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EXECUÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA - CENTRAL DE GLP

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Executante Recursos básicos necessários Equipamentos de


segurança
a) Profissional a) Balde, 12 litros; a) Bota de borracha com
capacitado da b) Bomba de graxa manual; bico de aço;
Ultragaz/Brasilgás. c) Borrifador/pulverizador manual de b) Botina com biqueira de
b) Profissional água; aço;
capacitado do d) Caixa com ferramentas básicas; c) Capacete com jugular;
fornecedor; d) Cinto de segurança
e) Caneta permanente;
f) Cavalete para sinalização "Central em com talabarte duplo
manutenção"; paraquedista com
absorvedor de energia;
g) Detergente neutro;
e) Conjunto impermeável
h) Enxada;
(capa de chuva);
i) Escova de aço inox;
f) Creme de proteção;
j) Espátula de aço inox;
g) Luvas de vaqueta ou
k) Esponja de limpeza; nitrílica;
l) Esmalte sintético nas cores branco, h) Máscara;
amarelo, laranja e preto;
i) Óculos de segurança;
m) Fita veda rosca, PTFE 24 mm;
j) Perneira de raspa ou
n) Lixa para ferro Gr 60 e 80; vaqueta;
o) Mangueira de PVC para água 30 m;
k) Protetor auricular plug
p) Óleo desengripante/lubrificante; ou concha;
q) Pá; l) Protetor solar;
r) Panos de limpeza; m) Uniforme RF.
s) Pincéis de pintura;
t) Placa central de GLP, proibido
alteração;
u) Placa de advertência (Perigo,
Inflamável, não fume);
v) Placa de manutenção preventiva;
w) Smartphone certificado para área
classificada zona 1;
x) Trena 5m;
y) Vassoura.

Lista de Figuras e Tabelas

Figura 1 - Seleção e início da execução da Ordem de Serviço de Manutenção Preventiva. .............. 6

Figura 2 - Foto ampla da central de GLP antes da execução da Manutenção Preventiva. ................. 7

Figura 3 - Foto ampla de Central de GLP com vasilhames B190. ..................................................... 8

Figura 4 - Foto ampla da Central de GLP com Tanques Estacionários e equipamentos.................... 8

Tabela 1 - Tabela de cores para pintura de tubulação. ...................................................................... 14

Tabela 2 - Quantidade de Extintores por quantidade de tanques. ..................................................... 25

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Figura 5 - Acesso ao check- list do Plano de Tarefas na seção "Tarefas". ........................................ 26

Figura 6 - Inserção de Log de Serviço para relatar o serviço executado e/ou problemas encontrados.
............................................................................................................................................................ 29

Figura 7 - Seleção do Relatório de Falha encontrado durante a execução da Manutenção


Preventiva........................................................................................................................................... 30

Figura 8 - Seleção do Relatório de Falha encontrado durante a execução da Manutenção


Preventiva........................................................................................................................................... 31

Figura 9 - Coleta da assinatura do responsável por acompanhar o serviço por parte do cliente. ..... 32

Figura 10 - Conclusão da Ordem de Serviço de Manutenção Preventiva. ....................................... 33

Figura 11 - NOK na primeira tarefa, Log de REAGENDAMENTO e adiamento da Ordem de


Serviço. .............................................................................................................................................. 36

Figura 12 - Exemplos de Corrosão acentuada em recipientes transportáveis................................... 41

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Sumário

1. OBJETIVO .................................................................................................................................. 5
1.1. Garantir a condição operacional da central de GLP para que não ocorra interrupção
no fornecimento. ............................................................................................................................. 5
1.2. Garantir a segurança da central de GLP verificando o atendimento às normas NBR
13523, NBR 14024, NBR 15526, NBR 15358 e legislações locais. ............................................... 5
1.3. Aume ntar a vida útil da instalação, componentes e ativos. ............................................. 5
1.4. Inventariar a Base Instalada. Consultar IT-CO.52.0003 – INVENTÁRIO DE BASE
INSTALADA E CADASTRO DE ATIVO. .................................................................................. 5
2. EXECUÇÃO DA ORDEM DE SERVIÇO ............................................................................... 5
2.1. Tarefas da Ordem de Serviço............................................................................................. 5
2.1.1. Instruções de uso do aplicativo Work Execution antes da execução .......................... 5
2.1.2. Execução do Plano de Tarefas para a Central de GLP................................................ 6
2.1.3. Instruções de uso do aplicativo Work Execution depois da execução ...................... 25
3. AÇÕES EM CASO DE IRREGULARIDADE....................................................................... 33
3.1. Vazamento de GLP ........................................................................................................... 33
3.2. Irregularidade normativa................................................................................................. 34
3.3. Impossibilidade de execução da Manutenção Preventiva ............................................. 35
3.4. Divergência de ativo encontrada no inventário da Base Instalada ............................... 35
4. INSTRUÇÕES GERAIS........................................................................................................... 37
4.1. Verificação de vazame nto ................................................................................................. 37
4.2. Descomissionamento da Instalação.................................................................................. 37
4.3. Boas práticas e comportamento ....................................................................................... 37
4.4. Solicitação de substituição de ativo.................................................................................. 38
4.5. Solicitação de troca de componente ou nova manutenção ............................................. 38
4.6. Utilização do Smartphone certificado para área classificada zona 1 ........................... 38
4.7. Requalificação.................................................................................................................... 38
4.8. Válvula pull-away, verificação e manutenção ................................................................. 39
4.9. Tratamento de oxidação/corrosão ................................................................................... 40
4.10. Central de gases especiais ................................................................................................. 41
5. DOCUMENTOS E REFERÊNCIAS NORMATIVAS .......................................................... 42
6. ANEXOS .................................................................................................................................... 43
6.1. Afastamentos mínimos de segurança de recipientes transportáveis ............................ 43

