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(AGOSTO/2009 A JULHO/2010)
O valor nutricional é um dos principais fatores que levam ao interesse crescente por
produtos naturais. O pólen apícola contém substâncias nutricionais como carboidratos,
proteínas, aminoácidos, lipídeos, vitaminas, minerais e traços de micronutrientes. Além
destas, também possuem quantidades significativas de substâncias polifenólicas,
principalmente flavonóides. Este, juntamente com outros compostos fenólicos, contribui
para o efeito protetor. Muitos dos compostos fenólicos possuem capacidade
antioxidante protegendo as células contra a oxidação causada pelos radicais livres.
Atualmente, com a busca cada vez maior por produtos naturais e com a crescente
utilização de compostos antioxidantes em terapias preventivas nas doenças nas quais
os radicais livres estão implicados, os produtos naturais têm merecido atenção especial
(CARPES, 2008). O objetivo deste trabalho foi avaliar o teor de compostos fenólicos
totais e flavonóides totais e atividade antioxidante. A determinação de compostos
fenólicos foi realizada de acordo com o método espectrofotométrico de Folin-Ciocateau,
utilizando ácido gálico como padrão. O teor de flavonóides foi determinado por
espectrofotometria utilizando quercetina como padrão e as propriedades antioxidantes
dos extratos deste pelo método de seqüestro do radical DPPH (2,2 difenil-1-
picrilhidrazina) em extratos de pólen apícola de Apis mellifera. Foram feitas duas
coletas por mês de pólen apícola em quatorze colméias de sete apiários localizados em
uma área experimental da UFPR em Mandirituba - PR. O teor de compostos fenólicos
variou de 6,29 a 30,74, 5,36 a 37,69 e 7,36 a 42,79 mg GAE/g de pólen apícola no mês
de agosto, novembro e dezembro de 2008, respectivamente. O teor de flavonóides
totais variou de 0,63 a 14,33, 1,42 a 28,74 e 2,02 a 22,51 mg de quercetina/g de pólen
nos meses de agosto, novembro e dezembro, respectivamente. A atividade antioxidante
média dos Extratos Etanólicos de Pólen Apícola (EEPA), quando avaliados na
concentração de 6,7 mg/mL, foi 95%. Os extratos de pólen das caixas 66, 64 e 55
apresentaram os maiores valores de atividade antioxidante nos meses de agosto
(97,20%), novembro (96,21%) e dezembro (97,60%), respectivamente. Os EEPA
coletados na caixa 61, durante o mês de agosto, apresentaram a menor atividade
antioxidante das amostras analisadas, sendo de 87,72%. Foi possível concluir que o
pólen apícola desta região do Paraná apresenta compostos fenólicos e flavonóides com
potencial biológico, já que apresentaram expressiva atividade antioxidante, sendo
possível o seu uso como ingrediente funcional para a indústria farmacêutica e de
alimentos.
2 INTRODUÇÃO
As abelhas (A. mellifera) coletam o pólen das flores que adere aos pelos do seu
corpo quando em contato com os estames. Em seguida eles são escovados com os
pentes tibiais, e os grãos aglutinados em bolotas ou grânulos (BREYER, 2010).
Cada pólen tem suas características específicas ligadas às espécies florais e
cultivares. O pólen pode ser monofloral, quando há uma única origem botânica
mantendo as propriedades organolépticas e bioquímicas da planta original. Quando a
oferta de plantas poliníferas na área em volta do apiário não é suficiente, as abelhas
visitam outras flores ou misturam pellets de pólen de várias flores. Esse pólen passa a
ser chamado de heterofloral ou polifloral e possui propriedades bioquímicas variadas
(BARRETO et al., 2006).
Ao retornar à colméia, as abelhas atravessam armadilhas, deixando cair o pólen
nos coletores colocados pelos apicultores que é recolhido diariamente para ser
processado. Os coletores de pólen são constituídos essencialmente por trampas com
perfurações de aproximadamente 4,5 mm de diâmetro para permitir que as abelhas ao
atravessarem, deixem cair as bolotas de pólen presas em suas patas traseiras
(MAGALHÃES, 2005) (Figura 2).
