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Mais tarde a moeda passou a ter também um valor real, possuindo mais que o mero valor
intrínseco, como nos casos dos metais e pedras preciosas.
A partir destas transações é que apareceu, então, a figura do Intermediário, que iria trocar
suas moedas, por um produto que um terceiro estivesse precisando, obtendo daí uma sobra na
quantidade de moeda. Surge então o instituto da Compra e Venda.
O comércio se inicia com a troca e passa a ser agora, uma atividade especulativa.
Então, os comerciantes se reuniram para tentar unificar todas essas regras de usos e
costumes, que eram individualizadas (cada grupo de comerciantes tinha a sua). Criou-se a sanção
para aquele que contrariasse as normas de usos e costumes compiladas por todos. Surge aqui o
Direito Comercial, para regulamentar as atividades comerciais.
Neste momento o Estado passa a observar essas atividades, que até então eram exercidas
por pessoas de direito privado. Ele intervém nessas relações com o intuito de não deixar os menos
favorecidos serem prejudicados pela ganância dos mais favorecidos, evitando que um parcela do
povo chegasse à miséria.
O Estado, então, percebe que indiretamente propicia essas relações, fornecendo ambiente e
estrutura para tal, por isso passa a intervir no comércio, a partir da regulamentação tributária. Ele
realiza isso através de leis, decretos, que hoje formam o Direito Comercial.
O 2º povo que voltou-se para o comércio foi o grego, que realizou a 1º compilação de leis
comerciais que passaram a ser observadas por todos os comerciantes; possuía maior abrangência
do que a compilação dos fenícios.
Esse “código” grego, era, apenas, regulador das atividades comerciais e suas sanções. Não
havia a figura da responsabilidade, só a diretamente ligada à atividade.
No Brasil, o Código Comercial data de 1850. Antes, toda a nossa mercancia era baseada
no Código Napoleônico.