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Abertura de covas:

· Devem possuir 60cm de profundidade;

· Caso o solo esteja compactado, fazer covas de 1,20m de


diâmetro, na boca, por 60cm de profundidade por 50cm de
diâmetro, no fundo.
Adubação:

· 300g de super Fosfato Simples

· 300g de calcário;

· 100g de NPK (04-14-08 ou 10-10-10);

· 20 litros de estrume, curtido, ou de composto orgânico; ou 7


litros de estrume de galinha ou de húmus de minhoca.

Preparo da cova:

· Pulverizar 1/3 (100g) de calcário nas laterais e fundo da cova;

· Misturar o restante do calcário e os adubos à terra da própria


cova ou, se preferir, substitui-la por terra vegetal.
Plantação:

· Retirar a embalagem da muda com cuidado para não


desmanchar o torrão;

· Cobrir o fundo da cova com terra misturada até que o torrão


fique nivelado com o chão;

· Fazer "bacia" ao redor da muda para captar água;

· Colocar a muda dentro da cova, bem na vertical, observando


a altura do torrão com relação ao solo;

· Completar a cova com terra misturada e pisar a terra em volta


da muda para firmá-la no chão, tomando o cuidado de não
cobrir o caule com terra;

· Após a plantação, irrigar abundantemente mas sem


encharcar.
Tutoramento:

· Preparar uma estaca resistente, de madeira, de pelo menos


5cm de diâmetro e 2,50m de altura;

· Fincar a estaca firmemente ao lado da muda, dentro da cova


e fazer a amarração em forma de oito deitado, usando
borracha, sisal ou outro material que não fira o caule da muda.
Nunca amarrar com arame.
Cuidados posteriores:

· Se a muda for plantada no passeio ou em outro lugar sujeito


a depredação, colocar grade de protecção;

· Caso não chova, faça irrigação de 4 em 4 dias com


aproximadamente 20 litros de água.

· Peça aos seus vizinhos para ajudá-lo a cuidar da muda.


Modelos de Arborização

É necessário um planeamento da arborização com a plantação


de espécies adequadas para se evitar interferências com os
bens e serviços públicos.

A seguir são apresentadas propostas visando a gradual


solução dos problemas existentes.
arborização e rede de energia eléctrica.

A rede de energia eléctrica deverá ser implantada


preferencialmente nas calçadas oeste e norte, e sob elas,
árvores de pequeno porte.

Nas calçadas leste e sul deverão ser plantadas árvores de


porte médio, observando-se as dimensões da via pública e o
paisagismo local.

Essa distribuição, além de permitir a definição clara do espaço


destinado à arborização e aos demais serviços urbanos,
procura optimizar a utilização do sol como forma de
aquecimento.

A plantação das árvores deve ser feita de maneira que as


edificações sejam protegidas (sombreadas) durante os
períodos de insolação mais intensa (tarde).
Nas avenidas com canteiro central o povoamento deve ser
implantado nas calçadas laterais. O canteiro central deve ser
arborizado, preferencialmente, com árvores dos tipos colunares,
piramidais ou palmáceas, tais como:

magnólia, palmeira real, imperial ou outras. Onde houver postes de


iluminação com fiação aérea, deve-se plantar espécies de pequeno
porte. O uso de palmeiras necessita de um programa permanente
de retirada de folhas velhas, que ao caírem podem provocar
acidentes com traseuntes e veículos. Em algumas regiões o ataque
de lagartas em palmeiras poderá requerer acções preventivas do
controle.
Nas quadras reservadas para áreas verdes (parques e jardins), os
passeios devem ficar preferencialmente, isentos de vegetação e
posteação, (excepto a de iluminação pública), ficando os mesmos
para uso de pedestres.
O plantio das árvores e a implantação de postes devem respeitar
um espaço entre si de tal forma que não haja um envolvimento do
poste e dos equipamentos elétricos pela vegetação. Esse espaço
deve ser, no mínimo de 4,0m.
Nas quadras reservadas para áreas verdes (parques e
jardins), os passeios devem ficar preferencialmente, isentos de
vegetação e postes, (excepto os de iluminação pública),
ficando os mesmos para uso de pedestres.

A plantação das árvores e a implantação de postes devem


respeitar um espaço entre si de tal forma que não haja um
envolvimento do poste e dos equipamentos eléctricos pela
vegetação.

Esse espaço deve ser, no mínimo de 4,0m.


Áreas urbanas com redes eléctricas e sem arborização.

Na calçada onde existe rede eléctrica, as árvores a serem


plantadas devem ser de espécies de pequeno porte.

Evitar a plantação próximo ao poste, procurando manter uma


distância de no mínimo 4,0m.

Na calçada onde não existe a rede eléctrica, devem-se utilizar


espécies de médio porte, adequadas à paisagem local e ao
espaço disponível.
Áreas urbanas edificadas, arborizadas e electrificadas.

É a situação mais frequente na arborização urbana. Aí são


comuns os conflitos com o sistema eléctrico, exigindo do
município e concessionária de energia a execução de podas
periódicas.

