Você está na página 1de 17

1.

INTRODUÇÃO

Falar de comunicação é um processo muito importante e fundamental porque o


homem desde o tempo mais remoto teve a necessidade de comunicar-se com as
povoações vizinha usando Fumo, Batuques, Cornetas...
Mas actualmente as sociedades modernizaram-se ao ponto de apartir de um
único emissor comunicar em tempo real para um vasto auditótrio ou até mesmo para o
mundo usando os meios de comunição de massa que são as Redes Sociais, Televisão
Públicas ou privadas emprol da comunicação e informação para os Técnicos de Saúde e
toda a sociedade.
.

1
1.1.1. OBJECTIVO GERAL
 Conhecer os meios de comunição de massa
1.1.2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
 DESCREVER AS CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA NA SAÚDE
 DESCREVER AS VANTAGENS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA NA SAÚDE
 DESCREVER A LIMITAÇÃO
 DESCREVER A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE NA DECISÃO DAS PESSOAS

2
II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os Meios de Comunicação representam os veículos ou instrumentos utilizados
para difundir a informação entre os homens. São exemplos: o rádio, a televisão, o
telefone, o jornal, a revista, a internet, o cinema, dentre outros (Kevin J. Pearce 1920).
A partir do desenvolvimento da ciência e das novas tecnologias, os meios de
comunicação têm avançado significativamente, proporcionando a difusão dos
conhecimentos e da comunicação no mundo (Kevin J. Pearce 1920).
Segundo a "Teoria da Comunicação", o emissor (ou locutor) é aquele que emite
a mensagem. Já o receptor éaquele que recebe e a descodifica.
O "canal de comunicação" designa o local, ou o meio pelo qual a mensagem será
enviada para o receptor (Kevin J. Pearce 1920).
Assim, os meios de comunicação se aproximam do “canal”, na medida em que
eles representam o veículo entre o emissor e o receptor. A linguagem pode ser escrita,
sonora, audiovisual como, por exemplo, o jornal, revista (comunicação escrita), rádio e
televisão (comunicação audiovisual), etc.
II.1. HISTÓRIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
A história e origem dos meios de comunicação surgem da necessidade humana
de se expressar. Na pré-história, a arte rupestre (desenhos primitivos dentro das
cavernas ou grutas) já aponta essa importância na vida dos homens (Wilson Dizard,
1970).
Desde o surgimento da escrita e do alfabeto, o homem vem desenvolvendo
maneiras de expandir o conhecimento e criar uma “cultura” humana.
Isso é justamente o que nos difere dos animais, ou seja, a criação de uma cultura,
gerada pela comunicação humana. As espécies animais não possuem uma "linguagem"
que os permitam criar culturas, crenças e tradições que serão passadas de geração em
geração (Wilson Dizard, 1970).
Foram séculos de desenvolvimento até chegarmos ao ponto de comunicação que
chegamos, ou seja, na era das tecnologias da informação e da cultura de massa. Esses
meios representam, em grande parte, factores de desenvolvimento da sociedade
humana, uma vez que disseminou (e continua disseminando) o conhecimento pelo
mundo, em diversos tempos e espaços (Wilson Dizard, 1970).
Depois da escrita, surgiram os suportes como o papiro, os pergaminhos e, mais
tarde, os livros, difundidos a partir da criação da imprensa no século XIV (Wilson
Dizard, 1970).

