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Primeiramente quero parabenizar você por baixar esse conteúdo,

acaba de dar o primeiro passo para se tornar um desenhista de alto


nível.

Nesse e-book eu vou te mostrar 5 sacadas que vão te colocar na


frente de 90% dos desenhistas iniciantes.

E caso você ainda não me conheça, muito prazer eu sou o Nash.

Sou cofundador do projeto Manual do Desenho e meu maior


objetivo com esse e-book gratuito é te mostrar as sacadas que me
fizeram sair do completo zero e chegar em desenhos como esses:

Não se preocupa, não estou falando de nenhuma “diquinha” manjada


que achei em algum site qualquer da internet, muito menos algum
método mirabolante que alguém que nunca pegou num lápis para
desenhar diz funcionar bem.

Eu vou te mostrar aqui o que realmente botei em prática e fez meus


desenhos evoluírem de meros garranchos até o que são hoje.

Inclusive é engraçado olhar para trás e lembrar como cheguei nessas


sacadas.

Deixa eu contextualizar você.

Minha mãe sempre gostou de desenhar e ao terminar cada desenho


ela vinha me mostrar.
Achava um máximo todos aqueles heróis e personagens que ela
fazia, o Homem Aranha era um dos meus favoritos.

Foi por isso que eu comecei a me interessar por desenhos e esse


interesse aumentou muito mais depois que Dragon Ball começou a
passar na TV Globinho (noss, Dragon Ball era incrível).

Eu ficava no sofá da sala vidrado assistindo todos os episódios que


passavam na minha antiga TV de tubo.

Quando acabava cada episódio eu juntava todos os meus materiais


(na época eram uma prancheta velha, um lápis normal de escola,
algumas folhas da Chamequinho e uma borracha daquelas de duas
cores sabe?) e ia correndo até a cozinha.

Era uma cozinha daquelas americanas, tinha uma bancadinha que


dividia ela ao meio e próximo a esse bancadinha ficava uma mesa
bem grande de madeira, só que já estava bem velha, praticamente
caindo aos pedaços.

Quando não estávamos usando para comer essa mesa se tornava


meu cantinho de desenho.

Eu passava horas lá rabiscando...

Meu objetivo era claro, queria desenhar o Goku. Mas depois de


horas tentando o que via na minha folha sempre parecia um Goku
vindo de Chernobyl.

Era bem ruim e eu não entendia o porquê...

No YouTube várias pessoas conseguiam desenhar com a maior


facilidade do mundo...

Por que eu não conseguia também?

Na minha mente veio a resposta mais fácil.

“Essa galera deve ter nascido com algum dom natural para isso e eu
simplesmente não nasci.”
Mesmo pensando assim eu gostava de desenhar e continuei
tentando fazer os personagens que eu gostava por mais algum
tempo, mas não importava o quanto tentasse, sempre ficava uma
porcaria.

Então no início de 2015 eu simplesmente desisti...

Afinal o que eu poderia fazer?

Já tinha tentado de tudo (ao menos era o que pensava).

Essa coisa só podia ser algum dom mesmo...

2 anos se passaram sem desenhar nada...

Até que num domingo qualquer em 2017, eu estava deitado na minha


cama de bobeira assistindo um monte de vídeos aleatórios no
YouTube, quando me deparo com um vídeo de um artista que
sempre admirei muito.

Na thumb tinha um desenho muito ruim e o título era algo como


“Minha evolução no desenho”.

Eu fiquei curioso e cliquei, achando bem estranho porque esse cara


desenhava muito bem, eu o acompanhava no Instagram a algum
tempo e só tinha visto desenhos incríveis.

Para mim ele era um grande exemplo de que dom existia, mas isso
estava prestes a mudar...

No vídeo ele mostrava a evolução que teve ao longo dos anos desde
seus primeiros desenhos, e sim, o desenho da thumb era dele
mesmo.

E não só aquele, um monte de outros desenhos péssimos que ele


fez no início, alguns eram até piores que meu Goku de Chernobyl
kkkk.

Foram 10 minutos de vídeo e ao longo dele eu finalmente passei a


entender.

Desenhar não é um tipo de dom natural.


O cara era péssimo como eu...

E se ele conseguiu sair de uns garranchos e fazendo desenhos


incríveis eu também consigo!

