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Multiplexador

MultiplexadorÓptico
ÓpticoMMO21E1
MMO21E1 SDH – STM1
SDH - STM1
Manual do Usuário
Manual do Usuário Índice
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Índice

ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 6
1.1 PAINEL FRONTAL ............................................................................................................................................ 8
1.2 PAINEL TRASEIRO......................................................................................................................................... 9

2 ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERISTICAS ............................................................................................10


2.1 INTERFACES ÓPTICAS ...................................................................................................................................10
2.2 INTERFACES ELÉTRICAS ...............................................................................................................................11
2.2.1 INTERFACES DE SAÍDA (OUT DOS GRUPOS A, B E C) .....................................................................................11
2.2.2 INTERFACES DE ENTRADA (IN DOS GRUPOS A, B E C) ....................................................................................11
2.2.3 CONECTOR DB15 ........................................................................................................................................12
2.2.4 PERDA DE RETORNO ....................................................................................................................................12
2.3 ALIMENTAÇÃO E CONDIÇÕES AMBIENTAIS ......................................................................................................12
2.3.1 CONDIÇÕES AMBIENTES ...............................................................................................................................13
2.4 FLUTUAÇÃO DE FASE (JITTER) ....................................................................................................................13
2.5 TAXA ERRO ..................................................................................................................................................13
2.6 RELÓGIO EXTERNO ......................................................................................................................................13
2.7 CANAL DE SERVIÇO ......................................................................................................................................14
2.7.1 CANAL ENDEREÇÁVEL ..................................................................................................................................14
2.8 CANAL DE SERVIÇO ......................................................................................................................................14
2.9 INTERFACE DE CONFIGURAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE SOFWARE ........................................................................15
2.10 TECLAS / DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO .........................................................................................................15
2.11 PLACA LAN..................................................................................................................................................15
2.12 GERÊNCIA SNMP ........................................................................................................................................15
2.13 CONFIGURAÇÃO DE PROTEÇÃO .....................................................................................................................16
2.13.1 COMUTAÇÃO POR TAXA DE ERRO .........................................................................................................16
2.14 ALARMES .....................................................................................................................................................17
2.15 DETECÇÃO SIA ............................................................................................................................................17
2.16 ALARMES URGENTES ....................................................................................................................................17
2.17 REALIZAÇÃO TESTES ....................................................................................................................................18
2.18 GERÊNCIA DE DESEMPENHO .........................................................................................................................18
2.19 FACILIDADES DE GERÊNCIA ...........................................................................................................................18
2.20 FUNCIONAMENTO EM ANEL ...........................................................................................................................19
2.21 MECÂNICA HORIZONTAL................................................................................................................................19

3 DESCRIÇÃO FUNCIONAL ........................................................................................................................21


3.1 MMO 21E1 .................................................................................................................................................21
3.2 CARACTERÍSTICAS DA PLACA TRO................................................................................................................22
3.3 CARACTERÍSTICAS DA PLACA TRE ................................................................................................................24
3.3.1 INTERFACES ELÉTRICAS ...............................................................................................................................25
3.3.2 FLUTUAÇÃO DE FASE ....................................................................................................................................25
3.3.2.1 TOLERÂNCIA A JITTER ..........................................................................................................................25
3.3.2.2 JITTER INTRÍNSECO ..............................................................................................................................25
3.3.2.3 GANHO DE JITTER ................................................................................................................................25
3.4 CARACTERÍSTICAS DA PLACA DE TRIBUTÁRIOS ..............................................................................................25
3.4.1 CONECTORES DE ENTRADA E SAÍDA ..............................................................................................................25
3.4.2 FACILITY LOOPBACK .....................................................................................................................................26
3.4.3 REMOTE LOOPBACK .....................................................................................................................................27
3.5 CARACTERÍSTICAS DA PLACA LAN ................................................................................................................27
3.5.1 FUNÇÃO BRIDGE ..........................................................................................................................................28
3.5.2 CONTROLE DE FLUXO BACK-PRESSURE ........................................................................................................28
3.5.3 ESTATÍSTICAS DO MÓDULO INTERFACE LAN ..................................................................................................29
3.5.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ........................................................................................................................29
3.5.5 DISPOSITIVO DE IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................30
3.6 CARACTERÍSTICAS DA PLACA DE ALIMENTAÇÃO .............................................................................................30
3.7 CARACTERÍSTICAS DA PLACA DE ADM21 ......................................................................................................30
3.7.1 FACILITY LOOPBACK E REMOTE LOOPBACK ...................................................................................................30
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Índice
3.7.2 PLATAFORMA DE GERÊNCIA ..........................................................................................................................31
3.7.3 DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO .......................................................................................................................31

4 CONFIGURAÇÃO ......................................................................................................................................33
4.1 CONFIGURAÇÃO INICIAL DO SISTEMA .............................................................................................................33
4.2 CONFIGURAÇÃO PADRÃO ..............................................................................................................................33
4.3 CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DO DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO...........................................................................33
4.3.1 CONFIG.:......................................................................................................................................................34
4.4 CONFIGURAÇÃO VIA TELNET .........................................................................................................................40
4.5 CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DO CONFIGURADOR SDH ......................................................................................40
4.5.1 COMO UTILIZAR O CONFIGURADOR ASGA......................................................................................................40
4.5.1.1 ELEMENTOS .........................................................................................................................................41
4.5.1.2 RELÓGIO .............................................................................................................................................41
4.5.1.3 ROTAS.................................................................................................................................................42
4.5.1.4 RASTREIO J1 .......................................................................................................................................45
4.5.1.5 CONFIG. IP ..........................................................................................................................................45
4.5.1.6 GERÊNCIA SNMP ................................................................................................................................46
4.5.1.7 RETORNO DE COMUTAÇÃO ...................................................................................................................47
4.5.1.8 CANAL DE COMUNICAÇÃO DE DADOS ....................................................................................................48
4.5.1.9 SENHAS ...............................................................................................................................................49
4.5.2 RELATÓRIO ..................................................................................................................................................49
4.5.3 APLICAR CONFIGURAÇÃO..............................................................................................................................50
4.5.4 HABILITAR O ENVIO PERIÓDICO TRAPS ..........................................................................................................52
4.5.5 COMO CARREGAR A CONFIGURAÇÃO DA REDE ..............................................................................................53
4.6 CONFIGURAÇÃO DAS INTERFACES ÓPTICAS ...................................................................................................54
4.7 CONFIGURAÇÃO DOS CONECTORES DO MMO21E1 .......................................................................................55
4.7.1 INTERFACE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS ......................................................................................................55
4.7.2 INTERFACE SNMP E PLACA LAN ..................................................................................................................55
4.7.3 PLACA DE TRIBUTÁRIOS ................................................................................................................................57
4.8 SENHA DE INICIALIZAÇÃO ..............................................................................................................................57

5 OPERAÇÃO ...............................................................................................................................................58
5.1 FUNCIONAMENTO DO MMO21E1 ..................................................................................................................58
5.2 PAINEL DE LEDS ..........................................................................................................................................58
5.2.1 VISUALIZAÇÃO DE COMANDOS .......................................................................................................................59
5.3 OPERAÇÃO ATRAVÉS DO DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO .................................................................................60
5.3.1 SERVICE ......................................................................................................................................................60
5.3.2 STATUS........................................................................................................................................................61
5.3.3 TESTS..........................................................................................................................................................64
5.3.4 TELNET ........................................................................................................................................................65
5.3.5 RESUMO DO MENU .......................................................................................................................................65
5.4 USO DO “RESET” ..........................................................................................................................................68

6 INSTALAÇÃO ............................................................................................................................................69
6.1 RECOMENDAÇÕES DE DESEMBALAGEM E ESTOCAGEM ...................................................................................69
6.2 DESCRIÇÃO MECÂNICA .................................................................................................................................70
6.3 LISTA DE MATERIAIS INSTALAÇÃO ..................................................................................................................71
6.4 MÉTODO DE INSTALAÇÃO ............................................................................................................................73
6.4.1.1 FIXAÇÃO DO BASTIDOR .........................................................................................................................74
6.4.1.2 AMARRAÇÃO DOS CABOS DE ALIMENTAÇÃO...........................................................................................74
6.4.1.3 AMARRAÇÃO DOS CABOS DE COAXIAS ..................................................................................................74
6.4.1.4 CABOS ÓPTICOS ..................................................................................................................................74
6.4.1.5 ATERRAMENTO ....................................................................................................................................74
6.4.2 INSTALAÇÃO DO MMO21E1 NO BASTIDOR 19” ..............................................................................................74
6.4.3 INSTALAÇÃO DO MMO21E1 EM PAREDE .......................................................................................................76
6.4.4 CABO ALIMENTAÇÃO.....................................................................................................................................77
6.4.5 IDENTIFICAÇÃO DE CONECTORES ÓPTICOS ....................................................................................................78

7 INSTALAÇÃO DE SOFTWARE .................................................................................................................80


7.1 INSTALAÇÃO DO CONFIGURADOR SDH ASGA .................................................................................................80
7.2 CONEXÃO SLIP ............................................................................................................................................80
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Índice
7.2.1 W INDOWS 95 E 98................................................................................................................................81
7.2.1.1 INSTALAÇÃO DO NULLMODEM ...............................................................................................................81
7.2.1.2 CRIAÇÃO DA CONEXÃO SLIP ................................................................................................................81
7.2.2 W INDOWS 2000 E XP ..........................................................................................................................82
7.2.2.1 CRIAÇÃO DA CONEXÃO SLIP ................................................................................................................82

8 REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................................85
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Informações de Segurança

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA

Segurança
Observe sempre as precauções de segurança durante a instalação, operação e manutenção
deste produto. Nenhum ajuste, reparo ou manutenção deve ser realizado pelo operador ou
usuário. Somente pessoas qualificadas ou serviço autorizado estão aptos a realizar reparos
ou ajustes neste equipamento.

Dispositivo Óptico
Este produto é equipado com dispositivo óptico. Sendo assim, as seguintes medidas de
segurança devem ser observadas:

Nunca olhe diretamente para a interface de transmissão óptica,


alinhando o olho com o dispositivo óptico do equipamento, pois seus
olhos poderão ser atingidos por radiação óptica concentrada.
Não tente realizar ajustes nos dispositivos ópticos com intenção de
atenuar ou amplificar o sinal óptico.
Não use conectores ópticos defeituosos, cabos de fibra óptica
rompidas ou não terminados com conectores.

Tensões Internas
As interfaces de entrada e saída do equipamento operam com tensões
abaixo do limiar de 5 volts. Portanto, o manuseio do equipamento não
expõe o usuário a risco de choque elétrico. Entretanto, é bom estar
atento a sobretensões provenientes da Rede de Telecomunicações,
principalmente se não houver instalação adequada do equipamento.

Descarga Eletrostática
O produto pode ser manuseado pelo usuário, não apresentando
problemas em relação a descargas eletrostáticas. Porém, como o produto
é um equipamento modular, recomenda-se fortemente que o usuário siga
a Norma ANSI IPC-A-610 referente à descarga eletrostática (ESD) e
utilize pulseira de aterramento quando retirar ou inserir alguma placa no
equipamento.

As informações contidas neste documento são de propriedade da AsGa S.A.,


sendo desautorizadas sua reprodução, modificação e distribuição total ou parcial.
A AsGa reserva-se o direito de alterar as informações contidas neste manual sem aviso prévio.

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Introdução

1 INTRODUÇÃO
O MMO 21E1 da AsGa é um multiplexador síncrono STM-1 que opera a 155 Mb/s,
com capacidade de transporte de até 21tributários E1 de 2 Mb/s. Pode ser utilizado em
enlaces ponto-a-ponto ou em topologia anel, com inserção/derivação distribuída de
tributários ao longo de uma rota fechada (anel óptico).
O MMO 21E1 dispõe de sistema de gerência interna para exteriorização de alarmes
e “status” do enlace através de um conjunto de leds ou do display de cristal líquido situados
no painel frontal do modem. Além disso, o MMO 21E1 pode ser gerenciado a partir de um
ponto centralizado, utilizando o protocolo SNMP.
O MMO 21E1 utiliza chaveamento de proteção do tipo SNC (Sub-Network
Connection), onde o sinal de transmissão está sempre presente nas linhas Principal e
Reserva e o sinal de recepção é selecionado através de lógica baseada no estado local de
cada E1 recebido.
O MMO 21E1 está disponível em três versões de interface óptica: LED, Laser e
Laser Bidirecional. As figuras a seguir, ilustram em desenho os painéis do equipamento nas
diversas versões:

MMO 21E1 – Versão LED

Vista Frontal e Traseira


TRIBUTARIES RXO SNMP POWER

AsGa
1 2 3 4 5 6 7
A M LINK
B B RX RESET ON

C FS TX

POWER POWER

OUT OUT OUT

LED MULTI LED MULTI

IN IN IN
90-250 VAC
36-60 VDC
90-250 VAC
36-60 VDC 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES
COM / ALARMS SNMP

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Introdução
MMO 21E1 – Versão LASER

Vista Frontal e Traseira

TRIBUTARIES RXO SNMP POWER

AsGa
1 2 3 4 5 6 7
A M LINK
B B RX RESET ON

C FS TX

POWER POWER

OUT OUT OUT


LASER LASER

IN IN IN
90-250 VAC
36-60 VDC
90-250 VAC
36-60 VDC 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES
COM / ALARMS SNMP

MMO 21E1 – Versão LASER BIDIRECIONAL

Vista Frontal e Traseira

TRIBUTARIES RXO SNMP POWER

AsGa
1 2 3 4 5 6 7
A M LINK
B B RX RESET ON

C FS TX

POWER POWER

OUT OUT OUT


BIDI BIDI

IN IN IN
90-250 VAC
36-60 VDC
90-250 VAC
36-60 VDC 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES
COM / ALARMS SNMP

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Introdução
1.1 Painel Frontal
A Figura á seguir mostra a vista frontal do MMO 21E1 da AsGa. Alguns
componentes, como os leds e botões, possuem mais de uma função, sendo aqui indicadas
apenas as funções “default” de cada componente. As outras funções estão detalhadas nas
próximas seções.

Vista Frontal

1 2 3 4 5 6 7 10 11 13 14 18

TRIBUTARIES RXO SNMP POWER

AsGa
1 2 3 4 5 6 7
A M LINK
B B RX RESET ON

C FS TX

8 9 12 15 16 17

Posição Designação
Orifícios para fixação do MMO21E1 em bastidor de 19” através de
[1]
parafusos ;
[2] “Jack” para conexão de monofone para utilização do canal de serviço;
[3] Botão de chamada do canal de serviço;
[4] Entrada para conexão de “notebook”;
[5] Display de cristal líquido;
[6] Teclas para acessar o display de cristal líquido;
[7] Conjunto de leds indicativos de status das entradas elétricas do grupo A;
[8] Conjunto de leds indicativos de status das entradas elétricas do grupo B;
[9] Conjunto de leds indicativos de status das entradas elétricas do grupo C;
[10] Led indicativo de status do enlace principal (Main);
[11] Led indicativo de status do enlace reserva (Backup);
[12] Led indicativo de operação sob comutação forçada ;
[13] Led indicativo de link ethernet (SNMP);
[14] Led indicativo de recepção de dados pela interface ethernet (SNMP);
[15] Led indicativo de transmissão de dados pela interface ethernet (SNMP);
[16] Acesso a chave de reset;
[17] Led indicativo de equipamento ligado;
[18] Chave liga / desliga.

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Introdução
1.2 Painel Traseiro
A Figura á seguir mostra a vista traseira do MMO 21E1 em sua versão Laser. As
versões Led e Laser Bidirecional são semelhantes. Para o Laser bidirecional, em vez de dois
conectores, tem-se apenas um, com entrada e saída ópticas juntas.
da AsGa.
Para uma descrição mais detalhada sobre qualquer componente ver seções
seguintes.

Vista Traseira
19 20 22 23 31 35

POWER POWER

OUT OUT OUT

LASER LASER
IN IN IN

90-250 VAC 90-250 VAC


36-60 VDC 36-60 VDC 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES 7E1 TRIBUTARIES
COM / ALARMS SNMP

21 24 25 26 27 28 29 30 32 33 34

Posição Designação
[19] Painel frontal do módulo de energia #1;
[20] Conector para entrada de alimentação;
Conector RJ45 para acesso ao canal de comunicação de dados e saída de
[21]
alarme urgente ;
[22] Painel frontal do módulo de energia #2;
[23] Conector para entrada de alimentação;
[24] Conector RJ45 para acesso à gerência SNMP (Ethernet 10baseT);
Painel frontal da placa de tributários do grupo A, com as entradas (IN) e
[25]
saídas (OUT) elétricas ;
Painel frontal da placa de tributários do grupo B, com as entradas (IN) e
[26]
saídas (OUT) elétricas ;
Painel frontal da placa de tributários do grupo C, com as entradas (IN) e
[27]
saídas (OUT) elétricas ;
[28] Painel frontal do módulo de 155 Mbps B ;
[29] Conector SC para saída do sinal de 155 Mbps do enlace reserva (TXOB);
Conector SC para entrada do sinal de 155 Mbps do enlace principal
[30]
(RXOM);
[31] Conector BNC para saída de relógio externo regenerado;
[32] Painel frontal do módulo de 155 Mbps A;
[33] Conector SC para saída do sinal de 155 Mbps do enlace principal (TXOM);
Conector SC para entrada do sinal de 155 Mbps do enlace reserva
[34]
(RXOB);
[35] Conector BNC para entrada de relógio externo.

