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All content following this page was uploaded by João Carlos Correia on 05 July 2017.
Televisão e domesticidade
A cultura ubíqua
Estamos hoje numa cultura totalmente diferente, tornada diferente pela nova
economia e pelas possibilidades tecnológicas abertas pelo universo digital.
Estamos, nomeadamente, graças à banda larga, na era da ligação permanente.
A comparação com a televisão dos anos 80 revela uma densidade abrupta das
modificações. Esta é, verdadeiramente, a computação do século XXI em que se
colocam as máquinas e objetos computacionais imersos no quotidiano de forma
onipresente.
O termo computação ubíqua terá sido desenhado por Weiser no tempo em
que este era pesquisador na IBM, altura em que usava o termo como sinónimo
de “Embodied Virtuality”. A primeira referência à ubiquidade terá sido efetuada
num texto do cientista, escritor de ficção científica e profeta da tecnologia,
Arthur C. Clark, intitulado “ The Mind of the Machine”, publicado na Playboy
em dezembro de 1968. Clark previa que os computadores seriam cada vez mais
pequenos e eventualmente eles ficariam omnipresentes e ubíquos
A ubiquidade tende a crescer como é passível de ser verificado em alterações
tecnológicas subtis visíveis na história ecológica da ideia de lugar e de espaço. Na
era da computação ubíqua, sobre o domínio público da tecnologia da Internet, a
proliferação de computadores pessoais impulsionou um crescimento vertiginoso
da rede gerando, assim, novas oportunidades de acesso e de visibilidade. As
tecnologias contemporâneas de comunicação quase cumpriram o sonho de
onipresença, que é o sonho de fazer a experiência vivida tornar-se independente
dos locais que nossos corpos ocupam no espaço.
Altamente mediatizado sob o ponto de vista tecnológico, o cenário
contemporâneo relaciona-se, mais que nunca, com a ubiquidade: estar em toda
parte ao mesmo tempo. Os media audiovisuais rompem de uma única vez as
barreiras do tempo e espaço. Por toda a parte, o espectador sofre impactos da
produção audiovisual várias vezes ao dia seja através da televisão, do cinema, da
Internet ou dos diversos tipos de media on e off presentes em centro comerciais,
transportes coletivos, estações, gares e toda uma infinidade de espaços de acesso
público.
Ubiquidade: a próxima revolução televisiva 43
Consequências possíveis
Referências Bibliográficas:
Daisley, Bruce (2014). “Television and the ‘tweet spot’ in Zöe Clapp (Ed.)
2024: the future of television. Premium publishing , 2014. pp. 56-66.
Ubiquidade: a próxima revolução televisiva 51
Evans, Dave, Preditions of a chief futurist in Zöe Clapp (Ed.), 2024: the future
of television. Premium publishing, 2014. pp. 15-22.
Thoday, Jon (2014). Rolling the dice on talent in Zöe Clapp, 2024: the future of
television Premium Publishing. pp. 41-48.
Warner, Liz (2014). Too much of what we like is not always good for us, in
Zöe Clapp, 2024: the future of television Premium Publishing , 2014. Pp.
41-48.
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