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6.2. Afastamentos mínimos de segurança de recipientes estacionários ............................... 47

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1. OBJETIVO

1.1. Garantir a condição operacional da central de GLP para que não ocorra interrupção no
fornecimento.

1.2. Garantir a segurança da central de GLP verificando o atendimento às normas NBR 13523,
NBR 14024, NBR 15526, NBR 15358 e legislações locais.

1.3. Aumentar a vida útil da instalação, componentes e ativos.

1.4. Inventariar a Base Instalada. Consultar IT-CO.52.0003 – INVENTÁRIO DE BASE


INSTALADA E CADASTRO DE ATIVO.

2. EXECUÇÃO DA ORDEM DE SERVIÇO

2.1. Tarefas da Ordem de Serviço

Após a aprovação da Ordem de Serviço, de acordo com o planejamento e programação feitos


com base no PG-CO.52.0001 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE CENTRAIS DE GLP, a
execução da Ordem de Serviço em campo deve ser realizada pelo Proprietário por meio dos
aplicativos do MAXIMO: IBM Maximo Work Execution e IBM Maximo Asset Data Manager.

NOTA: O proprietário da ordem de serviço, que é aquele que irá executar a manutenção
corretiva ou emergencial, deve obrigatoriamente ser um profissional capacitado, credenciado
pela Cia. Ultragaz/Brasilgás.

2.1.1. Instruções de uso do aplicativo Work Execution antes da execução

2.1.1.1. Acesso ao aplicativo do início da Ordem de Serviço

 Realizar login no aplicativo Work Execution  Selecionar a Ordem de serviço referente à


Base Instalada em que será feita a manutenção  Conferir os dados da Base Instalada, cliente,
endereço e serviço a ser executado  Clicar no ícone cronômetro assim que chegar ao endereço
informado na Ordem de Serviço (figura 1).

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Figura 1 - S eleção e início da execução da Ordem de S erviço de Manutenção Preventiva.

2.1.2. Execução do Plano de Tarefas para a Central de GLP

O plano de tarefas Planos de Tarefa - Manutenção Preventiva - RT-CO.52.0001,


cadastrado no sistema MAXIMO, e vinculado à Ordem de Serviço em questão, contém todas as
tarefas que devem ser executadas na Manutenção Preventiva, as quais devem ser assinaladas de
acordo com o status de cada tarefa ao final da execução prática de todo o plano.
As tarefas do plano estão descritas de forma resumida no app Work Execution, e no campo,
funcionam como uma orientação e lembrete aos executantes. Por conta disso, é importante tomar
conhecimento do conteúdo desta presente IT, a qual, de fato, capacitará processualmente as equipes
de campo para a realização do serviço de Manutenção Preventiva. Nos próximos itens, é possível
verificar o detalhamento das atividades correspondentes a cada ativo, dispositivo de segurança, e
outros componentes da Central de GLP.
As tarefas são divididas, conceitualmente, em três blocos. O primeiro bloco agrupa todas as
tarefas relacionadas aos serviços a serem executados referentes ao funcionamento e conservação
dos ativos e componentes da Central de GLP (subitem 2.1.2.1 ao 2.1.2.30), o segundo bloco trata
apenas dos itens de verificação da conformidade normativa da Central de GLP (subitem 2.1.2.31), e
o terceiro bloco diz respeito ao inventário da base instalada (subitem 2.1.3.3).

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2.1.2.1. Foto da Central de GLP antes da Manutenção Preventiva

Antes de iniciar a realização da Manutenção Preventiva, é importante registrar,


preferencialmente em uma única foto ampla, a situação geral da central, o seu entorno e os ativos,
(aplicativo Work Execution), conforme etapas descritas a seguir.

 Acessar o menu localizado no canto superior direito da tela  Selecionar a opção Tirar
Foto  Fotografar  Clicar em OK  No campo Descrição informar resumidamente o conteúdo
da foto  Clicar no botão Salvar (figura 2).

Figura 2 - Foto ampla da central de GLP antes da execução da Manutenção Preventiva.