3
O correio é considerado um dos mais antigos meios de comunicação, sendo que
os egípcios já utilizavam para enviar documentos e cartas. Antigamente, as aves, como
pombas e corvos, eram utilizadas para o envio das mensagens (Wilson Dizard, 1970).
Com o desenvolvimento dos estudos sobre electricidade, já no século XVIII,
surge o telégrafo, instrumento ligado por fios e electroímanes. Baseado na emissão de
impulsos electromagnéticos, ele enviava mensagens a longas distâncias (Wilson Dizard,
1970).
Esse instrumento foi considerado uma das grandes revoluções dos meios de
comunicações sendo um dos primeiros sistemas modernos de comunicação (Wilson
Dizard, 1970).
Os telégrafos foram essencialmente utilizados pelos governos, onde a mensagem
(escrita ou visual) era transmitida por códigos. Nesse contexto, surge o Código Morse,
inventado pelo pintor estadunidense (Samuel Morse (1791-1872).
No século XX, o rádio e o telefone foram os principais meios de comunicação.
Por meio de ondas electromagnéticas, o rádio foi criado e utilizado para propagar as
informações, bem como servir de entretenimento, com as músicas e radionovelas. Ele
foi um importante instrumento de comunicação utilizado durante os períodos de
guerra(Samuel Morse (1791-1872). .
Já o telefone, representou a evolução do telégrafo. Esse instrumento ligado por
fios emite mensagens de voz a longas distâncias em tempo real, enquanto os telégrafos
só enviavam desenhos ou mensagens de texto (Samuel Morse (1791-1872)..
Diferente do telégrafo, o telefone se expandiu sendo muito utilizado
actualmente: telefone público, analógico, digital, sem fio e celulares.
Nos séculos XX e XXI, a televisão e a internet foram (e continuam sendo) os
principais meios de comunicação(Samuel Morse (1791-1872). .
A televisão é um instrumento de reprodução de som e imagem simultâneos que
funciona por meio de ondas electromagnéticas. Já a internet, representa um sistema
global de redes de computadores que utiliza das mais variadas tecnologias de rede:
electrónica, sem fio e óptica (Samuel Morse (1791-1872)..
Pesquisas apontam que a televisão ainda é o meio de comunicação mais
utilizado pelo homem e, em segundo lugar está a internet, que cada vez mais se expande
pelo mundo no campo das comunicações instantâneas(Samuel Morse (1791-1872). .

4
II.2. TIPOS DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO
De acordo com o campo e actuação, existem dois tipos de meios de
comunicação:
II.2.1. Individual: os meios de comunicações individuais estão pautados na
comunicação interna, interpessoal (entre as pessoas), por exemplo, a carta
(correio), telefone, fax.
II.2.2. Massa: os meios de comunicação de massa são mais amplos e externos. Têm
o intuito de comunicar um grande número de pessoas, por exemplo, jornais,
revistas, internet, televisão, rádio (Paul Lazarsfeld, 1970).
II.3. CLASSIFICAÇÕES DOS MEIOS DE
COMUNICAÇÃO
Segundo o tipo de linguagem utilizada (escrita, sonora, audiovisuais, multimídia,
hipermídia), os meios de comunicação social são classificados em:
II.3.1. Escritos: linguagem escrita dos jornais, livros e revistas.
II.3.2. Sonoros: linguagens através de sons, por exemplo, o rádio e o telefone.
II.3.3. Audiovisuais: fusão de som e imagem, por exemplo, a televisão e o cinema.
II.3.4. Multimídias: reunião de diversos meios de comunicação diferentes (texto,
áudio, vídeo, etc.).
II.3.5. Hipermídias: fusão de meios de comunicação por meio dos sistemas
electrónicos de comunicação, por exemplo, CD - ROM, TV digital e internet
(Paul Lazarsfeld, 1970).
II.4. COMUNICAÇÃO DE MASSA NA SAÚDE
A Comunicação de Massa se dá pela disseminação de informações pela Mídia.
Como os diferentes órgãos e empresas de comunicação mediam o diálogo entre as
pessoas, são denominados meios de comunicação. A Comunicação de Massa tem a
particularidade de atingir grande quantidade de receptores ao mesmo tempo, partindo de
um único emissor (Paul Lazarsfeld, 1970).
Não da para falar de comunicação de massa sem falar também em cultura de
massa, sociedade de massa e indústria cultural. Podemos dizer que a comunicação de
massa é uma característica fundamental da sociedade de massa. Ela surgiu no séc. XIX,
com o jornal diário, mas se consolidou no séc. XX com o rádio, o cinema e o meio de
comunicação de massa por excelência, a TV(Paul Lazarsfeld, 1970).
A comunicação de massa é a comunicação feita de forma industrial, ou seja, em
série para atingir um grande número de indivíduos, a sociedade de massa. Mas existe

