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28/04/2021 Revista Educação Pública - Uso do aplicativo Google Maps como recurso tecnológico no lançamento de foguetes da Mobfog 2019

ISSN: 1984-6290
B3 em ensino - Qualis, Capes
DOI: 10.18264/REP

Uso do aplicativo Google Maps como recurso tecnológico no lançamento


de foguetes da Mobfog 2019

Maria Cleonice F. Pinto


Doutoranda (UFRRJ), professora (Seeduc/RJ, SMEE Paracambi/RJ)

Ana Paula de O. Amorim


Doutora em Ciências (UFRRJ), professora (Seeduc/RJ)

Elisabeth Souza Carneiro


Mestranda em Matemática (UFRRJ), professora (Seeduc/RJ, SMEC Itaguaí/RJ)

Felipe Vitório Ribeiro


Doutor em Química (UFRRJ), professor (Seeduc/RJ)

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é uma competição científica organizada anualmente pela Sociedade
Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e tem como objetivos principais a promoção do estudo
da Astronomia entre alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; incentivar e colaborar com os professores a se atualizarem em
relação aos conteúdos de Astronomia e despertar o interesse dos alunos por esses conteúdos. Além do mais, promove a participação dos
estudantes no fazer ciência ao permitir que, com a Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog), introduzida em 2005, sejam confeccionados
foguetes possibilitando a assimilação do aparato tecnológico presente na sociedade tanto por professores como por alunos, além de
servir como instrumento norteador no ensino interdisciplinar, abrangendo, entre outros, conteúdos da Física, Química, Biologia e
Matemática, trazendo assim importantes informações quanto ao avanço científico do País e destacando a interdisciplinaridade que deve
acontecer entre as disciplinas do currículo, conforme orientam documentos oficiais (Rocha et al., 2003).

O formato de aula tradicional e o discurso do professor em sala de aula podem não ser suficientes para de aproximar as Ciências do
cotidiano dos alunos de Ensino Fundamental e Médio (Maldaner; Piedade, 1995). As Diretrizes Curriculares Nacionais aconselham a prática
de contextualizar os programas de Ciências com o cotidiano vivenciado pelos alunos, a fim de dar maior sentido e clareza à aprendizagem
(Brasil, 1998), o que é corroborado pelo pensamento de Piaget (1977, p. 10): “o conhecimento realiza-se através de construções contínuas
e renovadas a partir da interação com real”.

Nos últimos anos, as tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) estão cada vez mais presentes nas escolas através dos
smartphones (TDIC móveis). Diante disso, tentar articular o uso desses aparelhos e o ensino de conteúdos didáticos na escola pode
contribuir no processo de construção de conhecimento e está de acordo com os princípios da aprendizagem colaborativa com suporte
computacional (computer supported collaborative learning - CSCL) que é uma estratégia educativa em que duas ou mais pessoas
constroem o conhecimento por meio de discussão, reflexão e avaliação em que se aplica o uso de recursos tecnológicos (Torres; Irala,
2014).

Dentre as tecnologias digitais de informação e comunicação estão as ferramentas computacionais de geoprocessamento, chamadas
Sistema de Informação Geográfica (SIG), que permitem realizar estudos de fontes e locais com base em documentos cartográficos
registrados em rede. Uma dessas ferramentas é o Google Maps, um aplicativo online gratuito que permite a pesquisa e visualização de
mapas e imagens da Terra a partir de um satélite. Além de visualização de mapas, outras funcionalidades podem ser exploradas, como
medição de distância entre pontos, traçar rotas, realizar comparação de paisagens e outras (Nascimento; Castro Filho, 2013).

https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/42/uso-do-aplicativo-google-maps-como-recurso-tecnologico-no-lancamento-de-foguetes-da-mobfog-2019#:~:text=No contexto de lançamento de,analisadas para me… 1/9

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