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A SAÚDE NA MÍDIA – COMO OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO (JORNAIS,

REVISTAS, SITES, BLOGS, LIVROS E OUTROS) REGISTRAM E REPERCUTEM


A PANDEMIA?

ALUNO: FERNANDO ENRIKE SAMPAIO DE SOUSA


SÉRIE: 7° ANO A – TURNO: MANHÃ

(PARA AS NOTAS DE LINGUAGENS E CÓDIGOS: LÍNGUA PORTUGUESA /


PRODUÇÃO DE TEXTO / LITERATURA / LÍNGUA INGLESA / ARTES /
EDUCAÇÃO FÍSICA)
DESENVOLVIMENTO

Este trabalho tem o objetivo de abordar o registro e repercussão sobre a


pandemia através dos meios de comunicação. Esta pesquisa cita como os jornais, revistas,
livros, sites, blogs, redes sociais, entre outros apresentam a pandemia para a sociedade.
É muito importante o trabalho de quem está na linha de frente da pandemia e,
também, é essencial as informações coletadas pela imprensa e repassada pelos meios de
comunicação, pois é por meio deles que a população tem a real ciência dos fatos que percorre
no Brasil e o mundo.
Na maioria dos lares existe, pelo menos, um aparelho de TV. Milhares de
telespectadores estão ligados a essa telinha durante grande parte de suas vidas, recebendo
informações através de um emaranhado de sons e imagens que nos transformam de uma
civilização verbal, para urna essencialmente visual e auditiva. O poder de um meio de
comunicação tem o poder de induzir a determinado hábito, gosto ou atitude, promovendo
entre as pessoas várias discussões em tomo de um mesmo assunto. Os cartazes e os folhetos,
espalhados pela cidade, também conseguem transmitir o seu recado, chamando a atenção por
suas cores, formas e mensagens. Existem ainda tantos meios, como por exemplo, o rádio,
outdoors, entre outros, que servem para o desenvolvimento de técnicas de comunicação que
facilitem o dialogo entre as pessoas. Afinal, a comunicação é uma necessidade comum a todo
ser humano. A capacidade de comunicação humana abre novos caminhos. Os gestos, as
palavras, os sons e as imagens permitem ampliar o sentido que a informação tem dado a
comunicação.
Com as novas tecnologias desenvolvidas nos últimos anos, a TV, o
computador, tablets e celulares aliados a internet com as redes sociais e outros surgiram novas
formas de comunicação fundamentais para informação. Ao inserir o individuo na sociedade
de maneira mais crítica, participativa e atuante. A utilização desses meios como uma
alternativa educacional, especialmente em meio a uma pandemia, torna-se mais visível ao
aprendizado dos alunos nos últimos dias. Os meios de comunicação criaram um mundo que
ultrapassa os muros da escola, ou melhor, muitas deles acabam por deslocar totalmente o
estudante do ambiente escolar. Não existem mais limites geográficos. Com o uso do celular,
por exemplo, podemos nos comunicar aonde e quando quisermos.
Este ano de 2020 iniciou bem diferente em todo o planeta, devido a pandemia
do novo coronavírus, a atual doença que assola a humanidade. Vários locais vivenciaram os
cenários dessa tal epidemia, que em seguida se tornou uma completa pandemia. Com os
impactos negativos na saúde e na economia, as pessoas e as empresas foram bastante
prejudicadas; sofrendo esse desequilíbrio social, politico e financeiro.
O COVID-19 ocupou o espaço de vários programas de TV, principalmente os
noticiários de jornais e revistas; páginas de sites e blogs e postagens em redes sociais. Além
da informação, é preciso fazer uma excelente comunicação, para que ambas surtam resultados
significativos.
As informações, por esses meios, são em função das práticas necessárias sobre
os cuidados, prevenção e sintomas; como por exemplo, o modo correto de lavar as mãos;
higienização sanitária, o uso adequado das máscaras; pessoas com casos suspeitos e
confirmados; mortes; curas e quantidade de testes realizados. Levando toda a cobertura para
dentro dos lares e mantendo o cidadão atualizado com as principais noticias da pandemia.
Não podemos deixar de citar que a mídia ajuda muito no uso de coleta de
dados; foram produzidos mapas, gráficos, tabelas, estudos e pesquisas sobre medidas de
cautelas, vacinas, desenvolvimento de tecnologias e equipamentos para cuidados com pessoas
hospitalizadas.
A explosão dessas informações continua sendo enorme. Muitas pessoas ainda
não absorveram de fato como é importante tomar as medidas de isolamento social. Uma parte
da população não tem a menor ideia dos contextos contidos em cada informação divulgada.
Infelizmente, muitas vezes, são informações falsas que manipulam as pessoas, como as
famosas “fake news” que só servem para atrapalhar a comunicação, principalmente nas
mídias digitais. Temos que nos policiarmos quando visualizarmos mensagens suspeitas,
principalmente nas redes sociais e, termos a devida precaução para não compartilhar. Mas,
com o passar do tempo, esperamos que ocorram os devidos ajustes.
O lado positivo é o distanciamento das pessoas em suas casas que é de suma
importância essa conscientização que os meios de comunicação transmitem, pois evita vários
fatores como os meios de comunicação mostra; o aumento de circulação de indivíduos
acarreta em mais números de hospitalização e consequentemente mortes. Existe, também, a
cruel realidade em questão da falta de equipamentos, medidas de proteção e até de
profissionais qualificados e disponíveis.
O lado negativo é que estas informações apresentam e representam os seus
paradoxos, ou seja, suas contradições. Além de afetar o lado financeiro, também afetaram o
lado psicológico, tanto nas doenças mentais; as pessoas acabam adquirindo ansiedades, temor,
fobia, entre outros tipos de distúrbios; quanto o aumento da violência doméstica, como
violência infantil, sexual e o feminicídio, e o crescimento do consumo de bebidas alcoólicas,
porém com poucas ações e manifestações das pessoas ao redor, vítimas e gestores.

