Você está na página 1de 9

1

Texto 2ª: Oratória e Técnicas de Comunicação.


Prof. Leomar Nascimento de Jesus.
16/12/2021.
1.3 Formas de Comunicação

Como afirma Veiga França, os estudos sobre a comunicação foram incitados tanto pela
invenção de novos meios, como também e, especialmente, frente à demanda de uma sociedade
que precisava “usar” a comunicação com o objetivo de melhor executar seus projetos. Os
desafios provocados pela urbanização crescente do mundo, pela fase de consolidação do
capitalismo industrial, pela sociedade de consumo, pela expansão do imperialismo (sobretudo
norte-americano), entre outros, marcam o surgimento dos estudos da comunicação (VEIGA
FRANÇA, in, HOHLFELDT et all, 2001, p. 52-53).
Não é nosso intuito desenvolver a história das várias teorias da comunicação. Aqui
talvez basta destacar que há um leque amplo de abordagens do tema no decorrer da história e
que, cada uma a seu modo e dentro de seu contexto, contribuiu (contribui) para a compreensão
(nunca esgotável) deste fenômeno humano. 1 Os tópicos a seguir são fruto de tais esforços.
Ao refletirmos sobre as formas de comunicação é preciso ter consciência de que a
história da comunicação é cumulativa, ou seja, “cada nova linguagem, cada novo médium, no
decurso dos tempos, passou a conviver com os outros já existentes, aumentando assim a
capacidade de comunicação entre os homens” (FOLGOLARI, SILVA BORGES, 2009, p. 23).
Pode-se organizar, de forma sintética, o itinerário da comunicação humana nos seguintes
estágios:

 Comunicação não verbal: gestos, sinais, códigos sonoros, expressões faciais ou


corporais, imagens ou outros códigos representativos.

 Comunicação Verbal: oral e escrita.

 Comunicação de massa: aquela destinada ao grande público e atingindo seu auge com
o cinema, o rádio e a televisão.

 Comunicação informática: popularidade dos computadores.

 Comunicação multimídia: utilização integrada das velhas e novas tecnologias.

 Comunicação digital: estratégia e ações de comunicação na web, redes sociais e


terminais móveis.
1
Para um estudo introdutório sobre as teorias da comunicação, ver HOHLFELDT et all, 2001, particularmente a
segunda parte intitulada “Correntes Teóricas, Paradigmas e Tendências”, p. 119 ss.
EVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO
(Fonte: ELÍSIO DOS SANTOS, 2010, p. 16-18)

É impreciso o momento em que o ser humano começou a criar mecanismos de comunicação


e utilizar uma simbologia carregada de significação para a interação com seus semelhantes.
É possível que o homem pré-histórico tenha iniciado o processo de comunicação dando
respostas instintivas a partir de ruídos vocais (imitações da natureza) e movimentos
corpóreos, que serviam para a emissão de mensagens simples (exteriorizando frio, medo,
fome ou alegria).

Há cerca de 55 mil anos teria começado a Idade da Fala e da Linguagem, quando o homem
de cromagnon (Homo sapiens) passou a controlar o aparelho fonador, utilizando a fala para
se comunicar. Com a aprendizagem, ao longo das gerações, foram desenvolvidos sistemas
de comunicação baseados em símbolos e sinais cada vez mais elaborados, formando
mensagens mais complexas.

As pinturas rupestres encontradas na Espanha e na França, feitas há cerca de 15 mil anos,


evidenciam não apenas que o homem daquela época conseguia reproduzir a realidade em que
se encontrava nas imagens que remetem a caçadas de animais (que podem ter sido reais ou
idealizadas), mas também que o ancestral do homem moderno já era capaz de extrair tinta de
folhas e frutos e criar os apetrechos para pintar. No final do século XX, foram identificadas
pinturas pré-históricas em sítios arqueológicos localizados na região Nordeste do Brasil, o
que demonstra que os primeiros habitantes do continente conheciam ou haviam desenvolvido
estas técnicas.

