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CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

Exercício de Metodologia do Trabalho Científico

Prof.(a): Data: Turno/Turma:

Nome do Aluno(a): ___________________________________________________________________________

PARTE I

1. Leita com atenção a seguinte afirmativa: “A disciplina Metodologia Científica,


devido ao seu caráter sistêmico e interrelacionado entre suas variáveis de estudo,
deve estimular os estudantes, a fim de que busquem motivações para encontrar
respostas às suas indagações, respaldadas e sistematizadas em procedimentos
metodológicos pertinentes. Se nos referimos a um curso superior – graduação e
pós-graduação – estamos naturalmente nos remetendo a uma Academia de
Ciência e, como tal, as respostas aos problemas de aquisição do conhecimento
deveriam ser buscadas através do rigor científico e apresentadas através de
normas acadêmicas vigentes”. (PRADANOV; FREITAS, 2013, p. 11). Diante
do exposto, responda:

a) O que é metodologia?
A palavra metodologia vem do grego “meta” = ao largo; “logos” = discurso,
estudo. Logo, a metodologia é a disciplina que consiste em estudar, compreender e
avaliar os vários métodos disponíveis para uma pesquisa acadêmica. A metodologia
em sua aplicação examina, descreve e avalia métodos e técnicas de pesquisa que
possibilitam a coleta e o processamento de informações, visando ao
encaminhamento e à resolução de problemas e/ou questões de investigação.
A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados
para a construção de conhecimento, com o intuito de comprovar a sua validade e
utilidade nos diversos âmbitos da sociedade.

b) O que é ciência?
c) O que é pesquisa científica?
d) O que é conhecimento científico?

2. Segundo Ferrari, Lakatos e Marconi, o conhecimento cientifico inclui a lógica, a


ciência e a epistemologia. Defina então os seguintes termos: lógica e
epistemologia.

3. Segundo Ferrari (1974), a ciência tem várias tarefas a cumprir. Cite-as.


Comente-as.
4. Segundo Demo (2000), porque o conhecimento científico não é senso comum e
não é ideologia?

5. Para que o discurso possa ser reconhecido como científico, precisa ser lógico,
sistemático, coerente, sobretudo, bem-argumentado. Isso o distancia de outros
conhecimentos, como senso comum, sabedoria, ideologia. Dessa forma, Demo
(2000), sistematiza o que podemos chamar de critérios de cientificidade. Cite-os.

6. Segundo Lakatos e Marconi (2007), o que é conhecimento popular e


conhecimento científico? Cite cinco características de cada um deles.

7. Leia as afirmações abaixo e coloque (V) para as alternativas verdadeiras e (F)


para as falsas:
a. ( ) Para que o conhecimento seja considerado científico, é necessário analisar as
particularidades do objeto ou fenômeno em estudo. A partir desse pressuposto,
Lakatos e Marconi (2007) apresentam dois aspectos importantes: a) a ciência
não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade; b) um mesmo
objeto ou fenômeno pode ser observado tanto pelo cientista quanto pelo homem
comum; o que leva ao conhecimento científico é a forma de observação do
fenômeno.
b. ( ) O conhecimento científico difere dos outros tipos de conhecimento por não
ter toda uma fundamentação e metodologias a serem seguidas, além de não se
basear em informações classificadas, submetidas à verificação, que oferecem
explicações plausíveis a respeito do objeto ou evento em questão.
c. ( ) A ciência tem como objetivo fundamental chegar à veracidade dos fatos e ao
senso comum. Neste sentido ela se distingue de outras formas de conhecimento
pelo fato de se aprofundar no senso comum.
d. ( ) O que torna o conhecimento científico distinto dos demais é que tem como
característica fundamental a verificabilidade dos fatos.
e. ( ) Para que um conhecimento possa ser considerado científico, torna-se
necessário identificar as operações mentais e técnicas que possibilitam a sua
verificação. Ou, em outras palavras, determinar o método que possibilitou
chegar a esse conhecimento. Mas nem sempre a pesquisa científica precisa de
método e de veracidade dos fatos.

8. Coloque (CP) para o que for conhecimento popular ou ordinário e (CC) para o
que for conhecimento científico.
a. ( ) As plantas necessitam de água para sobreviver.
b. ( ) O efeito estufa no mundo, o derretimento da camada polar e o aumento das
águas.
c. ( ) A morte é a certeza da vida.
d. ( ) Egressos: a falta de empregabilidade de ex-detentos que cumpriram pena em
cadeias públicas no Estado do Ceará: um estudo de caso na CISPE.
e. ( ) O direito à pensão alimentícia: genitores que cumprem cadeia por não
honrar o compromisso do benefício ao(s) filho(s).
f. ( ) Os milagres da fé: oração e comunhão com Deus.
g. ( ) O amor e a poética da beleza: o que é belo para alguém pode não ser para
outrem.
h. ( ) A leitura como fonte de sabedoria no mundo.
i. ( ) As leis divinas versus as leis da cidade: um estudo de caso em Antígona, de
Sófocles.

“Há que admitir que existe uma primeira realidade: o que tem uma forma
imutável, o que de nenhuma maneira nasce nem perece, o que jamais admite em si
qualquer elemento vindo de outra parte, o que nunca se transforma noutra coisa, o
que não é perceptível nem pela vista, nem por outro sentido, o que só o
entendimento pode contemplar”. (Platão).

PARTE II

9. O que é um relatório acadêmico e um relatório profissional?


10. Quais os tipos de relatórios acadêmicos que você conhece? Comente-os.
11. Quais os tipos de fichamentos que você conhece? Cite-os.
12. O que é um resumo acadêmico? Quais os tipos de resumo que você conhece?

PARTE III

Leia atentamente o texto abaixo e destaque os erros contidos no que se refere à


formatação de um texto acadêmico:

FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E O AMPARO LEGAL

Conforme coloca o artigo 226, § 8º da Constituição Federal: “O Estado


assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando
mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações”. Quanto à sua
abrangência, a Lei nº 11.340/ 2006, objeto da presente pesquisa destina-se tão somente
às mulheres em situação de violência segundo o proferido no Art. 1:

[...] esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar
contra a mulher, nos termos do § 8º do artigo 226 da Constituição Federal, da
Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da
Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher
e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil;
dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência
doméstica e familiar [...].

Carneiro e Fraga colocam que:

[...] as expressões violência doméstica, violência intrafamiliar, violência contra a mulher


e violência de gênero são termos que podem ser referidos a perspectivas de análise
diferentes, no que tange ao termo violência e ao predicado que a acompanha [...] é
importante destacar a diferença de origem dos conceitos de violência intrafamiliar e
doméstica. Esta última é oriunda do movimento feminista, que denuncia o quanto o lar é
perigoso para a mulher, pois é a mais atingida pela violência no espaço privado. De
qualquer forma, as ideias de ambas se entrelaçam, pois a violência doméstica ocorre no
eespaço familiar e a violência intrafamiliar se dá com frequência no espaço doméstico.
(2012, p. 375-376)

Em estudos acerca da violência doméstica, Dias (2008) coloca que não resta dúvida de
que o texto da lei constitui avanço importante à sociedade brasileira, representando
ainda, o marco histórico da proteção legal conferida às mulheres. Contudo, levanta
ainda o autor, que a mesma não deixa de comportar aspectos duvidosos quanto à sua
aplicação e, também, opções de formulação legal distantes da melhor técnica e das
recentes orientações criminológicas e de política criminal, caracterizando aí, a
necessidade de análise perspectiva no que tange às vítimas, bem como, debater maneiras
de execução dos preceitos. (...).

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