Estas, quando inadequadamente conduzidas, podem


comprometer a sanidade, vigor e estética das árvores. Podem
ser encontrados os seguintes casos:

1º) Os postes estão instalados no lado correcto das calçadas,


porém as árvores existentes sob a fiação são inadequadas.

2º) Os postes estão instalados no lado não recomendado das


calçadas, e sob a fiação, árvores de médio e grandes portes.

3º)Árvores e postes, ambos em lado e tamanho inadequados.


Medidas que devem ser tomadas para solucionar estes três
casos:

Para o primeiro caso, providenciar a substituição das árvores


existentes por espécies de porte adequado. Esse trabalho
poderá ser realizado com a plantação de espécies
adequadas intercalando-as com as existentes.

Estas deverão ser podadas e retiradas somente após o


desenvolvimento das árvores novas.

Outra opção é implantar soluções, como redes protegidas


e/ou isoladas, que permitam melhor convivência com a
arborização existente.
Para o segundo caso, alternativas de modificação e/ou
adaptação dos equipamentos do sistema eléctrico quando
houver necessidade de melhoria ou reforma naquela área.

Manter a rede no local, embora inadequado, substituindo-se


as árvores por espécies de porte menor, realizando um
programa de podas permanentes, ou utilizando-se de
soluções de engenharia.
Para o terceiro caso, uma das alternativas para os
casos 1 e 2, encontrar a melhor solução para cada
problema.

Quando existir alguma árvore nobre e/ou rara plantada


sob fiação e que esteja em conflito com ela, mas que
necessita de poda rotineira como medida de
compatibilização, deve-se analisar a viabilidade de
utilização de soluções de engenharia: redes isoladas,
protegidas ou compactas.
Compatibilização com ruas e calçadas

Ruas estreitas (com menos de 7,0m) e passeios estreitos


(com menos de 2,0m)

Não devem ser arborizadas, principalmente quando inexistir


afastamento da construção e a área for comercial.

Se houver afastamento entre a construção e o passeio,


plantar dentro do lote, com autorização do proprietário,
utilizando árvores de pequeno porte.

Escolher sempre as espécies de pequeno porte.


Ruas estreitas (com menos de 7,0m) e passeios largos
(com mais de 2,0m)

Plantar espécies de pequeno e médio porte do lado onde não


houver fios.

Sob a fiação, plantar espécies de pequeno porte, em posição


alternada com as do outro lado da rua.
Passeios estreitos (com menos de 2,0m) e ruas largas
(com mais de 7,0m) em áreas residenciais

Plantar apenas do lado onde não houver fios, 50cm fora do


passeio, se não houver afastamento entre a construção e o
passeio.

Plantar espécies de pequeno e meio porte.

Se houver recuo da construção, o plantio poderá ser feito com


árvores de pequeno porte no passeio.

A plantação sob fiação deverá ser feito com árvores de


pequeno porte em posição alternada com o outro lado da rua.
Passeios largos e ruas largas

No lado sem fios, plantar espécies de médio porte.

No lado com fios, plantar espécies de pequeno porte.

A plantação poderá ser equidistante do meio e da


edificação.

Passeios largos (com mais de 2,0m), ruas largas (com


mais de 7,0m) e fiação subterrânea ou sem fiação

Plantar nos dois lados espécies de médio porte.


Compatibilização com áreas residenciais

Considere a posição do sol e a queda das folhas com a


mudança das estações, de maneira a permitir sombra no
Verão e aquecimento no Inverno ou com a finalidade
desejada, como estacionamento por exemplo.

As árvores devem permitir a incidência do sol, necessário nos


jardins residenciais.

Evite espécies geradoras de sombreamento excessivos, e


plantios muito próximo a casa.

Seleccione espécies mais resistentes às pragas e doenças.


Algumas espécies sofrem quedas de folhas ou ramos,
especialmente durante o Outono e Inverno. Isto pode
causar entupimento de calhas e canalizações ou danificar
coberturas e telhados.

A copa das árvores, quando adultas, não deve sobrepor-


se aos telhados.

Observe se a proximidade da árvore à casa pode causar


interferências em futuras ampliações das construções.

Utilize o sol como forma de conforto. A arborização deve


permitir a insolação na parte da manhã e o
sombreamento na parte da tarde.

Observe a proximidade de colectores solares


(aquecedores de água) ou outros equipamentos
existentes e ainda aqueles a serem instalados.
Espaçamento

A definição do espaçamento entre as mudas a serem


plantadas depende , entre outro factores, da largura das ruas
e calçadas.