NOTA: A foto deve demonstrar a situação da central de GLP quanto aos critérios de
conservação, limpeza, localização e quantidade e tipos de ativos instalados. Em centrais
maiores que tenham muitos ativos ou onde exista uma irregularidade pode -se registrar mais
fotos.

A seguir, nas figuras 3 e 4, são mostrados dois exemplos de fotos amplas da Central de GLP.

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Figura 3 - Foto ampla de Central de GLP com vasilhames B190.

Figura 4 - Foto ampla da Central de GLP com Tanques Estacionários e equipamentos.

2.1.2.2. Verificação de vazamento de GLP

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A primeira ação que deve ser realizada na manutenção preventiva é verificar se existe
vazamento de GLP. A verificação deve ser realizada borrifando-se água com detergente neutro
sobre os ativos, tubulações de GLP, componentes e acessórios, dedicando especial atenção aos
pontos de conexão/interligação, sejam eles roscados, flangeados, soldados ou crimpados. A parte
inferior dos recipientes também merece atenção especial, pois, devido à condensação do vapor de
água da atmosfera é uma região vulnerável a oxidação/corrosão e, consequentemente, possível
ponto de vazamento.
A opção pelo teste de estanqueidade deverá ser adotada quando não for possível observar
visualmente toda a tubulação e/ou quando houver a necessidade de uma avaliação mais criteriosa.
Sendo localizado algum ponto de vazamento, o proprietário da OS deve agir conforme
instruções do subitem 3.1.
Somente após certificar-se de que não há vazamentos na central há segurança para prosseguir
com as demais tarefas da manutenção preventiva, pois, em algumas delas existe a possibilidade de
se produzir faíscas, por exemplo: lixar e/ou raspar superfícies metálicas para tratamento de oxidação
e/ou corrosão.

NOTA 1: A verificação de vazamento nunca pode ser realizada olfativamente!

NOTA 2: Interromper a manutenção preventiva sempre que a equipe de logística for realizar
a operação de abastecimento dos recipientes da central de GLP. Retornar ao trabalho
somente após o término do abastecimento. Reiniciar as atividades verificando se não há
vazamento decorrente da operação de abastecimento.

NOTA 3: Não permitir que a equipe de logística realize a operação de abastecimento se


houver vazamento na central. Solicitar que aguardem o conserto.

2.1.2.3. Limpeza da Central

 Retirar materiais combustíveis, produtos inflamáveis, vegetação, e qualquer outro material


que não pertença à instalação;
 Se houver veículo estacionado em local não permitido, solicitar ao cliente que o retire e
instruí- lo sobre o afastamento mínimo de segurança, 3 m;
 Realizar a limpeza da área delimitada pela central.

NOTA 1: Havendo dificuldade na retirada de itens que não pertençam a central de GLP, seja
devido à peso ou volume (quantidade), deve-se solicitar a remoção destes itens ao cliente.

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NOTA 2: Situações graves com risco alto à segurança devem ser comunicados à Instalação
Industrial o mais rápido possível. Aguardar as instruções e jamais se ausentar do local.

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2.1.2.4. Recipiente estacionário e transportável

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação. A parte inferior dos recipientes merece atenção especial, pois, devido à
condensação do vapor de água da atmosfera é uma região vulnerável a oxidação/corrosão e,
consequentemente, possível ponto de vazamento;
 Instalar plugues em pontos que não estejam conectados (em espera), caso não possuam;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados e pintar. Ver subitem 4.9;
 Verificar se o vasilhame transportável é elegível para requalificação. Ver subitem 4.7;
 Instalar/substituir adesivo Ultrasystem caso não possua ou esteja danificado;
 Em recipiente transportável, solicitar a substituição do ativo caso esteja danificado ou
elegível para requalificação. Ver subitens 4.4 e 4.7. Não esquecer de identificá-lo com o adesivo de
troca;
 Em recipiente estacionário, solicitar a substituição de componente ou nova manutenção caso
esteja danificado. Ver subitem 4.5.

NOTA: Atenção ao movimentar um recipiente que tenha corrosão severa nos pés ou em seu
corpo! Durante a manutenção preventiva deve-se evitar qualquer movimentação de um
vasilhame transportável que esteja nessa condição e evitar impactos. Solicitar a substituição
do ativo. Ver subitem 4.4. Recipientes estacionários só podem ser movimentados após s erem
descomissionados, ver subitem 4.2.

2.1.2.5. Pig-tail

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


dobra;
 Apertar as conexões em caso de vazamento;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Substituir caso esteja danificado.

2.1.2.6. Válvulas de bloqueio:

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Lavar com água e detergente neutro;

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 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;


 Pintar inteiramente;
 Solicitar a substituição caso esteja danificado. Ver subitem 4.5.

2.1.2.7. Válvulas de retenção do coletor

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação, ruído;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente;
 Substituir caso esteja danificada.

