Você está na página 1de 13

1

HISTÓRIA DA
MÚSICA

TÓPICO 2

PROFESSOR ESPECIALISTA MARCOS LUIZ ROCHA


MARLIERE
2

ESUMO IDADE MÉDIA

Tópico 06 – A Notação Musical na Idade Média

Fonte: http://www.asasdaalva.com/Contraponto/ContrapontoModal2_A_Evolucao_Parte1.php

Desde o princípio dos tempos, houve interesse por parte do homem em registrar
informações. Do homem das cavernas até os tempos atuais, tais registros foram
desenvolvidos e aprimorados. Com a música não poderia ser diferente. A forma de
representar a linguagem musical sofreu transformações ao longo da História,
transformações estas que ainda continuam acontecendo. Porém, a forma de
representação mais utilizada nos dias atuais para a escrita musical é a partitura, com a
pauta, claves, barras de compasso, figuras de notas, figuras de pausas, e outros sinais
que, com os anteriores, formam o conjunto de símbolos desta forma de escrita.
Na Antiguidade, os Gregos tinham sistemas musicais derivados das letras do
alfabeto (notação literal ou alfabética). A notação literal ainda continuou a ser usada na
Idade Média, substituindo-se as letras gregas pelas latinas, mas foi logo alcançada pela
notação neumática, mais adequada e cômoda. A notação neumática baseava-se em
3

princípio inteiramente diverso: indicava à visão, por sinais, o movimento ascendente ou


descendente da melodia. Esses sinais constavam de pequenas linhas dirigidas para baixo
ou para cima, espécie de pequenos vértices ou acentos, colocados sobre as sílabas do
texto. Compreende-se, logo, que tal notação estava longe de ser precisa e completa,
porque embora indicando o subir e descer da voz, não indicava o intervalo exato. Era
somente um meio de lembrar melodias que todos tinham no ouvido e conhecidas por
tradição. Sentiu-se, por isso, a necessidade de aperfeiçoá-la. A partir da Idade Média,
século VIII, aproximadamente, a notação musical começa seu desenvolvimento, e quem
realizou progresso decisivo a esse respeito foi o monge beneditino Guido D’Arezzo (Séc.
XI - Itália), permanecendo até hoje os termos musicais propostos por seu tratado. Guido
D’Arezzo colocou as neumas sobre um sistema de quatro linhas, aproveitando, para
indicar os graus da escala, tanto as linhas como os espaços. Hoje são usadas cinco
linhas porque se verificou, pela experiência, ser esse número o mais cômodo e claro. Os
livros de canto gregoriano conservam até hoje a notação com quatro linhas, como nos
tempos de Guido D’Arezzo. Com o processo de Guido D’Arezzo passaram as neumas a
indicar, além da direção em que se movia a voz, a amplitude exata do intervalo. Guido
D’Arezzo introduziu também e, em consequência, para assinalar o ponto de partida na
leitura de notas, o uso das claves, das quais as mais antigas são as de “FA” e “DO”. A
clave de SOL surgiu no século XII, passando a ser extensamente usada no século XIII.
Colocadas as neumas sobre as linhas, estas sofreram pouco a pouco modificações de
forma, pois se sentiu a necessidade de tornar-lhes mais grossas as extremidades para
indicar com maior clareza o ponto de chegada da voz. Assim, transformaram-se,
gradativamente, nas notas atuais. A figuração (figura de notas) apareceu mais tarde.
Enquanto a música se manteve monódica, não houve necessidade de estabelecer com
exatidão o valor dos sons e constranger o ritmo numa quadratura convencional. Bastava
indicar apenas a altura dos sons. Foi somente quando se começou a cantar a várias
vozes, isto é, com o início do contraponto2 (polifonia), que para tornar possível a marcha
conjunta das diversas vozes, sentiu-se necessidade de fixar a duração exata de cada
som. E para distinguir entre sons de valores diferentes, introduziu-se o uso de notas de
formas diversas.
Disponível em: http://www.asasdaalva.com/Contraponto/ContrapontoModal2_A_Evolucao_Parte1.php
4