Afinal, se não era dom a resposta, as únicas coisas diferentes entre


mim e ele eram conhecimento e tempo de treino.

Aquele foi o dia que eu resgatei meus materiais antigos do fundo do


baú e voltei a desenhar.

Empolgado eu passei a também buscar por qualquer conteúdo sobre


desenho que encontrava pela internet.

Hoje já se passaram mais 4 anos...

Muitos desses conteúdos se provaram inúteis ao longo desse tempo,


mas em meio a esse mar de informações eu encontrei também várias
coisas que mudaram totalmente a maneira como eu desenhava e
fizeram meus desenhos evoluírem até um nível que jamais imaginei.

E para te ajudar nesse início eu vou te mostrar agora quais foram


esses conteúdos.

Bora lá!
1 - Cuidado com a posição que você
desenha
Essa é uma sacada que demorei muito para perceber, não parecia
tão relevante no início, mas notei ser a causa de vários problemas
nos meus desenhos, principalmente de proporção.

Fato é que quando você desenha com a folha rente à mesa e


mantenha uma postura comum para desenhar existe uma grande
chance de acabar errando algumas coisas sem perceber.

Isso acontece por causa do seu ângulo de observação.

Essa ilusão de ótica é inclusive muito bem explorada em desenhos


3D.

Se você olha de um ângulo comum é apenas um desenho esticado,


mas do ângulo certo...
É justamente esse esticamento que procuramos evitar nos desenhos
comuns.

Esse inclusive é um dos principais motivos para desenhistas


profissionais usarem mesas anguladas como essas abaixo:

Sonho de todo desenhista uma mesa como essa não é?

Mas para quem ainda não consegue comprar uma dessas existe
outras opções para solucionar esse problema.

A pirmeira delas é uma prancheta angulada, elas são bem mais


baratas e você consegue ajustar a folha ao seu angulo de visão.

A segunda opção e eu não recomendo é simplesmente inclinar seu


corpo para tentar ver o desenho o mais de cima possivel.

Não preciso nem dizer que é uma posicão bem desconfortavel e nada
saudável para sua coluna, então minha indicação é realmente investir
em uma prancheta assim que possivel.
2 - Entenda que seus materiais
importam
Sempre ouvi frases como “o que importa é o artista e não seus
materiais” e até concordei com isso por bastante tempo, mas hoje
vejo que isso não é 100% verdade.

Claro que você não precisa dos materiais mais caros para fazer
um bom trabalho, e o fato de ter materiais caros por si só também
não é garantia de um bom desenho.

Mas existem materiais que você vai se adaptar melhor ou que


simplesmente são mais adequados para obter o resultado que está
buscando.

Usar materiais que não são adequados, pode até funcionar, mas
você terá muito mais dificuldade e o resultado não será o melhor
possível.

Entender e testar novos materiais é algo que 90% dos desenhistas


iniciantes não dá a devida atenção, mas você não será parte
desses 90%.

Vou te mostrar agora tudo que precisa saber sobre materiais agora
de início.

Óbvio que você não deve se limitar a somente ler essas informações,
você precisa botá-las em prática testando ao longo do tempo todos
eles e mais alguns.

Bora lá!!!

Presta atenção aqui meu bom!!!!

O papel faz diferença!!!


A primeira coisa a se atentar ao escolher um papel para desenhar
é sua gramatura.
Sabe aquele “75g” marcado na embalagem do papel sulfite que você
vê nas papelarias?

Pois é, essa é a gramatura do papel.

Aproveitando, não recomendo que use esse de 75g para desenhos


com pintura a lápis por exemplo.

Esse papel é mais leve e muito frágil, você vai conseguir usar em
esboços, mas quando for realizar pinturas a lápis ele vai te causar
muitas dificuldades.

Na maioria das vezes eu uso as folhas A4 de 90g, mas isso depende


do tipo de desenho e dos materiais.

No geral recomendo o seguinte:

• 75g – Use apenas para esboço ou não use;

• 90g a 120g – Use em desenhos simples com pinturas a lápis;

• 120g a 180g – Use para desenhos mais elaborados com


sobreposição de cores, já dá para usar marcadores também
sem muitos problemas (apesar de não ser o ideal);

• 200g a 300g – Ideal para marcadores, pastel e tintas (guache,


aquarela, acrílica etc.).
Segunda coisa que você deve observar é o tamanho.