Enfim, há uma importância da informação e da comunicação em tempos de


pandemia, enquanto estratégias da promoção da saúde. A preocupação com a informação que,
por si só, não garante que ela vá surtir efeitos adequados e resultado positivos para mudanças
de hábitos e de procedimentos, por meio de ações individuais ou coletivas, pois é muito mais
individual, de uma pessoa que está preocupada, ou não, com o que vai publicar ou com o que
será divulgado. Aos poucos, apresenta coesão coletiva, em grupos sociais, e toma outras
dimensões. Voltando para o caso das fake news, usada também em sites e blogs, em alguns
momentos, propagam ou incentivam ações inadequadas e até mesmo perigosas do ponto de
vista da saúde das pessoas.
Além da informação, há necessidade de se fazer uma boa comunicação, para
que ambas surtam efeitos significativos, de maneira que as pessoas, de forma pública, mudem
de comportamento, para o bem da maioria, a partir de ações que sejam significativas,
enquanto estratégias da promoção da saúde. Assim, as pessoas, em suas casas podem diante
de um conjunto de ações, ajudar ao mesmo tempo, a si próprias, aos seus familiares e à
sociedade. E na maioria das vezes, basta somente compartilhar os noticiários que os meios de
comunicação apresentam com credibilidade e responsabilidade com a informação.
Portanto, a importância da informação com comunicação. A informação deverá
ser mais comunicativa. Com certeza, toda aquela informação, com uma melhor comunicação,
que tenha sentido, sensibilize e mobilize as pessoas, terá melhores resultados. Na história das
doenças, com suas epidemias e pandemias, tivemos vários exemplos que impactaram a
sociedade. Um deles foi a “Revolta da Vacina”, que foi um motim popular ocorrido entre 10 e
16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. O pretexto
imediato foi uma lei que determinava a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, mas
também associada a causas mais profundas, como as reformas urbanas que estavam sendo
realizadas pelo prefeito Pereira Passos e as campanhas de saneamento lideradas pelo
médico Oswaldo Cruz, em especial na eliminação do Aedes aegypti e da febre amarela.
Isso tem muita relação com o coronavírus, pois as formas como as informações
são veiculadas apenas informam, com poucas reflexões. Entretanto, necessitamos de outra
forma de comunicação da informação, mais dialogada com os diferentes segmentos da
sociedade. Sendo assim, entendemos que a comunicação não deve ser vista apenas como
transmissão de informações, mas sim como um processo de produção e ressignificação de
sentidos sociais.
É indispensável citar um pouco sobre a força que os meios de comunicação
ganharam, mesmo com a crise econômica, devido o covid-19. Por causa do distanciamento
social, a fim de evitar aglomerações, muitas pessoas optaram para o comercio eletrônico,
fazendo suas compras online, com segurança e comodidade, diretamente no conforto de casa.
Muitos sites e blogs, como lojas virtuais foram bastante acessados durante essa pandemia.
Também, não podemos esquecer que houve procura de promoções e cupons de ofertas em
aplicativos e redes sociais, como Instagram, Facebook, Whatsapp, entre outros.
E no meio de tantas noticias com relação aos dados da pandemia, muitas
pessoas, até por orientações de médicos, psicólogos e terapêuticos, pois alguns planos de
saúde estavam disponibilizando consultas online, recebiam recomendações dos mesmos para
optarem por “lives” através do YouTube, outras para maratona de filmes e séries como SKY,
Netflix, Amazon Prime e outros. E muitas delas, para lhe dar com o distanciamento físico,
buscavam contato virtual com amigos e familiares através de troca de mensagens, telefonemas
e videoconferências. Isso é um fator positivo que os meios de comunicação nos oferecem para
ajudar na saúde mental e psicológica diante dessa tragédia que estamos vivendo.
Em um período de quarentena global, com muitas pessoas em casa para conter
o avanço da pandemia do novo coronavírus, as redes sociais têm se mostrado como uma
válvula de escape para ter contato com os amigos, bem como para aprender novas
brincadeiras ou atividades, como cozinhar, por exemplo.
Além do entretenimento; escolas, faculdades e empregos adotaram medidas de
distanciamento social, com aulas ao vivo e gravadas através de plataformas e aplicativos e
com trabalho “home office”, evitando assim a perda de tempo, do ano letivo e o desemprego.
Este é mais um ponto positivo que os meios de comunicação nos oferecem perante uma
pandemia.
Das máquinas de escrever aos computadores, da era analógica à digital, do
rádio para a TV e agora pela internet; independente qual seja o meio de comunicação, o que
importa são todos juntos e unidos em um mesmo objetivo; o de registrar os fatos e mostrar os
principais acontecimentos do país e do mundo e as demandas de sua população. Jornalistas,
apresentadores, redatores, editores e comunicadores em geral enfrentando com coragem,
seriedade e compromisso os desafios com reportagens e entrevistas. Como este agora, de
informar, com precisão e responsabilidade, a tragédia da pandemia do novo coronavírus.
ANEXOS

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