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POLÍTICA

CORPORATIVA
CONFLITO DE INTERESSES
ÍNDICE

1. NORMAS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.1. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2. OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.3. ABRANGÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.4. OUTRAS NORMATIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2. CONFLITO DE INTERESSES
.. ........................................ 3
2.1. ATUAÇÃO RESPONSÁVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.2. MODALIDADES DE CONFLITOS DE INTERESSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3. TREINAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.1. TREINAMENTO CONTINUADO E MONITORAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . 5

4. SANÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.1. VIOLAÇÃO À POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSE DO ULTRA. . . . . . 5

5. CANAL DE ORIENTAÇÃO E DENÚNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6


5.1. CANAL ABERTO ULTRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

ANEXO I - DEFINIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
ANEXO II - RELAÇÕES DE UNIÃO E PARENTESCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1. NORMAS GERAIS
1.1. INTRODUÇÃO

1.1.1. Este documento contém a Política Corporativa Para Conflitos de Intereses


da Ultrapar Participações S.A. (“Política de Conflito de Interesses do Ultra”). As
atividades desempenhadas pelo Ultra e seu ambiente de relacionamento com os
diversos agentes de mercado podem expor a Companhia a situações - reais ou
potenciais - de conflito de interesses.

1.1.2. Entende-se por conflito de interesses:

(i) qualquer influência, interesse ou relacionamento que, direta ou


indiretamente, possa ser considerado, qualquer seja seu resultado, como
sendo incompatível com uma conduta íntegra e objetiva.
(ii) qualquer circunstância em que o indivíduo ou entidade atue em mais de
uma capacidade ou relacionamento, podendo causar ou causando perda ou
prejuízo efetivo ao Ultra ou aos seus negócios.
(iii) assumir estratégias financeiras ou comerciais em descompasso com as
boas práticas de gestão, que coloquem em risco resultados sustentáveis, a
perenidade e a reputação do Ultra.
(iv) utilizar em benefício próprio informações privilegiadas.
(v) contratar pessoas para cargos de direção que não estejam alinhadas com os
valores, os propósitos e as estratégias do Ultra.

1.2. OBJETIVO

1.2.1. Promover todas as medidas razoáveis e necessárias de modo a zelar pela


transparência e independência nas relações do Ultra, bem como gerir de forma
eficaz os conflitos de interesses que possam surgir.

1.3. ABRANGÊNCIA

1.3.1. Por Pessoas Sujeitas a esta Política entende-se eventual Acionista Controlador,
Administradores, Sócios, Colaboradores, Terceiros e Parceiros do Ultra que, de
alguma forma, se relacionem com este ou representem seus interesses (“Pessoas
Sujeitas à Política”).

1.4. OUTRAS NORMATIVAS

1.4.1.No que tange situações que envolvam potenciais conflito de interesses, sem
prejuízo das disposições aqui previstas, deverão ser observadas as legislações e
normas a seguir:
(i) Lei das Sociedades por Ações – nº. 6.404/1976;
(ii) Lei de Conflito de Interesses – nº. 12.813/2013;
(iii) Deliberação CVM – nº. 642/2010;
(iv) Estatuto Social da Ultrapar;
(v) Código de Ética Ultra;
(vi) Política Corporativa Anticorrupção e de Relacionamento
com Agentes Públicos;
(vii) Política de Divulgação de Fatos Relevantes e Política de
Negociação de Valores Mobiliários;
(viii) Código de Boas Práticas de Governança Corporativa – IBGC.

2. CONFLITO DE INTERESSES

2.1. ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

2.1.1. As Pessoas Sujeitas à Política, quando atuarem em nome do Ultra, deverão


fazê-lo de forma responsável, com diligência e transparência, tomando decisões
que não contrariem os interesses do Ultra, buscando sempre preservar a boa
reputação da organização, o valor de seus negócios e de suas marcas, a solidez e a
perenidade de suas atividades.

2.1.2. Conflito de interesses causa prejuízos à organização, aos envolvidos e à


sociedade em geral, dado que:

(i) colocam em risco a reputação do Ultra ou podem lhe causar perdas


financeiras;
(ii) prejudicam pessoas e empresas;
(iii) comprometem o desempenho profissional; e
(iv) diminuem a credibilidade dos envolvidos, dando margem a suspeitas sobre a
lisura de sua conduta.

2.1.3. Aquele que porventura venha a se encontrar em situação de conflito ou


potencial conflito de interesses deverá interromper imediatamente a situação
em que o conflito se manifeste, comunicando tempestivamente tal fato ao
seu superior direto. Caberá a este último avaliar se: (i) a participação da pessoa
conflitada produziu efeitos ou resultados prejudiciais ao Ultra, comunicando tal
situação à sua Diretoria e à Diretoria de Auditoria e Compliance, desfazendo tais
efeitos ou resultados, se possível; ou (ii) tal situação se trata apenas de um potencial
conflito. Neste caso, caberá ao superior imediato consultar à sua diretoria para
decidirem sobre a existência ou não de conflito de interesses. Em qualquer caso a
Diretoria de Auditoria e Compliance estará disponível para orientação de dúvidas
através do Canal Aberto Ultra. Esta, por sua vez, a depender da orientação que o

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caso requeira, poderá submetê-la à análise do Comitê de Conduta do Ultra.