NOTA: A verificação da condição operacional da válvula de retenção instalada no coletor


deve ser realizada desconectando-se o pig-tail e observando se não há fluxo no sentido
contrário.

2.1.2.8. Coletores

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente;
 Solicitar a substituição caso esteja danificado. Ver subitem 4.5.

2.1.2.9. Suportes de tubulação

 Verificar o estado geral, amassamento, corrosão/oxidação;


 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente todos os suportes;
 Substituir caso esteja danificado.

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2.1.2.10. Conjunto de regulagem de pressão de 1º estágio (reguladores de pressão,
limitadores e válvulas shutoff)

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Verificar se a pressão na rede de distribuição, após o regulador, está correta e regular caso
necessário. Reguladores de 1º estágio devem estar regulados para reduzir a pressão entre 0,9 e 1,5
kgf/cm², variando conforme condições climáticas da região e especificidades da instalação.
Reguladores de estágio único geralmente devem estar regulados para reduzir a pressão para 280
mmH2 O, podendo variar conforme especificidades da instalação;
 Verificar se o limitador impede que a pressão na rede de distribuição ultrapasse o limite
estabelecido;
 Verificar se a válvula shutoff bloqueia o fluxo de gás em caso de sobre pressão;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente;
 Substituir ou solicitar a substituição caso algum componente esteja danificado. Ver subitem
4.5.

NOTA: Atenção! Pressão alta na rede de distribuição pode indicar presença de GLP fase
líquida. Reduzir a pressão drenando a rede com a utilização de flare, conforme IT-
CO.32.0006 – QUEIMA DE GLP REMANESCENTE. O gás nunca deve ser liberado no
ambiente.

NOTA: Todos os ramais do módulo de regulagem de pressão de 1º estágio devem ser


verificados.

2.1.2.11. Tubulação de GLP

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


empenamento, corrosão/oxidação;
 Instalar plugues em pontos que não estejam sendo utilizados (em espera), caso não possuam;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente a tubulação e conexões;

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 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5.

Observação: A tubulação de GLP deve ser pintada de acordo com a tabela abaixo:

Tabela 1 - Tabela de cores para pintura de tubulação.

Cor da tubulação
Fase vapor Fase líquida
Tubos branca branca

Conexões, válvulas e
amarela laranja
acessórios

NOTA: A tubulação de GLP à que se refere este subitem é a compreendida dentro dos
limites da central de GLP.

2.1.2.12. Medidores de nível de GLP

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Substituir o visor caso esteja danificado, utilizando-se modelo igual ou compatível;
 Em recipiente estacionário, solicitar a substituição do medidor caso esteja danificado. Ver
subitem 4.5;
 Em recipiente transportável, solicitar a substituição do ativo caso o medidor esteja
danificado. Ver subitem 4.4.

2.1.2.13. Manômetros

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar as superfícies metálicas. Cuidado para não pintar o visor;
 Substituir ou solicitar a substituição caso estejam danificados. Ver subitem 4.5.

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2.1.2.14. Vaporizador de GLP

Existem vários tipos de equipamentos para vaporizar GLP, todos têm como princípio de
funcionamento aquecer o GLP em estado líquido até que ocorra a conversão para o estado gasoso, e
seus tipos mais comuns são:

a) Elétricos diretos: onde uma ou mais resistências elétricas aquecem diretamente o GLP
líquido contido em um reservatório;

b) Elétricos indiretos: uma serpentina por onde flui o GLP inicialmente na fase líquida, fica
imersa em um reservatório com água aquecida por resistência(s) elétrica(s);

c) A água quente com circulação: uma serpentina por onde flui o GLP inicialmente na fase
líquida, fica imersa em um reservatório com água aquecida por outro equipamento, geralmente um
aquecedor de passagem ou geradora de água quente;

d) Conjugados: uma serpentina por onde flui o GLP inicialmente na fase líquida, fica imersa
em um reservatório com água aquecida indiretamente por um queimador a gás, todos montados em
um único equipamento;

e) Atmosféricos: equipamentos constituídos por tubos de alumínio aletados por onde flui
inicialmente o GLP na fase líquida, que realizam a troca térmica do GLP com o ambiente, sem
utilizar outra fonte de energia;

Os vaporizadores ainda podem ser subdivididos em mais dois tipos que dizem respeito ao
sistema de instalação, são eles: feed-out ou feedback.
No sistema feed-out, o GLP vaporizado é direcionado diretamente para o módulo de regulagem
de pressão de 1º estágio, em seguida passa por um vaso decantador e posteriormente para a rede de
distribuição.
No sistema feedback o GLP vaporizado retorna ao reservatório de GLP, que neste sistema
também cumpre a função de vaso decantador, porém, com muito mais eficiência. A extração de
GLP destinado ao consumo se dá somente através da fase vapor do tanque, fazendo com que o GLP
enviado para o módulo de regulagem de pressão de 1º estágio e em seguida para a rede de
distribuição esteja livre de olefina (popular ―oleína‖) e outros contaminantes. Os vaporizadores de
GLP para sistemas feedback, podem ser de qualquer um dos tipos listados acima, porém, devem
possuir características específicas.