Os chineses, maias, sumérios e egípcios deram início, há 5 mil anos, à Era da Escrita. Essas
civilizações elaboraram, em pontos diferentes do planeta e na mesma época, a comunicação
escrita, criada para atender às necessidades da agricultura (direito de propriedade, calendário
com as épocas de plantio e de colheita) e do comércio.

Inicialmente, a escrita foi ideogramática (a exemplo dos hieróglifos egípcios), ou seja, cada
símbolo representava uma ideia. No Egito, os escribas eram os únicos detentores do
conhecimento para ler e escrever os ideogramas. A passagem da representação pictórica para
os sistemas fonéticos foi feita pelos sumérios, por volta de 1700 a.C., com a escrita
cuneiforme (gravada em artefatos de cerâmica), na qual cada símbolo representava um som,
uma sílaba.

Já a escrita alfabética (formada por letras, que, combinadas, constituem sílabas e palavras)
surgiu na Europa Central em 700 a.C., mas o primeiro alfabeto só foi sistematizado pelos
gregos 500 anos antes da era cristã [...] A escrita impressa levaria quase 2 mil anos para ser
desenvolvida e popularizada no Ocidente. E, ainda hoje, com a tecnologia digital facilitando
e ampliando a potencialidade da comunicação humana, há parcelas imensas da população
(inclusive no Brasil) que não dominam os códigos da comunicação escrita
1.4 – Elementos da comunicação

Referindo-se ao processo de comunicação, a maioria de nós certamente já ouviu falar


dos “elementos da comunicação”, ou do “aparelho comunicador”. Mais especificamente, das
expressões “emissor”, “receptor”, “mensagem”, “canal”, entre outros (conforme veremos
abaixo).
O desenvolvimento de tais conceitos na Teoria da Comunicação (funcionalista) tem os
seus primórdios durante a II ª Guerra Mundial, precisamente nos anos 1940, quando, “com os
procedimentos de codificação e de decodificação das mensagens trocadas entre aliados ou seus
inimigos, a informação ganhou status de símbolo calculável.” (ELÍSIO DOS SANTOS, 2010,
p. 61).
Com os esforços do matemático e engenheiro Claude Elwood Shannon e de Warren
Weaver (pesquisador das grandes máquinas de calcular), eles chegaram a um modelo linear
para o sistema geral da comunicação. Conforme atesta Elísio dos Santos, este modelo, tomando
como referência o processo de comunicação entre dois aparelhos telefônicos, envolvia no
processo elementos a seguir: a fonte, ou seja, a informação; a mensagem; codificador ou
emissor, o qual transforma a mensagem em sinais; o canal, isto é o meio utilizado para transmitir
os sinais; o decodificador ou receptor, que tem a função de reconstruir a mensagem, partindo
dos sinais; e a destinação, que indica para quem a mensagem é transmitida (ELÍSIO DOS
SANTOS, 2010, p. 62).
O sociólogo, cientista político e teórico da comunicação Harold Laswell (1902-1978), a
partir de tais princípios, criou a teoria que ficou conhecida como Paradigma de Lasswell:

O processo de comunicação é explicado, na teoria funcionalista, pelo Paradigma de


Lasswell por meio de modelos biológico (a concepção da sociedade como organismo)
e elétrico (a transmissão de sinais entre as partes de um sistema, como a que ocorre
com o telégrafo). Formulado em 1948 pelo cientista político Harold Lasswell, esse
modelo procura descrever o ato comunicativo a partir das respostas às seguintes
questões: Quem? (emissor); Diz o quê? (mensagem); Em que canal? (meio); Para
quem? (receptor); Com que efeito? (feedback). Em um processo de comunicação pode
ainda ocorrer o ruído, disfunção que deve ser corrigida para que os efeitos sejam
alcançados (ELÍSIO DOS SANTOS, 2010, p. 83).