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Especificação de Características
2 ESPECIFICAÇÃO DE CARACTERISTICAS
2.1 Interfaces Ópticas
A AsGa oferece 3 tipos de interface ópticas em seus equipamentos, a saber:
LASER, LASER Bidirecional e LED.
As características dadas abaixo são válidas para toda a faixa de temperatura
especificada para o equipamento e levam em consideração uma margem de 3 dB para
envelhecimento de equipamentos, cabos, emendas e conectores ópticos.

Transceptor Característica Unidade


Potência Óptica Mínima -12 dBm
Sensibilidade Mínima -34 dBm
LASER
Atenuação Máxima do enlace 22 dB
Faixa 2 Alcance estimado * 45 km
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1310 nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima -4 dBm
Sensibilidade Mínima -34 dBm
LASER
Atenuação Máxima do enlace 30 dB
Faixa 3 Alcance estimado * 75 km
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1310 nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima -16 dBm
Sensibilidade Mínima -30 dBm
LASER Bidirecional
Atenuação Máxima do enlace 14 dB
Faixa 2 Alcance estimado * 30 km
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1310 nm
Conector E2000 ou SC/APC
Potência Óptica Mínima -8 dBm
Sensibilidade Mínima -30 dBm
LASER Bidirecional Atenuação Máxima do enlace 22 dB
Faixa 3 Alcance estimado * 55 km
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1310 nm
Conector E2000 ou SC/APC
Potência Óptica Mínima -16 dBm
Sensibilidade Mínima -30 dBm
LASER Bidirecional
Atenuação Máxima do enlace 14 dB
Faixa W2 Alcance estimado * 40 km
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1550 nm
Conector E2000 ou SC/APC
Potência Óptica Mínima -5 dBm
Sensibilidade Mínima -34 dBm
LASER
Atenuação Máxima do enlace 29 dB
Faixa 4 Alcance estimado * 100 km
Fibra Monomodo Comprimento de onda 1550 - DFB nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima -18 dBm
(4) Sensibilidade Mínima -34 dBm
LED
Atenuação Máxima do enlace 16 dB
Fibra Multimodo Alcance estimado * 2 km
.85 Comprimento de onda 850 nm
Conector SC ou ST
Potência Óptica Mínima - 12 dBm
(4) Sensibilidade Mínima -34 dBm
LED
Atenuação Máxima do enlace 22 dB
Fibra Multimodo Alcance estimado * 6 km
1.3 Comprimento de onda 1310 nm
Conector SC ou ST

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Especificação de Características
Observações:
1. Consultar a AsGa para outros tipos de conectores ópticos / enlaces com
características diversas.
2. Laser Bidirecional F2 (F3) com Laser Bidirecional W2 podem ser combinados com
WDM1315 da AsGa para se atingir 30 (40) km de alcance com fibra única – 2 sistemas
independentes.
3. Para outras interfaces ópticas, incluindo LASER DFB para 1550 nm para longos
alcances, produção sob encomenda, consultar a AsGa.
4. Dados válidos para fibra de 62,5/125μm. Se utilizado fibra de 50/125μm,considerar
perda de 3,5 dB.

LASER BIDI
LED MULTI

Figura 1 - Tipos de Interface Óptica

2.2 Interfaces Elétricas


As interfaces elétricas do MMO 21E1 satisfazem a Prática Telebrás 225-100-706 e a
Recomendação G.703 do ITU. A taxa dos sinais nas interfaces elétricas deve ser de 2048
kb/s com desvio máximo de ±50 ppm e código de linha HDB3. As taxas dos sinais tributários
são independentes.
Existem 2 tipos de interfaces elétricas disponíveis: uma para 75 Ω coaxial e outra para
120 Ω bifilar balanceado.

2.2.1 Interfaces de Saída (OUT dos grupos A, B e C)

· Formato do Pulso: retangular, de acordo com a Rec. ITU-T G.703.


· Impedância Nominal: 75Ω para coaxial
· 120Ω para bifilar
· Tensão de Pico para “1”: 2,37 V para coaxial
· 3,00 V para bifilar
· Tensão de Pico para “0”: 0±0,237 V para coaxial
· 0±0,3 V para bifilar
· Duração Nominal do Pulso: 244 ns
· A malha do cabo coaxial é aterrada ao terra de referência.

2.2.2 Interfaces de Entrada (IN dos grupos A, B e C)

O sistema não apresenta nenhuma perda de desempenho para um sinal de entrada


que segue as características de saída de acordo com item 2.2.1, quando a interconexão se

11
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Especificação de Características
dá através de um cabo coaxial com dispersão do tipo √f e atenuação na freqüência de 1024
kHz entre zero e 6 dB.
As terminações de cabos a serem interligadas aos MMO21E1s devem ser realizadas
com conectores do tipo DB15, especial para cabo coaxial / bifilar.

2.2.3 Conector DB15

O MMO 21E1 possui um conector DB15 especial para 7 tributários. Em cada placa de
tributários existem dois conectores DB15: um para entrada (IN) e outra para saída (OUT)
dos 7 tributários.
A pinagem do conector DB15 é apresentada na seção 4.

2.2.4 Perda de Retorno

A Perda de Retorno em qualquer entrada de sinais a 2048 kbps do MMO 21E1 satisfaz
a Rec. ITU-T G.703.

2.3 Alimentação e Condições Ambientais

O MMO 21E1 é fornecido com 2 fontes independentes, que podem ser alimentadas
com tensões entre 90 e 250V AC ou de -36V a -60V DC. Estas fontes são idênticas e podem
ser instaladas de forma independente nos compartimentos apropriados, situados no painel
traseiro do equipamento. O MMO 21E1 deve operar sempre com duas fontes de
alimentação, embora possa operar com apenas uma fonte por períodos de tempo sem
apresentar problemas, tempo suficiente para substituição de unidade eventualmente
avariada. As fontes possuem um conversor com saída de 5V que alimenta diretamente todas
as placas do MMO21E1.
A figura 2 ilustra os pinos do conector de alimentação. Note que o pino central deve ser
conectado ao terra para se evitar flutuações de tensão. A polarização é ajustada
automaticamente conforme a tensão é aplicada à fonte, no caso de alimentação DC.

Figura 2: Conector de Alimentação.

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Especificação de Características
No sistema de gerência, as fontes são denominadas como fonte #1 e fonte #2, sendo a
fonte #1 correspondente à placa situada no compartimento esquerdo do painel traseiro do
MMO 21E1. A entrada de energia de cada fonte externa é monitorada pelo sistema de
gerência.
Os módulos de energia podem ser retirados e inseridos com o equipamento em
funcionamento sem perda de desempenho (hot swap).
· Consumo do MMO21E1: 20 W.

2.3.1 Condições Ambientes

O MMO 21E1 atende integralmente às especificações da Prática Telebrás 240-600-


703, como equipamento classe C – variante 2 – para operação em ambiente abrigado não
climatizado, na faixa de 0ºC a 50ºC de temperatura.

2.4 Flutuação de Fase (JITTER)

O Jitter Intrínseco do equipamento, a sua curva de Aceitação de Jitter e o Ganho de


Jitter satisfazem às especificações da ITU-T G.823, G.825 e O.171.
2.5 Taxa Erro

A taxa de erro em qualquer terminal elétrico do MMO 21E1, para um enlace que
satisfaz as condições estabelecidas para as interfaces ópticas e elétricas, é menor que
1,0x10-10.

2.6 Relógio Externo

O MMO 21E1 possui entrada para relógio externo de acordo com a recomendação
G.703 da ITU, para freqüência de sincronização de 2048 kHz ± 4,6 ppm, impedância de 75Ω
e conector BNC, para sincronização dos equipamentos quando desejado.
O MMO 21E1 possui também saída de relógio. O mesmo relógio de entrada é
regenerado e enviado à saída de relógio externo. O relógio externo de saída obedece, da
mesma forma, a recomendação G.703 da ITU. Essa saída pode ser usada para não se
sobrecarregar o relógio da central.
Os conectores BNC para entrada e saída de relógio estão situados nas placas de 155
Mbps, conforme verificado na figura 3 abaixo. Dependendo do slot no qual está inserida a
placa, o conector funciona como entrada ou como saída. Se estiver no compartimento à
direita do painel traseiro, o conector serve de entrada para relógio externo (SYNC IN), ao
passo que se estiver inserido no compartimento à esquerda, serve como saída de relógio
externo (SYNC OUT). Se não houver relógio sendo injetado, não haverá, da mesma forma,
saída de relógio.
Obs.: O equipamento Mestre é configurado com prioridade de relógios. As fontes de relógio
podem ser relógio externo, recuperado de um dos tributários A1, B1 ou C1 ou relógio
interno. Na falta do relógio configurado é realizada a comutação automática para outra fonte
de relógio seguindo a prioridade.

13
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Manual do Usuário Especificação de Características

Figura 3: Entrada e Saída de Relógio Externo.

2.7 Canal de Serviço

O MMO 21E1 oferece um canal de comunicação para transporte de canal de serviço. O


canal de serviço utiliza circuitos de codificação de voz baseados em modulação digital
Sigma-Delta e pode ser utilizado através da conexão de um monofone externo portátil ao
painel frontal através de “jack” de monofone. A chamada é realizada através do
display/teclado. O alerta acústico se dá através de campainha interna.

2.7.1 Canal Endereçável

O canal de serviço do MMO 21E1 é endereçável para qualquer elemento da rede,


através de controle por teclado/display. A campainha do equipamento escolhido é acionada
e no display aparecerá à informação de qual equipamento está chamando.
A figura 4 ilustra o esquema de ligações a serem feitas no “plug” do monofone do canal
de serviço. O “plug” deve ser do tipo P-10 stereo.

Figura 4: Esquema de ligação do plug do canal de serviço.

2.8 Canal de Comunicação de Dados

O MMO 21E1 possui uma interface de comunicação de dados que pode ser utilizada
para transportar dados de forma assíncrona à uma velocidade recomendada de até 19200
bps e interface física RS-232. A comunicação é endereçável para qualquer elemento da
rede, através de controle por teclado/display ou gerência externa.
Este canal é 100% transparente e independente de protocolo, desde que seja
respeitada a taxa máxima de operação.
O conector utilizado é um RJ45, situado sempre na placa de alimentação que estiver
alocada à esquerda no painel traseiro do MMO 21E1 (COM / ALARMS).
Dois pinos deste conector são utilizados para a exteriorização de alarme urgente do
equipamento, através de contato seco de relé.
A pinagem deste conector é apresentada na seção 4.

14
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Manual do Usuário Especificação de Características
2.9 Interface de Configuração e Atualização de Sofware

No painel frontal do MMO 21E1 existe uma interface RS-232 com conector DB9, onde
pode ser conectado um computador (notebook, por exemplo) para configuração do
equipamento, permitindo realização de funções de controle, incluindo configuração de
tributários.
A configuração pode ser realizada através do software Configurador SDH AsGa, que
possui interface gráfica amigável, ou via telnet.
Através desta interface também pode-se carregar versões mais novas do software
interno de operação do MMO 21E1.
Na seção 4, é apresentada a pinagem do conector DB9.

2.10 Teclas / Display de Cristal Líquido

O teclado e o display de cristal líquido, situados no painel frontal, realizam todas as


funções de controle do MMO 21E1. Pode-se utilizar o teclado e o display para configurar
tributários, verificar desempenho, selecionar elemento da rede para chamada de serviço,
realizar loopback em canais distantes, etc.

2.11 Placa LAN

Os compartimentos destinados as placas de tributários também podem ser utilizados


para acomodar placas LAN que fornecem interface de rede ethernet para 10BaseT ou
100BaseT. Esta placa pode mapear de 1xE1 a 7xE1 no fluxo STM-1, permitindo uma
velocidade programável de 2 a 14 Mbps. Utiliza conector RJ-45 com a pinagem apresentada
na seção 4.
O MMO21E1 com versão superior a 4.00.70 que necessitam utilizar o serviço ethernet ,
a placa Lan deve possuir a versão 5 ou superior (PCI-ADMLAN5).

Figura 5: Placa LAN.

2.12 Gerência SNMP

O MMO 21E1 disponibiliza uma interface para gerência SNMP.


A interface de gerência utiliza o protocolo de transporte Ethernet, interface física
10BaseT e está localizada sempre na placa de alimentação que estiver alocada à direita no
painel traseiro. O conector é o RJ-45, com a mesma pinagem da placa LAN.

15
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Especificação de Características
2.13 Configuração de Proteção

O MMO 21E1 possui um sistema de proteção que evita a perda de comunicação entre
os equipamentos, caso haja falha em algum dos componentes constituintes do anel
principal, como danos na cabeça óptica, rompimento da fibra usada para a comunicação,
etc. Caso haja qualquer problema que prejudique o desempenho do enlace principal, o MMO
21E1 realiza a comutação para o enlace reserva automaticamente.
Para maior segurança, os dois enlaces (principal e reserva) ficam operando
continuamente, de modo que, se houver uma comutação do principal para reserva, ou vice-
versa, haja a menor perda de dados possível.
O MMO 21E1 utiliza dois esquemas de proteção: o do tipo SNC (SubNetwork
Connection) e o de camada física.
Na comutação do tipo SNC, o sinal de recepção é selecionado através de lógica
baseada no desempenho local de cada um dos tributários recebidos. Deste modo, não
existe protocolo de comunicação para chaveamento de proteção e a decisão de
chaveamento é tomada sempre localmente e por tributário.
A comutação de camada física ocorre quando se tem falta de sinal óptico em um dos
enlaces. Neste caso, o equipamento não recebe mais o quadro SDH e precisa de um relógio
para gerar o quadro e transmitir o sinal para o próximo ponto. Essa é a comutação utilizada
quando ocorre rompimento da fibra.
Após serem restabelecidas as condições normais de operação no anel principal, o
sistema aguardará o tempo de retorno e comutará para o anel principal.
Porém, se ocorrer algum alarme no anel reserva durante a espera do tempo de retorno
de comutação, haverá comutação para o anel principal instantaneamente.
O MMO 21E1 dispõe ainda da facilidade de comutação forçada, usada durante os
testes iniciais de alinhamento do enlace óptico. Para tanto, o operador pode executar o
comando através das teclas/ display de cristal líquido. Uma vez executado o comando de
comutação forçada, o respectivo led do painel frontal (FS) começará a piscar. Quanto ele
estiver piscando em verde indica que o anel principal está sob comutação forçada. Quando o
led piscar em vermelho, indica comutação forçada para o anel reserva. A condição de
comutação forçada somente será desfeita através da intervenção do operador.

2.13.1 Comutação por Taxa de Erro

O MMO21E1 dispõe também da facilidade de comutação dos tributários e da gerência


por taxa de erro.
Habilitando-se a função de comutação dos tributários por taxa de erro, assim que a
taxa de erro de um tributário for superior ao limiar escolhido, haverá comutação deste
tributário para o outro enlace. Caso os dois enlaces tenham ultrapassado o limiar escolhido,
só haverá comutação quando a taxa de erro de um enlace for dez vezes maior que a do
outro. Os limiares disponíveis são 1E-7, 1E-8 e 1E-9. A configuração padrão desta função é
desabilitada.
A taxa de erro para cada tributário e para cada seção é apresentada no display.
A comutação por taxa de erro é baseada no desempenho local de cada tributário
recebido. O retorno da comutação ocorre quando a taxa de erro torna-se menor que o limiar
configurado por no mínimo 15 minutos ou quando o enlace em operação passa a ter uma
taxa de erro maior.
Para a comutação do sinal de gerência por taxa de erro, sempre que a taxa de erro for
maior que 1E-6, automaticamente ocorre comutação da gerência para o outro enlace, desde
que este outro esteja operando sob uma taxa de erro inferior.

16
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Neste caso, o retorno ocorre 30 minutos após o enlace estar operando sem problemas.
Vale ressaltar que a gerência de desempenho deve estar habilitada para que haja
comutação por taxa de erro tanto dos tributários quanto da gerência.
Obs.: As versões de software iguais e superiores à 3.06 possibilitam a comutação por
taxa de erro.