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A forma construtiva dos vaporizadores, seus componentes e outras características variam
conforme o fabricante, portanto é importante consultar o manual de instruções para estar ciente de
tais particularidades, como por exemplo: princípio de funcionamento, temperatura de
funcionamento, mecanismos de bloqueio e proteção, etc. Abaixo estão listados de maneira genérica,
independentemente do tipo do vaporizador, os itens que devem ser verificados. O profissional
capacitado deve possuir os conhecimentos necessários para avaliar se o item em questão é ou não,
aplicável ao equipamento que será manutenido.

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Verificar o funcionamento das válvulas solenoides;
 Verificar o funcionamento dos termostatos e resistências;
 Verificar o termômetro e a temperatura de operação, regular caso necessário;
 Verificar o nível e a qualidade da água, completar/substituir caso necessário;
 Verificar o funcionamento do queimador;
 Verificar se há condensação de água nas aletas. Caso positivo solicitar avaliação da área
técnica. Ver subitem 4.5;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados e pintar. Ver subitem 4.9;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5;
 Solicitar a substituição do ativo caso esteja danificado. Ver subitem 4.4.

Observação: Condensação de água nas aletas de um vaporizador atmosférico pode ser resultado de
mal funcionamento do equipamento, equipamento subdimensionado, instalação inadequada ou
aumento de consumo acima do estabelecido em projeto.

2.1.2.15. Filtro ―Y‖

A função do filtro Y é reter qualquer corpo estranho que esteja na tubulação, evitando que ele
adentre ao equipamento, danifique componentes e prejudique seu funcionamento.
Vários equipamentos possuem filtros Y, dentre eles podemos destacar: bombas de GLP,
vaporizadores, reguladores de pressão, etc.
Todo filtro Y existente na central de GLP deve ser inspecionado da seguinte maneira:

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
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 Lavar com água e detergente neutro;


 Descomissionar o trecho de tubulação em que está localizado o filtro Y. Ver subitem 4.2;
 Desmontar a tampa e retirar o elemento filtrante;
 Limpar o elemento filtrante;
 Substituir anel de vedação da tampa caso esteja danificado;
 Montar novamente o elemento filtrante e a tampa;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente;
 Verificar existência de vazamento após o comissionamento;
 Solicitar substituição caso esteja danificado. Ver subitem 4.5.

NOTA: Nunca desmontar a tampa do filtro Y sem antes realizar o descomissionamento do


trecho de tubulação onde ele está localizado. Ver subitem 4.2.

2.1.2.16. Filtro decantador

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Retirar o plug do dreno;
 Drenar o filtro e coletar o conteúdo no recipiente adequado;
 Instalar o plug no dreno;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados e pintar. Ver subitem 4.9;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5;
 Solicitar a instalação de válvula de segurança e manômetro caso o filtro não possua. Ver
subitem 4.5;
 Solicitar substituição do ativo caso esteja danificado. Ver subitem 4.4.

NOTA 1: O conteúdo drenado do filtro deve ser levado à filial da Ultragaz/Brasilgás onde
será armazenado e posteriormente terá a destinação correta. O conteúdo nunca deve ser
descartado na natureza ou pelo próprio cliente.

NOTA 2: Após drenar o filtro, plugar o dreno e verificar se não há vazamento.

NOTA 3: O cliente não deve receber instrução ou informação sobre como drenar o filtro. Essa
tarefa não deve ser executada pelo cliente.

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2.1.2.17. Placas de sinalização

São dois os tipos básicos de placas de sinalização em uma central de GLP comum: a de
advertência (Perigo, Inflamável, Não Fume), e a de atenção (alterações próximas da central de
GLP). Nas centrais com P.A.R, há ainda uma placa com as instruções sobre a operação do sistema.
Em todas as placas deve-se realizar as seguintes tarefas:

 Verificar o estado geral, fixação;


 Lavar com água e detergente neutro;
 Instalar/substituir alguma das placas caso não possua ou esteja danificada;
 Instalar/substituir algum elemento de fixação (abraçadeiras de nylon) caso não possua ou
esteja danificada/ressecada.

2.1.2.18. Bomba de GLP

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


ruído, vibração, corrosão/oxidação;
 Lubrificar os mancais da bomba e do motor;
 Limpar;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados e pintar. Ver subitem 4.9;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5;
 Solicitar a substituição do ativo caso esteja danificado. Ver subitem 4.4.

2.1.2.19. Engates

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


desgaste, corrosão/oxidação;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente;
 Solicitar a substituição caso esteja danificado. Ver subitem 4.5.

2.1.2.20. Mangueiras

Nas centrais de GLP as mangueiras são utilizadas principalmente nos cavaletes PAR e em
centrais que são abastecidas por carretas, ambas devem ser inspecionadas.