Em resumo, essa folha que você usa sempre é uma folha de tamanho
A4, mas existem muitos outros tamanhos como você pode ver aí
abaixo.

Em geral recomendo usar folhas maiores nos casos em que o


desenho é muito detalhado ou se for fazer muitos personagens,
fora esses casos o papel A4 vai te atender bem.

Terceiro ponto a se observar é a textura do papel.

Os papeis também tem texturas e existem algumas bem


interessantes.

Abaixo temos uma pintura em aquarela feita em um papel com


textura telada por exemplo, fica um aspecto mais rústico.
Mas calma, não existem só essas, também tem os papeis com
texturas mais lisas como o Opaline, com ele você vai conseguir uma
pintura mais chapada e é possível fazer linhas bem mais suaves e
finas.

A escolha de um papel texturizado vai depender do resultado que


busca.
Qual o melhor lápis de cor?

Na verdade, não existe um melhor para tudo.

Cada tipo de lápis é melhor para determinada função.

Existem diferentes tipos de lápis, os três básicos que você vai


precisar conhecer de início são:

▪ A base de cera (modelos escolares tradicionais);


▪ A base de óleo (conhecidos como giz, apresentam corpos de
madeira);
▪ A base de goma (solúveis em água, ou seja, os lápis
aquareláveis).

É válido ressaltar que cada marca de lápis tem características


próprias que também podem impactar no resultado do desenho.

Você vai acabar se adaptando a alguma linha e marca para uso geral
e em algumas situações vai acabar notando que será melhor usar
outros.

Por exemplo a linha que uso em geral é a escolar da Faber Castell,


mas dependendo do desenho prefiro usar a Super Soft, gera um
resultado melhor já que são bem mais macios.

A dica aqui é testar bastante, recomendo que compre sempre


caixas com 48 cores ou mais sempre que possível, uma gama maior
de cores vai ajudar a dar vida nas suas pinturas.

Caso não tenha ideia de por onde começar a testar, minha


recomendação é pegar primeiro a linha escolar da Faber Castell e
depois ir testando outras.
Como acabar com os pontinhos brancos na
pintura a lápis?
Esse é um problema que todo iniciante tem, você termina um
desenho e ficou até legal, mas... chegou a temida hora de colorir.

Nessa etapa o terror de todo mundo são os pontinhos brancos que


ficam na folha, incomodam bastante e deixam o desenho com
aspecto bem amador.

Mas calma, esse é um problema até bem fácil de resolver.

O que você precisa fazer é espalhar o pigmento do lápis que já está


no papel.

Para essa tarefa eu lhe apresento o lápis Blender.

Esses lápis são incolores e permitem não só uma suavização das


pinturas a lápis como facilitam também a mistura de cores no
papel.

Você vai encontrar eles nessas duas versões:

No início eu recomendo comprar a versão lápis mesmo pois a versão


somente mina quebra com bastante facilidade e demanda um pouco
mais de experiencia para manusear.

“Ok Nash, mas qual a diferença que ele dá na pintura?”


Essa é a diferença que eles causam meu caro desenhista.

Muito massa né?

Você pode chegar em um efeito parecido utilizando lápis branco ao


em vez do Blender.

O único problema é que o lápis branco possui pigmento e isso


interfere na pintura, ela ficará mais clara.

Para melhorar esse aspecto você pode passar outra camada do lápis
de cor por cima.

Claro, isso em pinturas mais simples, em casos de gradientes onde


você mistura as cores o branco não vai conseguir dar um resultado
muito legal.
Lápis ou lapiseira?

Passei bastante tempo achando que eram tudo grafite e pronto, mas
esses dois são bem diferentes.

A lapiseira é escolhida de acordo com a espessura da ponta, que se


mantem do mesmo tamanho sempre.

Essa é inclusive uma das maiores vantagens.

Por causa dessa característica geralmente a lapiseira vai ser muito


mais útil para detalhes e linhas finas como pelos e cabelos por
exemplo.

O lápis é escolhido por sua graduação, já que a espessura da ponta


vai variar de acordo com a maneira que apontou.