2.14 Alarmes

O MMO 21E1 exterioriza através do painel de leds e do sistema externo de supervisão


os seguintes alarmes:
· LOS IJ Ausência de recepção do sinal elétrico na entrada J do grupo I, onde J = 1, 2,
..., 7 e I = A, B e C.
· AIS IJ Sinalização Indicativa de Alarme detectada na entrada elétrica J do grupo I
onde J= 1, ..., 7 e I = A, B e C.
· J2 Erro de identificação de rota. De acordo com a identificação de cada rota E1,
realizada na configuração, o sinal de 2Mb/s não está sendo enviado para o
equipamento correto.
· LOS Perda de recepção do sinal de 155 Mbps.
· . AIS Sinalização indicativa de alarme detectada no sinal de 155 Mbps.
· LOF Perda da palavra de alinhamento de quadro no sinal de 155 Mbps.
· XFO As fibras do enlace principal e do enlace reserva estão invertidas.
· J1 Erro de rastreio. De acordo com a identificação realizada, o sinal de
· 155Mbps não está sendo recebido do equipamento correto.
· Power Supply Ausência de alimentação na fonte #1 / #2.
· 5V Falha na fonte interna de 5V da placa de alimentação #1 / #2.
· Clk Falta de recepção do relógio configurado para o equipamento
· mestre.
· Eth Link Falta de link Ethernet.

2.15 Detecção SIA

O MMO 21E1 é capaz de detectar a presença de SIA (Sinalização Indicativa de


Alarme) na entrada de qualquer tributário. Quando este tipo de sinal estiver presente em
alguma entrada, o LED localizado no painel frontal do equipamento correspondente a este
tributário indicará esta condição, piscando muito rapidamente (aproximadamente 10 Hz).

2.16 Alarmes Urgentes

Além das indicações anteriores, o alarme urgente está disponível através do conector
RJ45 (COM/ALARMS) localizado na placa de alimentação à esquerda no painel traseiro do
MMO 21E1, sendo exteriorizado através de contatos secos de relê.
A condição de Alarme Urgente é alcançada através de uma lógica interna de alarmes,
ocorrendo sempre que houver algum tipo de alarme no sinal de 155Mb/s, no sinal de 2Mb/s,
na fonte de alimentação ou no transceptor óptico, de forma a interromper a transmissão e/ou
recepção de dados do MMO21E1.

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2.17 Realização Testes

No MMO21E1 podem ser realizados os seguintes testes:


· Facility Loopback em cada canal E1;
· Remote Loopback em cada canal E1;
· Facility Loopback no sinal de 155 Mbps;
· Remote Loopback no sinal de 155 Mbps;
· Comutação forçada para o sistema principal ou reserva.
Uma descrição mais detalhada de cada teste pode ser encontrada na seção 3.

2.18 Gerência de Desempenho

O MMO 21E1 monitora os parâmetros de desempenho definidos pela recomendação ITU-T


G.821 e G.826, mostrados na tabela a seguir.

Parâmetro Descrição
ES Errored Seconds
SES Severe Errored Seconds
BBE Background Block Error
UAS Unavailable Seconds

A cada 15 minutos são consolidados os parâmetros ES, SES, BBE e UAS para cada
porta alocada do MMO 21E1. Estes resultados são armazenados na memória volátil do
próprio equipamento. A cada 24 horas, os 96 blocos dos parâmetros de desempenho de
cada porta são somados e gravados na memória FLASH do equipamento e os segmentos
de 15 minutos vão sendo substituídos por novas medidas.
No display está disponível a taxa de erro (BER) para cada porta alocada, levando em
consideração as últimas 24 horas e o último bloco de 15 minutos consolidado.
Porém no equipamento estarão armazenados os parâmetros consolidados de até 3
meses.
Todos os resultados (inclusive os blocos de 15 min) podem ser acessados e
armazenados através de um sistema de gerência SNMP.
Vale ressaltar que os intervalos medidos são sempre fixos, independente da hora que o
equipamento foi ligado. O dia consolidado começa sempre às 00:00h e termina às 00:00h do
dia seguinte e os intervalos de 15 minutos são consolidados a cada quarto de hora. Por
exemplo, se o equipamento for ligado às 14:10h, às 14:15h será consolidado um bloco de 15
minutos e às 00:00h o equipamento armazenará os parâmetros do dia consolidado.
Obs.: As versões de software iguais e superiores à 3.00 possibilitam a Gerência de
Desempenho do equipamento.
A versão de software do equipamento é verificada através do Display de Cristal Líquido
presente no painel frontal do equipamento. A atualização do software pode ser feita com o
equipamento em funcionamento, através da porta frontal RS232.

2.19 Facilidades de Gerência

As capacidades de comunicação de gerência do MMO 21E1 são:

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1. Comunicação através do conector frontal padrão DB9 para porta serial de um computador
pessoal, usando interface RS232 e protocolo Slip.
2. Comunicação com os outros equipamentos que compõem o enlace óptico através do
display de cristal líquido do MMO 21E1 local. Neste caso, o protocolo utilizado é o TCP/IP.
3. Comunicação com um sistema de gerência SNMP, utilizando interface física Ethernet,
através do conector RJ45 no painel traseiro do MMO 21E1. Esta facilidade permite a
gerência e configuração do equipamento por um sistema de gerência remoto.
O MMO 21E1 pode ser gerenciado por qualquer sistema de gerência que utilize o protocolo
SNMP.

2.20 Funcionamento em Anel

O MMO 21E1 pode ser utilizados na distribuição de acessos E1 através de uma rede
formada por um anel óptico, como mostra a Figura 6.
Vindo da Rede Pública, um Multiplexador STM-1 recolhe os troncos digitais E1 e os
transmite pelo anel óptico. Os MMO 21E1, situados em armários ópticos ao longo do anel,
provêm inserção/derivação de troncos para os Estágios Remotos de Central Pública,
interface Ethernet para Rede IP, além de canais E1 para atendimento direto de clientes
(PABX de grande porte atendido por uma Central Mãe, canais ADSL, acesso de dados, etc).
Em cada MMO 21E1 podem ser retirados até 21 tributários, porém na rede em anel até
63 tributários podem ser alocados.
O quadro STM-1 é enviado pelo anel principal e pelo anel reserva ao mesmo tempo.
Na recepção, através de análise de desempenho é escolhido de qual anel será retirado cada
tributário.

Figura 6: Configuração em Anel.

2.21 Mecânica Horizontal

O MMO 21E1 é acomodado em caixa metálica de 480 mm de largura, 44.5 mm de


altura e 254 mm de profundidade. Esta estrutura permite uso do equipamento sobre mesa,
ou então sua fixação em bastidor de 19 polegadas.
No painel frontal do modem encontram-se a chave liga-desliga, um conjunto de LEDs
indicativos de alarmes, display de cristal líquido e teclas para realização das funções de
controle da rede, entrada para monofone e chave push-button para o canal de serviço e
conector tipo DB9 para conexão de microcomputador (notebook).

19
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No painel traseiro encontram-se:
- Conectores tipo DB15 para interfaces elétricas;
- Conectores para interface óptica;
- Entradas de energia;
- Conector RJ45 para o canal de comunicação de dados e exteriorização de alarme urgente;
- Conector tipo RJ45 para Ethernet 10BaseT (SNMP);
- 2 conectores tipo BNC para entrada e saída de relógio.

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Manual do Usuário Funcionalidades

3 DESCRIÇÃO FUNCIONAL
3.1 MMO 21E1

O MMO 21E1 é composto por uma placa fixa responsável pela acomodação dos
circuitos de mapeamento e controle dos tributários, geração e terminação dos quadros STM-
1, gerência do equipamento, além de placas removíveis que podem ser de três tipos: placas
de alimentação, placas de tributários e placas de interface 155 Mbps.
A alimentação do MMO 21E1 é fornecida por duas placas, que podem ser alimentadas
com tensões entre 90 e 250 Vac ou de -36 a -60Vdc. Nestas placas de alimentação também
estão presentes conectores RJ45 para a gerência SNMP, canal de comunicação de dados e
ainda para exteriorização de alarme urgente (COM/ ALARMS).
Os tributários são interfaceados com o MMO 21E1 através de três placas de tributários
que suportam até 7 tributários cada uma. As placas de tributários são independentes e pode-
se utilizar o MMO 21E1 na forma sub-equipada, com apenas uma ou duas placas de
tributários. Dessa forma, pode-se operar com 7, 14 ou 21 tributários em cada equipamento.
As placas de interface 155Mbps podem fazer conversão eletro-óptica dos sinais para
lançamento do sinal SDH em fibra óptica (nesse caso chamadas de TRO) ou para lançar o
sinal SDH em cabo coaxial (TRE). O MMO 21E1 pode operar com 2 TROs, 2 TREs ou 1
TRO e 1 TRE. Da mesma forma que as placas de interface elétrica, essas placas são
totalmente independentes.
As demais funções do MMO 21E1 estão baseadas na placa fixa, ADM21, que conta
ainda com duas placas filhas: uma placa que acomoda o display de cristal líquido e suas
respectivas teclas de operação e outra que acomoda o microprocessador responsável pelo
controle do MMO 21E1.

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Manual do Usuário Funcionalidades
A seguir, tem-se uma descrição detalhada de cada placa do MMO 21E1.

Figura 1: Módulos do MMO21E1.

3.2 Características da Placa TRO

Os módulos TRO são responsáveis pela conversão eletro-óptica do sinal SDH que vai
ser lançado em fibra e pela conversão opto-elétrica do sinal SDH que chega da fibra.
O módulo TRO pode ser sistematizado no diagrama de blocos da figura 2.
O sinal a ser transmitido (vindo da placa ADM21) dirige-se diretamente para o
transmissor óptico (TXO) sendo convertido de sinal elétrico em sinal óptico e lançado em
fibra óptica.
O mesmo ocorre com o sinal recebido. O sinal óptico da fibra chega ao receptor óptico
(RXO), sendo transformado em sinal elétrico e direcionado para a placa ADM21. Em caso de
ausência de sinal, o receptor óptico (RXO) gera um alarme de ausência de recepção óptica
(LOS). Esse alarme é coletado na placa ADM21.

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Figura 2: Diagrama de Blocos da Placa TRO.

Como os demais módulos do MMO 21E1, o módulo TRO possui um dispositivo de


identificação que é acessado pela placa ADM21 e que carrega todas as informações
necessárias para identificação das placas.
Como pode ser observado na figura 3, quando se usa uma configuração em anel, o
sinal de um dos anéis chega em um dos módulos TRO e sai pelo outro, e vice versa.
Dessa forma, cada placa TRO trabalha tanto com o anel principal como com o anel
reserva. Foi estabelecido por convenção que o sinal que chega pelo TRO B e sai pelo TRO
A faz parte do anel principal.
Da mesma forma, o sinal que chega pelo TRO A e parte do TRO B faz parte do anel
reserva.
Quando se opera com um TRO do tipo Laser Bidirecional há apenas um cabo
monofibra para a transmissão e recepção óptica.
A placa TRO suporta ainda uma entrada ou saída de relógio externo usado para
sincronização do MMO 21E1 quando desejado. Quando uma placa TRO é colocada no slot
#1 da figura 1, o conector BNC é uma entrada de relógio externo de 2 MHz, ao passo que
quando a placa é inserida na posição #2, o conector é de saída, correspondendo ao próprio
relógio que fora inserido pela placa no slot #1. Se não houver relógio sendo injetado, não
haverá, da mesma forma, saída de relógio. Essa saída de relógio de 2 MHz pode ser usada
para não se sobrecarregar o relógio da central.

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Manual do Usuário Funcionalidades

Figura 3: Módulo TRO.

3.3 Características da Placa TRE


Como observado anteriormente, os slots #1 e #2 podem acomodar, além de módulos
TRO (Transceptores Ópticos), módulos TRE (Transceptores Elétricos). Esses módulos
possuem a mesma função dos módulos TRO, porém servem para a recepção e transmissão
de dados para a linha elétrica (cabo coaxial).
Dessa forma, possuem conectores para cabo coaxial (BNC ou IEC) e transformadores
de transmissão e recepção. Assim como o módulo TRO, possui também entrada e saída de
relógio externo.
Conforme os demais módulos do MMO 21E1, há um circuito para identificação que
guarda as informações referentes à placa.

Figura 4: Módulo TRE.

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3.3.1 Interfaces Elétricas

As interfaces elétricas satisfazem as especificações G.703 do ITU. O código de Linha


utilizado é o CMI (Coded Mark Inversion) com características físicas apresentadas na Tabela
1 a seguir.

3.3.2 Flutuação de Fase


3.3.2.1 Tolerância a Jitter

O equipamento satisfaz as recomendações G.782, 783, 825 e 958 do ITU, tolerando


jitter de entrada acima da máscara da Figura 5.

3.3.2.2 Jitter intrínseco

O jitter intrínseco fica abaixo da máscara da recomendação G.813, dada pela tabela a
seguir:

FAIXA DE
DESCRIÇÃO
FREQUÊNCIA
500 Hz a 1,3 MHz 0,50 UIpp
65 kHz a 1,3 MHz 0,10 UIpp

3.3.2.3 Ganho de Jitter

O ganho de jitter deve se situar abaixo da curva dada pela Rec. G.958 do ITU, com
valor máximo de 0,1 dB até uma freqüência de corte de 130 kHz, acima da qual o ganho
deve se reduzir à uma taxa superior ou igual a 20 dB/década.

3.4 Características da Placa de Tributários

As placas de tributários (slots #3, #4 e #5 da figura 1) têm a função de manipular até 7


tributários a serem lançados e extraídos nos anéis. Compõe-se basicamente de conectores
de entrada e saída elétricas (do tipo DB-15 fêmea), transformadores de sinal, interfaces de
linha e, além desses componentes que são responsáveis pela manipulação dos tributários,
possui, como os demais módulos, dispositivo para identificação da placa.

3.4.1 Conectores de Entrada e Saída

O conector DB15 superior (OUT) corresponde às saídas de tributários e o conector


inferior (IN) corresponde às entradas.

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Formato do Pulso Retangular, de duração T = 6,43 ns para


transmissão de “1” e de dois segmentos T/2
para transmissão de “0”
Tipo de conexão um par de cabos coaxiais (TX, RX)
Impedância 75 ohm, resistiva
Voltagem pico a pico (1±0,1) volt
Tempo de subida ≤ 2 ns
Tolerância no tempo de Negativas: ±0,1 ns
transição Positivas no fim dos intervalos: ±0,5 ns
Negativas no meio dos intervalos: ±0,35 ns
Perda de Retorno ≥ 15 dB na faixa de frequência 8 a 240 MHz
Tabela 1 – Características Físicas da Interface Elétrica de 155Mb/s

A1
A2
Jitter
pico Rampa
a 20 dB/década
pico
UIp p A3

A4

f11 f 10 f9 f 8 f 1 f 2 f3 f4
Frequência de Jitter

A1 = 311 f11 = 1,6 mHz f1 = 0,5 kHz


A2 = 39 f10 = 15,6 mHz f2 = 6,5 kHz
A3 = 1,50 f9 = 0,125 Hz f3 = 65 kHz
A4 = 0,15 f8 = 19,3 Hz f4 = 1300 kHz

Figura 5: Máscara para Tolerância a Jitter.

3.4.2 Facility Loopback

O facility loopback é realizado sobre as entradas elétricas independentemente.


Ativando-se o comando de facility loopback, o sinal de entrada do canal é devolvido através
da saída elétrica do mesmo canal.
A Figura 6 exemplifica a execução deste tipo de loopback.
Note que o sinal que é lançado de volta também continua o processo de mapeamento,
porém, o sinal que é emitido pelo desmapeador para esse tributário é interrompido
internamente na interface.

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Figura 6: Facility Loopback.

3.4.3 Remote Loopback

O remote loopback pode ser realizado independentemente por canal e, quando


executado, faz com que o sinal de 2Mbps que chega ao modem remoto passe pela interface
de linha e volte para o modem local.
Esse comando é especialmente útil para se testar todo o enlace óptico pois, colocando-
se um analisador de sinais em uma entrada elétrica do MMO 21E1 e realizando-se o remote
loopback na porta do modem remoto correspondente a esta entrada, tem-se o sinal que fora
injetado pelo analisador de volta na saída do tributário local, podendo, assim, ser verificado o
funcionamento de toda a rota em questão.
A figura 7 exemplifica o Remote Loopback.
A execução do comando é independente para cada tributário, sendo que os outros que
porventura estejam sendo utilizados não sofrem influência do comando.
Note que o sinal que é lançado de volta também está disponível da saída elétrica do
modem remoto.

3.5 Características da Placa LAN

Os slots destinados às placas de tributários (#3, #4 e #5) podem ser usados também
para acomodar placas LAN, independentemente se os outros slots possuam ou não placas
de tributários.
A interface LAN do MMO 21E1 possibilita a interconexão de duas redes locais remotas,
formando uma única rede local. Este módulo possui uma interface de rede local
10BaseT/100BaseTx (10/100Mbps), com seleção automática de velocidade, e uma interface

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WAN interna, com velocidade de 2Mb/s a 14Mb/s (utilizando de 1 a 7 tributários), que pode
ser selecionada pelo usuário.

