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ESPECIALIDADE DE ÁRVORES

Andreia Albuquerque
Jaçanã Franca SP
ESPECIALIDADE DE ÁRVORES

1. Descrever as diferenças entre árvores e arbustos.

Para muitos é difícil compreender a diferença entre árvores e arbustos. São plantas que muitas
vezes caracterizam um ambiente, seja ele natural ou criado pelo homem como praças, jardins,
calçadas. Elas dão o diferencial num projeto paisagístico, abrigam animais, embelezam os lugares
com suas flores e frutos, dão sombra.
Arvores: Compreendemos as árvores como sendo vegetais maiores, de tronco único, copa alta e
ampla, acima de 3m de altura, essa é a definição para o botânico. Mas nós encontramos árvores
com troncos bifurcados ou multi-truncados.
Arbustos: São plantas de porte mais baixo, de caule ramificado e seus ramos geralmente ficam ao
nível dos olhos, até 3m de altura. Quem trabalha com jardins pode considerar um arbusto algo que
alcance até 5-6m de altura cujo caule seja ramificado. O que vale é o bom senso, mas na verdade
as plantas não se importam para essa classificação que dados.

2. Descrever a função das folhas na vida de uma árvore.

As folhas são responsáveis pela Fotossíntese é um


processo físico-químico, a nível celular, realizado
pelos seres vivos clorofilados, que utilizam dióxido
de carbono e água, para obter glicose através da
energia da luz solar, de acordo com a seguinte
equação: Luz solar, +, 12H2O Água, +, 6CO2.

Dióxido de carbono, , 6O2. Oxigênio, +, 6H2O

3. Esquematizar as partes de uma folha. Identificar nas folhas coletadas as partes existentes.

4. Montar exsicatas de 15 espécies diferentes de arvores e rotular cada exsicata. Os rótulos


deverão conter o nome cientifico, família, nome popular e características da arvore.
Exsicata é uma amostra de planta prensada e em seguida seca numa estufa (herborizada), fixada em uma cartolina de tamanho
padrão acompanhadas de uma etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal e o local de coleta, para fins de
estudo botânico. Exsicatas são normalmente guardadas num balão herbário.

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ÁRVORES BRASILEIRAS

O Jambo ou Jambolão é uma espécie exótica, originária da Ásia e quando foi introduzida
no Brasil, ganhou muito destaque principalmente nas regiões Norte e Nordeste
devido aos seus frutos de cores avermelhadas.
Nome popular: Jambolão, jambo, joão-bolão, baga-de-freira, brinco-de-viúva
(Bahia) ou guapê (Paraná).
Nome científico: Syzygium jambolanum
Família: Myrtaceae
Ameaça de extinção: Não Ameaçada
Origem: Nativo da Índia.
Locais de Ocorrência: Nordeste, Sudeste, Sul.
Onde plantar: Pode ser plantado em praças e jardins.
Luminosidade: Sol Pleno
Solo de plantio: Áreas Úmidas
Porte da árvore: De 10 a 15 metros
Utilidades: Frutíferas Comestíveis, Uso Ornamental
Madeira: Não
Tronco: Tronco de características ornamentais e exóticas.
Folha: Folhas bem verdes, lisas e brilhantes.
Flor: Flores brancas ou de cor creme, formadas por inflorescências de pétalas arredondadas, em forma de capuz.
Fruto: Os frutos têm formato parecido com azeitonas, mas de consistência macia e sabor suave que pode ser
apreciado in natura ou em receitas.
Fruta comestível: Sim
Potencial paisagístico: Espécie exótica que possui grande potencial ornamental.
Fenologia: Floresce na primavera.
Propriedades medicinais: Suas cascas são usadas como medicação hipoglicemiante para controle da diabete, pode
ser usado também como para o combate de inflamações, flatulências, gota e alergias; cura de cólicas e quadros
diarreicos. Isso porque são ricas em substâncias com potencial antioxidante, como flavonoides, taninos,
antocianinas e outros constituintes fenólicos. Pesquisas recentes apontam que o extrato das cascas tem capacidade
em potencial de destruir células cancerígenas.
As espécies de árvores exóticas como o JAMBO são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a
implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.
Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o espaço em que a muda será
plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou rachaduras na calçada.