Ruas e passeios estreitos - 7 a 10m

Ruas estreitas com passeios largos - 7 a 10m

Passeios estreitos com ruas largas - 10 a 15m

Passeios largos e ruas largas - 10 a 15m

As mudas deverão guardar uma distância mínima de 4,0m dos


postes de iluminação pública, 2,0m da entrada de garagens,
5,0m das esquinas, 1,0m das redes de água e esgoto e 4,0m
das paragens de autocarro.
Compatibilização com o sistema eléctrico

No planeamento da arborização, visando a segurança e bem-


estar da população e manutenção da qualidade dos serviços
públicos prestados pelas concessionárias de energia
eléctrica, devem-se adoptar as seguintes recomendações:

-observar distâncias mínimas entre as árvores e a rede


eléctrica;

-observar distâncias mínimas entre placas indicativas e sinais


de trânsito, garantindo visão permanente e clara dos mesmos:

-observar distâncias mínimas de redes telefónicas aéreas.


Conceitos e importância da poda

Existem diversos conceitos para o termo poda dentre os quais:

É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o


objectivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os
frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a
vegetação normal;

É a arte e a técnica de orientar e educar as plantas, de modo


compatível com o fim que se tem em vista;
É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das
plantas frutíferas, com o objectivo de estabelecer o equilíbrio
entre a vegetação e a frutificação.

É a remoção metódica das partes de uma planta, com o


objectivo de melhorá-la em algum aspecto de interesse do
fruticultor.
Poderíamos continuar com vários conceitos, mas como
podemos notar, tudo se resume em cortar para direccionar e
equilibrar.

Com uma boa filosofia de interpretação, podemos até


considerar a poda como uma autêntica cirurgia. Quando a
decisão foi de podar, é porque todos os parâmetros indicaram
que ela é necessária.
Mas qual é a importância de se podar ?
A importância de se podar varia de espécie para espécie,
assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra,
ela é praticamente dispensável.
O podador, deverá fazer uso de seus conhecimentos e
habilidades, onde um gesto seguro reflecte a convicção de
quem acredita que a interferência humana é imprescindível para
modelar um pomar.

Na natureza, as plantas crescem nas diferentes formas, buscam


sempre a tendência natural de crescerem em direcção à luz,
tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de
produção.
Toda a importância da arte de usar a tesoura, não está em
simplesmente cortar esse ou aquele ramo, dessa ou com
aquela espécie.

Cada árvore tem o seu hábito específico de crescimento, tendo


consequentemente, exigência muito diversa quanto à poda.

E quanto a isso, devemos então entender o básico de como


funciona a planta, para adaptarmos a cada espécie que
pretendemos podar.

O podador assemelha-se a um cirurgião, e como tal, não opera


sem entender como funciona o organismo que ele está lidando.
Fundamentos e princípios da poda

A poda não é uma acção unilateral.

Ela ensina quem faz. Mas, para isso, é preciso respeitar o seu ritmo,
entender e conhecer sua fisiologia, saber qual é o momento certo da
intervenção.

A poda baseia-se em princípios de fisiologia vegetal, princípios


fundamentais que regem a vida das árvores.

Um desses princípios mais importantes é a relação inversa que existe entre


o vigor e a produtividade.

O excesso de vegetação reduz a quantidade de frutos, e o excesso de


frutos é prejudicial a qualidade da colheita. Assim, conseguimos entender
que a poda, visa justamente estabelecer um equilíbrio entre esses
extremos. Mas deve ser efectuada com extremo cuidado. Se efectuada no
momento impróprio, ou de forma incorreta, a poda pode gerar uma
explosão vegetativa enorme, causando um problema ainda maior para o
agricultor
O excesso de vegetação reduz a quantidade de frutos, e o
excesso de frutos é prejudicial a qualidade da colheita.

Assim, conseguimos entender que a poda, visa justamente


estabelecer um equilíbrio entre esses extremos. Mas deve ser
efectuada com extremo cuidado.

Se efectuada no momento impróprio, ou de forma incorrecta, a


poda pode gerar uma explosão vegetativa enorme, causando
um problema ainda maior.
Conselhos para Plantação de Árvores
Da plantinha à árvore
Escolher a espécie

Deve-se escolher qual o tipo de árvore consoante o lugar, alta


ou baixa, de copa larga ou estreita, de folha caduca ou
persistentes, pensando sempre que uma árvore é um ser vivo,
que precisa ser cuidado e respeitado, e que vai mudando de
tamanho e de forma ao longo do tempo.
Saber plantar

A grande época de plantação de árvores e arbustos, situa-se


de Outubro/Novembro a Março/Abril.

Mas atenção, é absolutamente necessário evitar os períodos


de ocorrências de geadas.
Plantas de raiz nua

A plant a t al como vem do viveiro deve ser alvo de algumas


preparações.

Assim, as raízes danificados pelo arranque do solo do viveiro


devem levar um cort e nas pont as est ragadas, mas devem
ser deixadas as radículas.

Para as folhosas de folha caduca, devem-se cort ar os ramos


em cerca de met ade do seu compriment o a fim de ficarem
mais equilibradas e proporcionais com o sist ema radicular.
Depois de abrir uma boa cova, com uma profundidade
conveniente e comprimento superior ao das raízes da planta a
instalar, faz-se uma mistura de boa terra e estrume e põe-se
no fundo uma camada.