2.1.4. Quando o conflito – ou o potencial conflito - de interesses verificar-se em


matéria submetida à deliberação de órgão colegiado da Companhia, a pessoa
conflitada deverá informar o fato aos demais membros e não participará da
deliberação, deixando a reunião. Caso exista dúvida quanto à efetiva existência ou
não do conflito de interesses, o colegiado deverá previamente decidir se este se
verifica ou não de fato, sem a participação do membro potencialmente impedido.

2.2. MODALIDADES DE CONFLITO DE INTERESSES

2.2.1. Situações de conflitos de interesse surgem quando a capacidade de decidir com


imparcialidade e de agir com responsabilidade encontram-se efetiva ou potencialmente
abaladas, com risco de favorecimento pessoal em detrimento dos interesseses do Ultra.
Os conflitos de interesses podem dar-se de forma real, potencial ou aparente.

2.2.2. Esta política não esgota todas as situações de conflito de interesses que
possam surgir entre o Ultra e as Pessoas Sujeitas à Política. Nada obstante,
esta política destaca as situações mais frequentes de transações com Partes
Relacionadas, conflito de interesses no ambiente de trabalho e no relacionamento
com clientes e fornecedores, sejam estes entes públicos ou privados.

2.2.2.1. Transações com Partes Relacionadas.

São transações com entidades, físicas ou jurídicas, cujos vínculos descaracterizem


a independência entre as partes, independência esta tipicamente encontrada em
transações com um terceiro qualquer.

Quando houver a perda da independência, real, potencial ou aparente, por conta


de vínculos com a contraparte, a pessoa conflitada deve se afastar da transação,
comunicando tal fato ao seu superior imediato que decidirá sobre a continuidade
ou não da mesma, mediante a determinação de novos interlocutores.

2.2.2.2. Conflito de interesses no ambiente de trabalho.

Pessoas Sujeitas à Política podem indicar a contratação de prestadores de


serviços ou outros fornecedores - pessoas físicas ou jurídicas - que, em algum
momento, tenham sido Pessoas Sujeitas à Política, desde que o processo seja
conduzido com transparência e de forma a evitar suspeitas de favorecimento
pessoal. Referidas contratações deverão, em qualquer hipótese, observar as
condições de mercado, sem qualquer favorecimento em razão do vínculo entre as
partes envolvidas na relação.

É facultada a participação societária em outras empresas por Pessoas Sujeitas à


Política, mas estas não poderão: a) deter qualquer participação capaz de influenciar
em decisões de empresas concorrentes do Ultra, b) exercer função igual ou
semelhante àquela desempenhada no Ultra, ou c) comprometer quantidade de
tempo que conflite com suas atividades no Ultra.

Pessoas Sujeitas à Política poderão indicar parentes para trabalhar no Ultra sem,
no entanto, participar do processo de contratação. O Ultra, antes de contratá-
los, verificará se os cargos e as rotinas de trabalho entre os parentes acarretará
constrangimentos ou situações de conflito de interesses real ou aparente.

2.2.2.3. Conflito de interesses no relacionamento com parceiros, clientes e


fornecedores, sejam estes entes públicos ou privados.

Essas relações devem sempre pautar-se na boa-fé e no respeito aos legítimos


interesses do Ultra, devendo os eventuais conflitos de interesses ser tempestivamente
resolvidos, com observância desta política e com equidade e transparência.

3. TREINAMENTO

3.1. TREINAMENTO CONTINUADO E MONITORAMENTO

3.1.1. O Ultra promoverá treinamentos continuados destinados a disseminar os


princípios e as diretrizes do Código de Ética e desta Política, além de identificar e
preparar as Pessoas Sujeitas à Política a lidar com transparência e equidade diante
de eventuais situações de conflito de interesses.

3.1.2. O conteúdo e a periodicidade de tais treinamentos serão determinados pela


Diretoria de Auditoria e Compliance do Ultra, respeitadas as particularidades de
cada Divisão de Negócio.

3.1.3. Caberá à Diretoria de Auditoria e Compliance do Ultra monitorar a realização


dos treinamentos e seus resultados, bem como informar aos diretores de
administração e controle das Divisões de Negócio sobre os resultados e eventuais
necessidades de treinamentos adicionais.

4. SANÇÕES

4.1. VIOLAÇÃO À POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSES

4.1.1. Qualquer desrespeito ou violação à Política de Conflito de Interesses do Ultra


será investigada com observância das leis aplicáveis, do Código de Ética e dos
interesses do Ultra, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

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4.1.2. O descumprimento das disposições aqui previstas poderá sujeitar o infrator a
penalidades cíveis, trabalhistas e administrativas, sem prejuízo das demais medidas
disciplinares corporativas.