5
uma diferença, embora pequena, entre a indústria cultural produzida pelo Estado e a
difundida pelas empresas, indústria e comércio, como acontece no modelo norte-
americano(Paul Lazarsfeld, 1970).
No primeiro modelo fica claro o totalitarismo político, porém a sociedade de
massa, apesar de não parecer também é uma sociedade totalitária e muito mais perigosa,
pois os dominados não têm consciência de que assim o são e não percebem até onde vai
essa dominação. Alguns teóricos afirmam que a comunicação de massa não é uma
verdadeira comunicação, pois a comunicação é uma via de dois sentidos e a
comunicação de massa ocorre num único sentido. Mesmo assim, a comunicação de
massa é um fenómeno praticamente mundial, o que proporciona um mundo “unido pela
comunicação” ou o surgimento da Aldeia Global. As culturas de massa criadas pelos
modernos meios electrónicos (sobretudo a televisão), e sua linguagem própria, baseada
na imagem, significava o surgimento de uma nova cultura popular que ia permitir a
comunicação entre os habitantes da aldeia global em um mundo comprimido pelas redes
electrónicas de informação, de onde deduzimos que não há a preocupação com o que se
informa, a estes meios basta, tão somente comunicar. Podendo ter diversas
interpretações e significados, se referindo às mensagens transmitidas para a massa pelos
meios de informação, também através dos indivíduos que englobam essa comunicação
social. Ou seja, um sistema produtivo que visa gerar e consumir ideias para diversos
objectivos e públicos(Paul Lazarsfeld, 1970).
A divulgação em grande escala de mensagens, a rapidez com que elas são
absorvidas, a amplitude que atingem todo tipo de público, cuja própria sociedade
através da Indústria Cultural criou e se alimenta, gera um enorme interesse e abre
espaço para o estudo de nosso comportamento.
Podemos citar os meios de comunicação de massa mais comuns, que são:
Televisão, Rádio, Jornal, Revistas, Internet e E-mail.
Todos eles têm como principal função informar, educar e entreter de diferentes
formas, com conteúdos seleccionados e desenvolvidos para seus determinados públicos.
Não podemos separar a Comunicação de Massa da Indústria Cultural, já que por sua vez
elas são dependentes uma da outra, pelo fato de existirem diversos meios de
comunicação que são capazes de atingir através de uma mensagem um grande número
de indivíduos. Essa indústria é consequência de uma sociedade industrializada, muitas
vezes alienada (veja alienação), que aceita ideias e mensagens sem um pré-julgamento,