Alguma vez já viu em seu lápis da escola um ”HB” marcado e ficou


se perguntando o que aquilo queria dizer?

Essa marcação era a graduação do seu lápis.


Os lápis de grafite têm uma escala que utiliza as letras H para indicar
maior dureza e tons mais claros e B para indicar maior maciez e
tons mais escuros.

Quanto maior o número que acompanha a letra H, mais duro será o


lápis e quanto maior o número que acompanha a letra B, mais macio.

Se você até hoje usava apenas um lápis para iniciar e finaliza seu
desenho, tá na hora de mudar isso.
No esboço por exemplo é mais interessante você usar os lápis
intermediários ou duros pois o traço fica mais claro e fácil de ser
apagado após finalizar.

Entendeu a diferença entre os lápis e as lapiseiras.


Por isso você não deve escolher entre um ou outro e sim usar os
dois.
De início minha recomendação é uma lapiseira 0.5 mm e ao menos
os lápis HB, 2B e 4B.
Esse conjunto já vai te atender na maioria das situações iniciais, mas
quando ver que precisa de outra graduação ou uma lapiseira de
ponta diferente não hesite em testar.

OBS: Existem pontas graduadas nas lapiseiras também mas são


bem mais difíceis de encontrar e não existem por exemplo pontas
mais finas de graduações B pois o grafite é mais macio então só é
viável fazer pontas bem grossas.

E no geral o custo é bem maior das pontas e da própria lapiseira para


algumas dessas graduações por isso no geral não considero muito
eficiente usar.
Material perfeito para fazer line art
Muita gente acaba usando as próprias canetas esferográficas da
escola para fazer o contorno dos desenhos e até dá para usar
mesmo, eu também já fiz isso.

Mas as canetas esferográficas trazem muitas limitações, traços


mais finos por exemplo ficam bem difíceis de serem feitos com elas.

E se você está aqui é porque quer subir de nível nos desenhos,


perder tempo com essas limitações não é uma escolha inteligente.

Para resolver esses problemas eu uso canetas nanquim.

Elas são compradas pelo tamanho das pontas e por isso possuem
muito mais precisão na hora de finalizar um desenho.

De início eu recomendo comprar a de ponta 05, é um tamanho


mediano e vai te atender nas práticas iniciais para testar.

Mas não se limite a ela somente, quando tiver condições de comprar


vá experimentando outros tamanhos de ponta, isso vai tornar suas
line arts muito mais ricas em detalhes.
Qual a melhor borracha?
Existem muitos tipos de borracha por aí, e assim como os outros
materiais, cada uma possui diferentes aplicações e por isso vai
depender do que você pretende fazer.

Mas existem alguns pontos na hora de escolher sua borracha, o


principal deles é o material que são feitas.

As principais são:

- Borracha plástica de vinil

Essas danificam menos o papel pois são menos abrasiva e deixam


pouco farelos ao apagar.

São ótimas para apagar lápis comum e lápis de cor.

- Borracha limpa tipos para desenho

É também chamada de borracha maleável e costuma ser usada


mais para retirar excesso de pigmento em desenhos que utilizam
carvão por exemplo.
- Borracha de látex

Essa aqui você já conhece, são as borrachas mais usada na escola,


elas esfarelam muito mais que as de vinil.

Exemplo desse tipo de borracha são essas de duas cores, para uso
escolar funcionam bem, mas para desenhos eu já não indico o uso.

Na maior parte das vezes elas mais atrapalham que ajuda.

Hoje em dia existem duas borrachas que uso nos meus desenhos.

A borracha plástica de vinil da Faber Castell, que você conheceu


anteriormente, e a borracha caneta, também feita de vinil, que é
ideal para pagar detalhes no meio do desenho.

Essas você pode escolher o tamanho da ponta assim como as


lapiseiras e isso é ótimo para criar detalhes de luz em pinturas a lápis
de cor e grafite.
3 – Dê vida a suas pinturas

A maneira que considero mais eficiente para dar volume aos


desenhos é pintar utilizando camadas.

O conceito é bem simples, você vai iniciar sua pintura com uma
camada bem de leve, apenas marcando a folha e as sombras do
desenho.

Logo depois vai fazer outra camada por cima da anterior aplicando
um pouco mais de força no lápis para realmente preencher o
desenho.

