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Figura 2 - Foto ampla da central de GLP antes da execução da Manutenção Preventiva. ................. 7
Figura 6 - Inserção de Log de Serviço para relatar o serviço executado e/ou problemas encontrados.
............................................................................................................................................................ 29
Figura 9 - Coleta da assinatura do responsável por acompanhar o serviço por parte do cliente. ..... 32
Sumário
1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 5
1.1. Garantir a condição operacional da central de GLP para que não ocorra interrupção
no fornecimento. ............................................................................................................................. 5
1.2. Garantir a segurança da central de GLP verificando o atendimento às normas NBR
13523, NBR 14024, NBR 15526, NBR 15358 e legislações locais. ............................................... 5
1.3. Aume ntar a vida útil da instalação, componentes e ativos. ............................................. 5
1.4. Inventariar a Base Instalada. Consultar IT-CO.52.0003 – INVENTÁRIO DE BASE
INSTALADA E CADASTRO DE ATIVO. .................................................................................. 5
2. EXECUÇÃO DA ORDEM DE SERVIÇO ............................................................................... 5
2.1. Tarefas da Ordem de Serviço............................................................................................. 5
2.1.1. Instruções de uso do aplicativo Work Execution antes da execução .......................... 5
2.1.2. Execução do Plano de Tarefas para a Central de GLP................................................ 6
2.1.3. Instruções de uso do aplicativo Work Execution depois da execução ...................... 25
3. AÇÕES EM CASO DE IRREGULARIDADE....................................................................... 33
3.1. Vazamento de GLP ........................................................................................................... 33
3.2. Irregularidade normativa................................................................................................. 34
3.3. Impossibilidade de execução da Manutenção Preventiva ............................................. 35
3.4. Divergência de ativo encontrada no inventário da Base Instalada ............................... 35
4. INSTRUÇÕES GERAIS........................................................................................................... 37
4.1. Verificação de vazame nto ................................................................................................. 37
4.2. Descomissionamento da Instalação.................................................................................. 37
4.3. Boas práticas e comportamento ....................................................................................... 37
4.4. Solicitação de substituição de ativo.................................................................................. 38
4.5. Solicitação de troca de componente ou nova manutenção ............................................. 38
4.6. Utilização do Smartphone certificado para área classificada zona 1 ........................... 38
4.7. Requalificação.................................................................................................................... 38
4.8. Válvula pull-away, verificação e manutenção ................................................................. 39
4.9. Tratamento de oxidação/corrosão ................................................................................... 40
4.10. Central de gases especiais ................................................................................................. 41
5. DOCUMENTOS E REFERÊNCIAS NORMATIVAS .......................................................... 42
6. ANEXOS .................................................................................................................................... 43
6.1. Afastamentos mínimos de segurança de recipientes transportáveis ............................ 43
1. OBJETIVO
1.1. Garantir a condição operacional da central de GLP para que não ocorra interrupção no
fornecimento.
1.2. Garantir a segurança da central de GLP verificando o atendimento às normas NBR 13523,
NBR 14024, NBR 15526, NBR 15358 e legislações locais.
NOTA: O proprietário da ordem de serviço, que é aquele que irá executar a manutenção
corretiva ou emergencial, deve obrigatoriamente ser um profissional capacitado, credenciado
pela Cia. Ultragaz/Brasilgás.
Acessar o menu localizado no canto superior direito da tela Selecionar a opção Tirar
Foto Fotografar Clicar em OK No campo Descrição informar resumidamente o conteúdo
da foto Clicar no botão Salvar (figura 2).
NOTA: A foto deve demonstrar a situação da central de GLP quanto aos critérios de
conservação, limpeza, localização e quantidade e tipos de ativos instalados. Em centrais
maiores que tenham muitos ativos ou onde exista uma irregularidade pode -se registrar mais
fotos.
A seguir, nas figuras 3 e 4, são mostrados dois exemplos de fotos amplas da Central de GLP.
NOTA 2: Interromper a manutenção preventiva sempre que a equipe de logística for realizar
a operação de abastecimento dos recipientes da central de GLP. Retornar ao trabalho
somente após o término do abastecimento. Reiniciar as atividades verificando se não há
vazamento decorrente da operação de abastecimento.
NOTA 1: Havendo dificuldade na retirada de itens que não pertençam a central de GLP, seja
devido à peso ou volume (quantidade), deve-se solicitar a remoção destes itens ao cliente.
NOTA: Atenção ao movimentar um recipiente que tenha corrosão severa nos pés ou em seu
corpo! Durante a manutenção preventiva deve-se evitar qualquer movimentação de um
vasilhame transportável que esteja nessa condição e evitar impactos. Solicitar a substituição
do ativo. Ver subitem 4.4. Recipientes estacionários só podem ser movimentados após s erem
descomissionados, ver subitem 4.2.
