação que será impetrada perante o Tribunal responsável pela
decisão que a vincula. Por isso, o tribunal que receberá a reclamação contra
a lei que contraria a reclamação é o STF.
D - cabe o ajuizamento de reclamação constitucional, perante o Supremo Tribunal
Federal, contra lei federal que contrariar o enunciado de súmula vinculante
editada pelo Tribunal.
A reclamação é sobre a autoridade dos tribunais e os seus julgados, então, não
cabe reclamação contra lei.
E - cabe o ajuizamento de ação declaratória de constitucionalidade, perante o
Supremo Tribunal Federal, contra ato normativo estadual que contrariar a
Yvina Raiany de Lima Alves
Constituição Federal, podendo ser proposta por quaisquer dos legitimados para a
ação direta de inconstitucionalidade.
2 - Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo,
importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele
inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso
Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que
a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de
constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de
vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa acima,
responda aos itens a seguir.
A) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso?
Não, a ADC cuida de relevantes controvérsias judiciais e não doutrinárias. A
controvérsia doutrinária se daria ao decorrer do tempo e logo no primeiro dia não
seria tempo suficiente para ensejar controvérsia judicial relevante.
B) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de
medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão
do STF no âmbito dessa medida cautelar?
Sim, é cabível. Os efeitos da Medida Cautelar são a busca por minorar danos e a
suspensão de julgamento de todos os processos em território nacional que discutem
a referida lei.
3 - A Constituição Federal elenca dentre os instrumentos de controle a Ação Declaratória
de Constitucionalidade e a Ação Direta de Inconstitucionalidade. Assim, quanto a esses
instrumentos,
a) a ação direta de inconstitucionalidade, diversamente da declaratória de
constitucionalidade, tem duplo efeito e a decisão é prolatada com a presença de
quórum completo de ministros.
O duplo efeito está presente em ambas as Ações de Controle de
Constitucionalidade. O quorum é de 8 ministros presentes.
b) a ação declaratória de constitucionalidade, diversamente do que ocorre com a
ação direta de inconstitucionalidade, requer para a sua propositura a exigência de
controvérsia judicial relevante.
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Yvina Raiany de Lima Alves
AÇÃO Direta DE inCONSTITUCIONALIDADE por omissão
● A ADO só foi regulamentada em 2009.
● Surgimento: Constituição de 1988
● Concepção:
○ CF 1988 – 103, §2º: Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida
para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder
competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de
órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
■ Explicita o conceito de freios e contrapesos.
■ Vai se agir em normas constitucionais de eficácia limitada.
■ Irá atribuir ciência ao poder competente.
○ Lei 9868/99 – Art. 12 A – 12 H.
○ Art. 12-A. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por omissão
os legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação
declaratória de constitucionalidade.
■ Serão os mesmos legitimados do rol do artigo 103.
OBJETIVOS:
● Declarar Mora Constitucional, ou seja, declarar uma omissão constitucional.
● Exemplos de omissões: taxação de grandes fortunas, oligopólio dos meios de
informação e o direito de greve dos funcionários públicos.
● Objetivos:
○ Lei ou Ato Normativo – Primário, Secundário, Genérico.
○ Lei Federal – Não admite lei municipal ou Estadual.
○ Na vigência desta constituição: 05/10/1988 - atualidade.
○ Extirpar do sistema jurídico – Teoria da Nulidade em regra.
● LEGITIMADOS:
○ CF – Art. 103.
○ Todos legitimados presentes no artigo 103.
○ Lei 9868/99 – Art. 12-A.
● Informações – 12 E:
○ Art. 12-E. Aplicam-se ao procedimento da ação direta de
inconstitucionalidade por omissão, no que couber, as disposições constantes
da Seção I (ADI) do Capítulo II desta Lei.
○ Informações - Art. 6: O relator pedirá informações aos órgãos ou às
autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado.
● Decisão:
○ 2/3 ministros presentes (8 ministros).
○ Maioria Absoluta (6 votos).
Yvina Raiany de Lima Alves
● Efeitos:
○ Efeito Vinculante.
○ Decisão declaratória de mora constitucional, em razão de omissão total ou
parcial.
○ Erga omnes.
○ Ex tunc.
● Medida Cautelar:
○ Prazos: 5 dias para informações, 3 dias para AGU/PGR.
● Cabe medida cautelar em ADO?
○ Em regra, não.