Coloca-se lá dentro a parte radicular da árvore e enquanto


alguém segura o seu tronco, bem direito, vai enchendo-se a
cova com o resto da mistura preparada.

Ela deve ser coberta até à marca de terra já existente no


tronco.

Regar depois abundantemente.


Plantas em contentores

Algumas espécies devem ser transportadas e transplantadas com


as raízes envoltas em terra.

São as plantas mais susceptíveis à replantação e as de folha


persistente.

É muito importante manuseá-las com cuidado e principalmente não


retirar o torrão de terra aderente às raízes.

Se elas vêm envoltas num saco de plástico ele deve ser


cuidadosamente retirado, de modo a não desfazer o torrão.

No caso de virem em recipientes devem ser cuidadosamente


retirados dos mesmos.

A plantação deve ser feita do mesmo modo descrito para as plantas


de raiz nua.
Tratamento da plantação

Plant ar uma árvore não se fica só pelo act o de inst alação. É


essencial o cuidado a ela dispensado, principalment e durant e
o primeiro ano. Assim:

durant e o período de maior secura, pelo menos uma vez por


semana deve-se regar quase at é à saturação, na caldeira da
árvore feita para esse efeito.

pelo menos uma vez por mês, as ervas que aparecem devem
ser arrancadas.

em caso de necessidade, prot eger de vent os fort es,


prendendo-a a um t ut or bem implant ado em solo firme.
Glossário

Contentores - recipientes, vasos ou sacos onde se


encontram instaladas as plantas a transplantar.
Copa - parte superior da ramagem das árvores.
Folha caduca - folhas de árvores que caem anualmente,
no Outono.
Folha persistente - folhagem de árvores que se mantém
nos ramos ao longo de todo o ano.
Radículas - ramificações terminais, delgadas, de uma raiz,
através das quais a planta se alimenta.
Sistema radicular - conjunto das raízes e das radículas.
Torrão - pedaço de terra que envolve as raízes e que não
se desagrega por si mesmo.
Tutor - haste cravada no solo, e à qual se prende uma
planta.
ALGUMAS DICAS SOBRE PLANTAÇÕES...DE
ÁRVORES, É CLARO!

Quando se deve plantar?

Para a maioria das espécies a plantação deve ocorrer no


período de repouso vegetativo, entre Outubro (depois da
queda das folhas) e Março (antes da abertura das gemas
foliares), eventualmente evitando os períodos de geada ou
neve, que deixam o solo gelado, e de chuva intensa, que
deixam o solo demasiado húmido.
Escolher bem a árvore...

É fundamental escolher a espécie adequada aos fins a que se


destina a plantação.

Por exemplo, se o jardim só tem espaço para um arbusto ou uma


pequena árvore, para quê plantar um abeto ou um plátano?!

Daqui a uns anos terá de ser cortado ou massacrados com podas


os ramos que entram pela janela do vizinho...

De igual forma se deve verificar se o solo no local da plantação é


adequado às exigências específicas da espécie pretendida.

Não vale a pena plantar uma árvore que necessita de solos húmidos
e básicos, se o solo é seco e ácido. Sempre que possível, as árvores
devem provir da região onde vão ser plantadas, pois já estão
aclimatadas, o que facilita a sua instalação.
Não vale a pena plantar uma árvore que necessita de solos
húmidos e básicos, se o solo é seco e ácido. Sempre que
possível, as árvores devem provir da região onde vão ser
plantadas, pois já estão aclimatadas, o que facilita a sua
instalação.

É sempre preferível adquirir árvores cuja raiz vem em torrão, o


que atenua muito o efeito de choque do transplante.

Deve verificar-se se as raízes seccionadas, isto é, as que se


prolongavam para fora do torrão e que, por isso, foram
cortadas, não têm diâmetros superiores a 2 cm.

Para as plantas que vêm em contentor deve verificar-se se as


raízes não estão enroladas, o que prejudica o seu
desenvolvimento futuro.
Claro que em muitos casos as árvores apresentam-se de raiz
nua, isto é, fornecidas sem torrão.

Neste caso, deve exigir-se a abundância de raízes jovens e


superficiais, responsáveis pela absorção e a ausência de
necroses ou podridões.

A parte aérea também deve ser inspeccionada: o tronco da


árvore deve ser ligeiramente cónico e sem feridas, a flecha
(onde está a gema apical) não deve ter sido seccionada, a
copa deve ser equilibrada, sem ramos cruzados, feridos ou
doentes.
Que tamanho deve ter a cova?

Para permitir uma perfeita instalação das raízes, o volume da


cova de plantação deve ser de, pelo menos, uma vez e meia o
ocupado pelo sistema radicular.

Preparar a parte subterrânea

Nas plantas de raiz nua deve-se desembaraçar as raízes


umas das outras.

Para as plantas em torrão devem ser retiradas todas as


protecções ou contentores onde venham acondicionadas.
Preparar a parte aérea...?

Sendo inevitável que o sistema radicular perca um pouco do


seu potencial com a transplantação, pode ser útil uma suave
redução da copa, visando reequilibrar os dois sistemas.