Figura 2 - Coletores de pólen colocado na frente do alvado
Fonte: MAGALHÃES (2005)
Essas bolotas de pólen são recolhidas em uma bandeja (caixa ou gaveta) que é
recoberta por uma tela de arame, de forma que permaneçam isoladas da colméia e as
abelhas não possam recolhê-las novamente (Figura 3).
Cada pólen tem suas características específicas ligadas à origem floral, mas a
qualidade do produto final também depende do processo de limpeza, secagem,
embalagem e armazenamento. O processamento do pólen consiste de várias etapas e
tem a função de transformar o pólen apícola em pólen apícola desidratado, como forma
de aumentar a vida-de-prateleira e manter as suas propriedades (BARRETO et al.,
2006).
Após o descongelamento gradativo e em geladeira (4 a 8 horas) o pólen é seco
em estufa de circulação forçada com temperatura entre 40 a 42ºC. O tempo de
secagem depende da umidade inicial e varia de 12 a 70 horas.
De acordo com Marques (2000), após a desidratação os grãos de pólen são
classificados por tamanho em uma seqüência de peneiras granulométricas. É também
aplicado um jato de ar seco para a remoção de sujeiras. Os grumos maiores de pólen
são desfeitos e o pó de pólen é retirado pela parte inferior do equipamento. Após a
limpeza mecânica é feita uma limpeza manual para a retirada de eventuais materiais
estranhos e sujidades como asas e pernas de abelhas, larvas secas, bolotas de
própolis que possuem a mesma densidade do pólen e que não são retiradas pela caixa
de aeração.
Após a limpeza manual o pólen é envazado em potes de vidros ou plásticos
para a comercialização. O armazenamento deve ser em ambiente seco com
temperatura amena e ao abrigo da luz (BARRETO et al., 2006).
A produção de pólen apícola no Brasil representa uma atividade recente que
teve início no final da década de 80. Segundo vários autores, o País tem potencial para
ser um grande produtor de pólen, devido principalmente a riqueza e a diversidade da
flora aliada ao clima tropical e a eficiência das abelhas africanizadas (SALOMÉ e
SALOMÉ, 1998; BARRETO et al., 2006).
2.3 FLAVONÓIDES
2.4 ANTIOXIDANTES
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Tabela 3: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 26/08/08
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 24,50 ± 6,67 14,33 ± 0,87 94,70 ± 0,62
54 17,92 ± 1,38 4,13 ± 0,18 95,43 ± 0,71
55 21,79 ± 4,35 9,14 ± 0,31 95,73 ± 0,40
57 18,63 ± 1,08 0,63 ± 0,26 94,31 ± 0,23
58 7,07 ± 0,09 1,85 ± 0,08 95,45 ± 0,25
59 21,30 ± 0,38 2,44 ± 0,83 95,01 ± 0,52
60 18,58 ± 0,39 8,63 ± 1,01 95,77 ± 0,45
61 15,26 ± 0,40 13,61 ± 0,53 95,63 ± 0,05
62 19,18 ± 0,55 7,70 ± 0,84 95,06 ± 0,44
64 24,15 ± 0,19 10,36 ± 0,64 95,11 ± 1,06
66 7,38 ± 0,17 6,45 ± 0,45 97,20 ± 0,43
67 21,52 ± 0,23 13,06 ± 1,25 95,92 ± 0,55
68 19,15 ± 2,82 5,58 ± 0,77 95,39 ± 0,45
69 7,17 ± 0,30 6,41 ± 0,43 95,95 ± 0,88
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
Para a amostra 28/08/08, a concentração de compostos fenólicos variou de
6,29 a 30,74 mg GAE/g de pólen. As caixas 67, 51 e 62 apresentaram pólen apícola
com maior teor de compostos fenólicos, sendo, respectivamente, 30,74, 25,15 e 23,59
mg GAE/g de pólen (Tabela 4).