A Romã (Punica granatum) é uma espécie exótica e nativa da Ásia Ocidental, já no


Brasil é mais comum no Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).
Sua árvore é pequena, pode medir entre dois e cinco metros de altura.
A romãzeira é cultivada para uso de seu fruto, que pode ser consumido como
sobremesa ou pode ser processado em suco, licor grenadine ou vinho.
Clima: A romãzeira se adapta desde os climas tropicais e subtropicais aos
temperados e mediterrânicos. Resiste às temperaturas baixas de inverno e é
sensível às geadas tardias de primavera.
Solo: Pode ser cultivada em grande variedade de solos, preferindo os profundos,
sempre sob sol pleno. Rústica, tolera moderadamente a salinidade, as secas e o encharcamento.
Propriedades medicinais: A romã possui propriedades terapêuticas como diurético, vermífugo e antisséptico. Tanto
que é indicada nas inflamações de garganta e gengiva (xarope e a fruta in natura), cólicas e diarreia intestinal (suco),
e tênia (o chá da casca). É rica em sais minerais como fósforo, potássio, sódio, cálcio e ferro.
As espécies de árvores como a ROMÃ são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental,
arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a
implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.
Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o espaço em que a muda será
plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou rachaduras na calçada.

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A Lichia (Litchi chinensis) é uma espécie exótica, originária da China e encontrada
em vários países asiáticos, sua árvore pode chegar de 10 a 12 metros de altura.
A Lichia produz frutos delicados e saborosos, é consumida fresca ou industrializada,
na forma de doces, geleias e polpas.
Solos: Prefere solo areno-argiloso, profundo, que tenha boa drenagem e ser rico em
matéria orgânica.
Clima: Adapta-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e,
no resto do ano quente e úmido.
Época de colheita: A colheita se realiza em dezembro-janeiro.
Propriedades medicinais: É excelente fonte de vitamina C, cada 100 gramas do fruto contêm
71,5 mg da vitamina, o que ajuda a prevenir gripes e resfriados. Além de possuir ação antioxidante, auxilia no
combate a doenças crônico-degenerativas, câncer e problemas de coração.
As espécies de árvores exóticas como a Lichia são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde
a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

Nome Popular: Suinã, mulungu coral.


Nome Científico: Erythrina verna.
Família: Fabaceae-Faboideae.
Síndrome de Dispersão: Autocórica.
Sinomínia Botânica: Erythrina flammea Herzog, Erythrina mulungu Mart. ex Benth.,
Corallodendron mulungu (Mart. ex Benth.) Kuntze.
Grupo Ecológico: Pioneira.
Classificação Sucessional: Secundária Tardia.
Ameaça de Extinção: Quase Ameaçada.
Bioma: Mata Atlântica.
Origem: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo.
Locais de Ocorrência: Nordeste, Sudeste.
Onde Plantar: Praças, parques, jardins e avenidas.
Solo de Plantio: Áreas Úmidas
Porte da Árvore: De 10 a 25 metros
Utilidades: Caixotaria, Florada Atraente, Para Calçada, Uso Ornamental
Madeira: Leve, mole e macia, de baixa durabilidade quando exposta.
Tronco: Tronco ereto e cilíndrico de 50-70 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma estriado.
Folha: Folhas compostas trifolioladas, com pecíolo de 8 cm; folíolos ovalados, glabros, de 8-11 cm de largura e
pouco maior no comprimento.
Flor: Inflorescências em racemos axilares e terminais, com flores vermelhas.
Fruto: Fruto vagem curta, deiscente, com 1-4 sementes.
Fruto Comestível: Não
Potencial Paisagístico: O Mulungu pode ser empregada com sucesso no paisagismo, o que, felizmente, já vem
sendo feito em algumas cidades de Minas Gerais e São Paulo. Suas flores são muito procuradas por beija-flores e
outros pássaros para sugar seu néctar.
Fenologia: Floresce a partir de meados de agosto com a árvore totalmente sem folhas, prolongando-se até o final
de setembro. Os frutos amadurecem em outubro-novembro com a planta ainda sem folhas. Logo após a queda dos
frutos inicia-se a formação da nova folhagem.
As espécies de árvores nativas como o Mulungu são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde
a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

