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Aula 8

Multiplexadores

SEL 0414 - Sistemas Digitais


Prof. Dr. Marcelo Andrade da Costa Vieira
Multiplex

4. Circuitos Multiplexadores

l Circuitos “seletores de dados”;


l Chave seletora digital;
l Seleciona um dos diversos sinais de entrada e
o transfere para a saída.
l Permite que informações digitais de diversas
fontes sejam encaminhadas para uma única
linha para serem transmitidas para um destino
comum.
Multiplex

4. Circuito Multiplex
Multiplex

4. Multiplex (MUX) de n Canais de 1 bit

Canais de informação SAÍDA da


(ENTRADA) Informação (1 bit)
I0 I0
I1 I1
I2 I2 S
I3 MUX S
I3
...

...
In-1 In-1
...

Seleção Decodificador
Multiplex

5. MUX de 2 Canais de 1 bit

Portas Habilitadoras (AND)

A S
I0
S 0 I0

I1 1 I1

ß Saídas de um
Decodificador
Multiplex

5. MUX de 2 Canais de 1 bit

Decodificador
1x2
Multiplex

6. MUX de 4 Canais (1 bit)

I0 A1 A0 S
00 I0
I1 01 I1
10 I2
S 11 I3
I2

I3
Saídas Entradas
(P) (A)

Decodifica
P0 P1 P2 P3 dor
ß Saídas de um
Decodificador
Multiplex

7. MUX de 2 Canais (4 bits)


Multiplex

7. MUX de 2 Canais (4 bits)


Multiplex

8. Ampliação da capacidade de um MUX


MUX de 4 canais:
Canais de
Com 3 MUX de 2 canais
entrada

I0 I0 S0
MUX
I1 I1
I2 MUX S
I3 (Saída) MUX S
I2
MUX
I3 S1
A1 A0

Seleção A0 A1 (MSB)
Multiplex

MUX de 16 canais com 2 MUX de 8 canais + 1 MUX de 2 canais:


I0
I1
I2
S0
MUX
1
...

MUX S
3
...

MUX
I13 2
I14 S1
I15

A2 A1 A0 A3 (MSB)
Multiplex

MUX de 16 canais a partir de 3 MUX de 8 canais:


I0
I1
I2
S0
MUX
1
...

MUX S
3
...

MUX
I13 2
I14 S1
I15

A2 A1 A0 A3 (MSB)
Multiplex

8. Circuito Integrado 74151 (MUX)

Habilitador do CI
Não necessita de mais um MUX
para ampliação de canais!
Multiplex

l MUX de 16
canais com
dois MUX de 8
canais

l Aumento de
uma linha de
seleção
(S3 = MSB)

Decodificador
1x2
Multiplex

Gerador de produtos canônicos - Decodificador

S3 S4
lMUX de 32
canais com 4
MUX de 8
E do MUX 0
canais

l Aumento de E do MUX 1
duas linhas de
seleção (MSB)
com
E do MUX 2
decodificador
2X4
E do MUX 3
Multiplex

9. DEMULTIPLEX
à Envia informações de uma única linha de
entrada para várias linhas de saída
Multiplex

9. DEMULTIPLEX

Canal de Canais de Entrada da Canais de


entrada saída informação saída
S0 So
S1
S2 I
I DEMUX
S3 S1
...

Sn-1
...

Seleção A ß Seleção
Demultiplex

9. DEMUX de 8 canais
Multiplex

10. Aplicações de MUX e DEMUX

l Implementação de circuitos combinacionais


l Roteamento de dados
l Varredura de Display
l Conversão paralelo – serial (UART)
l Conversão serial – paralelo
Multiplex

11. Aplicação do MULTIPLEX na solução de


circuitos combinacionais de muitas variáveis

12.1. Problema lógico


convencional

CBA S
0 0 0 0 I0
0 0 1 1 I1
0 1 0 1 I2
0 1 1 0 I3
1 0 0 0 I4
1 0 1 0 I5
1 1 0 0 I6
1 1 1 1 I7
Exercícios

A B C S Implemente um circuito lógico que


0 0 0 0 funcione de acordo com a tabela
verdade ao lado utilizando dois
0 0 1 1 multiplex de 4 canais, conforme
0 1 0 1 figura abaixo.