○ Em regra, a ADO trata-se de omissão total, existindo uma lacuna.
○ A cautela seria vista como uma lei.
○ Entretanto, nos casos em que a omissão for parcial, poderá ser solicitada a
medida cautelar, objetivando minorar danos e, assim, suspendendo a eficácia
da lei insatisfatória (similar a ADI).
QUESTÕES:
1 - Determinado partido político, que possui dois deputados federais e dois senadores em
seus quadros, preocupado com a efetiva regulamentação das normas constitucionais,
com a morosidade do Congresso Nacional e com a adequada proteção à saúde do
trabalhador, pretende ajuizar, em nome do partido, a medida judicial objetiva apropriada,
visando à regulamentação do Art. 7º, inciso XXIII, da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988. O partido informa, por fim, que não se pode compactuar
com desrespeito à Constituição da República por mais de 28 anos. Considerando a
narrativa acima descrita, elabore a peça processual judicial objetiva adequada.
⇒ Trata-se Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.
⇒ Não se aplica mandado de injunção.
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AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
● Preceitos Fundamentais:
○ ADPF 33/MC – Princípios Estruturantes, Direitos e Garantias fundamentais,
princípios constitucionais sensíveis e as cláusulas pétreas;
○ ADPF 114 – Princípios da Administração Pública;
○ ADPF 101 – Meio ambiente ecologicamente equilibrado e desenvolvimento
sustentável;
○ ADPF 130 – Plena liberdade de imprensa;
○ ADPF 54 – Direito à vida, proteção da autonomia, da liberdade e da saúde;
○ ADPF 186 – Igualdade em sentido material - campo da prática e da existência;
○ ADPF 347 – Dignidade, segurança e a integridade física e moral dos presos;
○ ADPF 291 – Direito a liberdade de orientação sexual/liberdade existencial do
indivíduo;
○ ADPF 378 – Sistema de governo, separação de poderes, soberania popular,
direito ao devido processo legislativo e as garantias procedimentais no curso
da apuração do crime de responsabilidade;
○ ADPF 779 – O conjunto valorativo da defesa de gênero é absolutamente
constitucional;
Yvina Raiany de Lima Alves
○ ADPF 672 – Federalismo – Competências comuns e concorrentes – Segurança
sanitária e epidemiológica;
■ Os três entes se organizem de forma concorrente e comum e
determinem a organização a segurança sanitária e epidemiológica, com
base na ciência.
■ O ente que tiver a melhor fundamentação científica, terá a questão
solucionada a seu favor.
○ ADPF 635 – AINDA EM MC – Operação policial no Rio de Janeiro.
● Atos Normativos: atua tanto com leis antigas vigentes, como leis anteriores à
promulgação da Constituição Federal de 1988.
○ Atual ordem constitucional: Ato Normativo Municipal.
○ Anterior ordem constitucional: Atos normativos federais, estaduais e
municipais.
PROCEDIMENTO:
● PETIÇÃO INICIAL: Art. 3° A petição inicial deverá conter:
Yvina Raiany de Lima Alves
■ I - a indicação do preceito fundamental que se considera violado;
■ II - a indicação do ato questionado;
■ III - a prova da violação do preceito fundamental;
■ IV - o pedido, com suas especificações;
■ V - se for o caso, a comprovação da existência de controvérsia judicial
relevante sobre a aplicação do preceito fundamental que se considera
violado. (Atual ordem constitucional: Ato Normativo Municipal ou
Anterior ordem constitucional: Atos normativos federais, estaduais e
municipais).
■ Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de
mandato, se for o caso, será apresentada em duas vias, devendo conter
cópias do ato questionado e dos documentos necessários para
comprovar a impugnação.
● Art. 4°: A petição inicial será indeferida liminarmente, pelo relator, quando não for
o caso de arguição de descumprimento de preceito fundamental, faltar algum dos
requisitos prescritos nesta Lei ou for inepta.
■ § 1o Não será admitida argüição de descumprimento de preceito
fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a
lesividade. (Vide ADPF 671)
■ § 2o Da decisão de indeferimento da petição inicial caberá agravo, no
prazo de cinco dias.
● DECISÃO:
■ Art. 12. A decisão que julgar procedente ou improcedente o pedido em
arguição de descumprimento de preceito fundamental é irrecorrível,
não podendo ser objeto de ação rescisória.
○ A decisão se dará por maioria absoluta dos seus membros - Art. 5° O
Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus
membros, poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de
descumprimento de preceito fundamental.