3.5.1 Função Bridge

A interface LAN possui a função de bridge, que otimiza o tráfego de dados que
atravessa a interface WAN. A operação do bridge é a seguinte:
O bridge aprende automaticamente o endereço de todos os computadores
pertencentes à rede local, na qual o MMO 21E1 está conectado. Quando ele receber um
pacote de dados, cujo endereço destino pertença a um computador localizado na mesma
rede local, o pacote é descartado. Caso contrário, ele transmite o pacote para o MMO 21E1/
MMO63E1 remoto que contém a outra interface LAN, que por sua vez, enviará o pacote para
a rede conectada a ele. Isto garante que somente os pacotes de dados relacionados à
comunicação de dois computadores de redes situadas em locais distintos atravessarão a
interface WAN.
Importante : Nunca conectar duas redes locais remotas através de duas conexões paralelas
de interfaces LAN, ou ainda, quando for utilizar a interface LAN para conectar duas redes
locais remotas, verificar se não existe nenhuma outra conexão, entre estas redes, pois se isto
ocorrer, formará um loop por onde os pacotes de dados circularão indefinidamente.

Figura 7: Remote Loopback.

3.5.2 Controle de Fluxo Back-Pressure

Como a placa LAN possui interface Ethernet com velocidade maior do que a interface
WAN, é necessário um controle de fluxo para evitar a perda de dados no caso de um
congestionamento.
O congestionamento pode ser causado por uma carga excessiva de pacotes (dados)
na interface Ethernet. Como estes pacotes chegam a uma taxa máxima de 10 ou 100 Mbps

28
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Manual do Usuário Funcionalidades
e têm que sair pela interface WAN a uma taxa de transmissão de dados menor (2 a 14
Mb/s), o buffer de pacotes interno do módulo pode encher causando assim perdas de dados.
Para resolver este problema, a interface LAN possui um mecanismo de controle de
fluxo, conhecido como Back Pressure.
Quando o congestionamento ocorrer, o mecanismo Back Pressure é ativado, evitando
a perda de pacotes, e consequentemente aumentando o desempenho e a confiabilidade da
comunicação.
O Back Pressure pode ser habilitado e desabilitado pelo display e gerência SNMP.

3.5.3 Estatísticas do Módulo Interface LAN

Os contadores da interface LAN disponíveis através de um software de gerência SNMP


são apresentados abaixo.

1 : Número de bytes transmitidos pela interface WAN.


2 : Número de bytes recebidos pela interface WAN.
3 : Número de bytes transmitidos pela interface LAN.
4 : Número de bytes recebidos pela interface LAN.
5 : Número de pacotes Unicast transmitidos pela interface WAN.
6 : Número de pacotes Unicast recebidos pela interface WAN.
7: Número de pacotes Unicast transmitidos pela interface LAN.
8 : Número de pacotes Unicast recebidos pela interface LAN.
9 : Número de pacotes Broadcast transmitidos pela interface WAN.
10: Número de pacotes Broadcast recebidos pela interface WAN.
11: Número de pacotes Broadcast transmitidos pela interface LAN.
12 : Número de pacotes Broadcast recebidos pela interface LAN.
13: Número de pacotes descartados vindos da interface LAN, por falta de espaço no
buffer de pacotes.
14: Número de pacotes descartados vindos da interface WAN, por falta de espaço no
buffer de pacotes.
15: Número de pacotes recebidos com erro pela interface LAN.
16: Número de pacotes recebidos com erro pela interface WAN.
Com estes contadores é possível avaliar o tráfego de pacotes que transitam pela
interface WAN e se está havendo congestionamento, ou seja, é possível saber se o enlace
de dados entre as duas redes locais está subdimensionado.

3.5.4 Características Técnicas

· Porta RJ45 10BaseT (Ethernet)/100BaseTX (Fast Ethernet) com seleção


automática;
· Compatível com as normas IEEE 802.3;
· Função bridge;
· Controle de fluxo back pressure;
· Capacidade máxima de endereços MAC : 16000 endereços;
· Capacidade do buffer de pacotes: 256 pacotes Ethernet;
· Descarte de pacotes com erro vindos da LAN e WAN;
· Velocidade de operação da interface WAN : 2 a 14 Mbps.

29
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Funcionalidades
3.5.5 Dispositivo de Identificação

Como as demais placas do MMO 21E1, a placa LAN possui uma memória do tipo
E2PROM. Esse dispositivo de identificação guarda informações que facilitam o rastreio da
placa.

3.6 Características da Placa de Alimentação

Os dois últimos slots (#6 e #7) acomodam os módulos de alimentação do MMO21E1.


As fontes são full-range, ou seja, podem ser alimentadas com tensões DC de -36V até -60V
ou AC de 90V a 250V.
O MMO 21E1 deve operar sempre com duas placas fonte de alimentação, embora
possa operar com apenas uma fonte por períodos de tempo sem apresentar problemas,
tempo suficiente para substituição de unidade eventualmente avariada.
As placas de alimentação são independentes.
Além dos conversores de alimentação, essas placas contém, em seu painel frontal, um
conector RJ45. Esse conector tem sua função estabelecida pelo slot no qual está inserida a
placa. Se estiver no slot #6, então o RJ45 serve como conector para gerência SNMP. Se
estiver no slot #7, então o conector presta-se à interface de comunicação de dados e
exteriorização de alarme urgente (COM/ALARMS).
Como as demais placas do MMO 21E1, a placa fonte dispõe de um dispositivo para
identificação.

3.7 Características da Placa de ADM21

A placa ADM21 é a mais importante do equipamento e, ao contrário das citadas


anteriormente, é fixa e faz parte da caixa. Ela contém todos os circuitos de processamento
do sinal SDH bem como placas filhas responsáveis pela monitoração e gerenciamento do
equipamento (placa PC) e exibição visual de alarmes, status e configurações (placa painel).
A placa de gerência é responsável pelo mapeamento e desmapeamento dos tributários no
sinal SDH, formação dos cabeçalhos (overheads), monitoração de desempenho, dentre
outras. Comanda diretamente ainda os leds presentes no painel do equipamento.

3.7.1 Facility Loopback e Remote Loopback

Os transceptores de 155 Mbps apresentam dois tipos de loopback para testes que
podem ser realizados a partir de qualquer ponto do anel. A figura 8 a seguir indica esses
dois tipos de loopback.
O primeiro tipo é o Facility Loopback. Esse teste faz com que o sinal E1 a ser
transmitido chegue até o transceptor e retorne novamente para a interface E1. Com isso,
pode ser realizado o teste de todo o circuito interno do equipamento, desde as interfaces de
linha de 2Mbps até os terminadores de overhead.
O segundo tipo de teste possível é o Remote Loopback. Nesse caso, o sinal SDH que
está chegando pela fibra é enviado de volta sem ser manipulado pelo transceptor.
Assim, pode-se testar a trajetória do sinal SDH.

30
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Funcionalidades
Estes testes podem ser realizados tanto na seção leste quanto na seção oeste,
conforme pode ser visto na Figura 8.

3.7.2 Plataforma de Gerência

A plataforma de processamento é montada em um módulo independente, do tipo placa


filha e incorpora todos os circuitos necessários à plataforma do microprocessador, tais como
memória de programa FLASH, memória RAM, UART, módulo SNMP, dentre outros
componentes. A plataforma de processamento incorpora ao sistema de gerenciamento e
controle dos equipamentos AsGa uma série de vantagens, tais como:
· Alta velocidade de processamento.
· Modularidade de software.
· Gerência SNMP.
· Facilidade de download de programas com o equipamento em operação.
· Relógio com data e hora para registro histórico de eventos.
· Configuração via display de cristal líquido.

Figura 8: Loopback de 155Mb/s.

3.7.3 Display de Cristal Líquido

No painel frontal do MMO 21E1 encontra-se um display de cristal líquido, controlado


diretamente pelo micro-processador. Esse display, acoplado a um conjunto de chaves do
tipo push-button permite várias facilidades, tais como configuração do equipamento, do
sistema de gerência, alocação de tributários, além de permitir realização de testes diversos e
leitura de status do equipamento local e do sistema como um todo, através de menu

31
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Funcionalidades
multicamadas. Esse módulo, assim como a placa de gerência, faz parte da caixa do MMO
21E1.

32
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Manual do Usuário Configuração

4 CONFIGURAÇÃO
4.1 Configuração Inicial do Sistema

O MMO 21E1 sai de fábrica com configuração padrão, que pode ser alterada através do
display de cristal líquido, via Telnet ou pelo Configurador SDH AsGa.

4.2 Configuração Padrão

O MMO 21E1 possui a seguinte configuração padrão:


· Relógio Master.
· Topologia em Anel.
· Tempo de Retorno de Comutação: Corresponde ao tempo necessário para que o
equipamento volte a operar normalmente através do enlace principal, após ter
ocorrido comutação para o enlace reserva. O tempo de retorno padronizado é de 10
minutos.
· Uso de senha: configura o uso ou não de senha de proteção para acesso ao display
de cristal líquido. O padrão de fábrica é para acesso sem uso de senha.

4.3 Configuração Através do Display de Cristal líquido

Através do display de cristal líquido, pode-se realizar todas as funções de controle do


MMO21E1.
Recomenda-se a leitura completa deste item antes de se iniciar qualquer tentativa de
configuração do equipamento a fim de evitar configurações equivocadas.

Como configurar o equipamento:


Para navegar pelo display, são utilizadas as teclas de controle ao lado direito do
display. Através das setas para direita e esquerda, pode-se escolher a opção do menu
desejada. A tecla „ENTER‟ entra no menu escolhido, a tecla „ESC‟ retorna ao menu anterior
e as teclas para cima e para baixo setam os parâmetros e navegam pelas opções
configuradas na forma vertical.
Entrando no display, as opções apresentadas na figura a seguir aparecem no
mostrador. Esses são os menus principais e através deles todas as opções do MMO 21E1
podem ser acessadas. A seguir, o menu de configuração (Config) será descrito
detalhadamente. Os outros menus serão descritos na seção 5.

TRIBUTARIES RXO SNMP POWER

AsGa
1 2 3 4 5 6 7
A M LINK
B B RX RESET ON

C FS TX

Service Status Tests Config Telnet

33
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Manual do Usuário Configuração

4.3.1 Config.:

Neste menu é realizada a configuração do equipamento. Para continuar a navegar por


este menu é necessário uma senha (caso esta esteja habilitada). Sempre ao sair deste
menu uma mensagem aparece com a opção para salvar a configuração realizada ou não.
Ao setar uma opção de configuração, automaticamente o MMO21E1 começa a trabalhar sob
a nova configuração. Porém, ela só poderá ser salva na saída deste menu. Se a
configuração não for salva, caso o equipamento reinicie, ele voltará a configuração anterior.
Logo após a senha, aparecem no display as seguintes opções, conforme a figura
abaixo:
- Modem: Neste menu estão as opções de configuração do MMO 21E1. Esta opção
será detalhada adiante.
- Passwrd: Neste menu, é realizado o cadastro de senha (4 dígitos) e a habilitação ou
não do uso de senha.

- Dat / Tim: Neste menu, a data e a hora são configuradas. Os parâmetros de


desempenho são gerados de acordo com a data e hora setadas.
- Reset: Através deste menu, pode-se realizar alguns tipos de reset no equipamento.
Ele se subdivide em:
- RstConf: Este tipo de reset apaga configurações realizadas no equipamento.
Se subdivide em:
RstPort: desconfigura (desaloca) as portas já alocadas no equipamento.
Perform: reseta os contadores das últimas 24 horas da gerência de desempenho e
também o histórico de 3 meses que é armazenado no equipamento. Somente os contadores
dos últimos 15 minutos são mantidos. Pode ser realizado um reset individualmente por porta
(2M) ou de todo o desempenho, incluindo todas as portas e seções Leste e Oeste (All).
Full: apaga todas as configurações realizadas, ou seja, o MMO21E1 volta a operar
com a configuração default de fábrica.

34
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração
- WarmRst: O Warm Reset realiza um reset apenas na gerência do equipamento, não
havendo interrupção nos tributários utilizados.
Voltando ao menu Modem, percebe-se que este é subdividido em três opções de
configuração: Setup, Managmt e Advance. Em Setup são realizadas as configurações de
operação do equipamento e em Managmt as configurações necessárias para a gerência.
Em Advance podem ser realizadas algumas configurações especiais do equipamento, que
serão apresentadas a seguir.
Entrando em Setup, obtém-se os seguintes menus conforme mostrado na figura a
seguir:
- Ports: Este menu se subdivide em dois: G.703 e Lan. O primeiro se refere à interface
elétrica G.703 e o segundo à interface LAN.
No menu G.703, obtém-se as duas opções descritas em seguida.
- Port/TS: Neste menu os tributários são alocados, ou seja, é feita a associação de
uma porta do MMO 21E1 (A1, ..., C7) a um canal (time slot) do quadro SDH (1, ..., 63) ou ao
KLM correspondente (de acordo com a Norma G.707, apresentada na tabela a seguir). Caso
um Time Slot seja configurado em mais de 2 equipamentos da rede, será gerado Minor
alarme e o erro Alloc Error on TS x no menu status / alarms / general / advancd dos
equipamentos em questão.
- J2Trace: Essa opção não precisa ser necessariamente configurada, por isso tem-se a
opção ativar ou desativar monitoração de J2 na entrada do menu.
Neste menu, é feita a identificação da rota para cada tributário, ou seja, para quem o
equipamento deve enviar o tributário (Forward) e de quem ele deve recebê-lo (Backward).
Na recepção de cada tributário estas informações são checadas e se a informação enviada
pelo equipamento remoto (forward) não coincidir com a informação do equipamento local
(backward), é gerado o erro de identificação de rota (J2).

35
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Manual do Usuário Configuração

ASSOCIAÇÃO DE KLM's
NORMA G.707
G.707 KLM G.707 KLM G.707 KLM
1 1,1,1 22 1,1,2 43 1,1,3
2 2,1,1 23 2,1,2 44 2,1,3
3 3,1,1 24 3,1,2 45 3,1,3
4 1,2,1 25 1,2,2 46 1,2,3
5 2,2,1 26 2,2,2 47 2,2,3
6 3,2,1 27 3,2,2 48 3,2,3
7 1,3,1 28 1,3,2 49 1,3,3
====== ====== ====== ====== ====== ======
8 2,3,1 29 2,3,2 50 2,3,3
9 3,3,1 30 3,3,2 51 3,3,3
10 1,4,1 31 1,4,2 52 1,4,3
11 2,4,1 32 2,4,2 53 2,4,3
12 3,4,1 33 3,4,2 54 3,4,3
13 1,5,1 34 1,5,2 55 1,5,3
14 2,5,1 35 2,5,2 56 2,5,3
====== ====== ====== ====== ====== ======
15 3,5,1 36 3,5,2 57 3,5,3
16 1,6,1 37 1,6,2 58 1,6,3
17 2,6,1 38 2,6,2 59 2,6,3
18 3,6,1 39 3,6,2 60 3,6,3
19 1,7,1 40 1,7,2 61 1,7,3
20 2,7,1 41 2,7,2 62 2,7,3
21 3,7,1 42 3,7,2 63 3,7,3

No menu Lan, obtém-se as opções descritas em seguida.


- Port/TS: Neste menu deve ser configurada a velocidade de transmissão WAN para a
interface LAN. Pode-se mapear (alocar) de 1 a 7 tributários do grupo onde a placa LAN foi
inserida, permitindo uma velocidade de 2 a 14 Mbps no quadro SDH.
Para a interface LAN funcionar corretamente, as duas placas LAN que formam o link
WAN devem ter os mesmos time slots alocados. Caso contrário, as placas vão apresentar
alarme de ausência de Link WAN ou podem entrar na condição de loop ativo (descrito
abaixo).
- J2Trace: Neste menu, é configurada a identificação da rota para cada porta alocada,
da mesma forma que é feita para a interface G.703.
- Setup: Neste menu são apresentadas algumas opções para a interface LAN:
BkPress: Neste menu, pode-se habilitar ou não a função Back Pressure, utilizada para
controle de fluxo.
Enable: Nesta opção pode-se habilitar ou desabilitar a interface LAN.

ATENÇÃO:
Se um Time Slot associado a uma placa LAN estiver em PASSTHROUGH em todos os
outros elementos do anel, essa placa LAN recebe de volta seu próprio sinal, garantindo
portando o link WAN. Porém, tem-se um erro grave dentro da rede que é o efeito de LOOP
ATIVO.
O loop Ativo ocorre quando um sinal retorna para a mesma entrada podendo provocar
uma repetição infinita de informações. Esse efeito é especialmente grave caso entre um
pacote Broadcast na placa LAN. O Broadcast entra na rede, circula no anel chegando
novamente na placa LAN que espalha o pacote novamente na rede, recebe de volta e assim
por diante num circulo infinito. Assim, em pouco tempo a rede pode travar por estar
totalmente ocupada em transmitir um Broadcast.
A placa LAN dos modens AsGa SDH resolve esse problema analisando a configuração
do J2 do time slot em questão. Se houver um erro de J2, a placa LAN desativa a saída
desse time slot.