6
entrando directamente na “veia” dos indivíduos não existindo nenhuma barreira,
tornando assim uma sociedade-de-consumo-e-global, -sem-restrições.
Horkheimer, Adorno, Marcuse e outros pesquisadores frankfurtianos criaram o
conceito de “Indústria Cultural” para definir a conversão da cultura em mercadoria. O
conceito não se refere aos veículos (televisão, jornais, rádio…), mas ao uso dessas
tecnologias por parte da classe dominante. A produção cultural e intelectual passa a ser
guiada pela possibilidade de consumo mercadológico(Paul Lazarsfeld, 1970).
Estamos acostumados a receber informações diariamente de tudo que se passa ao
nosso redor e em todo mundo. Assistimos notícias, anúncios, filmes, detalhes de atores
e celebridades, e assuntos gerais que ocupam o tempo e nos isolam da realidade. Toda
essa comunicação nos impõe um padrão de vida e felicidade a ser alcançado, com
objectivos e ideais muitas vezes impossíveis para todos, mas diante a televisão isso se
torna possível(Paul Lazarsfeld, 1970).
Assim os indivíduos abdicam de sua liberdade pelos meios de comunicação e
deixam-se ser controlados. Os principais responsáveis são, o governo e classes
socioeconómicas dominantes, tanto financeiramente como culturalmente, utilizando
essas mídias de modo a manipular a sociedade(Paul Lazarsfeld, 1970).
A comunicação em massa é uma das construções ideológicas mais potentes que
o ser humano já fez. Desde o início da Revolução Tecnológica que vivenciamos hoje,
não há caminho mais curto entre a informação e a sociedade, nem método mais eficiente
de conscientizar(Paul Lazarsfeld, 1970).
II.4.1. O PODER DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO EM MASSA NA
SAÚDE
Diariamente as pessoas usam fontes de mídia de massas para conhecer as
últimas notícias nacionais e mundiais, encontrar informações necessárias, entreter ou
ouvir/ver as previsões meteorológicas. A importância da mídia actualmente é imensa.
Os meios de comunicação de massas moldam e formam decisões de compra,
apresentam novos bens e serviços, educam e obrigam as pessoas a pensarem. Os meios
de comunicação de massas desempenham um papel significativo na formação e na
reflexão da opinião pública, conectando as pessoas e o mundo (The Payne Fund Studies,
1940).
A comunicação de massa tem um papel importante neste contexto, como em
suas linguagens educacionais, a exemplo podemos citar as grandes campanhas de massa
no que diz respeito às vacinas, à prevenção do mosquito da dengue, o enfoque ao não

7
tabagismo e às drogas, entre outras campanhas educacionais. O jornal televisivo, o
impresso, a radiodifusão e outros meios de comunicação, se tornam instrumentos
preponderantes no que cerne a levada da informação aos telespectadores e ouvintes, não
obstante é de relevância dizer que a televisão tem seu meio de mediação mais explícito
que outras mídias(The Payne Fund Studies, 1940).
Foi explicada a importância da comunicação como promoção da saúde, trabalhos
científicos ligados ao tema se quantificaram enormemente, assuntos como mídia,
família e saúde, foram temas estratégicos no debate, enfatizaram também, o papel da
mídia massiva nas coberturas da saúde: o jornal, a revista, rádio e TV, entre outros
meios de comunicação. (The Payne Fund Studies, 1940)
Não se pode abafar o fato de que falar em saúde e mídia é também falar em
desigualdade dos meios de acesso à comunicação, mas ao mesmo tempo há de se
relevar que nunca houve tão variadas tecnologias e suportes da comunicação, bem como
o falar sobre a saúde na mídia. É importante ressaltar a grande diversidade, a exemplo
da televisão aberta, onde pesquisas demonstram que 90% da população possui um
aparelho de televisão em casa, sendo que esta tem um grande impacto e abrangência na
construção dos imaginários sociais de toda uma população(The Payne Fund Studies,
1940).
A mídia tem uma forte influência social e cultural na sociedade, uma vez que
pode atingir um amplo público. São quatro fontes principais: TV, imprensa escrita,
rádio e Web. Cada um tem as suas próprias características e funções(The Payne Fund
Studies, 1940).
Todos os dias milhões de jornais e revistas brilhantes são publicados em todo o
mundo. A lista deles parece interminável. Existem diferentes jornais nacionais e locais,
diários e semanários, jornais que atendem aos leitores mais instruídos e tablóides que
vendem para um público mais vasto. Alguns jornais cobrem principalmente questões
políticas, financeiras e comerciais; enquanto outros cobrem histórias de interesse
humano(The Payne Fund Studies, 1940).
O advento do rádio, por exemplo, possibilitou que um público muito maior de
pessoas tivesse acesso às últimas notícias e informações. Comummente as pessoas
ligam o rádio ao dirigir um carro para ouvir boletins de notícias e reportagens
apresentadas ao vivo no local. Os ouvintes gostam especialmente de talk-shows e
espaços musicais. (The Payne Fund Studies, 1940)