Tais elementos do processo comunicativo já haviam sido evocados por Aristóteles, mais
de vinte séculos antes. Em suas reflexões sobre a oratória o Estagirita destaca “a pessoa que
fala”; “o assunto” e “a pessoa a quem se fala (HOHLFELDT et all, 2001, p. 79). Lasswell
acrescenta dois elementos a esse modelo aristotélico, a saber: Em que canal? Com que efeitos?
Ao incluírem os objetivos do emissor e as condições de recepção (Raymond Nixon), bem como
a retroalimentação ou feedback (Wilbur Shramm), estes estudiosos da comunicação ampliaram
o modelo de Lasswell evidenciando o caráter dialógico do processo comunicativo
(HOHLFELDT et all, 2001, p. 79-80).
Nossa intenção até aqui não foi realizar um trabalho ostensivo de recuperação histórica
sobre tais elementos da comunicação, mas apenas oferecer as bases que nos indicam seu
surgimento. Desse modo, apresentamos a seguir um esquema, seguido de um texto que resume
cada um deles – e outros que vieram a ser desenvolvidos no decorrer da história da comunicação
– para clarear ainda mais nossa compreensão do processo de comunicação.2

2
A figura em questão (na página seguinte) está disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=elementos+da+comunica%C3%A7%C3%A3o&biw=1366&bih=645&sou
rce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAmoVChMIlIHAwvD0yAIVyo6QCh1eeATW&dpr=1&gws_rd
=ssl#imgrc=P3DPu_X8hXmBTM. Acesso em 21/07/2020 às 2034.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO PROPRIAMENTE DITOS3

Emissor: gera o processo, emite a mensagem, toma a iniciativa. “Deve estar aberto ao diálogo
e à escuta, para não correr o risco de se tornar o dono da palavra” (p. 28)
Receptor: recebe a mensagem; busca compreender; decodificar. “Mas também deve ser ativo,
gerar novo processo de comunicação a partir do diálogo com o interlocutor (emissor)”, (p.
28).
Mensagem (conteúdo): pensamento, ideia, sentimento (conteúdo) que o emissor tem a
intenção de transmitir ao receptor. Aqui é muito importante que se leve em conta o capital
cultural da pessoa ou do grupo a quem se dirige a mensagem, do contrário, não haverá
compreensão.
Código: conjunto de signos convencionais (exemplo: língua portuguesa, braile, partituras
musicais etc.), que são utilizados na comunicação, o qual deve ser total ou parcialmente
comuns, tanto ao emissor quanto ao receptor. Do contrário, não haverá interpretação nem
compreensão da mensagem. O exemplo mais clássico é o idioma.
Meio: trata-se do “por onde” a mensagem é enviada, ou ainda, o canal através do qual o emissor
transmite a sua mensagem ao receptor. O meio, portanto, pode ser a fala, os sinais, a arte, a TV,
o rádio, o texto escrito, a internet etc. É bom notar que os canais são sempre variados. Nunca
palestra, por exemplo, o primeiro canal de comunicação é o aparelho fonador; depois a
atmosfera (as ondas sonoras); o microfone; a caixa de som; o sistema auditivo e assim por
diante.4
Reação (feedback): trata-se do momento derradeiro do processo da comunicação. “Toda
comunicação deve ter esse elemento como um dos seus objetivos para completar o processo de
troca entre os interlocutores do diálogo” (p. 28). O retorno do receptor pode enriquecer a
comunicação.
Ambiente: é o espaço físico ou não, onde acontece o processo comunicacional. Este pode sofrer
ruídos, comprometendo a compreensão da mensagem.

3
A maior parte deste texto está baseado em FOGOLARI, Élide Maria; SILVA BORGES, 2009, p. 27 e 28 (de
modo especial os textos com aspas).
4
Ver também CATARINO, Dílson. Aula 01: Teoria da Comunicação: Morfologia. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=80S_VmT8SQc&list=PLDl9Qw0nG5M7uEHW6G90Fs7KnbVsdYaIS&ind
ex=3&t=0s. Acesso em 21/07/2020 às 20:55.
RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO

EXEMPLOS DE RUÍDOS NA COMUNICAÇÃO6

Os ruídos na comunicação nada mais são do que qualquer elemento que interfira no processo
da transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor. Os ruídos podem ser
resultados de elementos internos e externos. Existem quatro tipos de ruídos de comunicação
[...]. São eles:

Ruído Físico: É de origem externa, nada mais são do que sons presentes em determinado
lugar, acontecem do lado de fora da janela onde está ocorrendo a comunicação. Exemplos:
construções, trânsito intenso, aparelho de som com o volume muito alto, entre outros
exemplos que dificultam o receptor de ouvir o que está sendo falado.
Ruído Fisiológico: Nada mais é do que qualquer questão fisiológica que bloqueie a
comunicação. Exemplos: dor de cabeça, dor no corpo, dores devido a alguma doença, entre
outros. São elementos físicos que tornam difícil a fala do comunicador com seus ouvintes,
ou no caso do receptor, atrapalha o entendimento do que ele está precisando ouvir devido a
este problema.
Ruído Psicológico: É quando o indivíduo que está tentando dar atenção à mensagem
propagada começa a deixar a mente vagar sobre outro assunto. É um ruído presente na cabeça
da pessoa, que acaba impedindo o entendimento da mensagem, ou seja, da comunicação em
si.
Ruído Semântico: Ocorre quando ouvimos algo que possui um significado diferente, quando
a mensagem que está sendo dada possui muitos termos técnicos. Um leigo em astronomia,
por exemplo, ao assistir uma palestra sobre o assunto, irá se deparar com terminologias que
nunca ouviu, tornando o seu entendimento prejudicado devido ao seu conhecimento limitado
sobre o assunto. Esse tipo de ruído de comunicação acontece muito quando lidamos com
profissionais tais como: cientistas, advogados, médicos entre outras profissões que utilizam
vários termos distintos dos que ouvimos em conversas formais.

5
Imagem disponível em:
https://www.google.com.br/search?q=elementos+da+comunica%C3%A7%C3%A3o&biw=1366&bih=645&sou
rce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAcQ_AUoAmoVChMIlIHAwvD0yAIVyo6QCh1eeATW&dpr=1#imgrc=
WTYNQ-0P4lhaIM. Acesso em 21/07/2020.
6
Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/marketing/exemplos-de-ruidos-na-
comunicacao/53332. Acesso em 21/07/2020 às 21:11.
1.5 - Estilos de comunicação

Levando em consideração que a comunicação faz parte da constituição do ser humano


e que todos somos sujeitos de relação, as autoras Folgolari e Silva Borges, afirmam que “a
depender do papel e posição dos sujeitos, o processo comunicativo pode ser linear (vertical e
monológico) ou circular (horizontal, interativo e dialógico). (FOGOLARI, Élide Maria; SILVA
BORGES, 2009, p. 29).
Em poucas palavras, a comunicação linear é autoritária. Ela sugere um processo
marcado pelo monopólio do emissor, que é senhor da palavra. Tal estilo de comunicação
favorece hierarquias cristalizadas e não desperta o diálogo.
Estamos cercados por este estilo de comunicação, seja no seio da família, no trabalho,
no universo acadêmico, no mundo da política, nos nossos ambientes de lazer etc. “Os dois
sujeitos da comunicação estão em posições assimétricas, desiguais, marcadas pela sujeição e
pelo poder”. Ainda, de acordo com nossas autoras: “Num extremo está quem fala, dono do
discurso; no outro, está quem escuta passivamente, sem interagir. Na comunicação linear não
há retorno” (FOGOLARI; SILVA BORGES, 2009, p. 31). Expressões tais como: “você sabe
com quem está falando?” ou “Quem manda aqui sou eu!”, além de revelarem um estilo de
comunicação linear, também denunciam a insegurança e despreparação de tal interlocutor.
O outro estilo de comunicação apresentado pelas autoras é o circular. Na sua opinião,
a comunicação circular é democrática, exerce um modo de comunicar que está aberto ao
diálogo, à escuta, ao pedido de desculpas (caso se equivoque); que privilegia o trabalho em
rede, que valoriza a equipe, bem como a autonomia dos sujeitos da comunicação. Existe uma
relação simétrica e circular entre os interlocutores, no processo de comunicação. Este estilo
promove a compreensão, a interação, o amor, a partilha, a valorização dos interlocutores
implicados no processo. Aqui, o receptor também é ativo, já que participa de forma dinâmica
da dinâmica de comunicação.
Não se trata de uma tarefa fácil. Exige tempo, paciência, tolerância, humildade, empatia
e superação de preconceitos. Entretanto, a médio e longo prazo, pode-se colher muitos bons
frutos do estilo circular de comunicação.
1.6 - Funções da comunicação