Esta ligeira poda de plantação, deve respeitar a forma da


árvore sobretudo a flecha e os ramos baixos, que
protegem o tronco das radiações solares.
Plantação?

O fundo da cova deve ser preparado com a terra que dela


saiu, depois de retiradas quaisquer pedras e raízes (o ideal
seria peneirá-la...).

Esta terra fina pode mas apenas se for pobre - ser


misturada com um pouco de matéria orgânica.

De facto, a estrumação em excesso pode ser negativa para


as raízes, pois potencia o ataque de fungos... a boa prática
consiste em usar terriço de folhas bem curtido, procedente de
compostagem.
Depois de bem calcado o fundo, coloca-se a árvore e
distribuem-se bem as raízes (se for uma planta de raiz nua).

É fundamental que o colo da árvore (zona de transição entre


o tronco e as raízes) fique ao nível do terreno.

Pode até colocar-se ligeiramente acima, pois, com o


abatimento posterior da terra, descerá para o nível correcto.

O preenchimento da cova deve ser feito com a mesma


mistura que se colocou no fundo, calcando a terra à medida
que se vai colocando, por forma a encostá-la bem às raízes.
Imediatamente após a plantação, o solo em torno da planta
deve ser abundantemente regado, de forma a promover a união
entre o solo e as raízes.

Esta operação é importante, devendo realizar-se mesmo que


esteja a chover.

Para fazer a caldeira não se deve escavar junto ao tronco, mas


sim acrescentar terra num círculo à volta.

As caldeiras podem ser protegidas com uma cobertura de palha


ou terriço sobretudo em alturas secas ou frias para evitar a
perda de água por evaporação e manter mais constante a
temperatura do solo.
Tutoragem?

O tutor pode ser o melhor amigo ou o pior inimigo da árvore.

Assim, sempre que possível é melhor não usar tutores.

A tutoragem proporciona à árvore estabilidade até as raízes


assegurarem a ancoragem suficiente, sobretudo em zonas
ventosas, mas uma má concepção do tutor, aliada à ausência
de acompanhamento posterior, é muito mais nefasta que
benéfica!
Para evitar os riscos de estrangulamento ou fricção com o
tronco - e para permitir à planta um crescimento equilibrado -
devem ser utilizados pelo menos dois tutores, ligados à planta
por atilhos elásticos (borracha).

Devem ser enterrados fora da cova de plantação para ficarem


sólidos e não perturbar o sistema radicular da jovem árvore.

Finalmente, se o Inverno for seco não se esqueça de regar,


mesmo em dormência as raízes precisam de humidade para
viver!
Calendário para Sementeiras e Plantações

Recolher sementes:
Mais adequado de Setembro a Dezembro

Semear:
Aceitável de Novembro a Maio, sendo mais adequado a partir
do fim do Inverno (Março a Abril), para evitar as geadas
quando existir a germinação das sementes.

Plantar árvores e arbustos:

Aconselha-se a partir de Novembro, sendo mais adequado no


Inverno, existindo algumas espécies que podem ser plantadas
no início da Primavera.
Sementeira

A propagação por sementes é aconselhada para espécies em


que a sua reprodução só seja possível através desta técnica e
para espécies que produzam grande quantidade de sementes
de fácil recolha.

A recolha de sementes é muito simples, basta apanhar os


frutos debaixo de uma grande árvore de preferência saudável e
vigorosa, acondicionar em local seco, frio e arejado até se
proceder à sementeira num local preferencialmente não muito
afastado do sítio onde foram recolhidas as sementes.
As sementeiras efectuam-se normalmente na Primavera
(Março a Abril), embora algumas espécies, como por exemplo
o Carvalho, possam ser semeadas no Outono imediatamente
após a sua recolha.

Aconselha-se para a sementeira de árvores, a abertura de


covas, onde se semeia cada semente em buracos separados,
feitos com uma ferramenta ou pau, tapando de seguida o
buraco com terra.
A profundidade das covas, depende do tamanho da semente e
do tipo de solo, sendo que as sementes maiores (castanhas e
bolotas) necessitam de covas maiores e mais profundas (5-8
cm), enquanto que para outras espécies é suficiente apenas a
profundidade de 1 a 3 cm.

Após a sementeira aguarda-se pela época da germinação para


saber qual o sucesso.
Plantação

A maioria das plantações de árvores no nosso país está


associada mais aos valores económicos do que ecológicos,
nomeadamente com as monoculturas de pinheiro-bravo e
eucalipto.

Poucas espécies de plantas e da fauna silvestre estão


adaptadas às monoculturas destas árvores.

Neste sentido, é fundamental fomentar outras espécies de


árvores mais importantes ecologicamente, como as nossas
árvores autóctones (carvalhos, sobreiro, azinheira, freixo, etc.).
As plantas novas podem ser produzidas num viveiro, ou
serem adquiridas em viveiros especializados, que fornecem
jovens árvores certificadas.

É necessário proceder-se à preparação do terreno com a


abertura de covas, onde vão ser plantadas as árvores.

