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COMO

CONQUISTAR
RESULTADOS
MILIONÁRIOS
COM AS TESES
TRIBUTÁRIAS
Você sabe que a Recuperação de Créditos Tributários (RCT) é uma excelente
oportunidade, tanto para empreendedores tributários, quanto para empresários.
Os profissionais tributários podem conquistar excelentes honorários sobre os
valores recuperados, enquanto as empresas conseguem novos recursos para
serem injetados e, assim, gerar economia futura.

Para a recuperação de valores Mas você sabe como conquistar


oriundos de teses tributárias é
necessário ingressar em juízo resultados milionários com RCT?
e aguardar o julgamento das
respectivas ações, uma vez que Existem várias possibilidades para a conquista de bons honorários. De acordo
só é possível o aproveitamento com um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre
destes créditos após decisão as 60 maiores empresas brasileiras, 16 têm créditos tributários referentes à
judicial transitada em julgado. exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins. Com base nos balanços
divulgados em 2020, essas 16 empresas lançaram R$ 24 bilhões como “créditos
a recuperar reconhecidos”.

Mas existem outras possibilidades de recuperação de créditos que podem


ter resultados milionários. Neste e-book, vamos apresentar algumas teses
tributárias relevantes.
INDÍCE 4 A EXCLUSÃO DO ICMS NA BASE DE CÁLCULO DE PIS/COFINS

5 A EXCLUSÃO DO ISS NA BASE DE CÁLCULO DE PIS/COFINS

6 INSS SOBRE AS VERBAS INDENIZATÓRIAS

7 OS RECOLHIMENTOS INDEVIDOS DO DIFAL PARA EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL

9 A LIMITAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES PARA TERCEIROS


EM VINTE SALÁRIOS MÍNIMOS

11 COMO ELABORAR OS CÁLCULOS COM PRECISÃO


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O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento do processo tributário que


ganhou o apelido de “tese do século” devido ao seu impacto bilionário. Por 8 votos a 3, a
Corte decidiu que a exclusão do valor do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins só vale a
partir de 15 de março de 2017.

Neste julgamento o Supremo definiu, ainda, que o certo é descontar do imposto federal o
tributo que aparece descrito na nota fiscal, chamado de ICMS destacado, que representa a
íntegra do valor devido ao Fisco estadual.

A EXCLUSÃO DO ICMS
Exemplo: Se uma empresa pagou R$ 100 de ICMS na movimentação de um
NA BASE DE CÁLCULO produto e tem direito a R$ 30 em créditos pelo imposto pago ao longo da
DE PIS/COFINS cadeia de produção, a regra firmada no Supremo permitirá que os R$ 100 sejam
descontados, e não apenas R$ 70.

Existem três formas de aproveitamento deste crédito: por via administrativa (Pedido de
Ressarcimento ou Declaração de Compensação) e por via judicial.

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A atual legislação tributária considera para a base de cálculo do PIS/Pasep e da COFINS a


incidência do ISSQN. Na prática, isso gera o pagamento de tributo sobre tributo, já que os
contribuintes acabam pagando PIS/Pasep e COFINS sobre o valor do ISSQN.

Existem várias decisões judiciais favorecendo os contribuintes, no sentido de que o valor


arrecadado a título de ISSQN não se incorpora ao patrimônio das empresas e, dessa
forma, não pode integrar a base de cálculo do PIS/Pasep e da COFINS, que são destinadas
ao financiamento da seguridade social.

A EXCLUSÃO DO ISS NA A tese fica ainda mais forte levando-se em conta que, em março de 2017, os ministros que
compõem o plenário do Supremo Tribunal Federal decidiram, em sede de repercussão
BASE DE CÁLCULO DE geral, que “O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS
PIS/COFINS (RE 574.706)”.

Devido à extrema similaridade destas duas teses, várias decisões judiciais vêm concluindo
que, se a decisão do STF é válida para imposto estadual (ICMS), também deve ser
aproveitada no caso do tributo municipal (ISSQN).

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Segundo a legislação vigente, as empresas são obrigadas a incluir na base de cálculo da
Contribuição Previdenciária incidente sobre a folha de pagamento um conjunto de parcelas
que não poderiam submeter-se à incidência, dada a sua natureza indenizatória.

De fato, a Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) deve incidir sobre um conjunto


de parcelas que correspondem ao conceito de “salário”, com o objetivo de remunerar
o trabalho. As chamadas “verbas indenizatórias” representam pagamentos feitos pelo
empregador aos empregados, mas que, dada sua natureza jurídica (de indenização), não
poderiam estar incluídas na base de cálculo da CPP.

Muitos contribuintes questionaram este fato em juízo e pleitearam que a CPP não incidisse
sobre determinadas verbas, dada a sua natureza indenizatória. Com isso, estas empresas
poderiam recuperar os valores recolhidos indevidamente nos últimos cinco anos e
INSS SOBRE passariam a recolher INSS somente sobre as parcelas de caráter remuneratório, assim
AS VERBAS entendidas como as que servem como contraprestação ao trabalho efetivamente prestado
ou ao tempo do trabalhador à disposição do empregador.
INDENIZATÓRIAS
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou jurisprudência sobre a ilegalidade da incidência
da Contribuição Previdenciária Patronal sobre as chamadas “verbas indenizatórias”. Estes
pagamentos de natureza não salarial, realizados pelo empregador a favor do empregado,
não se destinam a remunerar direta e imediatamente o trabalho (tal como o próprio
salário), mas a recompor um determinado dano ou prejuízo que o trabalhador tenha
sofrido. No mesmo sentido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é de que
as contribuições previdenciárias não podem incidir sobre as parcelas indenizatórias.