8
Segundo estimativas, a maioria das pessoas considera a TV a sua principal fonte
de notícias. A vida quotidiana é muitas vezes planeada de acordo com a grelha de
programas televisivos. As pessoas activam os seus receptores para ver seriados e talk-
shows favoritos, para ver filmes recém-lançados, videoclipes e grelhas de notícias.
Enquanto as transmissões de TV são programadas, a Internet permite às pessoas ter
acesso à informação e diversão 24 horas por dia, 7 dias por semana. A Web contém
enormes bancos de dados de informações em todos os idiomas(The Payne Fund Studies,
1940).
É conhecido pela variedade de opiniões apresentadas, enormes colecções de
músicas e filmes, enciclopédias electrónicas projectadas para facilitar a busca na Web,
e-books e sites de revistas e jornais. A vida sem mídia de massas seria monótona e
limitada. No entanto, o vício em algumas fontes de entretenimento, como assistir TV e
navegar na Internet por horas, pode ter um impacto negativo no bem-estar pessoal, no
trabalho e na interacção interpessoal.
II.5. A IMPORTÂNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO EM
MASSA NA SAÚDE
A comunicação em saúde é importante para uma vida saudável. Diz respeito ao
estudo e utilização de estratégias de comunicação para informar e para influenciar as
decisões dos indivíduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua saúde.
Assim, contribui para a prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida. A
comunicação está no coração de quem somos como seres humanos. É o nosso jeito de
trocar informações (The Payne Fund Studies, 1940).
A comunicação desempenha um papel instrumental (por exemplo, ajuda a
adquirir conhecimento), mas também cumpre uma função ritualística que reflete os
seres humanos como membros de uma sociedade(The Payne Fund Studies, 1940).
Os meios de comunicação em massa desempenham uma função de grande
importância para a sociedade, que é levar informação ao maior número de pessoas de
maneira quase que instantânea. O jornal, o rádio, a internet e a televisão, estão presentes
em praticamente todos os lares e exercem uma grande influência na formação de
opinião das pessoas, seja de forma favorável ou desfavorável, isto pelo simples fato de
passarem a informação com lhes convém. O provérbio “Quem conta um conto aumenta
um ponto”, se encaixa perfeitamente aos meios de comunicação em massa, uma vez que
a mesma informação nunca é passada igualmente em mais de um meio de
comunicação(The Payne Fund Studies, 1940).

9
Esforços feitos pelos profissionais de saúde na tentativa de incentivar mudanças
de comportamentos (adopção de dieta mais saudável, abstenção do fumo, uso de
preservativos, prática de actividade física etc)  sãoactos comunicativos. Contudo,
quando nos concentramos na transmissão de informações, corremos o risco de
negligenciar processos ritualísticos que estão envolvidos na comunicação. As pessoas
são membros de redes sociais que interagem entre si, participam de cerimónias sociais e
obtêm significado a partir da representação de comportamentos habituais(The Payne
Fund Studies, 1940).
As intervenções de comunicação não caem em um vácuo social. Pelo contrário,
a informação é recebida e processada através de prismas individuais e sociais que não
apenas determinam o que as pessoas encontram (através de processos de exposição
selectiva), mas também o significado que derivam da comunicação (conhecida como
percepção selectiva), dependendo dos factores individuais (experiência anterior, crenças
de eficácia, conhecimento, etc.) e os níveis macro-sociais (relações interpessoais,
padrões culturais, normas sociais), (The Payne Fund Studies, 1940).
As pessoas têm a capacidade de cuidar da própria saúde e da saúde das pessoas
que amam. Contudo,  com a crescente complexidade das informações de saúde e dos
ambientes de assistência médica, a maioria das pessoas precisa de informações
adicionais, habilidades e relacionamentos de apoio para que suas necessidades de saúde
sejam atendidas(The Payne Fund Studies, 1940).
A combinação estratégica da Tecnologia de Informação (TI) em saúde e
processos eficazes de comunicação em saúde, pode: (1) melhorar a qualidade e a
segurança dos cuidados de saúde, (2) aumentar a eficiência da prestação de serviços de
saúde e de saúde pública, (3) melhorar a infra-estrutura de informação de saúde pública,
(4) apoiar os cuidados de saúde na comunidade e em casa, (5) facilitar a tomada de
decisão clínica e do consumidor, (6) construir habilidades e conhecimentos em
saúde(The Payne Fund Studies, 1940).
Ferramentas da TI em saúde incluem tecnologias digitais e serviços que apoiam
as pessoas em sua rotina de cuidados de saúde, previnem complicações e promovem
maior equidade em saúde. As mensagens de saúde podem ser compartilhadas por canais
como TV, rádio, materiais impressos, mídias sociais, aplicativos para smartphones,
mensagens de texto, serviços de telesaúde e conversas presenciais. Estas tecnologias
ajudam os profissionais e o público a buscarem, compreenderem e usarem informações
que impactam positivamente nas decisões e acções(The Payne Fund Studies, 1940).