Em seguida vai fazer uma camada somente nas partes


sombreadas do desenho e preenchendo as sombras com os tons
mais fortes.

E por fim, caso queira melhorar a mistura de cores e espalhar mais o


pigmento pelo papel você pode utilizar o lápis Blender que você
conheceu agora a pouco.
4 – Sempre tenha um sketchbook com
você
Sempre que possível carregue um caderno de desenhos com
você, pode ser daqueles menores com folhas A5 mesmo.

Esse hábito vai se mostrar um dos seus maiores aliados na evolução


do seu traço.

Sempre que estiver por aí e surgir uma ideia pegue seu Sketchbook
e faça um esboço rápido.

Não tenha medo de errar e nem precisa usar borracha, pode rabiscar
e errar bastante nele, depois, quando estiver com um tempo maior
desenvolva essa ideia.

Esse exercício além de te manter sempre treinando também vai


ajudar a não desanimar e acabar parando de desenhar.

O principal motivo de não desenhar é a preguiça, ao menos o meu


maior motivo é esse às vezes, e isso acontece com maior facilidade
quando você sempre faz desenho muito elaborados.

Você pensa em desenhar e logo vem na cabeça que vai passar horas
fazendo aquilo e acaba desanimando.

Carregando um sketchbook para desenhos mais simples você não


terá esse problema, afinal, você só vai rabiscar rapidinho.

E depois de fazer isso você provavelmente ficará animado para


elaborar melhor essa ideia e não dará margem para seu cérebro
pensar “putz isso vai demorar melhor ver Netflix”.
5 – Pratique o Jogo da Evolução
Já pegou um desenho antigo depois de bastante tempo e ficou
achando uma porcaria?

Provavelmente notou um monte de erros bobos e ficou se


perguntando:

“Caramba, como eu conseguia errar isso?”

Isso acontece porque estamos em constante evolução, nossa visão


artística muda rapidamente e a ideia aqui é fazer suas habilidades
evoluírem junto com ela.

Eu chamo de jogo dos 5 erros.

É algo bem simples, mas vai acelerar muito seu ritmo de evolução,
além de te dar uma motivada sempre que corrigir o que viu no game
passado.

Como funciona?

1. Separe um dia por mês;


2. Separe seus últimos desenhos e a referência que usou
(comece verificando no máximo 3 desenhos por vez para não
desanimar);
3. Encontre de 3 a 5 erros ou diferenças claras entre seu
desenho e a referência que usou.

Observe com atenção, verifique coisas como: mãos, pés, contorno


do rosto, tamanho e proporção do corpo, pintura...

4. Anote esses pontos que encontrou no game e passe a


treinar com foco em corrigir esses erros.

Caso desenhe com mais frequência, ótimo, repita semanalmente o


game, vai notar uma evolução muito mais rápida.

Vamos fazer um agora mesmo de exemplo para você entender bem


a ideia.

Vou usar um desenho do Minato que fiz a cerca de 1 ano.


Você consegue notar quais erros eu cometi? ou as diferenças que
existem com relação à referência?

As principais que eu notei fazendo o game foram:

1 - Erro na proporção da cabeça, ficou mais fina do que deveria


[ERRO]

2 - Cabelo que acabei errando na altura e distribuição dos fios


[ERRO]

3 - Utilizei apenas 2 tons ao em vez de 3 na pintura do colete


[MELHORIA]

4 - Sombra da capa ficou com muitas marcas [MELHORIA]

E esses foram os pontos que busquei melhorar no desenho seguinte.

OBS: É importante parar de comparar sua evolução com a de


outros artistas, cada um possui seu ritmo, compare-se com o você
de 1 mês atrás fazendo esse exercício.

OBS2: Você também pode pedir a um amigo para fazer o jogo dos 5
erros em um desenho seu, às vezes uma opinião de fora mostrar
alguns pontos que nós mesmos não notamos.
Bônus – Não perca o foco

Esse talvez seja o pior dos problemas de todo iniciante.

Eu cometi esse erro por muito tempo e você provavelmente está


cometendo ele agora.

Na ânsia de aprender e evoluir o mais rápido possível você começa


a consumir vários conteúdos de diversas fontes diferentes, tudo
ao mesmo tempo.

