Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Salvador - BA
2009
ii
Salvador - BA
2009
iii
TERMO DE APROVAÇÃO
______________________________________________
Jaciara Barreto dos Santos - Orientadora
Mestre em 2003 pela Universidade Federal da Bahia
Petrobras
______________________________________________
Olivia Maria Cordeiro de Oliveira - Co-orientadora
Doutora em 2000 pela Universidade Federal Fluminense
Universidade Federal da Bahia
______________________________________________
Aglaia Trindade Brandão - Examinadora
Mestre em 2007 pela Universidade Federal da Bahia
Petrobras
______________________________________________
Michael Strugale - Examinador
Mestre em 2002 pela Universidade Federal do Paraná
Petrobras
DEDICATÓRIA
Meus pais, Creuza Gomes Soares e Francisco Costa Soares pelo esforço, dedicação e
confiança que sempre depositaram em mim.
AGRADECIMENTOS
“Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha
junto é realidade!” (Raul Seixas)
Ao iniciar esta página com a frase acima, pretendo postar meus sinceros
agradecimentos aqueles que, de uma forma ou de outra, contribuíram na construção
deste tão almejado sonho, que foram anos, dias e horas tão esperadas.
Agradeço:
“Nenhuma parte substancial do Universo é tão simples que possa ser compreendida
e controlada sem abstração. A abstração consiste em substituir a parte do universo
em estudo por um modelo semelhante, porém de estrutura simples. Os modelos
constituem, portanto, uma necessidade primordial de qualquer procedimento
cientifico”.
Rosemblueth & Weiner (1945)
viii
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA .......................................................................................................... iv
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. v
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. x
LISTA DE TABELA .................................................................................................. xv
LISTA DE SIMBOLOS ............................................................................................ xvi
RESUMO ................................................................................................................ xvii
ABSTRACT ........................................................................................................... xviii
1. INTRODUÇÃO ________________________________________________ 19
1.1 JUSTIFICATIVA E MOTIVAÇÃO............................................................... 20
1.2 OBJETIVOS ............................................................................................... 22
1.3 PROBLEMÁTICA....................................................................................... 23
1.4 METODOLOGIA ........................................................................................ 23
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ___________________________________ 25
2.1 Sistema deposicional deltaico ................................................................ 25
2.1.1 Introdução _______________________________________________ 25
2.1.2 Fatores que controlam a formação de um Delta __________________ 26
2.1.3 Classificação de Deltas_____________________________________ 27
2.1.4 Elementos deposicionais e fácies sedimentares deltaicos __________ 28
2.2 Reservatórios petrolíferos ....................................................................... 30
2.2.1 Rocha reservatório ________________________________________ 30
2.2.2 Heterogeneidades de reservatórios ___________________________ 31
2.3 Modelagem geológica 3D ........................................................................ 33
2.3.1 Introdução _______________________________________________ 33
2.3.2 Modelo conceitual _________________________________________ 34
2.3.3 Modelo estrutural _________________________________________ 35
2.3.4 Modelo estratigráfico_______________________________________ 35
2.3.5 Modelo de fácies __________________________________________ 36
2.3.6 Modelo petrofísico_________________________________________ 36
2.4 Geostatística ............................................................................................. 36
2.4.1 Conceitos fundamentais ____________________________________ 36
2.4.2 Ferramentas utilizadas pela geoestatística ______________________ 37
2.4.2.1 Semivariograma _______________________________________ 38
2.4.2.2 Krigagem ____________________________________________ 39
2.4.3 Modelagem Geoestatística de reservatórios _____________________ 40
2.4.3.1 Algoritmos de simulação ________________________________ 41
ix
LISTA DE FIGURAS
Figura 4.13: Seção strike estrátigrafica T2, onde estão apresentados os aspectos
das rochas observadas em testemunhos e das respostas dos perfis para as
associações de fácies prodelta, frente deltaica distal e frente deltaica proximal. ...... 68
Figura 4.14: Seção dip estrátigrafica L2, onde estão representados os aspectos das
rochas observadas em testemunhos e das respostas dos perfis para as associações
de fácies prodelta, frente deltaica distal e frente deltaica proximal ........................... 69
xiii
Figura 4.15: Mostra que as superfícies geradas para o modelo estrutural incluiu o
topo da zona S-2 e a base da Zona S-4b. ................................................................. 70
Figura 4.19: Disposição das zonas. Optou-se pela disposição “proporcional”... ...... 73
Figura 4.20: Mostra o processo que define o layering, o tamanho e geometria das
células e pode ser disposta em seguindo a base, o topo, proporcional entre outros.