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Nome Popular: Figo, Figueira-comum, Figueira, Figueira-da-Europa, Figueira-de-baco,
Figueira-de-Portugal, Figueira-do-reino.
Nome Científico: Ficus carica.
Família: Moraceae.
Características: O Figo apresenta tronco retorcido e grosso. Suas flores é que irão
originar o fruto e é uma árvore caducifólia ou decídua, ou seja, em determinado
período do ano essa árvore perde totalmente suas folhas. No período de sua f
olhagem apresenta cor verde-claro. Na primavera essa planta produz fruto que
irão amadurecer no verão. Essa planta pode atingir até 10 metros de altura.
Seu fruto é comumente comercializados em latas e consumidos especialmente em
datas comemorativas como o Natal.
A muda de figueira é uma árvore exótica oriunda do Oriente Médio. Essa árvore frutífera se popularizou no território
nacional por se adaptar facilmente ao clima brasileiro tendo preferência por climas mais amenos, também produz o
figo, fruto muito apreciado na culinária brasileira.
As espécies de árvores como o FIGO são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental,
arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a
implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

Nome Popular: Acerola, cereja-das-antilhas, cereja-do-pará


Nome Científico: Malpiguia emarginata
Família: Malpighiaceae
Características: a Acerola é um arbusto de até 3 metro de altura, seu tronco se
ramifica desde a base e apresenta uma copa densa de pequenas folhas escuras,
brilhantes e esverdeadas. Sua floração se dá durante o ano todo, são dispostas em
cachos e suas flores apresentam tom, cor rosado e esbranquiçada. Passado três
ou quatro semanas de sua floração, ocorre sua frutificação. O fruto da aceroleira, a
acerola, quando madura, tem uma variação de cor que vai do vermelho ao vinho,
passando pelo alaranjado. Essa planta é oriunda das Antilhas, América Central e norte
da América do Sul, por ser uma árvore muito rústica, se adaptou facilmente ao clima brasileiro.
As espécies de árvores nativas como a ACEROLA são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde
a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

Pitangueira
Características da pitanga:
Atinge entre 6 e12 m de altura, dotada de copa pouco globosa, tronco tortuoso e liso
medindo de 30 a 50 cm de diâmetro. Folhas opostas, simples e brilhantes na face
superior. Flores solitárias ou inflorescências de cor branca e frutos vistosos, brilhantes
e sulcados.
Nome Científico: Eugenia uniflora (Myrtaceae).
Locais de Ocorrência: Ocorre em praticamente todas as formações vegetais no território
que se estende da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Madeira: Moderadamente pesada, dura, compacta e de longa durabilidade natural.
Aspectos Ecológicos: Planta semidecídua, muito frequente em solos úmidos de regiões acima de 700 m de altitude.
Floresce durante os meses de agosto-novembro e os frutos amadurecem em outubro-janeiro.
As espécies de árvores nativas como a PITANGA são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde
a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

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Nome Científico: Bixa orellana (Bixaceae), Urucum.
Características: Espécie de baixa estatura, 3-5 m, copa baixa e densa, com o tronco
medindo entre 15 e 25 cm de diâmetro, revestido por cascas com ritidoma reticulado.
Suas folhas são simples, pecioladas, membranáceas, glabras e com 8-11 cm de
comprimento. As flores são róseas e reunidas em inflorescências terminais. Os frutos
são cápsulas arredondadas, revestida por espinhos moles, contendo muitas
sementes duras e cobertas por arilo vermelho (corante).
Locais de Ocorrência: Distribui-se naturalmente na floresta pluvial da região
Amazônica até a Bahia, geralmente ao longo dos rios.
Madeira: Leve, mole, coloração amarelada e de baixa durabilidade natural sob qualquer
condição. É utilizada para a produção de lenha.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia, pioneira, característica da Floresta Amazônica. Ocorre preferencialmente
em solos férteis e úmidos de beira de rios. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis que
possuem, também, propriedades condimentares e tintoriais. A árvore é cultivada em muitas regiões do país para
exploração de suas sementes e para ornamentação. Além disso, pela rapidez de crescimento em ambientes
abertos, pode ser plantada em áreas degradadas de preservação permanente.
As espécies de árvores nativas como o URUCUM são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde
a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.