Já o teor de flavonóides totais variou de 1,19 a 9,99 mg de quercetina/g de
pólen. As caixas 67, 61 e 64 apresentaram maiores teores de flavonóides, sendo 9,99 ,
9,78 e 9,44 mg de quercetina/g de pólen respectivamente (Tabela 4).
Para esta amostra, a atividade antioxidante do pólen apícola variou entre 87,72
e 96,31 %AA. As caixas que obtiveram maiores porcentagens de antioxidantes foram
68, 69 e 66. Estas caixas também não apresentaram altos valores de compostos
fenólicos e flavonóides, mas a porcentagem de atividade antioxidante foi alta (Tabela
4).
O teor de compostos fenólicos para a amostra 07/11/08 variou de 20,37 a 33,29
mg GAE/g de pólen, sendo que as caixas 67, 57 e 51 apresentaram pólen apícola com
maior teor de compostos fenólicos (Tabela 5).
A concentração de flavonóides totais para esta amostra variou de 3,17 a 28,74
mg de quercetina/g de pólen, onde as caixas 51, 55 e 57 apresentaram maiores teores
de flavonóides (Tabela 5).
Tabela 4: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 28/08/08
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 25,15 ± 2,39 7,26 ± 1,52 94,51 ± 0,32
54 6,69 ± 0,27 3,15 ± 0,37 94,50 ± 0,10
55 18,66 ± 1,26 8,64± 1,25 95,02 ± 0,11
57 17,78 ± 1,13 3,29 ± 0,97 87,90 ± 1,01
58 6,29 ± 0,61 5,32 ± 0,96 94,81 ± 1,46
59 7,47 ± 0,26 5,62 ± 0,74 95,22 ± 0,20
60 7,56 ± 0,17 3,75 ± 0,11 94,50 ± 0,47
61 12,09 ± 0,58 9,78 ± 0,42 87,72 ± 0,77
62 23,59 ± 1,23 6,59 ± 0,91 95,32 ± 0,89
64 22,10 ± 1,26 9,44 ± 1,36 94,80 ± 0,51
66 8,73 ± 0,14 2,80 ± 0,74 95,83 ± 0,33
67 30,74 ± 1,78 9,99 ± 0,37 95,12 ± 1,11
68 10,44 ± 0,23 9,37 ± 0,39 96,31 ± 0,55
69 12,97 ± 0,61 1,19 ± 0,35 95,87 ± 0,24
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
A atividade antioxidante do pólen apícola para amostra 07/11/08, alternou entre
93,32 e 95,91 %AA. As caixas 55, 69 e 59 foram as que obtiveram maiores
porcentagens de antioxidantes sendo, 95,91, 95,90 e 95,62 % AA, respectivamente
(Tabela 5).
Em relação a amostra 15/11/08, houve variação de 5,36 a 37,69 mg GAE/g de
pólen para os compostos fenólicos, onde as caixas 57, 66 e 51, obtiveram maiores
teores de compostos fenólicos (Tabela 6).
Observou-se que o teor de flavonóides totais variou entre 1,42 e 27,27 mg
quercetina/g de pólen, sendo que as caixas 51, 57 e 66 apresentaram maiores
concentrações do mesmo.
Durante esta amostragem, a atividade antioxidante também apresentou valores
elevados, alternando de 93,18 a 96,21 %AA. As caixas 64, 67 e 54 indicaram maior
porcentagem de antioxidantes sendo elas de 96,21%, 95,98% e 95,37% (Tabela 6).