0 1 1 1
1 0 0 1
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
Multiplex
12. Roteamento de Dados
Multiplex

Comunicação Paralela e Serial


Transmissão Paralela X Serial

– Serial:
• Mais lenta relativamente, mas aceita velocidades mais altas do
que a paralela.
• Menor número de conexões
• Hardware mais simples
• Menor custo

– Paralela:
• Mais rápida relativamente, mas há limitações de hardware em
velocidades muito altas.
• Maior número de conexões
• Hardware mais complexo
• Maior custo
Velocidades: Paralela X Serial
Comunicação Serial
DIREÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS

Fluxo de Dados
TRANSM RECEP SIMPLEX

TRANSM Fluxo de Dados TRANSM HALF


RECEP RECEP
DUPLEX

TRANSM
Fluxo de Dados
RECEP FULL
RECEP TRANSM
DUPLEX
Comunicação Serial
l Tipos:
– Assíncrona: o processo de sincronização se dá a cada dado
(conjunto de bits) que é transmitido
– Síncrona: o processo de sincronização se dá por um sinal
de clock
Comunicação Serial Assíncrona
• Mais simples e mais barata: cada dado é transmitido individualmente
e o receptor faz uma re-sincronização a cada novo dado
• Necessidade que o transmissor e receptor estejam enviando e
recebendo os bits com a mesma velocidade ® sincronismo
• Quando não há transmissão, são enviados continuamente bits 1 pela
linha
Comunicação Serial Assíncrona
• Para cada dado Æ 1 bit de início (START) e 1 bit de fim de
transmissão (STOP)
• O receptor “lê” o valor do bit na metade da sua duração (para
minimizar erros)
• Velocidade de transmissão é dada em “bits por segundo” (bps) ou
Bauds
Comunicação Serial Síncrona
• Mais eficiente que a transmissão Assíncrona
• São transmitidos de cada vez blocos de dados sem intervalos entre
eles (start ou stop bits)
• Sincronismo por uma linha separada com o sinal de clock ou por bits
de sincronismo
• Bits de sincronismo Æ ao serem recebidos pelo receptor, ajustam o
CK interno para receber um conjunto de bits referentes aos dados.
0 01 0110 0 0 00 100

Caractere de Conj. de dados Caractere de fim


sincronismo (diversos bits) da transmissão
Conversão
de paralelo
para serial
UART
• Universal Asynchronous Receiver / Transmitter
• Dispositivo que faz a composição ou decomposição do
dado em bits para a transmissão serial (Multiplex)
Universal Serial Bus (USB)
• Comunicação Serial Assíncrona
• Half-duplex (Versão 3.0 é Full-duplex)
• Sinal diferencial com codificação NRZI (non return
to zero inverted)
• Não há necessidade de desligar o PC (host) para
conectar e desconectar dispositivos
• Suporta Plug-and-Play
• Suporta até 127 dispositivos
• Topologia de 7 camadas (hub ou periféricos)
Histórico
• USB foi desenvolvido por um grupo de
empresas:Microsoft, Compaq, NEC, Intel, IBM
• 1996 – Primeira versão - 1.0
• Low-Speed – 1,5 Mbps e Full-Speed – 12 Mbps
• 2000 – Segunda versão – 2.0
• High-Speed – 480 Mbps
• 2009 – Terceira versão – 3.0
• Super-Speed – 4,8 Gbps
• 2019 – Quarta versão – 4.0
• Thunderbolt – 40 Gbps
Universal Serial Bus (USB)
Codificação NRZI
“1” = mudança de nível;
“0” = não há mudança de nível;

+D

-D
Conectores (USB)
USB 3.0
• Super-Speed – 4,8 Gbps
• Corrente até 900 mA
• 9 fios
• Full duplex
• Compatibilidade para os conectores 2.0
FIM

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