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Gestão do Cronograma em

Projetos
Construção de Cronograma
Bloco 1
Valter Castelhano de Oliveira
Agenda

• Desenvolvimento do cronograma.
• Nivelamento de recursos.
Desenvolvimento do cronograma

• O cronograma é um dos elementos mais importantes de controle e planejamento e


contém as datas de início e fim das atividades do projeto. “A distribuição do tempo
a ser empregado na efetivação de um projeto deve ser especificada, tanto quanto
foram detalhadas suas atividades” (LUCK, 2009).
Tipos de cronograma

• Diagrama de rede.
• Gráfico de barras ou gráfico de Gantt.
• Gráfico de marcos.
Desenvolver o cronograma
Lista de atividades
Análise de rede do Linha de base
Atributos das atividades cronograma do cronograma
Método de caminho
Diagrama de rede
crítico
Cronograma
Requisitos de recursos Técnicas de
das atividades otimização de recursos
Calendário de recursos Técnicas de
desenvolvimento de Dados do cronograma
Estimativas de durações modelos
Antecipações e
Especificações do Calendário do projeto
esperas
escopo do projeto
Compressão de
Registro de riscos cronograma
Ferramenta de Atualizações
Designações do pessoal cronograma
do projeto
EAR
Fonte: adaptado de PMI (2017, s/p).
Compreensão de cronograma

• Crashing: implica em usar mais recursos para reduzir a duração de uma tarefa.
• O uso de horas extras.
• Uma ação de compressão nem sempre produz uma alternativa viável e,
frequentemente, resulta em aumento de custo.
Compreensão de cronograma

• Paralelismo (fast tracking): implica em realizar, em paralelo, atividades que,


normalmente, seriam feitas em série.

• O paralelismo, frequentemente, resulta em retrabalho e, usualmente, aumenta o


risco (OLIVEIRA & SIMÕES, 2009c).
Nivelamento de recursos

• É uma técnica que procura manter o uso dos recursos em um nível constante
durante o projeto, além de evitar a super alocação.

• A regra básica é alocar os recursos escassos, primeiramente para as atividades do


caminho crítico, considerando que existe uma limitação de recursos e que as
atividades do caminho crítico têm prioridade.

• O nivelamento dos recursos, frequentemente, resulta numa duração maior para o


projeto do que o cronograma preliminar.
Gestão do Cronograma em
Projetos
Construção de Cronograma
Bloco 2
Valter Castelhano de Oliveira
Nivelamento de recursos
atividade
A
B Gráfico de Gantt ou
C
cronograma de atividades
D
E
F
G

0 5 10 15 20 25 30 35 40 dias
recursos

3
Cronograma
2
de recursos
1

0 5 10 15 20 25 30 35 40 dias
Fonte: adaptado de Oliveira & Simões, 2009c.
Nivelamento de recursos

atividade A
B 2 dias Nivelamento
C
D de folgas
6 dias
E
F
G

0 5 10 15 20 25 30 35 40 dias
recursos

3
Mover E (3 dias)
2
s/ mudar o caminho crítico
1

0 5 10 15 20 25 30 35 40 dias

Fonte: adaptado de Oliveira & Simões, 2009c


Nivelamento de recursos

atividade
A
B
Novo
C
D Cronograma
E
F
G

0 5 10 15 20 25 30 35 40 dias
recursos

3
2 2 recursos no
1 máximo

0 5 10 15 20 25 30 35 40 dias

Fonte: adaptado de Oliveira & Simões, 2009c


Método da Corrente Crítica (CPM)

• É um método, cujo objetivo é reduzir a duração do projeto por meio da gestão das
restrições de recursos, mantendo-se dentro da qualidade e dos custos planejados.
Método da Corrente Crítica (CPM)

• Lembre-se de que, no CPM, o gerente de projetos deve administrar


cuidadosamente as atividades do caminho crítico, de forma a evitar que o projeto
atrase, gerenciando cada atividade para iniciar na sua PDI (Primeira Data de Início).
Método da Corrente Crítica (CPM)

• Para cada atividade existem recursos alocados e durações,


geralmente, estimadas por especialistas.

• Essas estimativas tendem a ser conservadoras.


Método da Corrente Crítica (CPM)

• Síndrome do estudante (esperar até o último momento para realizar a tarefa).

• Lei de Parkinson: “o trabalho se expande para preencher todo o tempo disponível”,


incluindo gorduras, ou melhor, margens de segurança (LEACH, 1999).
Método da Corrente Crítica (CPM)

• Os recursos são limitados para a maioria das empresas, havendo restrições quanto
a sua alocação, seja do ponto de vista da capacidade desses recursos ou da forma
como a priorização de uso é estabelecida.
Método da Corrente Crítica (CPM)

• O método da corrente crítica propõe:

• Redução 50% nas estimativas das atividades do cronograma.

• Pulmões (buffers) para compensar essa diminuição da segurança.

• Adota a Última Data de Início (UDI) para gerenciar as atividades do cronograma.


Método da Corrente Crítica - Exemplo

• Cronograma desenvolvido pelo COM.


• Duração do caminho crítico: 22 dias.

A (10) B (4)
A (4) C (6) B (8) D (4)

Fonte: elaborado pelo autor.


Método da Corrente Crítica - Exemplo

• Cronograma sem margem de segurança!

A (5) B (2)
A (2) C (3) B (4) D (2)

Fonte: elaborado pelo autor.


Método da Corrente Crítica - Exemplo

• Correção da super alocação de recursos. Podemos encontrar a corrente crítica.

A (5) B (2)
A (2) C (3) B (4) D (2)

Fonte: elaborado pelo autor.


Método da Corrente Crítica - Exemplo

• Project Buffer e Feeding Buffer são calculados em 50% da margem


de segurança retirada.

FB = 2
A (5) B (2) PB = 6,5

A (2) C (3) B (4) D (2)

Fonte: elaborado pelo autor.


Método da Corrente Crítica – Gestão dos buffers

“Observar “Agir
“OK” e Com
Planejar” Urgência”

0 1/3 2/3 1
Escala de Consumo do “Buffer”

Fonte: adaptado de Leach, 1999.


Referências

CARVALHO, M. M.; RABECHINI Jr.; R. Fundamentos em gestão de projetos: construindo competências para
gerenciar projetos. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2015.
COPATTO, A. S., Souza; F. B. PERT/CPM versus Corrente Crítica: pressupostos e implicações. XXIII Encontro
Nacional de Engenharia de Produção. Ouro Preto, 2003.
GOLDRATT, E. The Goal. Great Barrington: North River Press, 1992.
KEELLING, R. Gestão de projetos: uma abordagem global. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
KERZNER, H. Gestão de projetos: as melhores práticas. 3. ed. São Paulo: Bookman, 2016.
LEACH, L. Critical Chain Project Management Improves Project Performance. Project Management Institute,
1999.
LUCK, H. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
OLIVEIRA, V.; SIMÕES, H. Custos, riscos e cronograma do projeto. Material da 3ª Aula da Disciplina
Gerenciamento de Projetos, ministrada no Curso de Pós-Graduação Latu Sensu TeleVirtual MBA em Gestão
Educacional – Anhanguera-UNIDERP | REDE LFG, 2009c.
PMI - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos (Guia
PMBOK). 6. ed. Newtown Square, PA: Project Management Institute. 2017.
RAZ, T.; BARNES, R.; DVIR, D. A Critical Look at Critical Chain Project Management. Project Management Journal,
December, 2003.
TRENTIM, M. H. Manual do Ms-Project 2013 e melhores práticas do Pmi. Sâo Paulo: Editora Atlas, 2015.

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