Embora se trate de um processo complexo e não redutível a uma espécie de “conjunto


mecânico de peças que se armam como um quebra-cabeças, seguindo normas de engenharia da
linguagem”, para cumprir certas funções, a comunicação não deixa de ser “um produto
funcional da necessidade humana de expressão e relacionamento” (BORDENAVE, 1986, p.
45). Qual seria, pois, concretamente, a função da comunicação? O presente autor traz, na
verdade, uma série de funções assumidas pela comunicação, que evidenciam ainda mais a sua
fundamental importância para a complexa teia das relações humanas:

 Função instrumental: visa satisfazer necessidades materiais ou espirituais humanas.


Tal função pode ser expressa por declarações, tais como: “Preciso estudar”; “Tenho
sede”; “Precisamos encontrar uma vacina para o coronavírus”.

 Função informativa: como o próprio nome diz, visa elucidar nova informação.
“Cuidado! Automedicar-se na pandemia coloca seriamente em risco sua saúde”;
“Tenho algo a lhe revelar”, expressam esta função.

 Função regulatória: tem como escopo controlar o comportamento dos outros. Eis
alguns exemplos: “Fiquem quietos!”; “Siga as regras de conduta!”.
 Função interacional: ou seja, conduz as pessoas a se relacionarem. “Gosto demais
de ti”; “Vamos fazer isso juntos”; “Estamos juntos nessa”, são exemplos que
expressam esta função.

 Função de expressão pessoal: com o intuito de identificar e expressar o “eu” de cada


pessoa. Eis dois exemplos: “Sou professor de história”; “Sou contrário à redução da
maioridade penal”.

 Função heurística: diz respeito à pesquisa, à análise da realidade, ao ato de explorar


o mundo dentro e fora da pessoa. “Titio, por que o avião, sendo tão pesado, consegue
voar e eu não?”; “Por que a religião muitas vezes se torna promotora da guerra e não
da paz?”

 Função imaginativa: leva o ser humano a criar um mundo próprio, fora da realidade
empírica, uma realidade de fantasia e de beleza. “Faz de conta que...”; “Era uma vez,
num castelo encantado...”; “O que você faria, se ganhasse na loteria?”

 Função de engajamento: visa indicar “a qualidade de nossa participação no ato de


comunicação: que papéis tomamos e impomos aos outros, que desejos, sentimentos,
atitudes, juízos e expectativas trazemos ao ato de comunicar” (BORDENAVE,
1986, p. 46-47).7

7
Todas estas funções são elencadas pelo autor citado. Ele se refere à última função (Função de engajamento), sem
dar-lhe um nome. Eu que o acrescentei.
Referências:

 BORDENAVE, Juan E. Días. O que é comunicação. Coleção Primeiros Passos. São


Paulo: Editora Brasiliense, 1986.
 CATARINO, Dílson. Aula 01: Teoria da Comunicação: Morfologia. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=80S_VmT8SQc&list=PLDl9Qw0nG5M7uEH
W6G90Fs7KnbVsdYaIS&index=3&t=0s. Acesso em 21/07/2020 às 20:55.
 FOGOLARI, Élide Maria; SILVA BORGES, Roseane da. Novas Fronteiras da
Pastoral da Comunicação: diretrizes e propostas de atuação. Paulinas: São Paulo,
2009.
 HOHLFELDT, A et all (orgs.). Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e
tendências. 15ª.ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2001
 NASCIMENTO DE JESUS, Leomar. Cinco pedras para não tropeçar: pistas para
se viver a vida com sabor. São Paulo: Paulus, 2016.
 Ruídos na comunicação. Disponível em:
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/marketing/exemplos-de-
ruidos-na-comunicacao/53332. Acesso em 21/07/2020 às 21:11.
 SANTOS, Roberto Elísios dos. As Teorias da Comunicação: da fala à internet. São
Paulo: Paulinas, 2010.

Você também pode gostar