2.1.2.5. Pig-tail
2.1.2.8. Coletores
NOTA: Atenção! Pressão alta na rede de distribuição pode indicar presença de GLP fase
líquida. Reduzir a pressão drenando a rede com a utilização de flare, conforme IT-
CO.32.0006 – QUEIMA DE GLP REMANESCENTE. O gás nunca deve ser liberado no
ambiente.
Observação: A tubulação de GLP deve ser pintada de acordo com a tabela abaixo:
Cor da tubulação
Fase vapor Fase líquida
Tubos branca branca
Conexões, válvulas e
amarela laranja
acessórios
NOTA: A tubulação de GLP à que se refere este subitem é a compreendida dentro dos
limites da central de GLP.
2.1.2.13. Manômetros
Existem vários tipos de equipamentos para vaporizar GLP, todos têm como princípio de
funcionamento aquecer o GLP em estado líquido até que ocorra a conversão para o estado gasoso, e
seus tipos mais comuns são:
a) Elétricos diretos: onde uma ou mais resistências elétricas aquecem diretamente o GLP
líquido contido em um reservatório;
b) Elétricos indiretos: uma serpentina por onde flui o GLP inicialmente na fase líquida, fica
imersa em um reservatório com água aquecida por resistência(s) elétrica(s);
c) A água quente com circulação: uma serpentina por onde flui o GLP inicialmente na fase
líquida, fica imersa em um reservatório com água aquecida por outro equipamento, geralmente um
aquecedor de passagem ou geradora de água quente;
d) Conjugados: uma serpentina por onde flui o GLP inicialmente na fase líquida, fica imersa
em um reservatório com água aquecida indiretamente por um queimador a gás, todos montados em
um único equipamento;
e) Atmosféricos: equipamentos constituídos por tubos de alumínio aletados por onde flui
inicialmente o GLP na fase líquida, que realizam a troca térmica do GLP com o ambiente, sem
utilizar outra fonte de energia;
Os vaporizadores ainda podem ser subdivididos em mais dois tipos que dizem respeito ao
sistema de instalação, são eles: feed-out ou feedback.
No sistema feed-out, o GLP vaporizado é direcionado diretamente para o módulo de regulagem
de pressão de 1º estágio, em seguida passa por um vaso decantador e posteriormente para a rede de
distribuição.
No sistema feedback o GLP vaporizado retorna ao reservatório de GLP, que neste sistema
também cumpre a função de vaso decantador, porém, com muito mais eficiência. A extração de
GLP destinado ao consumo se dá somente através da fase vapor do tanque, fazendo com que o GLP
enviado para o módulo de regulagem de pressão de 1º estágio e em seguida para a rede de
distribuição esteja livre de olefina (popular ―oleína‖) e outros contaminantes. Os vaporizadores de
GLP para sistemas feedback, podem ser de qualquer um dos tipos listados acima, porém, devem
possuir características específicas.
Observação: Condensação de água nas aletas de um vaporizador atmosférico pode ser resultado de
mal funcionamento do equipamento, equipamento subdimensionado, instalação inadequada ou
aumento de consumo acima do estabelecido em projeto.
A função do filtro Y é reter qualquer corpo estranho que esteja na tubulação, evitando que ele
adentre ao equipamento, danifique componentes e prejudique seu funcionamento.
Vários equipamentos possuem filtros Y, dentre eles podemos destacar: bombas de GLP,
vaporizadores, reguladores de pressão, etc.
Todo filtro Y existente na central de GLP deve ser inspecionado da seguinte maneira:
NOTA 1: O conteúdo drenado do filtro deve ser levado à filial da Ultragaz/Brasilgás onde
será armazenado e posteriormente terá a destinação correta. O conteúdo nunca deve ser
descartado na natureza ou pelo próprio cliente.
NOTA 3: O cliente não deve receber instrução ou informação sobre como drenar o filtro. Essa
tarefa não deve ser executada pelo cliente.
São dois os tipos básicos de placas de sinalização em uma central de GLP comum: a de
advertência (Perigo, Inflamável, Não Fume), e a de atenção (alterações próximas da central de
GLP). Nas centrais com P.A.R, há ainda uma placa com as instruções sobre a operação do sistema.
Em todas as placas deve-se realizar as seguintes tarefas:
2.1.2.19. Engates
2.1.2.20. Mangueiras
Nas centrais de GLP as mangueiras são utilizadas principalmente nos cavaletes PAR e em
centrais que são abastecidas por carretas, ambas devem ser inspecionadas.
NOTA: Para extintores de incêndio ver subitem 2.1.2.31, pois as instruções acima não se
aplicam a eles.