■ § 1o Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda,
em período de recesso, poderá o relator conceder a liminar, ad
referendum do Tribunal Pleno.
■ Art. 8° A decisão sobre a arguição de descumprimento de preceito
fundamental somente será tomada se presentes na sessão pelo menos
dois terços dos Ministros.
■ Artigo 10, § 3° A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante
relativamente aos demais órgãos do Poder Público.
● DECISÃO:
○ ⅔ dos ministros presentes (8 ministros).
○ Maioria absoluta (6 votos).
○ Efeito Vinculante.
○ Efeito Erga Omnes e Ex tunc.
○ Será julgado algum ponto da Constituição como preceito fundamental.
● ADPF INCIDENTAL - é possível, porém foi vetado o artigo que determinava que
qualquer pessoa poderia levantar o questionamento de constitucionalidade de uma
lei por meio de ADPF, de forma incidental.
○ A jurisprudência determina que os mesmos legitimados da ADPF autônoma
poderão levantar o questionamento de constitucionalidade por via incidental
(ADPF incidental).
Yvina Raiany de Lima Alves
○ Mas faz mais sentido utilizar a ADPF Autônoma.
○ A ADPF incidental não tem força para se manter em uso, pois não são todos
que podem propor a ADPF.
○ Pessoa comum propondo controle de constitucionalidade de lei municipal
será feito o controle de constitucionalidade estadual.
QUESTÕES:
1 - O Município Alfa, situado na área de fronteira do território brasileiro, passou a
receber intenso fluxo de imigrantes, fruto de graves complicações políticas e
humanitárias ocorridas no país vizinho. Em razão desse fluxo, ocorreu um aumento
exponencial da população em situação de rua, os serviços públicos básicos tiveram a sua
capacidade operacional saturada e verificou-se um grande aumento nos índices de
criminalidade. Para evitar o agravamento desse quadro, a Câmara Municipal aprovou e o
Prefeito Municipal sancionou a Lei nº 123/2018, que vedou o ingresso de novos
imigrantes, no território do Município, pelo período de 12 (doze) meses, e fixou o limite
máximo para a população flutuante, de modo que o referido ingresso seria obstado
sempre que alcançado esse limite. Além disso, foi previsto que a contratação de
imigrantes estaria condicionada à prévia aprovação da Secretaria Municipal do Trabalho,
que avaliaria a proporção entre o quantitativo de trabalhadores nacionais e estrangeiros,
podendo autorizá-la, ou não. Ao tomar conhecimento da entrada em vigor da Lei nº
123/2018, o Partido Político Beta, que somente conta com representantes na Câmara dos
Deputados, entendeu que ela seria dissonante de comandos estruturais da Constituição
da República Federativa do Brasil, submetendo os imigrantes a uma situação vexatória.
Não bastasse isso, a aplicação da Lei nº 123/2018, ao conferir prioridade para os nacionais
nas relações de trabalho, acirrou os ânimos no Município Alfa, que passou a ser palco de
conflitos diários. À luz desse quadro, o Partido Político Beta contratou os seus serviços
como advogado, para que ingressasse com a medida judicial cabível, perante o Tribunal
Superior competente, de modo a obstar a aplicação da Lei nº 123/2018 do Município Alfa.
É competência da União legislar sobre as suas fronteiras, por isso não pertence ao
município determinar leis sobre a fronteira.
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INTERVENTIVA E CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
LEGITIMADOS:
● O único legitimado para entrar com a Intervenção Federal é o Procurador Geral da
República.
○ Art. 2º A representação será proposta pelo Procurador-Geral da República, em
caso de violação aos princípios referidos no inciso VII do art. 34 da
Constituição Federal, ou de recusa, por parte de Estado-Membro, à execução
de lei federal.
○ A Intervenção será feita pelo Presidente da República, dentro do prazo de 15
dias. Caso não a faça, irá responder.
PROCEDIMENTO:
● Petição Inicial – Art. 3º A petição inicial deverá conter:
■ I - a indicação do princípio constitucional que se considera violado ou, se for
o caso de recusa à aplicação de lei federal, das disposições questionadas;
● Informações:
○ Art. 6º Apreciado o pedido de liminar ou, logo após recebida a petição inicial,
se não houver pedido de liminar, o relator solicitará as informações às
autoridades responsáveis pela prática do ato questionado, que as prestarão
em até 10 (dez) dias.