Quaresmeira
Nome Científico: Tibouchina granulosa (Melastomataceae).
Características: A Quaresmeira é uma espécie arbórea com altura de 8-12 m e
30-40 cm de diâmetro, com ronco revestido por casca pouco escamosa.
As folhas são opostas cruzadas, lanceoladas ou elípticas, rijas e com indumento
escabro nas duas faces. As flores são vistosas e de coloração roxa. Os frutos são
cápsulas deiscentes contento muitas e diminutas sementes. Existe uma variedade da
espécie com as flores róseas.
Locais de Ocorrência: Distribui-se pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Madeira: Moderadamente pesada, dura e de baixa durabilidade quando expostas às intempéries.
Aspectos Ecológicos: Planta perenifólia ou semidecídua característica da floresta pluvial atlântica. Ocorre
predominantemente nas formações secundárias como capoeiras e capoeirões. Floresce, geralmente, duas vezes
no ano, entre julho-agosto e dezembro-março, e os frutos amadurecem de junho a agosto e abril-maio.
As espécies de árvores nativas como a QUARESMEIRA são muito indicadas para ações de reflorestamento,
preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo,
corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela
natureza.

Macieira
(Malus domestica)
Os pés de macieiras exigem a sua porção anual de frio para florir (Foto: Arquivo TG)
Nome Científico:Malus domestica
Família: Rosaceae
Características Morfológicas: Esta árvore chega a medir dez metros de altura.
A copa geralmente é arredondada, com flores brancas ou róseas, bem aromáticas.
Já o caule é em tom pardo e liso. Os frutos (a conhecida maça) têm coloração
básica entre o vermelho e o verde, podendo apresentar manchas esverdeadas ou amareladas.
Origem: Europa/ Ásia.
Ocorrência Natural: No Brasil, a maior produção está nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, e São
Paulo, até em função das altitudes e do clima. Fora desses lugares, destaques para a Nova Zelândia (variedade Gala),
Canadá (Golden), Estados Unidos (Golden), Israel (Anna), e Japão (Fuji).

5
ABACATEIRO
Nome científico: Persea Americana Mill
Família: Lauraceae
Origem: Nativa da América Central (México) e de algumas regiões da América do Sul.
Ocorrência natural: América Central; América do Sul; No Brasil, está em todos os estados,
principalmente no Norte.
Nomes populares: abocado, avocado, palta, bego, loiro-abacate e louro-abacate.
Características: o abacateiro, cujo fruto é o abacate, é uma árvore perenifólia, de
grande porte, de crescimento rápido, ultrapassando os 30 metros de altura. Possui folhas
coriáceas, lanceoladas e lustrosas e flores pequenas (5mm a 10mm de diâmetro) de um verde
esbranquiçado. Os frutos são drupas ovoides ou piriformes (em forma de pera), de casca verde-escuro e polpa
cremosa, adocicada, rica em gordura, de cor verde-clara ou amarelada, com uma única semente grande esférica, de
3cm a 5cm de diâmetro.
Usos: O abacate é uma fonte nutricional riquíssima. Alguns benefícios para a saúde são ajudar a hidratar e a manter
a saúde da pele e do cabelo, já que possui vitaminas do complexo B e E.
Está entre as 71 plantas medicinais autorizadas para uso pelo Ministério da Saúde. Assim, utiliza-se o abacateiro
para tratamento de ferimentos, inflamações e aftas. No entanto, sua eficiência se estende para tratar anemia,
amidalites, diarreia, dores de cabeça, gases, tuberculose, varizes, abscessos, problemas de fígado, hepatite, vermes,
má digestão, ansiedade, estresse, hiperatividade e dispepsia.