A Polifonia Medieval

Fonte: https://www.scribd.com/document/135726175/Contraponto-Medieva1-Sec-XIV

Numa textura polifônica (ou contrapontística), duas ou mais linhas têm igual
importância, sendo construídas ao mesmo tempo. Pode-se combinar melodias totalmente
diferentes, ou utilizar ideias parecidas e/ou complementares.
No final do século XII surge uma escola de música em estilo polifônico em Paris: a
escola de Notre Dame. Atribui-se a dois organistas da escola de Notre Dame, Léonin e
Perotin (mestres de coro da Catedral), a criação final da música polifônica para três ou
quatro vozes simultâneas, nos séculos XII e XIII.
O período anterior às primeiras manifestações da polifonia, na música ocidental, é
denominado o período Ars Antiqua (Arte Antiga), em contraposição à Ars Nova (Arte
Nova), própria da fase em que a polifonia se ergueu como a máxima manifestação
musical. A Ars Nova se distingue pela nova notação, surgida entre os séculos XII e XIV,
na qual já se pode saber a duração das notas, no sistema denominado Mensuralismo.
Essa nova música recebeu a denominação de musica mensurallis (música medida), em
oposição ao canto gregoriano, denominado musica plana, que não possuía medida de
tempo.
5

A introdução da notação de tempo, na música, ou métrica musical, surgiu como uma


necessidade natural da música polifônica. Se era possível manter o compasso em uma
música monofônica, isto se tornou irrealizável na polifonia. Para que os cantores não
saíssem do compasso, eles deviam seguir intervalos de tempo fixos, o que só se realizou
à medida que a métrica musical se aperfeiçoava na própria evolução da notação.
(ALVARENGA, 2009, p. 283)
Quando se começou a cantar a várias vozes, para que se tornasse possível a
coordenação destas, percebeu-se a necessidade da fixação da duração dos sons. Para
isto, introduziram-se as diversas formas (figuras), o que se denominou Notação
Proporcional.

Características da Polifonia Medieval


 Não havia o conceito de harmonia (vertical) assim como o de tonalidade;
 O material derivava dos modos litúrgicos;
 Notas cromáticas eram introduzidas, num processo conhecido como Musica Ficta;
 Na Ars Nova, surge um dos mais importantes recursos da escrita polifônica: a
Imitação;
 Ainda não existia a ideia de separação dos compassos, e o ritmo era dado por
metros pré-determinados (alguns vindos da poesia);
 Foi muito utilizada a técnica do Hoquetus (soluço) entre as vozes;
 Com relação aos intervalos, no contraponto medieval existe uma permissividade
muito maior do que nos outros períodos;
 Consonâncias eram utilizadas em pontos estruturais, mas as dissonâncias
apareciam com frequência e sem a necessidade de serem resolvidas;
Disponível em: http://historia_da_musica.blogs.sapo.pt/1085.html
6

O Canto Gregoriano

Fonte: http://gregoriano.org.br/gregoriano/historiacantogregoriano.htm

O canto Litúrgico da Igreja Católica foi constituído, no seu início, por elementos
provenientes de origens diversas, das quais é difícil precisar a contribuição de cada uma
delas. Porém, o que se pode notar é que as provenientes da sinagoga foram,
evidentemente, bastante importantes e, que os primeiros cristãos utilizaram, certamente,
nas suas assembleias, os Salmos e os cânticos Judaicos. Depois, à medida que as
comunidades cristãs se multiplicaram na Grécia e entre os Latinos, na Ásia Menor e na
África, novos elementos se juntaram às melodias primitivas, que assim se enriqueceram
com a contribuição que lhes trouxe a diversidade cultural dessas civilizações. À medida
que o canto se aperfeiçoava, organizavam-se, pouco a pouco, as formas do Culto, a
Liturgia, sob o impulso dos Bispos: no séc. IV estavam constituídas, em volta dos grandes
centros de difusão, tais como Milão, Constantinopla e Roma. Mas chegou o momento em
que a preocupação de unificar o canto obrigou os Pontífices Romanos (S. Dâmaso, séc.
IV), a orientar as suas tendências e, assim, de etapa em etapa, se chegou a S. Gregório
Magno. S. Gregório, que a História cognominou de “S. Gregório Magno”, nasceu em
Roma em 542, tendo ocupado a Cátedra de S. Pedro entre 591 e 604. “S. Gregório foi
admiravelmente preparado para a sua obra musical, pela sua educação de nobre
Romano, pela sua vocação Monástica, em que um dos principais serviços foi,
precisamente, a organização da Liturgia, enfim, pelo seu génio musical”. S. Gregório teria
composto, um razoável número de peças, mas a sua principal ação foi, sobretudo, colher,
selecionar, ordenar as peças e dar a cada uma o seu lugar no ciclo Litúrgico, para formar
o repertório que constituiu o “Antifonário”; reformar e levar à perfeição os cantos que se
7

encontravam em uso e, também, fundar a “Schola Cantorum”, escola superior de Música