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Atualmente, as empresas optantes pelo Simples Nacional recolhem o diferencial de


alíquota do ICMS (DIFAL) nas operações interestaduais de aquisição de mercadorias,
conforme prevê a Emenda Constitucional (EC) 87/2015, que alterou a sistemática de
cobrança do ICMS incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro estado.

Entretanto, a cobrança antecipada do diferencial de alíquota para estas empresas é


indevida sobre as operações em que a mercadoria for destinada à industrialização ou
revenda, por várias ofensas à Constituição Federal:
OS RECOLHIMENTOS
INDEVIDOS DO DIFAL D Não está amparada por lei complementar federal (art. 146, III, d e parágrafo único);

PARA EMPRESAS DO D Não observa o regime constitucional do ICMS, em especial o princípio da não

SIMPLES NACIONAL cumulatividade (art. 155, § 2º, I e VII);

D Não observa o postulado do tratamento favorecido para as microempresas e


empresas de pequeno porte (arts. 170, IX, e 179).

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De fato, a atual sistemática cria um tratamento desigual às pequenas e microempresas


optantes pelo Simples Nacional, que são obrigadas a recolher o ICMS tanto na sistemática
unificada quanto na modalidade geral, o que representa uma dupla tributação, além da
exigência de antecipação do momento de seu recolhimento.

Noutros termos, as empresas do Simples recolhem o ICMS em contribuição única e não


se creditam do imposto recolhido. O pagamento antecipado do diferencial de alíquota
representa um novo recolhimento que não pode ser creditado, criando-se um regime
jurídico menos favorecido, portanto maléfico.

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A tese jurídica do limite máximo de 20 (vinte) salários mínimos para a base de cálculo das
Contribuições para Terceiros se baseia na Lei n. 6.950/1981, que estabelecia, em seu Art.
4º, um limite na base de cálculo para fins de incidência da Contribuição Previdenciária e
das Contribuições para Terceiros, no valor correspondente a 20 salários-mínimos:

“Art. 4º - O limite máximo do salário-de-contribuição, previsto no art. 5º da Lei nº


6.332, de 18 de maio de 1976, é fixado em valor correspondente a 20 (vinte) vezes
o maior salário-mínimo vigente no País.

Parágrafo único - O limite a que se refere o presente artigo aplica-se às


A LIMITAÇÃO DA BASE contribuições parafiscais arrecadadas por conta de terceiros”.

DE CÁLCULO DAS
CONTRIBUIÇÕES PARA Com o objetivo de revogar essa limitação, foi editado o Decreto-Lei 2.318/86, determinando
que a Contribuição Previdenciária não está sujeita ao teto de 20 salários-mínimos:
TERCEIROS EM VINTE
“Art. 3º Para efeito do cálculo da contribuição da empresa para a previdência
SALÁRIOS MÍNIMOS social, o salário de contribuição não está sujeito ao limite de vinte vezes o
salário-mínimo, imposto pelo art. 4º da Lei nº 6.950, de 4 de novembro de 1981”.

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O texto normativo, de fato, revogou o limite da base de cálculo da contribuição da


empresa para a Previdência Social. Entretanto, não mencionou as Contribuições
Parafiscais arrecadadas por conta de Terceiros.

Percebe-se que houve a revogação do limite da base de cálculo da Contribuição


Previdenciária, mas as Contribuições para Terceiros não se destinam à Previdência
Social: elas são Contribuições Parafiscais. Se não são contribuições previdenciárias, a
limitação da base de cálculo em 20 (vinte) salários mínimos continua vigente em relação
às Contribuições para Terceiros.

Com esse entendimento, o STJ, por decisão unânime, manteve o limite de 20 (vinte)
salários mínimos para a base de cálculo das Contribuições para Terceiros. (Processo:
REsp 1.570.980).

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Os profissionais tributários há muito tempo ansiavam por uma ferramenta que fosse
capaz de automatizar o levantamento dos créditos, fornecendo planilhas exatas para que
as empresas pudessem tomar as providências necessárias para compensar ou restituir
os valores que lhes pertencem por direito.

E para contribuir com o empreendedor tributário, a e-Auditoria criou o e-Recuperador,


uma ferramenta que ajuda aos profissionais a atender seus clientes com agilidade e
COMO ELABORAR precisão. Somente o e-Recuperador possui vários módulos destinados à Recuperação
de Créditos Tributários (RCT), bem como à gestão de propostas e contratos.
OS CÁLCULOS COM
PRECISÃO O e-Recuperador, com suas múltiplas possibilidades de Recuperação de Créditos
Tributários, contribui ainda mais para que profissionais possam conquistar clientes e
alavancar seus negócios.

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