36
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração
É importante perceber que se os J2 dos time slots referentes à placa LAN não
forem devidamente configurados (valores diferentes de J2 Forward e Backward em
cada elemento), esse mecanismo de proteção não funcionará corretamente.

- J1Trace: Essa opção não precisa ser necessariamente configurada, por isso tem-se a
opção ativar ou desativar monitoração de J1 na entrada do menu. Neste menu, é feita a
identificação das fibras ópticas para se evitar erro de rastreio (troca de fibra no DIO, por ex.).
Para cada equipamento é realizada a identificação das fibras de transmissão Tx (Forward) e
de recepção Rx (Backward), tanto do lado oeste (West) quanto do lado leste (East). Após a
ligação das fibras ópticas, estas informações contidas no quadro SDH são checadas e caso
haja troca de alguma fibra, é gerado o erro de rastreio.
- Mode: Neste menu é configurado se o MMO 21E1 vai operar como Master (mestre)
ou como Slave (escravo). Deve-se configurar um elemento da rede como mestre (o que
gera o quadro SDH) e os outros como escravo. Caso ele seja mestre, são realizadas mais
duas configurações relacionadas ao relógio a ser utilizado para gerar o quadro:
- Priority Clock: Neste menu é configurado o sincronismo do relógio. O equipamento
Mestre é configurado com prioridade de relógios. As fontes de relógio podem ser relógio
externo, recuperado de um dos tributários A1, B1 ou C1 ou relógio interno. Na falta do
relógio de maior prioridade é realizada a comutação automática para outra fonte de relógio
seguindo a prioridade configurada. O equipamento utiliza relógio interno quando nenhuma
das fontes configuradas estão presentes ou quando não for configurada nenhuma fonte de
relógio. Fst é a primeira opção de relógio, Snd é a segunda, Thd a terceira e Fth a quarta.
Não é necessário configurar todas as prioridades.
Logo após, entra-se na opção Clock Level onde é configurada a qualidade dos
relógios configurados (Local ou Transit).
- Topolog: Neste menu, configura-se a arquitetura a ser utilizada: Ring (Anel) ou
Cascade (Ponto Multiponto).
No caso da configuração Ponto Multiponto é necessário configurar se o equipamento é
terminal (TermMux) ou Intermediário (IntMux).
- Switch: Este menu subdivide-se em TimeOut e Ber THR. Em TimeOut configura-se
o tempo de retorno de comutação, ou seja, caso haja falha no enlace principal e o sistema
comute para o reserva, depois de quanto tempo com o anel principal funcionando
corretamente que o sistema volta a operar por este enlace. Este tempo pode ser de 10
segundos, 5, 10 ou 15 minutos ou a opção NR: não retorna para o anel principal (somente
quando houver algum problema no reserva). Em Ber THR configura-se o limiar de taxa de
erro para que haja comutação do tributário (ver item 2.13). Os limiares disponíveis são 1E-7,
1E-8 e 1E-9. Em OFF desativa-se a função de comutação dos tributários por taxa de erro.
Voltando ao menu Modem, na opção Managmt, obtém-se as seguintes configurações,
conforme pode ser visto na figura a seguir.
ID: Neste menu, configura-se o nome (Name) e o local (Local) de operação do MMO
21E1.

TCP / IP:
- Eth: Neste menu, configura-se o endereço IP (Address) e a máscara de subrede
(Mask) da interface Ethernet 10BaseT utilizada para gerência SNMP e configuração remota
do equipamento. Caso se deseje acessar uma outra rede, deve-se configurar na opção
Gateway o endereço IP do roteador.

37
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Manual do Usuário Configuração

- Intern: Neste menu, configura-se o endereço IP (Address) e a máscara de subrede


(Mask) do equipamento, para a comunicação interna dos elementos que compõe a rede.
Os endereços IP e máscaras são fornecidos pelo administrador da rede local.
- SNMP: Neste menu, são configuradas opções referentes a gerência SNMP. São
apresentadas as seguintes opções:
Managrs: Configura-se o endereço IP dos gerentes (no máximo 6) para os quais as
traps (alarmes) devem ser enviadas. Para cada gerente habilita-se também o envio ou não
de traps (Manager Status: OFF / ON). Caso o gerente seja configurado como habilitado,
configura-se em seguida uma das opções de envio das traps:
Retry: Cada trap é enviada 3 vezes para o gerente com um intervalo de tempo de dois
segundos entre elas.
Period: As traps são enviadas periodicamente para o gerente. O intervalo de tempo do
envio periódico é configurado no menu TrpRate. Obs.: caso não haja nenhum alarme, o
equipamento envia uma trap indicando que está ativo na rede.
Norm: Cada trap é enviada uma vez para o gerente.
Na opção Traps Port, pode-se alterar a porta de recepção das TRAPs no servidor.
A porta default é a 162.

38
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Manual do Usuário Configuração
Communt: Neste menu são configuradas as comunidades de acesso de escrita (Set) e
de leitura (Read) do MMO 21E1.
TrpRate: Configura o intervalo de tempo do envio periódico de traps. O tempo mínimo
escolhido é de 10 segundos.
RDI Trp: Habilita o envio de traps de indicação RDI (Remote Defect Indication), ou
seja, o equipamento local é capaz de enviar traps indicando que o equipamento remoto tem
algum alarme. Essa opção é utilizada principalmente no caso de equipamentos AsGa que
estejam interligados a equipamentos de outros fabricantes que não tenham ou não estejam
usando gerência.
OH Ch:
Neste menu, pode-se configurar o canal do quadro SDH (Overhead Channel) a ser
utilizado para passagem da gerência. Pode-se utilizar um dos seguintes canais:
DCCm, DCCr, E1, F1 ou F2. Essa facilidade é importante para garantir a
interoperabilidade com equipamentos de outros fabricantes. Porém quando se estiver
utilizando somente equipamentos AsGA, indica-se utilizar o canal DCCm (default).
Obs.:
1. Vale ressaltar que os canais que podem ser utilizados para gerência e dados são os
mesmos. O canal escolhido para gerência tem sempre preferência sobre o canal de dados.
2. Versões de placa ADM21 inferiores à versão 4.0 não aceitam essa facilidade para a
gerência. A versão desta placa pode ser verificada no Menu Status / Multplx / Hardware -->
MainBrd Type.
Voltando ao menu Modem, na opção Advance, obtém-se as seguintes configurações,
conforme pode ser visto na figura a seguir.

Beep: Este menu ativa ou desativa o “beep” do display.


Perform: Ativa ou desativa a geração dos parâmetros relativos à gerência de
desempenho. Vale ressaltar que essa configuração deve estar habilitada para que haja
comutação por taxa de erro.
Scrambl: Configura o polinômio a ser utilizado pelo embaralhador do equipamento.
As opções são 2E13, 2E7 e 2E11 ou desligar o embaralhador (off).
TSwitch: Esta opção habilita ou desabilita a comutação forçada por tributário.
Habilitando essa função pode-se forçar a recepção de cada um dos tributários para o
enlace principal ou reserva independentemente. Quando ativada, no menu de configuração
das portas (Config/modem/setup/ports/G.703/Ports/TS) aparece a função Switch, onde
pode-se realizar comutação forçada para cada tributário para o enlace principal (Main),
enlace reserva (Back) ou deixar em automático (Auto). Escolhendo a opção Main ou Back,
a comutação automática é desativada e o tributário sempre será recebido pelo enlace
escolhido independente do estado deste enlace.

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Manual do Usuário Configuração
4.4 Configuração Via Telnet
O MMO 21E1 pode ser configurado via telnet. Acessando o endereço IP do
equipamento desejado, tem-se acesso ao seu menu. Assim qualquer função realizada
através do menu pode ser realizada via telnet.
O telnet pode ser realizado pelo painel frontal (conexão Slip), pela interface Ethernet
(SNMP) ou através de outro MMO21E1 ou MMO63E1 da rede utilizando a opção Telnet do
menu.
Os menus que aceitam caracteres alfanuméricos (Nome, Local, J1, J2 e IPs) podem
ser configurados diretamente através do teclado do microcomputador que estiver realizando
Telnet. Para isso basta teclar ‟!‟ no menu correspondente que este passa a aceitar os
caracteres digitados no teclado do computador. Para voltar a operação normal, deve-se
teclar „!‟ novamente ou teclar „enter‟.

4.5 Configuração Através do Configurador SDH

O Configurador SDH AsGa é uma ferramenta de ambiente amigável utilizada para


configurar uma rede de equipamentos SDH ou carregar a configuração de uma rede já
instalada.
Para se utilizar o configurador SDH AsGa é necessário um computador com as
seguintes características:
· Sistema Operacional WINDOWS.
· 40M de HD disponível.
· 128 MegaBytes de RAM ou mais (recomendado).
· Aplicativos necessários:
· Configurador SDH AsGa.
· Adaptador de Rede Dial-up (para configuração através do painel frontal);
· Conexão Slip (para configuração através do painel frontal);
· Os passos para a instalação dos aplicativos mencionados e realização da conexão
computador - MMO 21E1 estão descritos na seção 7.

4.5.1 Como Utilizar o Configurador AsGa

O Configurador SDH permite projetar uma rede SDH e criar um arquivo que contém os
dados do projeto. Este arquivo pode ser aberto novamente e editado conforme a
necessidade.
O arquivo criado será usado pelo Configurador SDH para descarregar a configuração
nos elementos da rede.
Para desenvolver um projeto, basta entrar com os dados desejados no Configurador
SDH. Alguns campos de entrada de dados têm preenchimento obrigatório, outros são
preenchidos automaticamente e outros não são imprescindíveis. Para os campos que são
preenchidos automaticamente, é possível fazer alterações desejadas.
O Configurador SDH possui abas que apresentam a seqüência de desenvolvimento de
um projeto. Assim, indica-se o preenchimento das abas da esquerda para a direita. A seguir,
serão descritas as funcionalidades de cada aba.

40
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração
4.5.1.1 Elementos

Inicialmente deve-se inserir um nome para o projeto e logo depois inserir os elementos
presentes na rede. Isto é feito através do botão “Inserir Elemento”. Cada linha da tabela
representa um nó da rede.
O botão ”Excluir Elemento” exclui uma linha da tabela. Basta clicar na linha desejada
para selecioná-la e clicar no botão “Excluir Elemento”.
Nesta aba também é escolhida a topologia desejada: Rede em Anel ou Ponto
MultiPonto.
No campo “Nome” é realizada a identificação dos elementos. Os caracteres aceitos
são: letras maiúsculas, números, “_”, “ ”, “.” e “/”.
No campo “Localidade” identifica-se o local onde o equipamento está situado.
Caso não seja preenchido, quando o projeto for salvo, este campo copiará o conteúdo
do nome.
A coluna “Equipamento” indica o tipo de equipamento a ser utilizado: MMO21E1 ou
MMO63E1.
Em “Modo de Operação” é definido qual elemento será configurado como MESTRE.
Vale observar que somente 1 elemento será o MESTRE.
A figura 1 apresenta a tela de configuração dos elementos.

Figura 1 – Configuração dos Elementos

4.5.1.2 Relógio

Esta aba permite a configuração da fonte de relógio de maior prioridade utilizada

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pelo elemento configurado como MESTRE. Para configurar as outras prioridades deve-se
utilizar o display (local ou via telnet) ou o sistema de gerência SNMP. Se for escolhido
Relógio Externo, deve-se escolher a qualidade de relógio: Local ou Trânsito.
A figura 2 ilustra a configuração do relógio.

Figura 2 – Configuração da Fonte de Relógio Utilizado pelo Mestre

4.5.1.3 Rotas

Esta tela permite configurar as rotas dos tributários, ou seja associar as portas do
equipamento aos canais do quadro STM-1. É possível alocar tributários para as interfaces
G.703 e LAN.
Conforme apresentado na figura 3, um desenho representa a rede SDH projetada.
Clicando nos elementos desta figura seleciona-se a origem e o destino da rota
desejada.

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Manual do Usuário Configuração
Criando uma Rota G.703:

Figura 3 – Configuração das Rotas

Primeiramente deve-se clicar em “Criar Rotas: G.703”.


A origem e o destino das rotas são preenchidos quando se clica nos elementos
correspondentes. O número de rotas a serem criadas com a origem e destino escolhidos
deverá ser preenchido no campo “Número de rotas”. Caso haja algum engano, o botão
“Cancelar” permite apagar os dados selecionados. Preenchidos os campos, basta clicar no
botão “Inserir” que as rotas serão criadas. Vale lembrar que o Configurador SDH aloca
automaticamente as portas do equipamento e o canal do quadro SDH de forma crescente.

Criando uma Rota LAN:

Clicando no botão “LAN” no campo “Criar rotas”, o campo de preenchimento das rotas
se adapta para a interface LAN. Da mesma forma que para as rotas G.703, a origem e o
destino são preenchidos clicando-se nos elementos na figura. Deve-se selecionar o slot (A,
B ou C) onde está presente a placa LAN, tanto para o equipamento de origem quanto para o
de destino.
A velocidade da interface WAN é escolhida através do Campo “Velocidade”. Cada 2
Mbps corresponde a um tributário alocado, assim a velocidade vai de 2 Mbps até 14 Mbps.
Nesta tela também pode-se habilitar o controle de fluxo Back Pressure para os
equipamentos de origem e destino.
Clicando em “Inserir”, as rotas são criadas. O Configurador SDH aloca
automaticamente as portas do equipamento e o canal do quadro SDH de forma crescente.

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Manual do Usuário Configuração
Tanto para a rota G.703 quanto para a rota LAN, caso se deseje mudar o canal do
quadro SDH setado automaticamente, basta clicar no campo relativo à identificação do canal
e abrirá uma tela onde é possível escolher o canal desejado desde que esteja disponível
(figura 4).

Figura 4 – Alteração do Canal SDH

Da mesma forma, as portas do equipamento podem ser alteradas clicando-se na


identificação da porta (figura 5).

Figura 5 – Alteração da Porta

Como pode ser visto na figura 3, a configuração do J2 é realizada automaticamente,


utilizando o nome dos equipamentos de origem e destino e a porta utilizada. Caso queira
alterar esse parâmetro, basta clicar no campo desejado.
O botão “Info” fornece informações sobre os elementos da rede. Basta clicar em “Info”
e no elemento desejado.

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração
Para visualizar as rotas que estão alocadas para um certo elemento, deve-se clicar
com o botão direito do mouse sobre o elemento desejado e escolher a opção “selecionar” no
menu. Desta forma, as rotas que estão alocadas para este elemento ficam em tom azul.

Figura 6 – Configuração Rastreio J1

4.5.1.4 Rastreio J1

Nesta tela é realizada a configuração do rastreamento de seção (J1). Conforme pode-


se verificar na figura 6, os campos são preenchidos automaticamente de acordo com o nome
dado aos equipamentos. Caso o usuário queira modificá-los, basta clicar duas vezes sobre o
campo desejado.

4.5.1.5 Config. IP

A tela abaixo permite configurar as características da rede IP para cada elemento.


Deve-se configurar um endereço IP interno para cada elemento da rede, para
possibilitar a comunicação entre os equipamentos.
O equipamento que possui a placa Ethernet, ou seja, que fornece acesso à rede
Ethernet tem uma segunda interface que deve ser configurada (Endereço IP Ethernet) e se
necessário deve-se configurar o Gateway (Roteamento).

45
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Manual do Usuário Configuração
A tela da Configuração IP é apresentada na figura 7.
Na tabela são configurados o endereço IP interno dos equipamentos e a máscara de
rede. O valor default para a máscara sugere uma rede classe C, mas o usuário pode alterá-
lo clicando duas vezes sobre o campo desejado.
Para o elemento com placa Ethernet, no campo “Ethernet” deve-se mudar a opção para
“sim”. Desta forma, aparecerá um novo campo a ser configurado: “Configuração Ethernet”,
que define o endereço IP e a máscara de rede para a interface Ethernet e Gateway.

Figura 7 – Configuração da Rede IP

4.5.1.6 Gerência SNMP

A tela abaixo permite configurar os dados relativos à gerência SNMP, conforme


apresentado na figura 8.
Podem ser cadastrados até 6 destinos (endereço IP) para os quais as traps (alarmes)
devem ser enviadas.
Existem três formas de envio das traps a ser escolhida: envio normal, envio periódico e
envio com repetição.
No envio periódico, as traps são enviadas periodicamente e o intervalo de envio pode
ser configurado. Na repetição de traps, a trap é enviada e repetida duas vezes com intervalo
de 2 segundos entre elas. No envio normal, a trap é enviada uma única vez.