Essa falta de foco causa uma overdose de conteúdo na sua cabeça


e faz com que você demore muito mais tempo para evoluir de
verdade.

No início o foco em um método comprovado é o caminho mais


eficiente para evoluir rápido seus desenhos.

Misturar várias técnicas não funciona para quem está


começando.

Pensando nisso e tendo passado por todas essas dificuldades e


muitas outras no início, a Mayara Rodrigues decidiu criar um método
100% online, em formato de vídeo aulas, ensinando o passo a
passo para desenhar qualquer personagem de anime.

Para você ter uma noção, chegar em todo o conteúdo que está
organizado dentro desse método demorou mais de 15 anos de
estudo, testes e práticas de diferentes metodologias e técnicas que
ela buscou por conta própria.

O método possui mais de 35 aulas práticas divididos em 9 módulos


diferentes.

Entre eles possui inclusive um módulo sobre anatomia de corpo e


movimento dos personagens que sozinho já poderia custar mais
de R$297,00.

Fora os bônus exclusivos, como o de exercícios práticos para


melhoria do traço que poderia custar facilmente R$167,00.

Ou o de como desenhar olhos perfeitamente que também custaria


facilmente R$147,00.

Além disso os alunos ainda podem interagir e tirar todas as dúvidas


em um grupo fechado exclusivo.

Agora quero saber de você.

Até quando você pretende ficar vasculhando tutorialzinho pela


internet e vendo seus desenhos continuarem sem evolução
nenhuma?

Até quando você vai ficar vendo seus amigos postarem aqueles
desenhos incríveis no Instagram e você sem postar o seu por
vergonha do desenho que fez?

Imagina como seria se sentar para desenhar e em poucos minutos já


ter seu personagem preferido lá no papel perfeito, e satisfação de
postar esse desenho para todo mundo ver e elogiar no Instagram.

Seria incrível, não é?

Então agora é sua chance!!

Você não vai precisar passar anos procurando conteúdo por aí


até finalmente achar algo que dá resultado, como a Mayara fez, e
como eu tentei fazer.
Nem investir mais de R$600,00 como você viu ali que eu poderia te
cobrar por apenas alguns dos módulos desse treinamento.

Agora, nesse exato momento eu não vou te cobrar R$600,00!

Não vou te cobrar R$400,00!

Muito menos R$200,00 por esse método que já ajudou mais de 100
mil alunos ao redor do mundo.

Nesse exato momento você tem a chance de levar seus desenhos a


outro patamar em questão de semanas pagando apenas 10x de
R$11,08.

Se você parar para pensar R$11,08 por mês significa menos de


R$0,40 por dia.

Estamos falando aqui de levantar só R$0,37 por dia para ter acesso
a um conteúdo que vai mudar totalmente a maneira como você
desenha.

Sabe o que é R$0,37 por dia?

São 3 balas que você compra no mercadinho.

Eai, não está disposto a abrir mão de 3 balinhas para transformar


totalmente seus desenhos?

Tem um botão aqui embaixo, tudo que você precisa fazer é clicar
nesse botão, preencher os seus dados e você vai receber por e-mail
o acesso a todo esse conteúdo.

Ainda está na dúvida?

Seguinte, você vai ter 7 dias para ver as aulas e testar todo o
método, se dentro desses 7 dias você achar que o método não vai
te ajudar em nada é só mandar um e-mail para o suporte que
devolvemos todo o seu dinheiro sem problema nenhum.

Nesse exato momento você tem 3 opções:

1° Opção: Sair desse e-book e simplesmente ignorar tudo que disse


aqui, apenas continuar com seus desenhos da maneira que estão
hoje.

2° Opção: Você pode tentar aprender por conta própria, passar anos
testando vários conteúdos até encontrar o que realmente pode te
ajudar como a Mayara fez, e nesse caso eu te desejo uma boa sorte.

3° Opção: Clicar no botão aqui embaixo, preencher seus dados, se


juntar ao Método Fan Art e transformar completamente seus
desenhos em questão de semanas.

Foi um prazer te mostrar o que aprendi durante meu percurso como


desenhista, espero que tenha ajudado bastante no seu início de
jornada e te vejo no grupo de alunos do Método Fan Art.

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