10
Campanhas de comunicação em saúde podem combinar múltiplos canais para
influenciar comportamentos de saúde. Por exemplo, uma campanha para incentivo à
prática de actividade física pode unir anúncios em revistas ou jornais impressos sobre os
benefícios das caminhadas combinadas com posts em redes sociais e anúncios em
outdoors(The Payne Fund Studies, 1940).
Profissionais de saúde também podem se comunicar mais com os pacientes por
meio de telefone, vídeos, aplicativos para smartphones, email, redes sociais. Estas
intervenções podem contribuir para que pacientes com doenças crônicas como câncer,
diabetes, problemas cardíacos, HIV e insuficiência renal melhorem a alimentação ou a
adesão ao uso de medicamentos(The Payne Fund Studies, 1940)
A mídia influencia e tem o poder de criar tendências, alterar o modo de agir e
pensar das pessoas, bem como manipular a imagem de determinado produto, por isso é
atribuído a ela tanta força nos dias de hoje. As pessoas devem discernir as informações
recebidas, seleccionando o que é falso do que não é, desta forma, serão menos
manipuladas(The Payne Fund Studies, 1940).
II.6. CARACTERÍSTICAS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA NA
SAÚDE
Para se delimitar adquadamente o objetco de estudo dompresente trabalho, é
oportuno analisar pormenorizamente as caracterísiticas da Comunicação de Massa, é
apontando-se quais práctias comunicativas devers erm consideredas de massa e quais
estão fora daquele conceito, por não enquadrarem-se nas caracterísiticas
assinaladas(Sammuel Pform Netto).
Assim, tem-se que vários critérios devem ser observados para classificar os
meios de comunicação como sendo de massa, excluindo outros meiso de informação,
diversão e ensino dessa classificação. Segundo Pfromm Netto, extremamente elevado de
cópias idênticas das mensagens, as quais serão comercializadas e consumidas por uma
massa de pessoas (Sammuel Pform Netto).
Somente com a utilização das máquinas é que se torna possível o surgimento de
outros elementos caracterizadores da Comunicação de Massa, tais como o facto de as
mensagens veiculadas serem reproduzidas um grande número de vezes, tendo cada
cópia total identidade com as demais. Além disso, as cópias são reproduzidas em uma
velocidade extremamente elevada, como nos casos dos jornais, revistas e discos
musicais, que são elaborados aos milhares, por máquinas impressoras ou
gravadora(Sammuel Pform Netto)s.