46
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração
Nesta tela também são configuradas as comunidades de escrita e leitura.

Figura 8 – Configuração da Gerência SNMP

4.5.1.7 Retorno de Comutação

Esta tela permite configurar o Tempo de Retorno de Comutação (Return Timeout) dos
elementos, ou seja, caso haja falha no enlace principal e o sistema comute para o reserva,
depois de quanto tempo com o anel principal funcionando corretamente o sistema deve
voltar a operar por este enlace.

47
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

Figura 9 – Configuração do Tempo de Retorno de Comutação

A tela de configuração é apresentada na figura 9.


Este tempo pode ser de 10 segundos, 5, 10 ou 15 minutos ou a opção Não Retornar:
não retorna para o anel principal (somente quando houver algum problema no reserva).
O tempo de retorno de comutação pode ser configurado individualmente por
equipamento ou o mesmo valor para todos os equipamentos da rede.

4.5.1.8 Canal de Comunicação de Dados

Nesta tela, o usuário pode configurar o Canal de Comunicação de Dados (Auxiliary


Channel), caso queira utilizá-lo. Essa tela está apresentada na figura 10.
Estão disponíveis três canais: E1, F1 e DCCr. Existe ainda a opção Nenhum para
desabilitar o uso do canal. A configuração do canal F2 só pode ser realizada pelo display
(local ou via telnet).
Cada equipamento pode utilizar somente um destes canais (comunicação Ponto a
Ponto), porém em uma rede (um anel, por exemplo) pode-se utilizar os três simultaneamente
em equipamentos distintos.

48
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

Figura 10 – Configuração do Canal de Comunicação de Dados

4.5.1.9 Senhas

Na última tela, o usuário cadastra a senha de acesso ao menu de configuração e testes


pelo display de cristal líquido no painel frontal. A senha pode ser habilitada ou não.
Conforme pode ser visto na figura 11, o cadastro e a habilitação da senha pode ser
comum para toda a rede ou independente para cada elemento.

4.5.2 Relatório

Através do botão de atalho na parte superior do Configurador SDH ou através do menu


Ferramentas, pode-se ter acesso a um relatório das rotas alocadas. Nesta tela é possível
visualizar o relatório, que pode ser impresso ou salvo em formato pdf.

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

Figura 11 – Configuração da Senha

4.5.3 Aplicar Configuração

Finalizado o projeto e após salvar o arquivo criado é possível aplicar a configuração em


cada equipamento.
Vale ressaltar que quando se aplica a configuração no equipamento, primeiro a
configuração atual é apagada e depois o equipamento é configurado novamente. Caso
haja algum tributário sendo utilizado, ele será interrompido por alguns instantes.
Para aplicar a configuração, é importante lembrar que o PC onde está instalado o
Configurador deve realizar uma conexão IP com o equipamento que se deseja configurar.
A conexão pode ser realizada de 3 formas diferentes dependendo do equipamento a
ser configurado:
1- Equipamento com configuração default de fábrica:
Para configurar este elemento deve-se realizar uma conexão SLIP através do painel
frontal do MMO 21E1. O PC deve estar conectado ao SDH através da porta serial. Neste
caso, os elementos da rede são configurados um a um. O procedimento para a realização
desta conexão é detalhada na seção 7. A configuração do cabo utilizado é apresentada na
figura 12 a seguir.

50
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

Figura 12 – Cabo DB09 – DB09 de Gerência SDH.

2- Equipamento com placa Ethernet já configurada:


Neste caso é possível fazer a configuração via Ethernet. Basta que o PC esteja
conectado à mesma rede dos equipamentos SDH. Neste caso também, os elementos da
rede são configurados um a um.
3- Equipamento com IPs internos e Ethernet já configurados:
Através de qualquer equipamento da rede SDH, seja via painel frontal do equipamento
ou pela rede Ethernet, tem-se conexão com qualquer elemento da rede SDH, possibilitando
a configuração de forma remota.
Clicando no botão de atalho ou através do menu Ferramentas é possível acessar a tela
onde se aplica a configuração nos elementos.
Basta escolher o elemento que se deseja configurar e clicar no botão “Aplicar”. A partir
deste momento, o configurador se conectará a este equipamento e descarregará a
configuração referente à ele.

51
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração
Logo após, o configurador apresenta uma tela onde são dadas as opções para
confirmar a configuração (gravar a configuração realizada na Flash), mantê-la
temporariamente (caso o equipamento seja resetado, ele volta à configuração anterior) ou
retornar ao estado anterior (cancela a configuração).
Ao final deste processo, o Configurador SDH exibirá uma tela com o status da
configuração realizada.

4.5.4 Habilitar o Envio Periódico Traps

Durante o período de configuração da rede SDH, o envio de Traps SNMP para o


sistema de gerência é inibido, pois há um grande número de mudanças de estado nos
equipamentos, o que geraria grande número de Traps. Para contornar esta situação, são
inibidos o envio de traps de todos os elementos, até que seja realizado um comando para
ativá-las.
Através da opção “Desinibir envio de Traps” do menu Ferramentas é possível habilitar
o envio de traps em cada elemento ou para todos elementos. Indica-se que esta habilitação
seja feita após a configuração de todos os elementos da rede SDH.

52
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

4.5.5 Como Carregar a Configuração da Rede

O Configurador SDH AsGa também permite carregar a configuração de uma rede já


instalada. Basta conetar a um dos elementos da rede e escolher a opção “Carregar
Configuração” no menu Arquivo.
Na tela que se apresenta, deve-se informar o endereço IP e a comunidade SNMP de
leitura do equipamento conectado.
Clicando em carregar, os equipamentos serão questionados e o status das
configurações coletadas será apresentado na tela.
Terminada a captura dos dados, a configuração de toda a rede instalada será
apresentada nas abas do Configurador, do mesmo modo que na criação de uma nova
configuração. O arquivo pode ser alterado e aplicado novamente nos equipamentos da rede.
Também pode-se salvar o arquivo da configuração.
Para o Configurador carregar todos os dados da rede, os endereços IP dos
equipamentos devem estar configurados corretamente, de forma que a gerência interna
(entre os equipamentos) esteja funcionando e a comunidade de leitura deve ser a mesma
para todos os elementos.

53
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

4.6 Configuração das Interfaces Ópticas

Cada módulo do MMO 21E1 na sua versão LED e LASER possui um adaptador para
conector SC ou ST para entrada óptica e um conector SC ou ST para saída óptica tanto do
anel principal (Main) quanto do anel reserva (Back up). O anéis principal e reserva operam
de forma simultânea e redundante.
Em cada placa óptica (TRO) percebe-se que está disponível o conector Tx do anel
principal (TXOM) e o Rx do anel reserva (RXOB) ou o Tx do reserva (TXOB) com o Rx do
principal (RXOM). As ligações para a configuração em anel devem ser feitas conforme a
Figura 13.
No caso da versão Laser Bidirecional os painéis frontais das placas ópticas possuem
apenas um conector SC. O processo de operação neste caso é semelhante ao visto
anteriormente. A diferença básica é que no caso do laser bidirecional apenas um cordão
monofibra serve à entrada e saída óptica.
Caso haja inversão das fibras do anel principal com o anel reserva, os leds M e B piscam,
alternando as cores verde e vermelho, indicando que há erro na ligação em anel.

54
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

Figura 13 – Ligação em Anel

4.7 Configuração dos Conectores do MMO21E1


4.7.1 Interface de Comunicação de Dados

A configuração dos pinos do conector RJ45 do canal de comunicação de dados e


exteriorização de alarme urgente está apresentada na figura 14 a seguir.

4.7.2 Interface SNMP e Placa LAN

A configuração dos pinos do conector RJ45 para a gerência SNMP e para a placa LAN
está apresentada na figura 15.

55
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração

Figura 14 – Pinagem do Conector Canal de Comunicação de Dados e Alarme Urgente


(COM/Alarms).

Figura 15 – Pinagem dos Conectores da Gerência SNMP e Placa LAN .

56
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Configuração
4.7.3 Placa de Tributários

A configuração dos pinos do conector DB15 da placa de tributários está


apresentada na figura 16.
Conector de saída (OUT):
Tx - pinos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 respectivamente das portas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e
7.
Malha - pinos 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 15 respectivamente das portas 1, 2,
3, 4, 5,6 e 7.

Conector de entrada (IN):


Rx - pinos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 respectivamente das portas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e
7.
Malha - pinos 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 15 respectivamente das portas 1, 2, 3, 4,
5, 6 e 7.

Figura 16

4.8 Senha de Inicialização

O MMO 21E1 possui uma senha de proteção para o acesso ao display de cristal
líquido, que pode ser configurada e habilitada pelo usuário.
O MMO 21E1 sai de fábrica configurado para uso sem senha. Dessa forma, se o
equipamento for acionado via display, pode-se configurá-lo sem se digitar a senha.
Porém, se o MMO21E1 estiver configurado para ser usado a partir de senha, para
que o usuário execute um comando de configuração ou de teste ele deverá digitar a senha
primeiro. Caso contrário, não se consegue avançar no menu.
Quando se configura o MMO 21E1 para uso de senha, sua senha inicial é:

0000

Importante: caso se perca a senha, não será mais possível acessar o menu de
configuração e testes pelo display. Nesse caso deve-se entrar em contato com a AsGa de
forma oficial (carta) para que se restabeleça a senha padrão através de procedimento extra!

57
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação
5 OPERAÇÃO
5.1 Funcionamento do MMO21E1

O MMO 21E1 encontra-se sob operação normal quando nenhum alarme está
ocorrendo, ou seja, as entradas e saídas elétricas estão operando conforme o esperado, o
enlace óptico não apresenta problemas, as gerências internas entre os equipamentos
constituintes da rede travam comunicação normal.

5.2 Painel de LEDs

O painel de Leds situado na face frontal do MMO 21E1 exterioriza alguns alarmes
importantes.
A figura abaixo indica os componentes responsáveis pela exteriorização visual de
alarmes e “status”. Através da figura observa-se que o painel dispõe de 28 leds. A seguir
serão descritas as funções de cada componente.
· Tributaries (A1, ..., C7): estes leds tem a função de indicar o status de recepção
elétrica nas entradas de 1 a 7 dos grupos A, B e C. Estes vinte e um leds são bicolores e
possuem três estados, como mostra a tabela a seguir.

Led Situação
Verde Canal Ativo Ok
Vermelho Canal com Alarme
Apagado Canal Inativo

Portanto, caso haja sinal elétrico na entrada, o respectivo led exibirá a cor verde.
Caso haja perda de sinal elétrico (LOS), o led exibirá a cor vermelha. Porém, se a
respectiva porta não estiver alocada, o led permanecerá apagado.
Os Leds dos Tributários possuem também a capacidade de realizar outras indicações
importantes:
SIA: detecção de SIA (Sinalização Indicativa de Alarme) nas entradas elétricas.
A detecção de SIA é feita independentemente por porta e é indicada através de cintilação na
coloração verde do respectivo Led.

TRIBUTARIES RXO SNMP POWER

1 2 3 4 5 6 7
A M LINK
B B RX RESET ON

C FS TX

58
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação

J2: o erro de identificação de rota (J2) dos tributários pode ser verificado por uma
piscadela no respectivo Led.
Quando se estiver utilizando placa LAN, os Leds do grupo correspondente sinalizam:

Status de Link LAN: se não há link LAN, ou seja, não há conexão entre a placa LAN
do SDH e a rede LAN, os Leds ficam acesos em vermelho. Se há link LAN os leds ficam
acessos em verde.

Status de Link WAN: ausência de link WAN ocorre quando não se associa o mesmo
time slot (TS) nas duas placas LAN que estabelecem comunicação. Se não há link WAN, os
Leds correspondentes piscam rapidamente.

Leds RXO:
· M : este led tem a função de indicar ausência de recepção óptica no enlace principal
(Main) do modem. O led aceso em verde indica operação normal. O led aceso em vermelho
indica ausência de recepção óptica (LOS).
· B : este led tem a função de indicar ausência de recepção óptica no enlace reserva
(Backup) do modem. O led aceso em verde indica operação normal. O led aceso em
vermelho indica ausência de recepção óptica (LOS).

Os leds M e B indicam também:


SIA: detecção de SIA (Sinalização Indicativa de Alarme) na interface de 155Mbps.
A detecção de SIA é feita independentemente por seção e é indicada através de
cintilação na coloração verde do respectivo Led.
J1: o erro de rastreio (J1) pode ser verificado por uma piscadela no Led da respectiva
seção.
XFO: inversão das fibras do anel principal com o anel reserva. Neste caso os Leds das
seções com fibras invertidas piscam, alternando as cores verde e vermelho.
· FS: este led piscando indica que um dos enlaces está operando sob comutação
forçada ativada pelo operador e a coloração deste led indica se a comutação foi realizada no
enlace principal (led piscando em verde) ou no enlace reserva (led piscando em vermelho).

Leds SNMP:
· LINK, RX e TX: estes leds indicam o status da conexão com a rede Ethernet.
LINK quando aceso em verde indica enlace Ethernet ativo e com conexão, em
vermelho indica que o equipamento não está conectado à rede Ethernet. Os leds TX e RX
indicam que o MMO21E1 está respectivamente transmitindo e recebendo dados da rede.
· ON: quando aceso (verde) este led indica presença de energia elétrica no
equipamento (ou seja, equipamento ligado).
Além dos leds, o painel possui ainda os seguintes componentes mecânicos:
· Chave de RESET: esta chave realiza um Reset no equipamento (seção 5.4).
· Teclas e Display de Cristal Líquido: através deles qualquer configuração e comando
de controle do equipamento pode ser acionado.

5.2.1 Visualização de Comandos

O painel de leds do MMO 21E1 permite a visualização dos comandos executados


através de uma simples codificação.

59
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação
O comando de comutação forçada é exteriorizado e pode ser confirmado pelo led FS
como já foi visto anteriormente Caso se execute um teste de loopback em uma determinada
porta do MMO21E1, o respectivo led piscará lentamente.
Da mesma forma, o loopback de 155M é indicado pelo led M ou B, dependendo do
loop escolhido.

5.3 Operação Através do Display de Cristal Líquido

O display de cristal líquido do MMO 21E1 permite:


- Verificação de status;
- Seleção de elemento da rede para chamada de serviço;
- Realização de testes de loopback;
- Configuração (conforme visto na seção anterior).

Como operar o MMO21E1:


Para navegar pelo display, são utilizadas as teclas de controle ao lado direito do
mostrador. Através das setas para direita e esquerda, pode-se escolher a opção do menu
desejada. A tecla „enter‟ entra no menu escolhido, a tecla „esc‟ retorna ao menu anterior e as
teclas para cima e para baixo setam os parâmetros e navegam pelas opções configuradas
na forma vertical.
Entrando no display, as opções apresentadas na figura a seguir aparecem no
mostrador. Esses são os menus principais e através deles todas as opções de configuração
do MMO21E1 podem ser acessadas.
A seguir, os menus de operação do MMO21E1 (Service, Status, Tests e Telnet) serão
descritos detalhadamente. O Menu de configuração está descrito na seção 4.

5.3.1 Service

Através do Menu Service , pode-se ter acesso ao canal de voz (EOW) e à


configuração do canal de comunicação de dados (Aux_Ch).
Ao entrar no menu EOW, aparecerá uma lista com o nome e endereço IP dos MMO
21E1 disponíveis para receber a chamada.
Realizada a escolha, a campainha do equipamento selecionado é acionada. Este pode
aceitar ou não a chamada. Para aceitá-la, tecla-se „enter‟ e para recusá-la „esc‟. Aceitando a
chamada, pode-se comunicar através do monofone fornecido com cada equipamento.

60
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação
No menu Aux Ch, pode-se escolher o canal do quadro SDH (Overhead Channel) a ser
utilizado para comunicação de dados. Pode-se utilizar um dos cinco canais:
E1, F1, F2, DCCr e DCCm. Existe ainda a opção None para desabilitar o uso do canal.
Cada MMO 21E1 pode utilizar somente um canal por vez, porém em uma rede (um anel, por
exemplo) pode-se utilizar mais de um canal simultaneamente em equipamentos distintos.
Obs.: Vale ressaltar que os canais que podem ser utilizados para gerência e dados são
os mesmos. O canal de gerência tem sempre preferência em relação ao canal de dados.
Escolhendo-se o canal de gerência (default é o DCCm), automaticamente tal canal
desaparece da opção de dados. Se o canal a ser escolhido para gerência já estiver alocado
para dados, automaticamente este canal é desalocado e passa a pertencer á gerência.

5.3.2 Status

Neste menu, estão apresentadas todas as informações de status e alarmes da rede.