Convém que exista terra boa no local para aumentar o


sucesso futuro da plantação.

Não se deve descurar a rega das árvores com alguma


regularidade após a plantação e nos períodos mais secos
para que as árvores não sequem.
Árvores Autóctones da Floresta Portuguesa (mais
frequentes)

Espécies da Floresta Mediterrânica e Atlântica

Medronheiro - Arbutus unedo


Zambujeiro - Olea europaea var. sylvestris
Pinheiro-manso - Pinus pinea
Pinheiro-bravo - Pinus pinaster
Cerejeira-brava - Prunus avium
Carvalho-português - Quercus faginea
Carvalho-negral - Quercus pyrenaica
Carvalho-alvarinho - Quercus robur
Azinheira - Quercus rotundifolia
Sobreiro - Quercus suber
Espécies Ripícolas Associadas a cursos de água

Amieiro - Alnus glutinosa


Freixo - Fraxinus angustifolia
Choupo-negro - Populus nigra
Borrazeira-negra - Salix atrocinerea
Salgueiro-branco - Salix alba
Ulmeiro - Ulmus minor
COMO PLANTAR UMA ÁRVORE

Siga estes passos:

LOCAL - Escolha um adequado para a planta

COVA - Faça-a com 60 centímetros de diâmetro e igual


profundidade.

PREPARO DA TERRA - Misture a terra que retirou ao


composto orgânico (duas partes de terra, para uma de
composto). Reserve.
PREPARO DA MUDA - Rasgue o saquinho onde está a muda
(caso contrário, a raiz não se desenvolverá), retirando a muda
com o torrão de terra, sem quebrar o torrão.

Dica: em vez de fazer um único corte no saquinho, para retirá-lo,


faça vários, facilitando tirar o torrão sem quebrar.

PREPARO DA COVA - Coloque metade da mistura de terra e


composto de volta na cova.
PLANTAÇÃO - agora, é só introduzir a muda com o torrão na
cova e preencher o resto do buraco com a mesma mistura.

ACABAMENTO - Para finalizar, pressione um pouco o chão do


local plantado para deixar a muda firme.

Dica importante: no local da cova, o terreno deve ficar uns dois


centímetros abaixo do nível do solo. Isso facilita regas. A
primeira rega, já poderá ocorrer logo após o plantio.
CUIDADOS FINAIS - Uma boa ideia é cobrir o solo com folhas
secas, o que ajudará a manter a humidade da terra.

Especialmente se a plantação for em área urbana - numa


calçada, praça ou jardim - também vale à pena colocar uma
grade de protecção em torno da árvore, para que ninguém
quebre a plantinha.
TUTOR: Para que a muda cresça recta, vale à pena amarrá-la
a um tutor.

Pode até ser um cabo de vassoura, fixado verticalmente no


chão, logo ao lado da muda. Mas preste atenção à maneira de
amarrar: O barbante deve formar um 8 deitado, com um dos
"círculos" do 8 em torno do tronco da muda e outro, no tutor.

Assim, proporciona-se firmeza e ao mesmo tempo um pouco


de folga em torno do tronco da futura árvore. Nunca deixe que
o barbante "estrangule" o tronco, quando a planta crescer.
DICA PARA REGAR - quando não chove, deve se regar de
uma a duas vezes ao dia, no início da manhã ou fim de tarde.
No Inverno, rega-se só uma vez ao dia.
AS FASES DA PLANTA NO VIVEIRO

SEMENTEIRA: É aqui que tudo começa. No caso das


sementes miúdas, é usual semeá-las em grandes caixas
cheias de areia misturada com composto orgânico.

Para sementes maiores, o plantio é feito directamente em


saquinhos.

Mas cada espécie pode exigir um cuidado específico, valendo


à pena consultar alguém que tenha experiência na área.

Em regiões mais frias, no Inverno, a sementeira é realizada


numa estufa, construída para este fim.

É que o frio facilita um tipo de dormência da semente,


reduzindo a germinação
GERMINAÇÃO: Algumas espécies germinam em poucos dias,
mas outras demoram meses.

Algumas necessitam de sombra para se desenvolver, outras


de muito sol.

Nunca todas sementes germinam: o fornecedor da semente


deve realizar testes, e informar o poder de germinação. (num
exemplo: se a germinação é de 60% numa determinada
espécie, em média, de cada cem sementes, nascerão apenas
60 plantas).
TRANSFERÊNCIA PARA SAQUINHOS: Como regra, quando
as mudas plantadas no berçário atingem uns cinco
centímetros de altura, são retiradas com cuidado para não
quebrar a raiz, e transferidas para os saquinhos.

Os saquinhos contém um substrato (mistura de terra estéril


com adubo orgânico e areia). Aí, ficam no viveiro, recebendo
cuidados diários (como regas duas vezes por dia).