Sacra” (Chanoîne Coudray). Foi desta fundação que nasceu a chamada Escola Romana,
e foi devido à importância da obra realizada por S. Gregório Magno que o canto Litúrgico
da Cristandade Latina se chamou: “Canto Gregoriano”. Este canto espalhou-se por
Inglaterra e, especialmente, em França (Escola Galicana), com Pepino o Breve e Carlos
Magno: no reinado deste último, os diáconos Petrus e Romanus, enviados pelo Papa
Adriano, fundaram as duas célebres Escolas de Metz e St. Gall. Havia também a Escola
Ambrosiana (que já existia antes de S. Gregório Magno) e a Escola Mozárabe.

Características Principais:
 O CANTO GREGORIANO ERA CANTADO APENAS POR VOZES MASCULINAS
EM UNÍSSONO;
 ERA ESTRITAMENTE VOCAL, PORTANTO NÃO HAVIA INSTRUMENTOS
ACOMPANHANDO, POIS NESSA ÉPOCA NÃO ERA PERMITIDO TOCAR
INSTRUMENTOS NA IGREJA;
 AS MULHERES TAMBÉM NÃO PODIAM CANTAR;
 ERA CANTADO EM LATIM, EM RITMO DE DECLAMAÇÃO;
 ERA ANÔNIMO, POIS NO INÍCIO DESTE PERÍODO TUDO ERA FEITO NO
COLETIVO, POIS NÃO HAVIA COMPOSITORES.
 NO INÍCIO, ERA TRANSMITIDO ORALMENTE, OU SEJA, OS MONGES
APRENDIAM A CANTAR E DEPOIS ENSINAVAM PARA OS OUTROS.

Disponível em: http://gregoriano.org.br/gregoriano/historiacantogregoriano.htm


8

A Canção Trovadoresca

Fonte: https://www.todamateria.com.br/trovadorismo/

Durante a Idade Média, ao lado do canto gregoriano e da música polifônica,


floresceu, como expressão musical profana, a canção trovadoresca. A arte dos trovadores
foi cultivada a princípio por príncipes, condes marqueses, só mais tarde encontramos
nomes de origem humilde. Há controvérsia quanto à origem do movimento trovadoresco,
sob os pontos de vista clássico, que defendia a origem greco-romana; eclesiástico, que
atribuíam à influência da igreja sobre as formas profanas das músicas e dos textos
medievais; arabistas que atribuíam à influência oriental através das cruzadas ou da
Península Ibérica; e os folcloristas defendem a inspiração popular. Entretanto, é sabido
que todas essas correntes fornecem apreciáveis argumentos e provas de valor,
sugerindo-nos que tenha sido um conjunto dessas influências que tenha propiciado o
surgimento deste movimento. O movimento musical dessa época (sec. IX ao XI), iniciou-
se com os bardos da alta Idade Média. Foi o período em que floresceram as “canções de
gesta” que exaltavam as proezas dos tempos heroicos e vieram a constituir mais tarde os
grandes poemas épicos, como a célebre canção de Rolando, que tanta influencia exerceu
9