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 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


dobra, desgaste do revestimento, ressecamento;
 Verificar aperto das conexões (PAR);
 Substituir ou solicitar a substituição caso esteja danificada. Ver subitem 4.5.

2.1.2.21. Aterramento elétrico de recipientes estacionários, equipamentos, cavalete PAR,


alambrado

 Verificar o estado geral, amassamento, fixação, corrosão/oxidação;


 Verificar se todos os recipientes estacionários, equipamentos, cavalete PAR e o alambrado
estão conectados à malha de aterramento;
 Medir a resistência ôhmica do aterramento. Obs. Não deve ser superior a 10 ohm;
 Aplicar pasta de cobre nos pontos de conexão;
 Solicitar nova manutenção ou a substituição de componentes caso necessário. Ver subitem
4.5.

NOTA: Não é exigido o aterramento de centrais com vasilhames transportáveis.

2.1.2.22. Cavalete PAR (ponto de abastecimento remoto)

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


fixação, corrosão/oxidação;
 Verificar o cabo de aterramento e alicate;
 Verificar a mangueira, conforme item 2.1.2.20;
 Verificar e lubrificar a válvula pull away. Ver subitem 4.8;
 Verificar se a válvula pull away está instalada corretamente. Ver subitem 4.8;
 Verificar o gatilho de abastecimento, estado geral, existência de vazamento, amassamento,
fixação, corrosão/oxidação. Atenção! Não acionar o gatilho;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados e pintar. Ver subitem 4.9;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5;
 Solicitar a substituição do ativo caso esteja danificado. Ver subitem 4.4.

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2.1.2.23. Sistema de proteção contra incêndio

Centrais de GLP com tanques estacionários de superfície com capacidade volumétrica


individual a partir de 10 m³ devem possuir sistema de proteção contra incêndio composto por
hidrantes, canhões monitores ou nebulizadores, variando sua composição conforme a capacidade
do(s) tanque(s).
O sistema de proteção contra incêndio é composto pelos itens já citados acima somados às
tubulações, bombas, válvulas, etc. Na manutenção preventiva todos esses itens devem ser
inspecionados conforme a seguir:

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento de água,


amassamento, empenamento, corrosão/oxidação;
 Verificar bicos nebulizadores, desentupir se necessário;
 Lavar com água e detergente neutro;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente a tubulação, conexões e válvulas internas à central;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5.

Observação: A tubulação e os demais componentes do sistema de proteção contra incêndio devem


ser pintados na cor vermelha.

NOTA: Para extintores de incêndio ver subitem 2.1.2.31, pois as instruções acima não se
aplicam a eles.

2.1.2.24. Abrigo de recipientes transportáveis

 Verificar o estado geral, integridade estrutural e corrosão/oxidação de partes metálicas;


 Verificar a condição operacional e estado geral, fixação, corrosão/oxidação dos perfis e do
portão;
 Limpar;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados das partes metálicas e pintar. Ver subitem 4.9;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5.

2.1.2.25. Área de recipientes estacionários

 Verificar o estado geral, fixação, corrosão/oxidação do alambrado e portões;

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 Verificar as estacas e correntes de identificação das centrais com recipientes enterrados e


aterrados;
 Retirar materiais combustíveis, entulho, vegetação e qualquer outro material que não
pertença à instalação;
 Limpar;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados. Ver subitem 4.9;
 Solicitar a instalação ou substituição de componentes ausentes ou danificados. Ver subitem
4.5.

2.1.2.26. Geradora de água quente e aquecedor de passagem

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Verificar o termômetro e a temperatura de operação, regular caso necessário;
 Verificar a bomba d’agua;
 Verificar válvulas de segurança;
 Verificar o nível e a qualidade da água, completar ou substituir caso necessário;
Limpar;
 Limpar o filtro de água;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados e pintar. Ver subitem 4.9;
 Verificar dutos de exaustão dos gases da combustão;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5;
 Solicitar a substituição do ativo caso esteja danificado. Ver subitem 4.4.

2.1.2.27. Compressor de GLP

 Verificar a condição operacional e estado geral, existência de vazamento, amassamento,


corrosão/oxidação;
 Verificar manômetro, válvula de segurança, filtro, polias, acoplamentos, correias e suas
proteções;
 Verificar a validade e nível do óleo, completar/substituir caso necessário;
 Limpar;
 Tratar os pontos corroídos/oxidados e pintar. Ver subitem 4.9;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5;
 Solicitar a substituição do ativo caso esteja danificado. Ver subitem 4.4.

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2.1.2.28. Sistema elétrico da central de GLP

A central de GLP é uma área classificada, pois, pode conter atmosfera explosiva de gás
inflamável, portanto, todos os equipamentos e componentes elétricos, bem como a instalação
elétrica em si, devem ser certificados para área classificada zona 1 .