PLANTIO PARA LOCAL DEFINITIVO: quando as mudas


chegam ao tamanho adequado para transporte e plantação
para local definitivo, são liberadas do viveiro.
DICAS PARA IMPLANTAR UM VIVEIRO

ESCOLHA E PREPARAÇÂO DO LOCAL

COMO DEFINIR A LOCALIZAÇÃO DO VIVEIRO

O local deve:

- ser plano,
- ser aberto, sem sombreamento;
- de fácil acesso à água,
- boa drenagem do solo,
- não receber vento,
- fácil acesso de pessoas e veículos.
INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA:

É útil contar com um armazém, para guardar os


equipamentos, e executar tarefas, como o encher saquinhos;

Um reservatório de água na parte mais alta do terreno (facilita


as regas);

Um espaço aberto e sombreado, especial para amanhar terra,


areia e fertilizantes orgânicos.

Estufa para uma segunda sementeira, em regiões de Inverno


rigoroso.
PREPARANDO A SEMENTEIRA...

Uma sementeira, ou berçário, é essencial para a maior parte


das espécies.

Facilita muito o trabalho e economiza recursos, pois somente


será preciso transferir para os saquinhos as plantas que
nascerem.

Para a maior parte do ano, basta construir uma sementeira


(ou berçário) a céu aberto.

A sementeira em estufa, como já foi explicado, é


recomendado em regiões de Inverno rigoroso, e
especialmente nas épocas frias.
Estas são as dicas para montar uma sementeira com os
mínimos recursos:

Delimitar uma área de 10m. x 1m com tábuas ou tijolos;

Preencher o fundo desta área com uma camada de brita


grossa e, sobre ela, outra de brita fina (garante boa
drenagem)

Preencher com substrato composto por areia (90%) e húmus


(10%).
MONTANDO OS CANTEIROS....

O ideal é que cada canteiro - um espaço delimitado para


abrigar os saquinhos com mudas - tenha 1 metro de largura
por dez metros de comprimento.

Para delimitá-lo, coloque em cada canto uma pequena estaca


de madeira e ligue estas estacas com um barbante, formando
um rectângulo.

Deixe sempre corredores de aproximadamente um metro de


largura entre os canteiros, para facilitar as actividades
rotineiras.
SEMEANDO E CUIDANDO DA MUDINHA....

ESCOLHA DAS SEMENTES

A escolha segue três critérios:

Qualidade das sementes,

Variedade de espécies;

Preferência por espécies existentes na região.


SEMEANDO...

Veja quando a sementeira (ou berçário) é necessária:

Sementes menores - vão para o berçário, procedendo-se antes


à quebra de dormência, quando necessário.

Sementes maiores - como da araucária, a sementeira é feita


directamente no saquinho (uma semente por saquinho), que já
serão colocados directamente nos canteiros.

Em ambos os casos, cobre-se o canteiro com tela plástica,


para proteger contra sol forte e do ataque de insectos.
Esta protecção será desnecessária, se os saquinhos ficarem
sob a sombra natural de árvores.
TRANSFERÊNCIA DAS MUDAS PARA OS SAQUINHOS

Quando as mudas atingem de 10 a 12 cm, deve ocorrer a


repicagem, ou seja, a transferência para saquinhos, com cuidado
especial, para a raiz manter-se recta, pois se enrolar a ponta, a
planta pode não se desenvolver.

Siga os passos:

1- Preparando os saquinhos: escolha os de um ou dois litros


(pode-se reaproveitar sacos de leite, desde que eles tenham
sido muito bem lavados, para que haja fungos prejudiciais),
enchendo-os até quase a borda com substrato.
2 - Transferindo as mudas para os saquinhos - repita o
procedimento abaixo com cada muda, sem esquecer de
molhar bem a sementeira antes, para ficar fácil arrancá-las:

No saquinho, faça com o dedo um buraco no substrato de +/-


1 cm de diâmetro, onde a muda será colocada.

Arranque com muito cuidado uma muda do berçário, para a


raiz não quebrar.

Coloque a muda no saquinho, com atenção para que a raiz


entre recta.

Complete o espaço vazio com o substrato.

Coloque o saquinho no canteiro.


3- Os saquinhos serão levados aos canteiros - sendo
dispostos no chão um do lado do outro, ocupando o menor
espaço possível.
USANDO ESTACAS EM VEZ DE SEMENTES

Para algumas espécies, como amora, é possível usar estacas,


isto é, fragmentos de uma planta adulta, em geral galhos de 20
a 25 cm de comprimento.

A colheita destas estacas pode ser feita com uma tesoura de


poda, usando o mesmo procedimento da poda.

Verifique com um viveirista que tipo de ramo se transforma


numa boa estaca, pois isso varia de espécie para espécie.

Há quem recomende fazer este processo na Lua Nova, para


garantir o enraizamento e brotação.
O processo de plantação é simples:

Coloque uma estaca por saquinho, já com o mesmo substrato


indicado na receita acima.

Inicialmente, deixe os saquinhos à meia sombra (cobertos com


tela plástica, ou na sombra de uma árvore) para impedir o sol
directo.

Nos períodos e regiões de muito frio, vale à pena mantê-los


numa estufa.