Entrando no menu principal, aparecem duas opções: Alarms e Multplx, conforme visto na
figura a seguir.
Alarms:
Entrando neste menu, têm-se as opções de alarmes dos tributários, alarmes do enlace
e alarmes gerais.
- Tribut:
No menu Tribut (Tributários), pode-se ver o status de cada tributário alocado inclusive
dos tributários referentes a interface LAN. São apresentados:
- As portas (A1, ...,C7), os time slots associados (1, ..., 63) e o tipo de interface (G.703
ou LAN).
-Realização de testes de loopback: facility Loopback FLB, Remote Loopback

61
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação

RLB.
- Status de funcionamento de cada tributário: AIS, LOS, OK.
- Status do J2 - Identificação de rota: Ok / Err.
- Status da comutação (Pth): o tributário está sendo recebido pelo anel principal (Mn)
ou pelo reserva (Bck).
- Em Swt, pode-se verificar se o tributário está sob comutação forçada para o anel
principal (Mn), para o reserva (Bck) ou em Auto, no caso da comutação por tributário
(Tributary Switch) estar habilitada. Se esta função estiver desabilitada, a informação é
sempre Auto.
- BER24h: taxa de erro das últimas 24 horas para cada porta alocada.
- BERMn: taxa de erro dos últimos 15 minutos levando em consideração a recepção
pelo enlace principal de cada porta alocada.
- BERBck: taxa de erro dos últimos 15 minutos levando em consideração a recepção
pelo enlace reserva de cada porta alocada.
Obs.: Caso se esteja utilizando a placa LAN em algum grupo de tributários, o menu
apresentará para este grupo informações sobre o status de Link LAN e de Link WAN (Link -
LNK / Não Link - NLK) na posição referente a Testes e Status.
Não podem ser realizados testes de loopback na placa LAN.
- Section:
No menu Section são apresentados as seguintes informações para cada seção (West /
East):
- Status: Ok, LOS, LOF (perda de quadro), AIS, XFO (fibra invertida).
- Modo de operação no momento: Mestre (MS) / escravo (SL).
-Realização de testes de loopback de 155M: facility Loopback FLB, Remote Loopback
RLB.
- Status de J1 - erro de rastreio: Ok / Err.

62
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação
- BER: taxa de erro para cada seção.
- General: Este menu se subdivide em Hardwar e Advancd.
Hardwar: Neste menu são indicados os alarmes existentes no hardware do
equipamento.
Por exemplo: falha na alimentação de 5V na fonte #2, falta de alimentação na fonte #1,
falha em alguma placa interna, ausência de placa, ausência de relógio.
Advancd: Neste menu são apresentados os alarmes internos do quadro SDH.
Caso um Time Slot seja configurado em mais de 2 equipamentos da rede, neste menu
será gerado o alarme Alloc Error on TS x, nos equipamentos em questão.
Multplx:
Neste menu, são apresentadas todas as configurações realizadas e características do
funcionamento momentâneo do MMO 21E1. Estas informações estão divididas em Software
e Hardware.
Nas informações de software, obtém-se:
- Nome e local do equipamento;
- Modo de operação;
- Topologia;
- Relógio;
- Qualidade de relógio;
- Recepção dos tributários pelo anel principal ou reserva;
- Tempo de retorno de comutação;
- Polinômio utilizado pelo embaralhador;
- Status da comutação forçada por tributário: habilitada ou desabilitada;
- Limiar para comutação por taxa de erro;
- Data e hora;
- Endereço IP e Máscara da Ethernet;
- Endereço IP e Máscara para gerência Interna;
- Endereço IP do Gateway;
- Status da análise de Desempenho: habilitada ou desabilitada;
- Versões de Software e Firmware.
Em hardware, obtém-se a configuração do equipamento de acordo com o hardware
instalado. A detecção do tipo de placa é automática. Assim, são apresentadas as
informações:
- Tipo de Fonte;
- Tipo de Interface de Linha: G.703 / LAN;
- Tipo de Interface de 155M: Elétrica / Óptica;
- Placa ethernet;
- Versão da placa ADM21;
- Microprocessador.
Também é detectada a ausência de placas no respectivo Slot.

63
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação

5.3.3 Tests

Através deste menu, são realizados os testes disponíveis para o MMO21E1.


Ao entrar no menu tests, é pedido uma senha (caso esta esteja habilitada). Ao passar
pela senha, são apresentadas as opções 2M, 155M e Traps, conforme a figura acima.
O menu 2M corresponde aos testes realizados na interface elétrica de 2Mbps e o menu
155M corresponde aos testes realizados na interface de 155 Mbps (elétrica ou óptica).
2M:
Seguindo a figura, pode-se observar que o menu 2M tem as seguintes opções de teste:
- Facility Loopback:
Neste teste, o sinal elétrico inserido na porta escolhida retorna por loop na interface de
linha do mesmo equipamento. Serve para testar a ligação do DID à entrada do
multiplexador.
- Remote Loopback:
Este teste realiza um remote loopback no equipamento local. Neste caso, o sinal que
vem do equipamento remoto retorna por loop na interface de linha local. Para realizar loops
em equipamentos remotos, deve-se utilizar o menu Telnet.
155M:
Este menu oferece as seguintes opções de teste de 155Mbps:
- Loopbk:
Neste menu, primeiro escolhe-se o tipo de loopback a ser realizado no sinal de
155Mbps: Facility ou Remote e logo após se o loop vai ser realizado na seção leste (East)
ou oeste (West) do equipamento.

Todos os tipos de loops estão explicados em detalhes na seção 3.

64
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação
- Switch:
Este comando força o equipamento a receber todos os tributários pelo anel principal
(Main), reserva (Back) ou deixa de forma automática (Auto) a realização de comutações.
Este comando permanece até ser desativado.
- Traps:
Este menu possibilita o reenvio de todas as traps ativas do equipamento para os
gerentes cadastrados (gerência SNMP).

5.3.4 Telnet

Através deste menu, pode-se ter acesso ao menu de qualquer equipamento do anel via
telnet. Ao entrar no menu Telnet, aparecerá uma lista com o nome e endereço IP dos MMO
63E1 ou MMO21E1 disponíveis. Escolhendo o equipamento, o display local passa a mostrar
exatamente o menu do equipamento escolhido. Desta forma, pode-se realizar qualquer
configuração, teste ou verificação de status de forma remota.

5.3.5 Resumo do Menu

Nas figuras a seguir, está apresentado um resumo de todo o menu.

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Operação

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Manual do Usuário Operação

5.4 Uso do “Reset”

· Warm Reset: reinicializa o software de controle do equipamento. O tráfego de


tributários não é interrompido.
Este reset é realizado através do display do equipamento.
· Cold Reset: reseta o microcontrolador e reinicializa o sistema operacional. A
execução do Cold Reset é feita via hardware, todas as vezes que o equipamento é ligado
(power on) ou pela chave Reset no painel frontal.
Obs.: Para versões de software igual ou superiores a 3.08, o cold reset através da
chave RESET do painel frontal não interfere na transmissão e recepção dos
tributários.

68
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Instalação
6 INSTALAÇÃO
6.1 Recomendações de Desembalagem e Estocagem

Os modems AsGa são embalados individualmente em caixas de papelão e


adequadamente acomodados através de calços internos de poliuretano expandido, como
mostrado na figura 6.1.

Figura: 6.1 – Caixa de papelão, calços de poliuretano, equipamento, manual de


operação e instalação, cabo alimentação AC e kit de fixação para bastidor 19”.

A embalagem conforme descrita anteriormente está adequada para:


· Empilhamento (conforme descrito na serigrafia externa da caixa);
· Suportar pequenos choques mecânicos;
· Transporte a longas distâncias;
· Resistente a respingos de água.
Na desembalagem dos modems AsGa recomenda-se:
· Manusear a caixa com cuidado;
· Na abertura da fita adesiva utilizar ferramentas cortantes com cautela de modo a
não atingir o conteúdo da caixa;
Para uma adequada estocagem:
· Não armazenar em ambiente com umidade relativa maior que 80%;
· Respeitar o empilhamento;
· Estocar na embalagem original.

69
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Instalação
6.2 Descrição Mecânica

6.2.1 Sub-Bastidor Modem Óptico MMO21E 1

Figura: 6.2 – Foto MMO21E

Dimensões do equipamento MMO 21E1 relevantes no tocante à instalação:


· Largura do painel frontal: 480mm (19 polegadas)
· Profundidade do equipamento: 256mm
· Altura do equipamento: 44,5mm
· Largura do painel traseiro: 445mm
O MMO21E1 pode ser instalado em diversos tipos de bastidores. Descreve-se a seguir
2 tipos que podem ser utilizados.

6.2.2 Bastidores de 19 Polegadas

Bastidor 40U (consultar a AsGa para outras medidas disponíveis). Um desenho do


bastidor de 40U que pode ser utilizado na instalação do MMO 21E1 é mostrado na figura 6.3

Figura: 6.3 – Dimensões do Bastidor 19” x 40U


Obs: Dimensões em centímetros

70
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Instalação
6.2.3 Bastidor de Parede

O bastidor de parede que pode ser utilizado na instalação do MMO 21E1 pode ser visto
na figura 6.4. Trata-se de um bastidor bipartido com a possibilidade de acesso ao seu
interior pela porta dianteira ou pela abertura traseira, o que facilita em muito a instalação,
operação e manutenção do equipamento.

Figura: 6.4 – Foto do Bastidor Parede

6.2.4 Bandeja de Emenda Óptica

Uma bandeja de emenda óptica que pode ser utilizada na instalação do MMO 21E1 é
apresentada na foto da figura 6.5

Figura: 6.5 – Bandeja de Emenda Óptica

6.3 Lista de Materiais Instalação

O MMO 21E1 pode ser instalado de dois modos diferentes: no bastidor de 19" ou no
bastidor de parede. A seguir encontram-se as listas de materiais necessários para a
adequada instalação do equipamento, de acordo com o modo escolhido. As quantidades de
alguns itens aqui apresentadas são estimadas.

71
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Instalação
6.3.1 - Instalação em Bastidor de 19" x 40U

Quantidade Descrição Código AsGa


1 Caixa p/ modem MMO 21E1 CXA-ADM21E*-ASG
2 Placa transceptor óptico PLN-ADMSF2*-ASG
2 Placa de alimentação DC PLN-ADMFDC*-ASG
1a3 Placa de tributário (7E1) PLN-IDL7XE*-ASG
1 Bastidor 40U (*) BSD-SSX40U*-ASG
1 Kit de fixação KIT-FIXSUB*-ASG
4 Cordão óptico de 20m (exemplo) CCO-M34V200-ASG
9 Cabos coaxiais IEC de 4m (exemplo) CCE-BJ10040-ASG
1 Cabo de alimentação CBO-A5X05CM-XXX
10m Barbante encerado BRD-CERA***-XXX
10 Braçadeira de 10cm BRC-T30R***-XXX
1 Manual de instalação do modem MMO MNL-M21E1SP-ASG
21E1
1 Bandeja de emenda óptica para 12 fibras BDJ-BEO12F**-XXX
1 Kit de fixação do bastidor KIT-FIXBAST-XXX

(*) Temos disponíveis outras alturas de bastidor, sendo que os mais usuais são os de 40U
e 44U.

6.3.2 - Instalação do Bastidor de Parede

Quantidade Descrição Código AsGa


1 Caixa p/ modem MMO 21E1 CXA-ADM21E*-ASG
2 Placa transceptor óptico PLN-ADMSF2*-ASG
2 Placa de alimentação AC PLN-ADMFAC*-ASG
1a3 Placa de tributário (7E1) PLN-IDL7XE*-ASG
1 Bastidor de parede ARM-MAPMM11-CAR
1 Kit de fixação KIT-FIXSUB*-ASG
4 Cordão óptico de 20m (exemplo) CCO-M34V200-ASG
9 Cabos coaxiais IEC de 4m (exemplo) CCE-BJ10040-ASG
1 Cabo de alimentação AC CCO-ALACTMF-XXX
10m Barbante encerado BRD-CERA***-XXX
2 Fixador auto-adesivo FIX-CABO***-XXX
10 Braçadeira de 10cm BRC-T30R***-XXX
1 Manual de instalação do modem MMO MNL-M21E1SP-ASG
21E1
1 Bandeja de emenda óptica para 12 fibras BDJ-BEO12F**-XXX
4 Parafusos S8 PFS-S8ATPFZ-XXX
4 Buchas plásticas S8 BCH-S8PLAS*-XXX

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Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Instalação
6.4 Método de Instalação

Como citado anteriormente, existem basicamente dois modos de instalação do MMO


21E1 : no bastidor de 19" e no bastidor de parede. Para cada um destes modos de
instalação existem procedimentos adequados, descritos a seguir.

6.4.1 - Instalação do Bastidor de 19"

A figura 6.6 ilustra a instalação do bastidor de 19" por 40U.

Figura: 6.6

73
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Manual do Usuário Instalação
6.4.1.1 Fixação do Bastidor

O bastidor de 19" x 40U deve ser fixado ao chão com o KIT-FIXBAST-XXX, verificando-
se o alinhamento e o nível do mesmo.

6.4.1.2 Amarração dos Cabos de Alimentação

Os cabos de alimentação devem ser amarrados com barbante encerado e conduzidos


pela coluna do bastidor até o rasgo superior do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira
de subida, devem ser amarrados a mesma na parte inferior dos degraus e conduzidos até o
QDF ou ponto de alimentação destinado ao equipamento, sempre verificando se a proteção
(fusível ou disjuntor)estão adequados. Não utilizar emendas nos cabos de alimentação.

6.4.1.3 Amarração dos Cabos de Coaxias

Os cabos coaxiais devem ser amarrados com barbante encerado com moderação, de
modo a não amassar o dielétrico, e conduzidos pela coluna do bastidor até o rasgo superior
do mesmo. Quando estes encontrarem a esteira de subida, devem ser amarrados a mesma
na parte a mesma na parte superior dos degraus e conduzidos até o DID.

6.4.1.4 Cabos Ópticos

Os cabos ópticos devem ser conduzidos através de eletrodutos corrugados


emborrachados, lisos internamente, desde o modem óptico, passando pela coluna do
bastidor e a esteira, até a calha de fibras ópticas que deve conduzi-los até o DIO.
Os eletrodutos podem ser fixados através de abraçadeiras plásticas.
Os cabos ópticos não devem ser amarrados.

6.4.1.5 Aterramento

O MMO 21E1 deve ser conectado à cordoalha de aterramento da estação diminuindo-


se assim o risco de mal funcionamento por interferências externas.
É importante não cascatear a ligação dos terras dos equipamentos dentro dos
bastidores. Utilize conectores split-bolt no ponto mais próximo da cordoalha de aterramento.

6.4.2 Instalação do MMO21E1 no Bastidor 19”

A primeira etapa da instalação do equipamento no bastidor de 19" é a sua fixação


mecânica no bastidor. Isto é feito com auxílio do kit de fixação, que é composto de quatro
porcas gaiola e quatro parafusos M5x16. Uma vez fixadas as porcas gaiola no bastidor, o
equipamento pode ser preso ao mesmo, como indicado na figura 6.7.

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Manual do Usuário Instalação

Figura 6.7 – Fixação do equipamento no bastidor de 19" x 40U através de seu kit de fixação.
.

A segunda etapa deste modo de instalação é a conexão dos cabos elétricos e ópticos
como indicado nas figuras 6.8 e 6.9. Após a conexão, segue-se a etapa da amarração dos
cabos, utilizando-se barbante encerado (ver na figura 6.10)

Figura 6.8 – Instalação dos cabos no painel traseiro do MMO 21E1.

Figura 6.9 – Detalhe da instalação dos cabos coaxiais das entradas e saídas elétricas, cabos
de alimentação e da fibra óptica do MMO 21E1.
.

Figura 6.10 – Detalhe da subida dos cabos coaxiais pela parte interna do perfil do bastidor
de 19"

75
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Manual do Usuário Instalação
6.4.3 Instalação do MMO21E1 em Parede

Para este modo de instalação, a primeira etapa a ser executada é a fixação mecânica
do equipamento à parede, utilizando-se buchas e parafusos S8 ou S10.
A seguir deve-se realizar a fixação mecânica do equipamento no bastidor. Os
procedimentos desta etapa são idênticos aos descritos em 6.4.2, a menos do detalhe do
tamanho e formato do bastidor.

Figura 6.11 – Fixação do MMO21E1 no Bastidor Parede.

A segunda etapa da instalação é a conexão dos cabos aos seus respectivos


conectores e em seguida segue-se a amarração destes cabos com barbante encerado.
Isto é feito utilizando-se a abertura traseira do bastidor. A figura 6.12 mostra o
equipamento instalado no bastidor com os cabos a ele conectados.

Figura 6.12 – Instalação dos Cabos no Painel Traseiro do MMO21E1

A figura esquemática 6.13 ilustra a acomodação do cabo multifibras e das fibras


desencapadas no conjunto BEO/DIO. O cabo multifibras deve ser preso logo na entrada do
distribuidor intermediário óptico, através de um "prensa cabo", e as fibras desencapadas que
emanam dele devem penetrar na bandeja de emenda óptica e sair dela já conectorizadas,
conforme indica a figura.