A central de GLP é uma área classificada, pois, pode conter atmosfera explosiva de gás
inflamável, portanto, todos os equipamentos e componentes elétricos, bem como a instalação
elétrica em si, devem ser certificados para área classificada zona 1 .
Devem ser verificadas todas as válvulas de segurança (fase vapor) e de alívio hidrostático
(fase líquida) da instalação, bem como seus coletores (válvula Multi-Point ou válvula de esfera de
três vias), estejam elas instaladas em vasilhames, tanques, equipamentos ou tubulações. A
verificação consiste em:
NOTA 1: A pressão de abertura de uma válvula de segurança deve estar calibrada em 250
psig, exceto a da válvula de segurança do recipiente transportável, que deve ser de 375 psig. A
pressão de abertura de uma válvula de alívio hidrostático deve estar calibrada em 375 psig.
NOTA 2: Sempre deve existir uma válvula de alívio hidrostático instalada entre duas válvulas
de bloqueio na tubulação de GLP fase líquida.
A partir desta etapa da execução do serviço de Manutenção Preventiva, devem ser verificados
todos os itens que garantem que a central de GLP está conforme os requisitos e recomendações das
Normas Brasileiras ABNT NBR 13523, Central de Gás Liquefeito de Petróleo e da ABNT NBR
14024, Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) — Sistema de abastecimento a granel —
Requisitos e procedimento operacional.
Para a correta verificação dos itens normativos relacionados abaixo é imprescindível o
conhecimento das normas acima citadas. Um resumo ilustrativo com os principais afastamentos de
segurança pode ser consultado no anexo, ver item 6, porém, é recomendável que o proprietário da
ordem de serviço tenha sempre uma cópia dos desenhos nº UTR-0065 rev. F e nº UTR-0074 rev. C
para consulta em caso de dúvida.
Verificar se a central de vasilhame transportável possui abrigo com parede lateral, cobertura
e portão de materiais incombustíveis;
Verificar se a central de tanque estacionário possui alambrado com no mínimo 1,80 m de
altura e dois portões de acesso, dispostos em direções distintas e permanentemente desobstruídos;
Acessar o menu localizado no canto superior direito da tela Selecionar a opção Tirar
Foto Fotografar Clicar no ícone No campo Descrição informar resumidamente o
conteúdo da foto Clicar no botão Salvar (Ver novamente as figuras 2, 3 e 4).
No aplicativo Work Execution, na seção Tarefas (figura 5), o responsável pela execução da
OS terá acesso ao check-list (Plano de Tarefas) de Manutenção Preventiva, e deve então selecionar
para cada um dos itens do plano de tarefa Planos de Tarefa - Manutenção Preventiva - RT-
CO.52.0001, uma das opções a seguir:
OK: Selecionar essa opção no check-list sempre que o item estiver conforme ou um
eventual problema/falha/irregularidade encontrada tiver sido resolvida durante a manutenção.
NOK: Selecionar essa opção sempre que uma condição irregular/problema/falha for
identificado e permanecer, implicando na realização de nova visita, em outra OS, para aplicar a
solução definitiva. Para cada item NOK deverá sempre ser preenchido um Log de Serviço.
N/A: caso a tarefa não seja aplicável à central em que está sendo realizada a manutenção
preventiva.
Havendo dúvida ao que se refere cada tarefa, o profissional capacitado pode obter maiores
detalhes e informações consultando o campo ―Descrição Detalhada‖.
É fundamental que seja feito o inventário (colagem de etiqueta de código de barras, leitura, e
complemento de informações) de todos os ativos que estão dentro da área delimitada pela Central
de GLP, sistemicamente chamada de Base Instalada. Além disso, este trabalho deve ser
comprovado por evidência fotográfica, conforme já fora mencionado no item 2.1.3.1.
As etapas para realização do Inventário dos ativos da Bases Instalada serão realizadas no
outro aplicativo disponível, Asset Data Manager, e estão descritas na IT-CO.52.0003 –
INVENTÁRIO DE BASE INSTALADA E CADASTRO DE ATIVO.
Clicar no ícone ― ‖no campo Log de serviço Clicar no campo Tipo (lupa)
Selecionar o tipo correto conforme a situação Preencher o campo Resumo com o título e/ou
número da tarefa Preencher no campo Detalhes a descrição detalhada de todo o serviço realizado
(irregularidades, falhas encontradas, solicitações, comunicados, etc.) Clicar no botão Criar
(figura 6).
Figura 6 - Inserção de Log de S erviço para relatar o serviço executado e/ou problemas encontrados.
Registrar Log de Serviço do tipo NOVA MANUTENÇÃO, caso necessário. Deve ser
utilizado para casos onde haverá necessidade de nova visita para sanar o problema encontrado.