LARANJA, LIMÃO-CRAVO, LARANJA-AMARGA, BERGAMOTA


NOME CIENTÍFICO : Citrus aurantium L.
FAMÍLIA: Rutaceae
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
ÁRVORE de até 10 m de altura e de copa compacta.
TRONCO fino, de casca lisa, de coloração marrom-acinzentada a esverdeada, e
dotado de espinhos flexíveis, de 2,5-8 cm de comprimento.
FOLHAS ovais, de 6,5-13 cm de comprimento por 3,75-10 cm de largura,
sustentadas por pecíolos alados, perfumadas, verde-escuras na face superior, e
verde-claras na face inferior, também marcada por pontos pretos, por glândulas,
que liberam óleo quando maceradas.
FLORES brancas e perfumadas, de 2-4 cm de diâmetro, de 5 pétalas oleosas e 20-25 estames.
FRUTO subgloboso, de 7-8 cm de diâmetro, de casca alaranjada, espessa, áspera e oleaginosa, dotado de muitas
sementes e de uma polpa sucosa, de sabor azedo a amargo, revestida por um tecido branco e esponjoso,
conhecido por “albedo”, e dividida em 10-14 segmentos, separados por uma membrana fina.
SEMENTE branca a esverdeada, ligeiramente achatada e angulosa.
FLORAÇÃO ocorre após a estação fria. Em regiões tropicais vê-se mais de uma floração anual. Os frutos tomam de 7
a 14 meses para amadurecer, então pode-se ter frutos de diferentes floradas e em diferentes estágios de
desenvolvimento em uma mesma árvore.
USO/ÁRVORE própria para pomares domésticos.
USO/MADEIRA muito dura, bonita, de coloração amarelo-clara. Indicada para movelaria e tornearia. Em Cuba é
comumente empregada no fabrico de tacos de baseball.
USO/OUTRAS UTILIDADES com a fruta, faz-se sucos, geleias, compotas, tortas, pastéis, doces cristalizados, molhos,
aromatização, decoração de pratos etc. O óleo extraído das folhas, frutos e flores é utilizado pelas indústrias de
cosméticos e perfumaria para a fabricação de cremes antirrugas e rejuvenescedores, de colônias, xampus e
condicionadores, e de produtos aromáticos para banhos e massagens. Na medicina popular, a fervura das folhas
auxilia no tratamento de tensões, depressões, infecções orais, cistite, espasmos abdominais, vermes intestinais,
escorbuto, reumatismo, febre, medo e outras crises emocionais. Já os frutos são indicado para melhorar a queima
de gordura e a performance física durante exercícios aeróbicos através da liberação de energia de reservas de
gordura, devido ao seu extrato ser rico em Sinefrina. As flores servem muitíssimo bem à apicultura.

6
Ipê Roxo
Nome Científico: Handroanthus avellanedae (Bignoniaceae), Ipê Roxo.
Características: O Ipê Roxo é uma espécie com 20-35 m de altura e tronco com
60-80 cm de diâmetro. As folhas são compostas palmadas, 5-folioladas e os folíolos,
quase glabros, possuem de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de largura.
As flores são reunidas em inflorescências terminais, com coloração roxa e, raramente,
branca. Os frutos são vagens que contêm sementes aladas, próprias para a dispersão
pelo vento.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do Maranhão até o Rio Grande do Sul.
É particularmente frequente nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo até o
Rio Grande do Sul, na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná.
Madeira: Pesada, dura, difícil de serrar, muito resistente, superfície pouco brilhante, rica em cristais verdes de
lapachol, de grande durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica de formações abertas da floresta pluvial do alto da encosta
atlântica. Floresce durante os meses de agosto e setembro, e a maturação dos frutos ocorre a partir do final de
setembro até meados de outubro. Além disso, produz, anualmente, grande quantidade de sementes. Entre agosto
e outubro ocorre a queda das folhas, a floração e após alguns dias as folhas voltam a brotar. O IBF recomenda uma
adubação (adubo orgânico ou químico) para fortalecer a muda.