sobre a epopeia medieval. Pouco depois, apareceram no sul da França os primeiros


exemplos da poesia lírica inteiramente cantada em língua vulgar e desenvolveu-se a arte
dos trovadores. Foram estes que promoveram, especialmente na alta aristocracia, um
movimento artístico a princípio ainda ligado à igreja, mas que logo dela se separou. Os
hinos sacros começaram a ser substituídos pelo canto heroico e, o culto a Maria, pelo
amor cortês. O primeiro trovador conhecido foi Guilherme IX de Poitiers, duque de
Aquitânia, e um dos mais célebres foi Ricardo Coração de Leão. Foi com os trovadores
que se iniciou a história documentada da música profana medieval O movimento
trovadoresco, iniciado na França, alastrou-se pela Europa através dos guerreiros que
partiam para as cruzadas, dos trovadores e jograis que visitavam cortes estrangeiras, o
casamento de príncipes, que levavam consigo seus menestréis, etc.
Paralelamente ao canto homófono da igreja existiu uma canção homófona profana,
originada do canto gregoriano, do qual apropriou os modos. Os poetas, quase sempre
músicos, completavam as pequenas formas líricas em que vazavam o seu estro, com
singelas melodias que garantiam beleza de todo e tinham origem no canto gregoriano e
em certas tradições orais profanas, de cunho parcialmente popular. Os cantos dos
trovadores eram escritos em notas quadradas como as que até hoje são usadas no canto
gregoriano. O ritmo dependia do verso, havendo 6 tipos, chamados de modos Geralmente
nobres, compunham eles mesmos a poesia e a música das suas canções, que eram
interpretadas em público aos menestréis, servos que peregrinavam de castelo em castelo,
levando seus instrumentos: alaúde, viola e harpa. Eram figuras imprescindíveis nas festas
de aldeia e dos castelos. Como no canto gregoriano, a canção popular também
transmitia-se oralmente. O texto das canções eram tirados das Sagradas Escrituras; a
melodia, em geral, não tinha relação com o texto. Uma mesma melodia servia para
diversas letras, tomando os nomes mais disparatados. Os instrumentos usados pelos
trovadores foram numerosos e variados. Entre os de corda, predominavam a harpa, o
alaúde a cítara, a teorba e o bandolim. O mais comum era a vilela, espécie e viola de 5
cordas. Outros foram o saltério, o organistro, diferentes flautas trompa, trombone, corneta,
etc. Admite-se que a iniciativa do movimento poético-musical tenha partido do sul da
França, da Proença, cujos trovadores denominavam-se troubadours e produziam da
língua d’oc, de onde se originou a língua espanhola. Os trovadores do norte da França
chamavam-se trouvères, e produziam na língua d’oil, que se transformou na língua
francesa. Eram igualmente numerosos, cerca de 450 pessoas, embora os do norte
10

tenham produzido muito mais peças, de maior virilidade, dada pelo idioma menos
harmonioso, e de temas mais complexos. Os trovadores alemães chamam-se
Minnesaenger e Meistersaenger, cuja arte floresceu com 100 anos de atraso, no sec. XIII,
até a primeira metade do sec. XIV. Os Minnesaenger, da nobreza, tiveram suas tradições
perpetuadas pelos mestres-cantores, os Meistersaenger. Interpretavam pessoalmente
suas composições, que eram longas, bem cuidadas e não simples canções populares.
Usaram notação quadrada e ritmo melódico decorrente da métrica poética. Os trovadores
dispensaram maior atenção à música das suas canções; os Minnesaenger melhor
cuidaram da letra.
A arte dos trovadores, para bem ser bem compreendida, há que se considerar o
espírito cavalheiresco medieval, com as Cruzadas e com a alma religiosa que as animou.
As canções são de várias espécies, classificadas em canções pessoais ou narrativas.
Entre as canções pessoais, temos:
 Canção amorosa - culto amoroso do trovador pela sua dama.
 Canção política - tem por objetivo o louvor, o elogio ou a censura às pessoas ou
aos fatos.
 Planh (lamento) - canção de morte criada por ocasião da morte de um grande
personagem.
 Tenso - disputa em torno de um assunto de galanteria, de política ou de moral,
canção dialogada.
 Canção das cruzadas - exaltando a guerra santa e convidando a participar dela
 Jogo partido - desafio poético entre interlocutores.

No segundo gênero, estão colocados:


 Alba - música e letra com profunda influência poética, a mais erudita.
 Chanson de toile - narração de tristes amores
 Pastourelle - diálogo galante entre uma pastora e um cavalheiro.
 Baladas, rondós, estampie - breves temas separados por estribilho constante.

Os trovadores contribuíram em muito para o desenvolvimento da arte musical. Eram


os divulgadores dos costumes e práticas musicais pelas viagens, promovendo o
desenvolver do conhecimento e do gosto musicais; disseminação do uso dos seus
instrumentos; estabelecimento das formas musicais, que iriam originar os novos
11

movimentos musicais; o quadramento das melodias contribui para o advento da música


mensurada; uso frequente de alterações cromáticas contribui para o surgimento das
escalas modernas.
Disponível em: https://www.todamateria.com.br/trovadorismo/

Questionário Comentado

Questão 01 – Foram compositores durante o período medieval.


a) Bacon, Perotin e Guillaume de Machaut.
b) Leonin, Perotin e Guillaume de Machaut.
c) Giotto, Leonin e Guillaume de Machaut.
d) Giotto, Perotin e Guillaume de Machaut.
e) Leonin, Perotin e Giotto.