4.1.3. A Diretoria de Auditoria e Compliance do Ultra e, se for o caso, o Comitê


de Conduta, ao analisarem o descumprimento aos termos da presente Política,
ponderarão sua materialidade no contexto das atividades Ultra e eventual
reincidência do infrator.

5. CANAL DE ORIENTAÇÃO E DENÚNCIA

5.1. CANAL ABERTO ULTRA

5.1.1. Sem prejuízo do disposto no item 2.1.3. acima, em caso de dúvidas ou


denúncias relacionadas aos assuntos aqui tratados, bem como a quaisquer outras
políticas ou diretrizes do Ultra, entre em contato com o Canal Aberto Ultra:

Telefone: 0800 701 7172


Site: www.canalabertoultra.com.br

5.1.2. O Ultra garante o sigilo da apuração e aceita denúncias e manifestações


anônimas e proíbe qualquer ato de ameaça, intimidação ou retaliação a qualquer
pessoa que (a) denunciar violações a esta Política e qualquer outra política
ou legislação aplicável ao Ultra, ou (b) manifestar suas dúvidas, suspeitas ou
preocupações em relação a esse assunto.

ANEXO I - DEFINIÇÕES
Considera-se, para os efeitos dessa Política:

“Acionistas Controladores”: Acionista ou Grupo de Acionistas que seja titular


e exerça o poder de controle da Companhia direta ou indiretamente, conforme
definido no Estatuto Social.

“Administradores”: com relação à Companhia e às suas Controladas, os membros


do Conselho de Administração, os diretores estatutários, os membros do Conselho
Fiscal, quando instalado, e os membros de quaisquer outros órgãos com funções
técnicas ou consultivas eventualmente criados por disposição estatutária.

“Canal Aberto Ultra”: mecanismo de recebimento de dúvidas, preocupações e


denúncias oferecido pelo Ultra, o qual permite o anonimato e é gerido por empresa
especializada terceirizada contratada pelo Ultra.
“Código de Ética”: Código de Ética do Ultra.

“Colaboradores”: empregados, estagiários (na forma da Lei de Estágio - Lei


11.788/2008), e jovens aprendizes (na forma da Lei de Aprendizagem - Lei
10.097/2000).

“Companhia” ou “Ultrapar”: Ultrapar Participações S.A.

“Cônjuge”: são esposos(as) ou companheiros(as).

“Dependentes”: qualquer dependente incluído na declaração anual de imposto de


renda de Pessoas Sujeitas à Política.

“Diretoria de Auditoria e Compliance”: área do centro corporativo da Ultrapar


responsável pela gestão e aplicação desta Política com o apoio do Comitê de
Conduta do Ultra.

“Divisão de Negócio”: inclui a Ultrapar e os segmentos em que atua através de


suas sociedades controladas.

“Parceiros”: distribuidores, revendedores, representantes comerciais,


fornecedores, prestadores de serviços (exceto por aqueles prestadores de serviço
já contemplados na definição Terceiros) e todos aqueles que tenham relação
comercial, profissional ou de confiança com o Ultra.

“Partes Relacionadas”: qualquer pessoa natural ou jurídica que:


a) Direta ou indiretamente por meio de um ou mais intermediários:
• Controlem, forem controlados por, ou estiverem sob controle comum do Ultra.
• Tenham interesse no Ultra que lhes confira influência significativa sobre a
organização.

b) Forem coligadas do Ultra, conforme Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76).

c) Forem consideradas pessoas-chave, isto é, pessoas que exerçam cargo de


administração no Ultra, em suas controladas ou em seus controladores.

d) Forem, parentes em relação a qualquer pessoa mencionada na alínea “a” ou “c”


(vide relações de parentesco no Anexo II.)

e) Sejam controladas por qualquer pessoa referida na alínea “c” ou “d”.

f ) De cujo capital participe com mais de 10% (dez por cento), direta ou
indiretamente, qualquer pessoa referida nas alíneas “c” ou “d”.

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“Pessoas Sujeitas à Política”: tem o significado que lhe é atribuído no item 1.3..

“Sócio”: titular de ações do Ultra que venha a se manifestar em nome do Ultra.

“Terceiro”: pessoa física ou jurídica que representa os interesses ou manifeste-se


em nome do Ultra, independentemente da existência da outorga de procuração ou
formalização contratual, incluindo mas não se limitando à assessores, consultores,
contadores, intermediários, advogados e despachantes.

“Ultra”: Ultrapar e suas sociedades controladas no Brasil e no exterior.

ANEXO II – RELAÇÕES DE UNIÃO E PARENTESCO

Casamento União Estável


RELAÇÕES
DE UNIÃO
Cônjuge Companheiro/a

Padrastos, madrastas
Pais, avós, tios, tio avós
e sogros
RELAÇÕES DE
Filhos e netos Enteados, noras, genros
PARENTESCO
Irmãos, primos
Cunhados e concunhados
e sobrinhos

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