11
As colocações de Beltrão e Quirino deixam claro que um mesmo aparato
tecnológico pode ser utilizado tanto para Comunicação de Massa quanto para
comunicação artesanal e revelam que o uso de máquinas não é critério suficiente para
caracterizar a comunicação massiva. Sendo asssim, é necessário identificar outros
elementos caracteridores dos meios de comunicação de massa(Sammuel Pform Netto).
Na comunicação artesanal, o emissor e o receptor, em geral, se conhecem e tem
possibilidade de estabelecer o diálogo em toda a sua plenitude, assim pela possibilidade
de operar ele próprio a mensagem de retorno, o receptor tinha despertada a sua
percepção crítica, discutia e decidia, enfim, ambas as partes alcançando uma
particiupação consciente e efectiva na actividade social acertada em comum(Sammuel
Pform Netto).
Enquanto a natureza do processo comunicacional era artesanal, sua operação
resultava da criatividade do esforço intelectual de indivíduos e/ou grupos bilateralmente
nela empenhados com a utilização de meios (naturais ou artificias) de manejo
simples(Sammuel Pform Netto).
Com base nestas características, pode-se enquadrar como comunicação artesanal,
em sentido amplo, todo o complexo de técnicas utilizadas pelos seres humanos para
troca de mensagens entre si, que possibilitam ampla interacção entre emissor e receptor
e que se desenvolveram ao longo de séculos, até o surgimento das inovações produzidas
pela massificação. Os livros e panfletos manuscritos, as gravuras produzidas
manualmente, o processo de entalhe em madeira, as esculturas, os sinais fumaça, o rufar
de tambores e mesmo o diálogo pessoal são exemplos típicos desta comunicação
artesanal. Também são exemplos desta comunicação as cartas particulares, os
telefonemas e os telegramas (Beltrão e Quirino) (Sammuel Pform Netto).
II.7. VANTAGENS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA NA
SAÚDE
Os meios de comunicação de massa têm grande alcance. Por isso, em
comparação com mídias mais segmentadas eles asseguram com maior segurança que
anúncios, patrocínios, programas ou chamadas sejam vistos (Paul Lazarsfeld, 1970).
Além disso, o público fica exposto aos conteúdos dessas mídias por um período
de tempo significativo(Paul Lazarsfeld, 1970).
II.8. LIMITAÇÃO

12
Alienação, a alienação das massas, funciona como mecanismo de controlo
social, pois neutraliza a possibilidade de o indivíduo entender e criticar os padrões de
relações sociais aos quais está submetido(Paul Lazarsfeld, 1970).
II.9. A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE NA DECISÃO DAS
PESSOAS
O primeiro impacto, em uma visão macro, influencia directamente no modelo de
negócio. Empresas como o Google e Facebook são exemplos clássicos de grande
influência na mudança do comportamento das pessoas em todo o mundo e isso também
influenciou no modelo de negócio de várias agências de publicidade e marketing (Stelio
Bila, 2018).
A popularização da internet mudou drasticamente a forma como nos
comunicamos. E mudou a maneira de pensar a comunicação para promover a saúde da
população(Stelio Bila, 2018).
 A Internet e a World Wide Web são tecnologias disruptivas pois alteram
radicalmente  as formas pelas quais as informações fluem em nossa sociedade. Até a
década de 1990 a comunicação interpessoal na área de saúde era a principal fonte de
acesso à informação por parte do grande público. Assim, quando alguém queria uma
informação sobre saúde precisava marcar uma consulta com o médico. Se queria uma
informação sobre alimentação precisaria marcar uma consulta com um
nutricionista(Stelio Bila, 2018).
Mas o crescimento da internet gerou uma explosão de blogs, sites e redes
sociais, possibilitando que qualquer pessoa produza e acesse conteúdo quando e de onde
desejar. Estas plataformas de comunicação trouxeram ganhos para o campo da saúde
pública, oferecendo poderosas e acessíveis ferramentas de comunicação. Mais
recentemente os aplicativos e wearables (dispositivos "vestíveis"), como relógios,
pulseiras, jaquetas, sutiãs, óculos que registam informações sobre os usuários. Assim,
nutricionistas podem receber informações como quantas calorias seus clientes gastaram
em um dia e quanto consumiram, além da qualidade da alimentação(Stelio Bila, 2018).
As últimas duas décadas também testemunharam uma revolução dramática na
forma como profissionais de saúde entendem o adoecimento e a saúde. Entende-se hoje
que os determinantes da saúde da população existem em múltiplos níveis e incluem não
apenas as características dos indivíduos (por exemplo, sexo, idade,  atitudes e crenças),
mas também as características das redes sociais, as organizações. a vida das pessoas
(por exemplo, local de trabalho, igreja, clubes, escolas) e os locais onde vivem. Assim,