○ § 1º Decorrido o prazo para prestação das informações, serão ouvidos,
sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procurador-Geral da
República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de 10 (dez) dias.
○ § 2º Recebida a inicial, o relator deverá tentar dirimir o conflito que dá causa
ao pedido, utilizando-se dos meios que julgar necessários, na forma do
regimento interno.
○ Art. 7º Se entender necessário, poderá o relator requisitar informações
adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que elabore laudo
Yvina Raiany de Lima Alves
sobre a questão ou, ainda, fixar data para declarações, em audiência pública,
de pessoas com experiência e autoridade na matéria.
○ Parágrafo único. Poderão ser autorizadas, a critério do relator, a manifestação
e a juntada de documentos por parte de interessados no processo.
● Decisão:
○ 2/3 ministros presentes - Art. 9º A decisão sobre a representação interventiva
somente será tomada se presentes na sessão pelo menos 8 (oito) Ministros.
○ Maioria Absoluta - Art. 10. Realizado o julgamento, proclamar-se-á a
procedência ou improcedência do pedido formulado na representação
interventiva se num ou noutro sentido se tiverem manifestado pelo menos 6
(seis) Ministros.
● Medida Cautelar: Lei 12.562/11 - Art. 5º O Supremo Tribunal Federal, por decisão da
maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na
representação interventiva.
○ Prazos: § 1º O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo
ato questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o
Procurador-Geral da República, no prazo comum de 5 (cinco) dias.
○ Efeitos: § 2º A liminar poderá consistir na determinação de que se suspenda o
andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais ou administrativas
ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da
representação interventiva.
○ A medida cautelar em sentido macro busca minorar danos e em sentido micro
busca a suspensão do andamento processual ou dos efeitos de decisões
judiciais, administrativas ou de qualquer outra medida que trate da matéria
objeto da intervenção.
CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE
● Direito para além dos Estados nações.
● Há uma necessidade de entender os direitos humanos através de um debate
internacional.
● Direitos Fundamentais: rol dos direitos humanos que foram internalizados no
ordenamento jurídico.
● O Controle de Convencionalidade vai comparar a legislação infraconstitucional com
os tratados internacionais recepcionados nos termos do art. 5, § 3° da CF.
● Na visão de Mazzuoli, qualquer tratado que verse sobre direitos humanos possui
uma condição superior no ordenamento jurídico de um Estado signatário da
Convenção de Direitos Humanos. Na sua visão, os tratados internacionais de Direitos
Humanos são materialmente constitucionais, mas quando forem recepcionados pelo
que está disposto no parágrafo 3°, do artigo 5°, além de materialmente
constitucionais também serão formalmente constitucionais, pois cumprem o que
está disponível no artigo 5°.
● Os tratados internacionais que versem sobre direitos humanos e que forem
recepcionados e que sirvam de parâmetro para controle de constitucionalidade
trata-se de ações de controle de convencionalidade, ao invés de constitucionalidade.
Assim, tratados internacionais que versem sobre direitos humanos recepcionados
são materialmente e formalmente constitucional, portanto, podem ser alvo de
controle concreto de constitucionalidade (CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE).
● Porém, os tratados internacionais que não forem recepcionados são materialmente
constitucionais, pois versam sobre direitos humanos, mas não são formalmente
constitucionais, também poderão sofrer controle de convencionalidade, PORÉM,
APENAS CABENDO CONTROLE DIFUSO DE CONSTITUCIONALIDADE.
● O STF entende: Os tratados internacionais que versem sobre direitos humanos e que
forem recepcionados são material e formalmente constitucionais, possuem o mesmo
Aula
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - CEARÁ
● Glossário:
○ 1. Princípio da Simetria (Artigo 25 -Os Estados organizam-se e regem-se
pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta
Constituição).
○ 2. Procurador Geral do Estado vs. Procurador Geral de Justiça.
■ PGR - É o chefe do Ministério Público em âmbito federal.
■ PGE - É o nome que se dá ao cargo comissionado de chefia de um
aparato racional do Estado que tem como função representar os
interesses do Estado, uma procuradoria.
■ PGJ - É o chefe do Ministério Público no âmbito estadual.
○ 3. Norma Constitucional de Reprodução Obrigatória.
■ Princípio da Simetria.
■ Haverão dispositivos das Constituições Estaduais que serão uma
repetição da Constituição Federal, sendo uma concretização da simetria
constitucional.