Optou-se pela disposição “proporcional”. O número de layers é mostrado na
penúltima coluna. ...................................................................................................... 74
Figura 4.22: Análise dos dados para o intervalo S-3. Acima, a curva de proporção
vertical e abaixo a analise variográfica para esse intervalo....................................... 77
Figura 4.23: Análise dos dados para o intervalo S-4a. Acima, a curva de proporção
vertical e abaixo a analise variográfica para esse intervalo....................................... 78
Figura 4.24: Análise dos dados para o intervalo S-4b. Acima, a curva de proporção
vertical e abaixo a analise variográfica para esse intervalo....................................... 78
xiv
Figura 4.26: Resultado do modelo de fácies para o intervalo S-3. Constituída pela
litofácies de frente deltaica proximal e frente deltaica distal. ..................................... 79
Figura 4.27: Resultado do modelo de fácies para o intervalo S-4a. Constituída pelas
litofácies de frente deltaica proximal, frente deltaica distal e litofácies de prodelta... 80
Figura 4.28: Resultado do modelo de fácies para o intervalo S-4a. Constituída pelas
litofácies de frente deltaica proximal, frente deltaica distal e litofácies de prodelta.. . 80
Figura 4.30: Distribuição tridimensional dos poços sobre o topo do intervalo S-3... 81
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIMBOLOS
Φ = Phi – Porosidade
º = Grau
xvii
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 PROBLEMÁTICA
1.4 METODOLOGIA
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Introdução
O termo delta foi usado pela primeira vez por Heródotus no ano de 400 A.C
em referência a configuração exibida pela porção subaérea da Foz do Rio Nilo
(Bhattacharya & Walker, 1992 apud Soares, 1997). A planície aluvial desta área está
situada entre dois distributários principais e apresenta grande semelhança com a
letra grega delta (∆).
Barrell (1912) Apud Suguio (2003) usou o termo delta para designar um
depósito parcialmente subaéreo construído por um rio no encontro com um corpo
permanente de água.
Trownbridge (1930) Apud Suguio (2003) ao estudar o delta do Rio Mississipi
concluiu que o termo delta seria empregado para os sedimentos depositados por um
rio nas vizinhanças de sua desembocadura. Assim, deltas compreendem um sistema
de sedimentação ocupando uma posição intermediária entre ambientes continentais
e marinhos, formando depósitos nas áreas onde ocorre o encontro de rios com
oceanos, mares semi-restritos ou lagos.
A formação de deltas necessita de uma corrente aquosa transportando uma
carga sedimentar, que flua em sentido a um corpo permanente de água. Quando o
26
2.3.1 Introdução
2.4 GEOSTATÍSTICA
2.4.2.1 Semivariograma
Segundo Azevedo & Veneziani Jr. (2005), a maioria dos estudos envolvidos
na área de geociências são baseados em coletas de amostras. O valor das variáveis
é estimado por interpolação para as porções não amostradas na área de estudo,
com base no valor das amostras coletadas. A variabilidade espacial é analisada para
avaliar a dependência espacial de valores de uma variável obtida em intervalos
regulares, onde cada ponto é relacionado com valores situado a certa distância. O
variograma então representa graficamente a variabilidade espacial ponto a ponto, e
expressa o comportamento espacial das variáveis regionalizadas mostrando sua
zona de influência, seus aspectos anisotrópicos e a presença de anomalias
provocadas por erros de amostragem ou por componentes aleatórias.
O semivariograma é constantemente utilizado como sinônimo de variograma.
Experimentalmente, se temos uma distância h, um semivariograma é a média
quadrada da diferença dos valores aproximadamente separados por esta distância
h, ou seja, é uma representação da variabilidade do fenômeno geológico versus a
direção e a distância euclidiana (Deutsch, 2002). Um plot dos valores de variância
versus distância pode ser observado na Figura 2.6. De posse a um semivariograma
experimental é necessário ajustá-lo a um modelo teórico, que é uma função que
definirá os parâmetros do semivariograma, os quais são:
Patamar: valor máximo atingido.