Após a formação da raiz e brotação, os saquinhos com mudas


podem ser colocados a pleno sol, recebendo os mesmos
cuidados que as outras mudas, até atingirem o porte ideal
para a transferência para o local definitivo.
CUIDADOS COM MUDAS, NOS CANTEIROS

Esta será a rotina de trabalho, para que as mudas se


desenvolvam adequadamente:

Irrigar diariamente

Trocar os saquinhos de lugar, quando as raízes começam a


pegar na terra;

Proteger as mudas do sol, usando tela ou equivalente logo


após a repicagem (até a muda firmar), ou permanentemente
para determinadas espécies, trocar de saquinhos, quando
estes começam a rachar.
ESTÁ NA HORA DA MUDA IR EMBORA....

Como saber o ponto certo de transferir a muda para o local


definitivo?

Para áreas rurais - as mudas produzidas neste processo estão


prontas quando atingem 70 cm de altura.

Para a cidade - as mudas têm de chegar a 1,80 metro, para


adquirirem resistência suficiente, especialmente se forem
plantadas em praças públicas ou calçadas.
Para os viveiristas, a dica é que, antes de sair do viveiro, fazer
com que as mudas ganhem resistência, ficando alguns dias
totalmente expostas ao sol, com menos água.

Dois erros comuns:

1- Plantar a espécie errada para o local (exemplo: espécie de


árvore que fica muito alta, sob fiação eléctrica).

2- Na hora de plantar, não retirar o saquinho: as raízes podem


enovelar e a planta, morrer.
Por que plantar?

Não há contra indicação ou lei que impeça o morador de plantar


árvores frutíferas em sua calçada, e delas cuidarem.

Seriam árvores de pequeno porte.

Essas árvores, quando molhadas, produzem frutos duas vezes


por ano.

Além disso, elas não tiram o horizonte da cidade, não deixam as


ruas escuras à noite como as árvores mais altas e seus galhos
não alcançam a rede de energia para dar curto circuito e
queimar os nossos aparelhos domésticos.
O que é preciso para plantar?

Vasos pequenos de plástico

Argila expandida para cobrir o fundo dos vasos

Terra e turfa (substâncias vegetais em decomposição) para encher os


vasos

1 pá de jardinagem

1 cana, se plantares maracujá

Etiquetas para identificar as plantas dos vasos

Sacos de plástico transparente (um por vaso)

Muita paciência para ver a árvore crescer


caroços de frutos vasos

etiquetas cana

Terra

Argila expandida

etiquetas

cana
saco de plástico
Como preparar os vasos:

1 - Cubra o fundo 2 - Misture uma


dos vasos com uma parte de terra
camada de argila com duas partes
expandida. de turfa.
4 - Mexa bem a terra
3 - Com cuidado,
com a pá de
deite um pouco de
jardinagem.
água sobre a terra
para que fique bem
5 - Encha os vasos
húmida.
com esta mistura.

6 Comprima
cuidadosamente a
terra nos vasos.
Como semear:
1 - Semeie em círculo 2 - Ponha uma
no vaso 5 a 6 caroços etiqueta em
da mesma espécie cada vaso,
(laranjas, pêssegos, com o nome
maçãs, etc.). Deixe da planta e a
intervalos regulares data em que a
entre as sementes. semeou.
4 - Ate o saco e
3 - Cubra bem certifica-te de que não
o vaso com um sai humidade. Este
saco de processo acelera um
plástico pouco a germinação e
transparente. evita as regas
constantes.
5 - Coloque os 6 - Se for um caroço de abacate, deite-o
vasos num local apenas em cima da terra, no meio do vaso.
quente, com Quando aparecer a raiz da planta enterra-a
pouca luz e a (com a raiz para baixo) com cuidado. Mantém
terra húmida. o vaso num local com luz.

7 - Se for um caroço de maracujá,


enterre apenas ligeiramente a
semente e põe a cana no meio para
a planta trepar por ela (tens deixar o
vaso ao ar livre porque não se dá
bem dentro de casa).
Depois de semeado:
1 - Observe com cuidado 2 - Quando a planta começar a
os teus vasos. aparecer, tire o saco e coloca o vaso
num local com muita luz.
3 - Cada espécie tem um tempo próprio para nascer, não se
admire se algumas sementes nascerem mais rápido do que
outras.
Não se admire também se alguns dos caroços não germinarem
de todo...
4 - Regue sempre que a
terra fique seca na 6 - Quando as raízes
superfície. da sua nova árvore
estiverem a ficar
5 - As arvorezinhas que muito grandes muda
nasceram no mesmo as tuas plantinhas
vaso devem ser para um vaso maior.
mudadas no início da
Primavera, cada uma
para o seu vaso
7 - Infelizmente, as suas
árvores não podem
crescer para sempre em
vasos.

Passados alguns anos


tem que as plantar ao ar
livre, para que se
possam desenvolver
completamente.

8 - Caso não tenha


jardim ou horta, pode
oferecê-las a alguém
com espaço disponível
para as plantar.
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