Tabela 5: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 07/11/08
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 31,73 ± 0,78 28,74 ± 0,55 94,77 ± 0,27
54 22,28 ± 0,48 6,07 ± 1,16 94,68 ± 0,59
55 30,51 ± 0,29 12,16 ± 0,60 95,91 ± 0,14
57 32,51 ± 0,38 12,13 ± 1,16 95,32 ± 1,13
58 29,23 ± 0,87 2,70 ± 0,26 93,42 ± 1,06
59 25,19 ± 0,27 3,17 ± 0,29 95,62 ± 0,29
60 31,10 ± 0,31 3,67 ± 0,83 95,38 ± 0,31
61 24,99 ± 0,61 7,80 ± 0,21 95,53 ± 0,17
62 29,21 ± 0,68 7,28 ± 0,70 93,32 ± 0,77
64 30,42 ± 0,10 6,80 ± 0,66 94,67 ± 0,49
66 21,33 ± 0,48 11,18 ± 0,63 94,82 ± 0,23
67 33,29 ± 0,71 5,31 ± 0,63 94,67 ± 0,87
68 20,37 ± 0,83 4,67 ± 0,21 95,20 ± 0,09
69 25,95 ± 0,42 4,19 ± 0,67 95,90 ± 0,52
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
Tabela 6: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 15/11/08
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 27,42 ± 0,71 27, 27 ± 1,02 93,18 ± 0,65
54 19,76 ± 2,49 1,42 ± 0,48 95,37 ± 1,35
55 14,16 ± 1,94 3,93 ± 0,81 93,96 ± 0,96
57 37,69 ± 2,14 19,87 ± 1,20 93,90 ± 0,27
58 7,34 ± 0,46 2,25 ± 0,58 94,32 ± 0,34
59 11,25 ± 2,63 6,16 ± 1,00 94,17 ± 0,40
60 5,36 ± 0,81 1,93 ± 1,32 94,45 ± 0,34
61 10,01 ± 2,63 6,93 ± 0,30 94,94 ± 0,58
62 16,47 ± 0,86 10,00 ± 0,67 95,00 ± 0,71
64 16,93 ± 1,35 7,73 ± 0,55 96,21 ± 0,16
66 29,80 ± 0,92 15,36 ± 0,77 94,23 ± 0,35
67 21,70 ± 4,17 9,99 ± 0,44 95,98 ± 1,38
68 16,25 ± 1,33 8,08 ± 4,20 94,32 ± 1,50
69 8,23 ± 0,56 5,41 ± 0,38 94,87 ± 0,37
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
Tabela 7: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 19/11/08
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 20,01 ± 8,15 14,51 ± 0,12 93,43 ± 0,99
54 7,72 ± 0,43 6,09 ± 1,11 93,89 ± 0,73
55 6,95 ± 0,26 5,92 ± 0,45 93,01 ± 1,24
57 36,71 ± 1,26 19,40 ± 0,51 93,63 ± 1,45
58 9,20 ± 0,91 3,98 ± 0,24 94,98 ± 0,48
59 8,72 ± 0,26 6,34 ± 1,21 94,08 ± 0,92
60 7,42 ± 0,28 7,24 ± 0,85 94,45 ± 0,40
61 14,28 ± 4,11 9,48 ± 1,97 94,20 ± 0,82
62 7,93 ± 0,77 6,70 ± 1,72 95,26 ± 0,47
64 8,65 ± 0,19 8,34 ± 0,60 95,86 ± 0,65
66 30,67 ± 0,53 17,42 ± 1,56 93,71 ± 1,40
67 11,04 ± 1,31 5,74 ± 0,17 93,64 ± 0,87
68 10,16 ± 3,90 9,57 ± 0,44 94,30 ± 1,52
69 7,22 ± 0,46 3,95 ± 0,87 94,02 ± 0,88
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
Tabela 8: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 01/12/08
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 31,57 ± 1,39 9,99 ± 0,41 95,26 ± 0,64