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Manual do Usuário Instalação

Figura 6.13 – Acomodação do cabo multifibras e das fibras desencapadas no


BEO/DIO.

Completada a amarração dos cabos estes podem ser fixados no bastidor com auxílio
de presilhas auto-adesivas.

6.4.4 Cabo Alimentação

A figura 6.15 ilustra a configuração do conector de alimentação. O MMO 21E1 deve ser
alimentado simultaneamente por duas fontes de alimentação, com tensões entre 90 e 250V
AC ou de -36V a -60V DC.
Note que o pino central deve ser conectado à carcaça para se evitar flutuações de
tensão.
A polarização é ajustada automaticamente conforme a tensão é aplicada à fonte, no
caso de alimentação DC.

POWER POWER

AC DC

Te rra Te rra

AC DC
90-250 VAC 90-250 VAC
36-60 VDC 36-60 VDC

Figura 6.14 – Identificação do Conector Alimentação.

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Manual do Usuário Instalação
6.4.5 Identificação de Conectores Ópticos

As figuras a seguir ilustram alguns dos tipos de conectores ópticos mais utilizados.

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Manual do Usuário Instalação

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Manual do Usuário Instalação de Software

7 INSTALAÇÃO DE SOFTWARE

Como visto anteriormente, para se utilizar o Configurador SDH AsGa é necessário um


computador com algumas características.
Com o equipamento, é fornecido um CD-ROM que possui os aplicativos necessários,
inclusive o Configurador SDH AsGa. Este CD-ROM possui os seguintes diretórios:
1- Utilitários
2- Manuais
3- MIBs MMO63E1
4- MIBs MMO21E1
5- AsGa
No diretório Utilitários estão presentes os arquivos necessários para instalação do
Configurador SDH AsGa e do NullModem.
Nos outros diretórios estão disponíveis, respectivamente, o manual do MMO 21E1 e do
MMO63E1, as MIB‟s do MMO 21E1 e do MMO63e1 para gerência SNMP e a especificação
dos produtos e contato da AsGa.
Nesta seção serão descritas os passos necessários para a instalação dos aplicativos
mencionados.

7.1 Instalação do Configurador SDH AsGa

O diretório ConfigSDH contém o arquivo de instalação do Configurador SDH AsGa.


Basta executá-lo (clicar duas vezes com o botão esquerdo do mouse) que a instalação
do Configurador é realizada automaticamente.
O caminho default de instalação está setado para C:\Arquivos de programas
\AsGa\ConfiguradorSDH (recomendado). Caso não se queira utilizar o caminho default,
basta selecionar o caminho desejado durante a instalação.
Obs.: O Configurador SDH AsGa utiliza plataforma Java. O Java (JRE) é instalado
automaticamente no mesmo diretório que o Configurador.

7.2 Conexão SLIP

Para realizar a conexão MMO 21E1 - Computador e descarregar a configuração pelo


painel frontal do equipamento utiliza-se o protocolo SLIP. A seguir serão descritos os passos
necessários para a criação da conexão SLIP, tanto para Windows 95 e 98 quanto para
Windows 2000 e XP.

80
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Manual do Usuário Instalação de Software
7.2.1 Windows 95 e 98:
7.2.1.1 Instalação do NullModem

No caso do Windows 95 e 98, para se ter acesso ao protocolo SLIP é necessário a


instalação de um novo modem (Null Modem) no computador. O drive do Null Modem está no
CD-ROM dentro do diretório NullModem. Para instalá-lo siga os seguintes passos.

1. Abra o Painel de Controle.


2. Abra rede.
3. Certifique se o Adaptador para Rede Dial-Up está instalado e em Propriedades-
ligações escolha o protocolo TCP/IP.
4. No Painel de Controle, abra a opção Modems.
5. Clique em Adicionar.
6. Escolha a opção Outro e Avançar.
7. Clique em Não detectar o modem; vou selecioná-lo em uma lista e Avançar.
8. Escolha a opção com disco.
9. Clique em procurar e selecione o arquivo mdmai.inf, dentro do diretório Nullmodem
do CD-ROM.
10. Selecione Direct Connection e Avançar.
11. Selecione a porta do computador que realizará a conexão Slip (geralmente a
COM1) e Avançar.
12. Em seguida o modem é instalado e basta clicar em Concluir para terminar a
instalação.

7.2.1.2 Criação da Conexão SLIP

Para criar a conexão Slip, siga os passos abaixo:

1. Entre no menu Iniciar - Programas - Acessórios - Comunicações - Acesso à rede


dial-up.
2. Clique duas vezes em Fazer Nova Conexão.
3. Escolha um nome para a conexão e selecione o dispositivo Direct Connection.
4. Clique em Configurar.
5. Na opção Geral, confirme a porta de comunicações escolhida e selecione a
velocidade de trabalho de 115200. Clique na opção Conectar somente nesta velocidade.
6. Na opção Conexão, sete as seguintes configurações:
Bits de dados: 8
Paridade: Nenhuma
Bits de parada: 1
Aguardar o sinal antes de discar: não selecionar
Cancelar chamada se não for conectada dentro de 1s
Desconectar chamada se ociosa por mais de 30 min: Não selecionar.
7. Clique em configurações e certifique que o buffer de recepção está setado em 3/4 do
máximo e o buffer de transmissão no máximo.
8. Volte a opção Conexão e clique em avançadas.
9. As opções Controle de erro, Controle de fluxo e Exibir Log devem estar desabilitadas
e o Tipo de modulação deve estar em Padrão.
10. Na opção Opções, verifique se todas as opções estão desabilitadas.

81
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Manual do Usuário Instalação de Software
11. Realizada todas as configurações mencionadas, clique em OK.
12. De volta a tela Fazer nova conexão, clique em Avançar e configure um Código da
cidade qualquer e o Número do telefone como 1.
13. Clique em Avançar e Concluir.

Logo após é necessário configurar o protocolo TCP/IP da rede:


1. Entre em Painel de Controle e dê um clique duplo sobre Rede.
2. Selecione TCP/IP -> adaptador para rede dial-up.
3. Clique em Propriedades e em seguida OK para a mensagem que aparecerá na tela.
4. Configure o Endereço IP e a Máscara de subrede para a porta Slip do micro. É
recomendado que o endereço Slip esteja em uma subrede única para todos os endereços
Slip dos modens, para que não seja afetado o funcionamento da rede Ethernet.
5. Clique em OK e o micro deverá ser reiniciado para que as novas configurações
sejam aceitas.
Após o computador ser reiniciado, entre no menu Iniciar - Programas – Acessórios -
Comunicações - Acesso à rede dial-up e siga as instruções.
1. Clique com o botão direito do mouse na conexão Slip que foi criada e selecione
Propriedades.
2. Entre na opção Tipos de servidor.
3. Em Tipo de servidor de rede dial-up selecione a opção Slip: Conexão Unix.
4. Desative as opções Efetuar logon na rede e Gravar um arquivo de log para esta
conexão.
5. Clique em Configurações de TCP/IP e selecione Especificar um endereço IP.

Coloque o mesmo endereço IP escolhido na configuração do TCP/IP em redes.


6. Selecione Endereços do servidor de nomes atribuídos pelo servidor.
7. Desative as opções Utilizar compactação de cabeçalho IP e Utilizar gateway padrão
em rede remota.
8. Clique em OK e novamente OK .
Após a conclusão dos procedimentos descritos nas seções 7.1e 7.2.1, o computador
estará pronto para estabelecer conexão Slip com o MMO 21E1 e realizar a configuração
através do Configurador SDH AsGa.
Sempre que se quiser ter acesso a essa conexão Slip, basta entrar no menu Iniciar ->
Programas -> Acessórios -> Comunicações -> Acesso à rede dial-up ou então pode-se criar
um atalho na área de trabalho.

7.2.2 Windows 2000 e XP

No caso do Windows 2000 e XP, para se ter acesso ao protocolo SLIP é necessário apenas
criar a conexão SLIP.

7.2.2.1 Criação da Conexão SLIP

Para criar a conexão Slip, siga os passos abaixo:

1. O usuário deve se logar como administrador do microcomputador em configuração.


2. Entre no menu Iniciar - Programas - Acessórios - Comunicações – Conexões dial-up e de
rede.

82
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Instalação de Software
3. Dê um clique duplo sobre Fazer nova conexão.
4. Ao entrar no Assistente para Conexão de Rede, clique em Avançar.
5. Clique sobre a opção Conectar-se diretamente a outro computador e em seguida em
Avançar.
6. A próxima tela solicita a escolha de função do computador. Clique sobre Convidado e em
seguida em Avançar.
7. Selecione o dispositivo Porta de Comunicações COMx, onde x é o número da porta COM
disponível no computador. Se não é fornecida nenhuma opção com dispositivo COM não
será possível continuar a instalação. Certifique-se de que o micro possui um dispositivo
COM disponível. Para continuar a instalação clique em Avançar.
8. Selecione a disponibilidade da conexão (para todos os usuários por exemplo) e em
seguida clique em Avançar.
9. Dê um nome a essa conexão e clique em Concluir.
10. O Windows vai imediatamente efetuar essa conexão, entretanto ainda é necessário fazer
alguns ajustes, então clique em Cancelar para a solicitação de conexão.
11. Dentro da pasta Conexões dial-up e de rede existe agora um link para a nova conexão
que acabou de ser configurada. Clique com o botão direito do mouse sobre ela e em seguida
em propriedades.
12. Na primeira aba das propriedades selecione um dispositivo Cabo de comunicação entre
dois computadores COMx. Clique no botão logo abaixo dessa mensagem Configurar...
13. Selecione a velocidade de comunicação para 115200 bps. Desmarque todas as caixas
de seleção que existem em Configuração do Modem.
14. Clique na aba Rede e selecione em Tipo de servidor dial-up que estou chamando, a
opção Slip Conexão UNIX. Se desejar podem ser desmarcadas as opções
Compartilhamento de arquivos e impressoras de rede e Cliente para redes Microsoft. Clique
em Protocolo Internet (TCP/IP) e em seguida no botão Propriedades. Coloque o endereço IP
para a interface do computador.
Uma observação importante é que ao contrário do Windows 95/98 no Windows2000/ XP não
é possível setar uma máscara de rede, obrigando que isso seja feito após a conexão. Esse
fato também obriga que a conexão SLIP no Windows2000 (ou superior) tenha um endereço
IP que esteja em uma rede diferente da rede interna dos modens que se deseja configurar.
Por exemplo: se temos uma rede de modens com os seguintes IP‟s internos 10.0.20.(1, ...,
254) cuja máscara de rede interna é 255.255.255.0, a conexão SLIP deve assumir um
endereço que esteja em uma rede diferente de 10.0.20.0. Podendo ser por exemplo
10.0.30.1.
É necessário um conhecimento prévio da rede interna dos equipamentos para selecionar um
endereço IP válido para a interface da conexão.
Selecione então o IP que deseja. Não é preciso configurar nenhum servidor de DNS.
15. Clique no botão Avançado. Desmarque a opção Usar compactação de cabe cabeçalho
IP. Selecione o tamanho do quadro MTU que deseja. Clique em OK. Caso apareça a
mensagem Essa conexão tem um endereço WINS primário vazio. Deseja continuar? Clique
em SIM. Clique em OK novamente para Propriedades de Protocolo Internet (TCP/IP).
16. De volta em Propriedades, clique em na aba Opções. Desmarque a opção Solicitar nome
e senha, certificado, etc.
17. Clique na aba Compartilhamento e desmarque a opção Ativar compartilhamento da
conexão com internet para conexão.
18. Clique em OK.
Após a conclusão dos procedimentos descritos nas seções 7.1e 7.2.2, o computador estará
pronto para estabelecer conexão Slip com o MMO 21E1 e realizar a configuração através do
Configurador SDH AsGa.

83
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Instalação de Software
Sempre que se quiser ter acesso a essa conexão Slip, basta entrar no menu Iniciar ->
Programas -> Acessórios -> Comunicações -> Acesso à rede dial-up ou então pode-se criar
um atalho na área de trabalho.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1- Somente as versões de software a partir da versão 3.00.05 aceitam conexão SLIP de um
computador com Windows 2000 ou XP.

2- Como o Windows 2000 e XP aguardam o recebimento de uma palavra de controle por


parte do micro cliente, primeiramente o cabo deve ser conectado no microcomputador e a
conexão deve ser solicitada. Logo após, deve-se conectar o cabo ao MMO21E1 e finalmente
configurar uma rota de saída pela conexão.
3- Uma vez estabelecida a conexão, é necessário configurar uma rota de saída devido ao
fato mencionado no passo 14. Para isso, abra a tela referente ao prompt do MS-DOS e crie
a rota de saída:
route add IP-da-rede-destino mask Mascara-da-rede-destino IP-da-Conexão-SLIP (e
ENTER) onde:
IP-da-rede-destino é o endereço IP da rede interna dos modens SDH AsGa.
Mascara-da-rede-destino é a máscara da rede interna dos modens SDH AsGa.
IP-da-Conexão-SLIP é o IP criado para a conexão SLIP (configurado no passo 14).
Sempre que a desconexão for efetuada, a rota de saída deverá ser novamente configurada
na próxima conexão.
4- Para que a conexão SLIP funcione quando se logar no Windows 2000 ou XP como um
usuário diferente do admistrador, este deve ter permissão para criar rotas de saída.

84
Multiplexador Óptico MMO21E1 SDH – STM1
Manual do Usuário Referências
8 REFERÊNCIAS
· Prática Telebras 225-100-706 - Especificações Gerais do Equipamento Multiplex Digital a
2048 kb/s.
· Prática Telebras 240-600-703 - Condições Ambientais Aplicáveis a Equipamentos de
Telecomunicações e Equipamentos Auxiliares.
· Prática Telebras 225-100-722 – Características Gerais do Sistema SDH.
· Prática Telebrás 225-100-723 – Especificações Gerais do Sistema STM-1
· Prática Telebras 225-100-724 – Funções de Gerência da SDH.
· Prática Telebras 210-120-101 – Implementação da Hierarquia Digital Síncrona no Sistema
Telebras.
· Rec. ITU G.703 – Physical/Electrical characteristics of hierarchical Digital Interfaces.
· Rec. ITU G.736 – Characteristics of a synchronous digital multiplex equipment operating at
2048 kbit/s.
· Rec. ITU G.813 – Timing Characterisitcs of SDH equipment slave clocks (SEC).
· Rec. ITU G.821 – Error performance of an international digital connection operating at a bit
rate below the primary rate and forming part of an integrated services digital network.
· Rec. ITU G.823 – The control of jitter and wander within digital networks which are based
on the 2048 kbit/s hierarchy.
· Rec. ITU G.825 – The control of jitter and wander within digital networks which are based
on the Synchronous Digital Hierarchy (SDH).
. Bellcore SONET GR-253.
· Rec. ITU G.826 – Error performance parameters and objectives for international, constant
bit rate digital paths at or above the primary rate.
· Rec. ITU G.841 – Types and characteristics of SDH network protection architectures.
· Rec. ITU G.707 – Synchronous Digital Hierarchy bit rates.
· Rec. ITU G.708 – Network node interface for the Synchronous Digital Hierarchy.
· Rec. ITU G.709 – Synchronous multiplexing structure.
· Rec. ITU G. 782 – Types and general characteristics of SDH equipment.
· Rec. ITU G.783 – Characteristics of SDH equipment functional blocks.
· Rec. ITU G.784 – SDH Management.
· Rec. ITU G.957 – Optical interfaces for equipments and systems relating to the
Synchronous Digital Hierarchy.
· Rec. ITU G.958 – Digital line systems based on the Synchronous Digital Hierarchy for use
on optical fibre cables.
Este produto está certificado pela Anatel, de acordo com os procedimentos regulamentados
pela Resolução nº 242/2000.

0469-02-0643

(01)07892386020023

Para consulta de produtos certificados pela Anatel visite:


http://sistemas.anatel.gov.br/sgch/

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GARANTIA

Este produto é garantido contra defeitos de fabricação por um


período de 12 meses a contar a partir da data do faturamento do
produto.
Em caso de defeito de fabricação constatado, a AsGa decidirá
em trocar ou reparar o equipamento defeituoso.
As despesas de transporte do equipamento do Cliente para a
AsGa correrão por conta do Cliente. As despesas de remessa do
equipamento reparado/trocado da AsGa para o Cliente correrão por
conta da AsGa.
Esta garantia não é extensiva aos defeitos ou danos causados
por manuseio impróprio, manutenção inadequada, modificação não
autorizada, mau uso ou funcionamento em ambiente fora das
especificações do equipamento, assim como defeitos provocados por
descargas atmosféricas.

26/04/2006 – MNL-M21E1SP-ASG - ED.11

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