Questão 02 – A notação ___________ foi na Idade Média, mas foi substituída pela
notação ___________. Marque a alternativa que completa o enunciado.
a) Literal e latina.
b) Literal e neumática.
c) Neumática e numérica.
d) Numérica e neumática.
e) Literal e decimal.

Questão 03 – Numa composição polifônica, duas ou mais linhas melódicas tem a mesma
________________. Marque a alternativa que completa o enunciado.
a) Fundamental.
b) Tônica.
c) Pausa.
d) Importância.
e) Nota.
12

Questão 04 - Durante a Idade Média, ao lado do canto gregoriano e da música polifônica,


floresceu, como expressão musical profana, a canção ______________. Marque a
alternativa que completa o enunciado.
a) Orgânica.
b) Motética.
c) Trovadoresca.
d) Litúrgica.
e) Tética.

Questão 05 - Os trovadores contribuíram em muito para o desenvolvimento da arte


musical, pois, em suas viagens, eram os divulgadores dos...
a) Costumes e nobres.
b) Nobres e práticas musicais.
c) Religiosos e costumes.
d) Costumes e teorias da música.
e) Costumes e práticas musicais.

Gabarito e comentário
Questão 01 – Letra “b” - Léonin era um compositor atuante na Idade Média. Foi mestre
de coro e escreveu muitos “organa” ( plural de organum). Perotin foi um compositor
medieval, a quem se atribui a criação da polifonia a quatro vozes. Pérotin foi o sucessor
de Léonin e trabalhou em Notre Dame de 1180 até cerca de 1225. Guillaume de Machaut
(1300 - 1377) foi um compositor do período medieval. Sua obra musical é considerada um
dos pontos culminantes da arte do século XIV. É autor de poemas líricos, baladas,
danças, motetos e da famosa “Messe Notre Dame”, a primeira missa polifônica.

Questão 02 – Letra “b” – Na Antiguidade, os Gregos tinham sistemas musicais derivados


das letras do alfabeto (notação literal ou alfabética). A notação literal ainda continuou a
ser usada na Idade Média, substituindo-se as letras gregas pelas latinas, mas foi logo
alcançada pela notação neumática, mais adequada e cômoda. A notação neumática
baseava-se em princípio inteiramente diverso: indicava à visão, por sinais, o movimento
ascendente ou descendente da melodia.
13

Questão 03 – Letra “d” – Numa textura polifônica (ou contrapontística), duas ou mais
linhas têm igual importância, sendo construídas ao mesmo tempo. Pode se combinar
melodias totalmente diferentes, ou utilizar ideias parecidas e/ou complementares. Atribui-
se a dois organistas da escola de Notre Dame, Léonin e Perotin (mestres de coro da
Catedral), a criação final da música polifônica para três ou quatro vozes simultâneas, nos
séculos XII e XIII.

Questão 04 – Letra “c” – Durante a Idade Média, ao lado do canto gregoriano e da


música polifônica, floresceu, como expressão musical profana, a canção trovadoresca. A
arte dos trovadores foi cultivada a princípio por príncipes, condes marqueses, só mais
tarde encontramos nomes de origem humilde. Há controvérsia quanto à origem do
movimento trovadoresco, sob os pontos de vista clássico, que defendia a origem greco-
romana; eclesiástico, que atribuíam à influência da igreja sobre as formas profanas das
músicas e dos textos medievais.

Questão 05 – Letra “e” – Os trovadores contribuíram em muito para o desenvolvimento


da arte musical. Eram os divulgadores dos costumes e práticas musicais pelas viagens,
promovendo o desenvolver do conhecimento e do gosto musicais; disseminação do uso
dos seus instrumentos; estabelecimento das formas musicais, que iriam originar os novos
movimentos musicais; o quadramento das melodias contribui para o advento da música
mensurada; uso frequente de alterações cromáticas contribui para o surgimento das
escalas modernas.

Proposta de Pesquisa

Para complementar o conhecimento sobre o conteúdo desse tópico, acesse os links.


https://www.youtube.com/watch?v=1sfMYn3YcT8

https://www.youtube.com/watch?v=Q_1EDSpz-fE

https://www.youtube.com/watch?v=Wg6NbkA1u1c

Você também pode gostar