13
para que a população tenha saúde devemos exercer múltiplos níveis de influência a fim
de influenciar toda a gama de factores que prejudicam - ou promovem - a saúde da
população(Stelio Bila, 2018).
Apesar disso, o processo criativo e a automação do marketing, ainda estão
passando por uma simbiose que acaba influenciando nos negócios não só das agências,
mas também dos clientes. Com o novo consumidor multi-telas, ampliar o alcance das
marcas com uma campanha bem segmentada, aproveitando ao máximo o potencial que
a tecnologia e os meios digitais proporcionam nos exige não só o investimento de
esforço criativo em ações integradas (Branding x Performance, por exemplo), mas
principalmente financeiro por parte das marcas(Stelio Bila, 2018).
O segundo ponto é os profissionais que fazem a publicidade acontecer. No geral,
a disruptiva das ideias acaba sendo de total responsabilidade desses mesmos
profissionais. Hoje a publicidade está mais do que nunca envolvida nesse processo de
transformação não só digital, mas social(Stelio Bila, 2018).

14
III. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluimos que os Meios de Comunicação em Massa são, meios que levam a
informação, educam o vasto auditório Nacional ou Internacional quer a nível dos
profissionais de saúde e até utentes.

Os Meios de Comunicação de Massa são os meios mais influentes em todo planeta


porque em um minuto pode informar milhões de indivíduos.

15
IV. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BACHILLI, R.G., SCAVASSA, A.J., APIRI, W.C., A identidade do agente
comunitário de saúde: Uma abordagem fenomenológica. Ciência e Saúde Coletiva,
v.13, n.1, p.51-60, 2008
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, 2012.
_________. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto Promoção
da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de
Políticas de Saúde, Projeto Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
________. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a
revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa
Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Portaria
n. 648 de 28 de março de 2006.
Lex: Diário Oficial da União 29 de mar de 2006. CORCORAN, N. Comunicação em
Saúde - Estratégias para promoção de saúde. São Paulo: Roca, 2010.
ADORNO, Theodor W. A indústria cultural. IN.: COHN, Gabriel (Org.). comunicação
e Indústria Cultural. 2. Ed. São Paulo: Editora Nacional, 1975. P. 287-295.
ADORNO, Theodor W. e HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. 3. Ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1991.
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
______________. Elementos de Autocrítica. In.: ALTHUSSER, Louis. Posições 1. Rio
de Janeiro: Graal, 1978.
ÁVILA, Carlos Rodolfo Améndola. A Teleinvasão: a participação estrangeira na
televisão do Brasil. São Paulo: Cortez; Piraciaba: Universidade Metodista de Piracicaba,
1982
LAZARSFELD, Paul. MERTON, Robert. “Comunicação de massa, gosto popular e
ação social organizada”. IN COHN, Gabriel. Comunicação e Indústria Cultural. 3ª ed.
São Paulo: ETP/EDUSP, 1983.

16
BOBBIO, Norberto. A democracia e o poder invisível. In: ______. O futuro da
democracia. 6. ed. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1997. p. 41-64.
FEDERICO, Maria Elvira Bonavita. A História da comunicação – rádio e TV no Brasil.
Petrópolis: Vozes, 1982.

17

Você também pode gostar