Todos os motores elétricos, botoeiras e painéis elétricos, válvulas solenoides, sistema de


iluminação e a instalação elétrica (eletrodutos rígidos e flexíveis, conexões, caixas de
passagem/derivação, unidades seladoras, prensa cabos, interruptores, etc.) devem ser inspecionados
e, se necessário, manutenidos durante a manutenção preventiva.

 Verificar a condição operacional e estado geral, fixação, corrosão/oxidação;

 Verificar se os equipamentos e demais componentes elétricos são à prova de explosão ;


 Verificar se os painéis, botoeiras, caixas de passagem/derivação, iluminação, contém todos
os parafusos de fixação das tampas;
 Verificar o funcionamento das lâmpadas, e vedação do sistema de iluminação (presença de
água ou umidade nas luminárias). Se necessário solicitar nova manutenção. Ver subitem 4.5;
 Verificar se a botoeira do cavalete PAR possui o botão de emergência. Se não houver
solicitar nova manutenção. Ver subitem 4.5;
 Verificar a existência de composto selante nas unidades seladoras, preencher caso
necessário;
 Limpar;
 Solicitar nova manutenção se houver algum cabo elétrico aparente na instalação. Ver
subitem 4.5;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5.

2.1.2.29. Válvulas de segurança e de alívio hidrostático

Devem ser verificadas todas as válvulas de segurança (fase vapor) e de alívio hidrostático
(fase líquida) da instalação, bem como seus coletores (válvula Multi-Point ou válvula de esfera de
três vias), estejam elas instaladas em vasilhames, tanques, equipamentos ou tubulações. A
verificação consiste em:

 Verificar o estado geral, existência de vazamento, amassamento, corrosão/oxidação;


 Verificar o estado da mola, corrosão/oxidação, deformações (somente válvulas externas);

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 Tratar os pontos corroídos/oxidados dos coletores (válvulas multi-point ou válvulas de três


vias). Ver subitem 4.9;
 Pintar inteiramente os coletores das válvulas;
 Instalar/substituir tampa plástica de proteção caso não possua ou esteja danificada;
 Solicitar a substituição de componentes caso estejam danificados. Ver subitem 4.5;

NOTA 1: A pressão de abertura de uma válvula de segurança deve estar calibrada em 250
psig, exceto a da válvula de segurança do recipiente transportável, que deve ser de 375 psig. A
pressão de abertura de uma válvula de alívio hidrostático deve estar calibrada em 375 psig.

NOTA 2: Sempre deve existir uma válvula de alívio hidrostático instalada entre duas válvulas
de bloqueio na tubulação de GLP fase líquida.

2.1.2.30. Instalar placa de manutenção preventiva preenchendo com caneta permanente


as seguintes informações

 Data da execução da manutenção preventiva (dia/mês/ano);


 Número da Base Instalada.

2.1.2.31. Verificação de Conformidade Normativa da Central de GLP

A partir desta etapa da execução do serviço de Manutenção Preventiva, devem ser verificados
todos os itens que garantem que a central de GLP está conforme os requisitos e recomendações das
Normas Brasileiras ABNT NBR 13523, Central de Gás Liquefeito de Petróleo e da ABNT NBR
14024, Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) — Sistema de abastecimento a granel —
Requisitos e procedimento operacional.
Para a correta verificação dos itens normativos relacionados abaixo é imprescindível o
conhecimento das normas acima citadas. Um resumo ilustrativo com os principais afastamentos de
segurança pode ser consultado no anexo, ver item 6, porém, é recomendável que o proprietário da
ordem de serviço tenha sempre uma cópia dos desenhos nº UTR-0065 rev. F e nº UTR-0074 rev. C
para consulta em caso de dúvida.

 Verificar se a central de vasilhame transportável possui abrigo com parede lateral, cobertura
e portão de materiais incombustíveis;
 Verificar se a central de tanque estacionário possui alambrado com no mínimo 1,80 m de
altura e dois portões de acesso, dispostos em direções distintas e permanentemente desobstruídos;

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 Verificar se a central está no mesmo nível ou acima do solo;