■ O Estado não pode por criatividade alterar de forma mínima o
dispositivo.
■ Quando se pega um dispositivo da CF e o reproduz , mantendo o
mesmo sentido. Claro que troca algumas coisas, como União por
Estado, Câmara e Senado por Assembleia Legislativa, etc.
■ As normas estaduais irão tratar de temas estabelecidos no artigo 34, VII,
artigo 36 e cláusulas pétreas.
○ 4. Norma de Imitação (Facultativa).
● CECE Art. 127. São partes legítimas para propor a ação direta de
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo estadual, contestado em face
desta Constituição, ou por omissão de medida necessária para tornar efetiva
norma ou princípio desta Constituição:
○ I - o Governador do Estado;
○ II – a Mesa da Assembleia Legislativa;
○ III – o Procurador-Geral da Justiça;
○ IV – o Defensor-Geral da Defensoria Pública;
● CECE Art. 128. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros, os
Tribunais poderão declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual
ou municipal, incidentalmente ou em ação direta.
○ Similar ao Artigo 93, CF.
○ Full Bench. Reserva do Plenário.
● O Controle Difuso será realizado por toda e qualquer estrutura racional do Judiciário
que poderá fazer a interpretação acerca do incidente levantando. Assim, o controle
difuso e concreto poderá ser feito por qualquer órgão cearense, tendo como
parâmetro lei orgânica municipal, a Constituição Estadual e a Constituição Federal.
● Já o modelo de constitucionalidade abstrato e concentrado será feito no Tribunal de
Justiça do Estado.
○ Caso se tenha uma ação de controle de constitucionalidade de lei estadual que
afronte a Constituição Estadual, sendo que essa lei NÃO seja similar a algum
dispositivo normativo da Constituição Federal, o controle será resolvido pelo
Tribunal de Justiça. LEI INÉDITA.
○ Contudo, sendo uma ação de controle de constitucionalidade de lei estadual
que afronte a Constituição Estadual, porém, sendo uma norma que constitua
uma reprodução obrigatória ou não de uma norma da Constituição Federal, o
controle da ação será abstrato e deverá julgado pelo STF, pois trata-se de
confronto com um dispositivo da Constituição Federal que foi reproduzido. A
norma estadual estaria ferindo a Constituição Federal, pois é uma norma
estadual reproduzida da própria Constituição (artigo 25).
● O artigo 128 preceitua que a decisão procedente das ações precisa da maioria
absoluta dos membros do TJ (Reserva de Plenário). E o parágrafo único prevê que as
decisões do TJ terão efeito vinculante em relação aos órgãos do judiciário estadual e
aos órgãos da administração direta e indireta estadual e municipal.
● O inciso IV do artigo 130 da CE diz que uma das funções do MP é ingressar com Ação
declaratória de inconstitucionalidade, sendo que o nome deveria ser Ação Direta de
Inconstitucionalidade.
QUESTÕES:
1 - O desembargador Francisco de Assis Filgueira Mendes, do Tribunal de Justiça do Ceará
(TJCE), declarou extinta, sem resolução de mérito (não analisou o pedido principal), a Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pelo Partido Social Liberal (PSL) contra a lei
estadual nº 16.820/2019, que proibiu pulverização aérea de agrotóxicos na agricultura
cearense. A decisão monocrática (individual) do magistrado foi proferida nesta quinta-feira
(23/01). Na ADI (nº 0629712-80.2019.8.06.0000), o Partido alegou que a norma violou
regras da União ao tratar de tema que seria de competência federal. Também sustentou
Yvina Raiany de Lima Alves
violação dos artigos sobre liberdade econômica, livre iniciativa e atividade agrária,
presentes na Constituição do Brasil. A ação tem como partes contrárias à Assembleia
Legislativa e o governador do Ceará. O Poder Legislativo estadual, ao prestar informações,
destacou que o caso deve ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), porque o
assunto envolve a Constituição brasileira.
A referida lei violaria a Constituição Federal. Não cabe controle de
constitucionalidade estadual quando se tem como parâmetro a Constituição Federal.
2 - De acordo com a CF, tem legitimidade ativa para propor originariamente ação direta
de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade o:
A - Conselho Nacional do Ministério Público.
B - Defensor Público Geral da União.
C - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
D - Advogado Geral da União.
E - Conselho Nacional de Justiça.
⇒ Se fosse no caso de Controle de Constitucionalidade Estadual: B - Defensor Público
Geral da União e C - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.