Alcance: distância até onde existe correlação entre os pontos. Um maior
alcance está relacionado com uma maior continuidade.
Efeito pepita: valor inicial, que representa a diferença medida, onde a
distancia tende a zero. Ele é uma soma dos erros experimentais e dos
erros de medição.
Uma vez elaborado um variograma experimental, um modelo matemático é
estabelecido para melhor representar a variabilidade em estudo. Os modelos mais
usuais são o esférico, o exponencial, o linear e o gaussiano.
39
2.4.2.2 Krigagem
A B
0 200m
0 200m
57
58
0 200m
58
59
0 200m
59
60
0 200m
60
61
Progradação
Afogamento
Empilhamento
coarsening-up,
progradacional
(subambientes
mais rasos
rumo ao topo)
Retrogradação
Figura 4.9: Fotomosaico de testemunho do intervalo S2, destacando os contatos das fácies relacionadas aos
subambientes deltaicos de prodelta e Frente deltaica distal.
63
64
Figura 4.10: Fotomosaico de testemunho do intervalo S3, destacando os contatos das fácies relacionadas aos
subambientes deltaicos de prodelta , Frente deltaica distal e Frente deltaica Proximal.
64
65
Figura 4.11: Fotomosaico de testemunho do intervalo S4a, destacando os contatos das fácies relacionadas aos
subambientes deltaicos de prodelta , Frente deltaica distal e Frente deltaica Proximal.
65
66
Figura 4.12: Fotomosaico de testemunho do intervalo S4b, destacando os contatos das fácies relacionadas aos
subambientes deltaicos de prodelta, Frente deltaica distal e Frente deltaica Proximal.
66
67
Fácies associadas a
frente deltaica
proximal
Fácies
associadas a
Fácies
frente deltaica
associadas a
distal
prodelta
Figura 4.13: seção strike estrátigrafica T2, onde estão apresentados os aspectos das rochas
observadas em testemunhos e das respostas dos perfis para as associações de fácies prodelta,
frente deltaica distal e frente deltaica proximal.
68
69
Fácies
associadas a
frente deltaica
proximal
Fácies
associadas a Fácies associadas
prodelta a frente deltaica
distal
Figura 4.14: seção dip estrátigrafica L2, onde estão representados os aspectos das rochas
observadas em testemunhos e das respostas dos perfis para as associações de fácies prodelta,
frente deltaica distal e frente deltaica proximal.
69
70
Figura 4.15: Mostra que as superfícies geradas para o modelo estrutural incluiu o topo
da zona S-2 e a base da Zona S-4b.
B C
D E
Figura 4.17: Arcabouço estrutural limitada pelas superfícies e falhas. As linhas verticais
correspondem aos poços da área estudada.
Figura 4.20: Mostra o processo que define o layering, o tamanho e geometria das
células e pode ser disposta em seguindo a base, o topo, proporcional entre outros.
Optou-se pela disposição “proporcional”. O número de layers é mostrado na penúltima
coluna.
75
FÁCIES DE B
FRENTE
DELTAICA
PROXIMAL
FÁCIES DE
FRENTE
DELTAICA
DISTAL FÁCIES
PRODELTA
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAIXETA, J.M., BUENO, G.V., MAGNAVITA, L.P. & FEIJÓ, F.J. Bacias do
Recôncavo, Tucano e Jatobá. Boletim de Geociências da Petrobrás, Rio de
Janeiro, 1994, p.163- 172.
COLEMAN & WRIGHT, L.D. Analysis of major river systems and their deltas,
procedure and rationale, White two examples. Louisiana State Univ.,Coastal
Studies inst., technical Report, 95: 1-125. 1971.
88
PAIM, P.S.G., GARCIA, A.J.V., FACCINI, U.F.I & LAVINA E.L.C. Geometria,
Arquitetura e Heterogeneidades de corpos sedimentares: estudo de casos.
Capítulo I.Introdução. In: P.S.G. Paim, U.F. Faccini & R.G. Netto (eds). Editora
Unisinos. 2003. 239p.
90