Ipê Amarelo da Serra


Nome Científico: Handroanthus albus (Bignoniaceae), Ipê Amarelo.
Características: O Ipê Amarelo é uma espécie arbórea com 20-30 m de altura e
40-60 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas, com folíolos densamente
branco-pilosos em ambas as faces quando jovens e, uma vez adultos, glabros na
face superior e prateados na face inferior. As flores são reunidas em inflorescências
terminais, com flores amarelas medindo entre 17 e 33 cm de comprimento.
Os frutos são cápsulas cilíndricas, revestido por material aveludado.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente no Rio de Janeiro e Minas Gerais até o
Rio Grande do Sul.
Madeira: Pesada, dura, compacta e de longa durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua característica das submatas de pinhais e da floresta de altitude. Apresenta
ampla, porém descontínua, dispersão, ocorrendo com maior frequência apenas nos estados sulinos. A floração
ocorre durante os meses de julho-setembro e a maturação dos frutos inicia no mês de outubro, mas prolonga-se até
novembro.
As espécies de árvores nativas como o IPÊ AMARELO são muito indicadas para ações de reflorestamento,
preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo,
corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela
natureza.

Limão (espécie Citrus limon) é o fruto do limoeiro, uma pequena árvore de folha
perene originária da região sudeste da Ásia, da família das rutáceas.[1][2]
No Brasil é também popularmente denominado limão-siciliano, de forma a distingui-lo
de três outras espécies de citrinos chamadas de "limões" no Brasil e "limas" nos
restantes países lusófonos:[3][4] Citrus × latifolia ou limão-taiti,[5][6] Citrus
aurantiifolia ou limão-galego,[6][7] Citrus x limonia ou limão-cravo.
Apresenta diversas variedades cultivadas, sendo uma dezena delas frequentes,
como, por exemplo, o limão-eureca,[8] o limão-lisboa,[9] o limão-fino, o limão-verno,
o limão-villafranca,[10] o limão-lunário, etc.

7
5. Conhecer de memória as espécies do requisito anterior e ser capaz de identificar outros
indivíduos da mesma espécie no campo.

6. Citar 2 exemplos de cada árvore que recebeu seu nome devido:


a. Ao seu uso comum
b. Ao ambiente em que cresce
c. À alguma característica especifica
d. À região geográfica onde é encontrada
e. Às primeiras pessoas a descobri-la e descreve-la.

Seringueira – usada para tirar látex e fazer borracha, crescem em ambiente tropical, na região da
floresta amazônica, tem seiva leitosa e pequenas flores, os primeiros a encontrar foram os
bandeirantes.

Pinheiro – usadas como árvore de Natal e lenha, crescem em ambiente subtropical a frio, em
todo o mundo. São coniforme e de madeira fibrosa. Não há relatos de quem encontrou o
pinheiro.

7. Conhecer o nome científico das 2 grandes divisões de árvores e saber as diferenças entre
elas.
R: Gimnospermas e Angiospermas. A principal diferença entre angiospermas e gimnospermas é o
tipo de sementes. As sementes das angiospermas são colocadas dentro de uma fruta e as
gimnospermas possuem sementes nuas.

8. Escrever um texto argumentativo sobre a importância da conservação da vegetação do


ecossistema onde você mora.
A simples retirada da vegetação constitui Impacto Ambiental, ou dano ao Meio Ambiente. Na
realidade, a vegetação é importante porque protege o solo das precipitações, isto é, das chuvas.
Portanto, sem a cobertura vegetal, o solo á facilmente carreado pelas águas pluviais dando
origem a um processo de erosão.

8
9. Dar 2 exemplos de árvores que:
a. Crescem melhor em lugares úmidos ou alagados – Palmeira e Mangue.
b. Crescem melhor em altitudes elevadas em montanhas – Pinheiro, Oliveira, Cedro.

10. Contar 5 histórias bíblicas de árvores que tiveram papel importante.


Árvore do conhecimento do bem e do mal. Gênesis 3:1-24
Parábola das Arvores. Juízes 9: 9-16
História de Zaqueu. Lucas 19:1-10
Sonho do Rei Nabucodonosor. Daniel 4:4-18
Moisés e a árvore que pega fogo, mas não queima. Êxodo 3:1-6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://mda.wiki.br/Especialidade_de_%C3%81rvores/
https://desbrava7.com/2017/12/especialidade-de-arvores-respondida.html
portaldoprofessor.mec.gov.br
www.portaleducacao.com.br
guiadoestudante.abril.com.br

Desbravadora: Andreia Albuquerque - Clube Jaçanã Franca SP - Abril / 2023

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