54 26,34 ± 0,64 5,53 ± 0,33 95,25 ± 0,46
55 24,45 ± 0,77 6,04 ± 0,26 97,60 ± 0,67
57 29,35 ± 0,52 7,15 ± 0,97 96,13 ± 0,65
58 24,87 ± 0,17 3,51 ± 0,22 95,20 ± 0,49
59 26,38 ± 0,92 4,75 ± 0,11 94,77 ± 0,71
60 27,14 ± 0,98 3,80 ± 0,05 96,41 ± 0,64
61 28,72 ± 0,87 22,51 ± 1,31 93,99 ± 1,50
62 27,79 ± 0,97 8,41 ± 0,55 94,73 ± 0,44
64 27,92 ± 1,22 7,02 ± 0,57 96,31 ± 0,33
66 33,79 ± 1,13 2,31 ± 0,85 94,54 ± 0,34
67 42,79 ± 1,11 9,31 ± 0,37 95,87 ± 0,69
68 25,40 ± 0,62 6,58 ± 0,16 95,97 ± 0,07
69 25,98 ± 0,71 5,64 ± 0,16 94,87 ± 0,19
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
Tabela 9: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 05/02/09
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 23,31 ± 0,80 5,15 ± 0,22 93,58 ± 1,00
54 8,27 ± 0,49 4,38 ± 0,29 92,53 ± 1,04
55 7,36 ± 0,53 2,69 ± 0,41 67,97 ± 1,04
57 15,93 ± 0,99 5,33 ± 0,77 67,54 ± 0,61
58 16,22 ± 0,66 3,00 ± 0,40 43,33 ± 1,80
59 15,27 ± 0,92 2,82 ± 0,55 53,31 ± 0,65
60 16,54 ± 0,98 3,29 ± 0,39 61,12 ± 1,24
61 19,07 ± 1,09 5,83 ± 0,37 94,98 ± 0,84
62 20,96 ± 0,25 7,48 ± 0,39 91,43 ± 0,88
64 15,85 ± 0,64 4,75 ± 0,46 44,81 ± 1,96
66 13,94 ± 0,32 3,17 ± 0,22 35,95 ± 0,97
67 21,61 ± 0,85 4,11 ± 0,26 94,16 ± 1,44
68 12,77 ± 0,17 3,56 ± 0,31 41,77 ± 1,27
69 13,14 ± 0,33 2,02 ± 0,19 51,28 ± 0,92
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
Tabela 12: Teor de Compostos Fenólicos, Flavonóides Totais e Atividade Antioxidante do Pólen Apícola
coletados em 10/03/09
Flavonóides Totais Atividade
Compostos Fenólicos
Amostra * (mg quercetina/g de Antioxidante
(mg GAE /g de pólen)
pólen) (%AA)**
51 21,28 ± 0,87 3,36 ± 0,14 94,00 ± 0,90
54 18,86 ± 0,76 3,24 ± 0,29 93,36 ± 0,65
55 18,08 ± 0,89 3,57 ± 0,28 85,20 ± 1,23
57 14,55 ± 0,59 4,42 ± 0,27 61,77 ± 1,04
58 14,67 ± 0,52 7,50 ± 1,92 75,95 ± 0,58
59 15,11 ± 0,53 3,78 ± 0,31 72,20 ± 1,13
60 13,60 ± 0,30 4,49 ± 1,40 51,85 ± 0,68
61 15,09 ± 0,46 4,00 ± 0,75 58,50 ± 0,46
62 21,73 ± 0,85 5,32 ± 0,47 92,68 ± 0,25
64 14,26 ± 1,46 4,01 ± 0,08 60,73 ± 1,24
66 14,71 ± 0,44 2,81 ± 1,46 63,45 ± 1,06
67 17,29 ± 0,67 5,73 ± 0,47 88,87 ± 0,56
68 13,76 ± 0,49 2,91 ± 0,11 58,97 ± 1,46
69 12,99 ± 0,40 3,39 ± 0,13 37,67 ± 1,82
*GAE = equivalente em ácido gálico
**Concentração do extrato em diluição 1:20 = aproximadamente 6,67 mg/mL
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Solange Teresinha Carpes Paula Dalla Vecchia
Orientadora Bolsista FA