Registrar Log de Serviço do tipo SERVIÇO detalhando todos os serviços executados. Deve
ser utilizado para relatar o serviço executado, onde não houve a identificação de irregularidades.
NOTA: Registrar quantos Logs de Serviço forem necessários. Lembrando que sempre ficará
registrado quem foi o criador do Log, e sua informação ficara inviolável, garantindo
segurança aos técnicos de campo que evidenciarem qualquer tipo de situação.
NOTA: O sistema MAXIMO permite registrar apenas uma Classe de Falha por Ordem de Serviço.
Desta forma, sempre deve ser registrada a falha mais grave encontrada. As etapas para
preenchimento do Relatório de Falha são mostradas a seguir.
Ao final da execução da OS, deve ser coletada a assinatura e dados do cliente ou responsável
conforme etapas a seguir.
Figura 9 - Coleta da assinatura do responsável por acompanhar o serviço por parte do cliente.
Após a conclusão da OS, todas as informações registradas pelo técnico de campo devem ser
analisadas pela equipe de Instalação Industrial conforme PG-CO.52.0001 – MANUTENÇÃO
PREVENTIVA EM CENTRAIS DE GLP.
Vazamento de GLP deve ser corrigido imediatamente. Somente após interromper o fluxo de
GLP e aguardar a dissipação do gás há segurança para prosseguir com o conserto do
NOTA 2: Nem sempre será possível conter o vazamento em um vasilhame ou tanque. Quando
isso ocorrer em um vasilhame transportável deve-se solicitar sua substituição. Ver subitem
4.4. Quando ocorrer em um tanque estacionário, deve -se solicitar nova manutenção, ver
subitem 4.5, lembrando que ele deve ser descomissionado antes de ser realizada a
manutenção, ver subitem 4.2.
NOTA: Situações de risco grave e iminente devem ser comunicadas imediatamente à equipe
da Instalação Industrial.
Após realizar o inventário da Base Instalada (subitem 2.1.3.3), pode-se constatar que a
quantidade e/ou tipo de ativos instalados na Central de GLP está divergente do que está em sistema,
e isso deve ser relatado para que, ao conferir o serviço executado, a equipe de Instalação Industrial
responsável pela gestão da manutenção tenha condições de atualizar a Base Instalada, e dar as
devidas tratativas necessárias, conforme o PG-CO.52.0001 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM
CENTRAIS DE GLP. Para isso, proceder de acordo com as etapas a seguir:
4.1.Verificação de vazamento
A verificação de vazamento deve ser realizada borrifando-se água com detergente neutro. A
opção pelo teste de estanqueidade deverá ser adotada quando não for possível observar visualmente
toda a tubulação e/ou quando houver a necessidade de uma avaliação mais criteriosa.
Caso a manutenção preventiva não seja concluída no mesmo dia ou se for necessário fazer
uma pausa durante algum outro período do dia:
O único aparelho celular permitido para ser utilizado dentro da Central de GLP, é o
Smartphone certificado para área classificada zona 1, fornecido pela Companhia Ultragaz/Brasilgás
para todas as equipes de prestadores de serviço.
4.7. Requalificação
c) Desconectar as duas partes da válvula pull-away puxando a extremidade onde está instalado
o gatilho de abastecimento;
d) Lubrificar as esferas nas duas partes da válvula pull-away com graxa para rolamentos;
b) Se a extremidade da válvula pull away localizada próxima do cavalete está fixada ao cavalete
através de dois cabos de aço.
c) Solicitar nova manutenção caso seja verificada alguma irregularidade. Ver subitem 4.5.
Oxidações leves devem ser tratadas lixando a superfície metálica, com lixa para ferro Gr 60
ou 80, até que toda a oxidação seja removida.
Corrosão deve ser tratada primeiro escovando ou raspando a superfície metálica com a
utilização da escova de aço inox ou a espátula de aço inox, depois lixando a superfície até que toda
a oxidação/corrosão seja removida.
Antes de realizar a pintura é importante limpar a superfície deixando-a isenta de qualquer
sujeira.
NOTA 1: Recipientes transportáveis com corrosão severa não devem ser recuperados no
cliente, solicitar a substituição do ativo. Ver subitem 4.4.
Recipientes estacionários com corrosão severa devem ser avaliados por um profissional
habilitado NR-13. Solicitar nova manutenção, ver subitem 4.5. Somente após serem aprovados
na avaliação poderão ser recuperados. A recuperação deve ser realizada com o tanque
descomissionado. Ver subitem 4.2.
NOTA 2: Tubulação e/ou componentes com corrosão severa devem ser substituídos. Solicitar
nova manutenção. Ver subitem 4.5.