 Verificar se a central está fora de área confinada. Ex: Porão, garagem subterrânea, forro,
etc);
 Verificar se a central de gás possui distância adequada do passeio público;
 Verificar se a central de gás tem distanciamento seguro para aberturas como valetas, ralos,
caixa de esgoto e outras aberturas em nível inferior aos recipientes. Para vasilhames transportáveis,
1 m. Para tanques estacionários 1,5 m;
 Verificar se a central de gás possui afastamento adequado para divisa de propriedades
edificáveis / edificações;
 Verificar se a central de gás tem distanciamento seguro para pontos de ignição;
 Verificar se durante o abastecimento, a mangueira passa fora de habitações e com distância
segura de fontes de ignição;
 Verificar se a central de gás tem distanciamento seguro para materiais combustíveis. Ex:
Madeira, papel, lixeiras, etc.);
 Verificar se os recipientes possuem afastamento mínimo de 6 m de chama aberta. Ex: fogão,
chapa, churrasqueira, aquecedores, frangueira, etc.;
 Verificar se a central de gás tem distanciamento seguro para depósitos de oxigênio e/ou
hidrogênio;
 Verificar os recipientes possuem afastamento mínimo de 6 m para produtos tóxicos,
perigosos e inflamáveis;
 Verificar se a central de gás tem o distanciamento seguro para ponto de captação de ar
forçado. Ex: Central de ar condicionado;
 Verificar a área da central com tanque aterrado ou enterrado está delimitada e sinalizada
adequadamente;
 Verificar se o tanque estacionário possui distanciamento adequado do alambrado;
 Verificar se os vaporizadores possuem distanciamento adequado dos tanques/ vasilhames,
válvula de enchimento, edificações e divisa de propriedade;
 Verificar se existe limitador de pressão ou válvula shutt off na central de GLP;
 Verificar se existe bate roda instalado a, no mínimo 1,5 m, do cavalete pit stop;
 Verificar se os materiais elétricos dentro da central são a prova de explosão;
 Verificar se o bocal de enchimento da fase liquida possui caixa de proteção quando instalado
na fachada do estabelecimento;

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 Verificar se a tubulação da fase liquida de abastecimento remoto passa por fora da


edificação;
 Verificar se a central de gás com abrigo pré-moldado localizada em estacionamento, possui
proteção mecânica;
 Verificar se A central de gás localizada em estacionamento, possui área delimitada com
faixa de "proibido estacionar";
 Extintores. Verificar a condição operacional e estado geral, validade, existência de lacre,
fixação, corrosão/oxidação e a quantidade e capacidade extintora conforme abaixo:

Tabela 2 - Quantidade de Extintores por quantidade de tanques.

Quantidade e tipo de recipiente Quantidade e capacidade extintora


1 vasilhame B190 1 extintor 20-B:C
2 a 9 vasilhames B190 2 extintores 20-B:C
10 a 22 vasilhames B190 2 extintores 20-B:C + 1 extintor 80-B:C
1 tanque estacionário 500 litros 1 extintor 20-B:C
1 tanque estacionário 1.000 litros 2 extintores 20-B:C
1 tanque estacionário 2.000 litros 2 extintores 20-B:C
1 tanque estacionário 4.000 litros 2 extintores 20-B:C + 1 extintor 80-B:C
1 tanque estacionário 7.000 litros 2 extintores 20-B:C + 1 extintor 80-B:C
1 tanque estacionário 8.000 litros 2 extintores 20-B:C + 1 extintor 80-B:C

NOTA: Em caso de irregularidade (s) proceder conforme subitem 3.2.

2.1.3. Instruções de uso do aplicativo Work Execution depois da execução

Informações referentes à manutenção preventiva, irregularidades, falhas encontradas,


solicitações, comunicados, entre outros, devem ser registradas na Ordem de Serviço (aplicativo
Work Execution) nos campos a seguir.

2.1.3.1. Foto da Central de GLP depois da Manutenção Preventiva

Após finalizar a realização da Manutenção Preventiva, assim como no início, é importante


registrar com fotos amplas e detalhadas, se necessário, a situação da central depois da execução da
manutenção preventiva (aplicativo Work Execution), conforme etapas descritas a seguir.

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 Acessar o menu localizado no canto superior direito da tela  Selecionar a opção Tirar
Foto  Fotografar  Clicar no ícone   No campo Descrição informar resumidamente o
conteúdo da foto  Clicar no botão Salvar (Ver novamente as figuras 2, 3 e 4).

NOTA: As fotos devem demonstrar a situação da central de GLP após a execução da


manutenção preventiva, evidenciando todos os serviços realizados, o estado de conservação,
limpeza, e a quantidade e tipos de ativos instalados. A quantidade de fotos deve ser adequada
e condizente com o tipo de central e o serviço executado.

2.1.3.2. Preenchimento do check-list do Plano de Tarefas

No aplicativo Work Execution, na seção Tarefas (figura 5), o responsável pela execução da
OS terá acesso ao check-list (Plano de Tarefas) de Manutenção Preventiva, e deve então selecionar
para cada um dos itens do plano de tarefa Planos de Tarefa - Manutenção Preventiva - RT-
CO.52.0001, uma das opções a seguir:

Figura 5 - Acesso ao check-list do Plano de Tarefas na seção "Tarefas".

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 OK: Selecionar essa opção no check-list sempre que o item estiver conforme ou um
eventual problema/falha/irregularidade encontrada tiver sido resolvida durante a manutenção.

 NOK: Selecionar essa opção sempre que uma condição irregular/problema/falha for
identificado e permanecer, implicando na realização de nova visita, em outra OS, para aplicar a
solução definitiva. Para cada item NOK deverá sempre ser preenchido um Log de Serviço.

 N/A: caso a tarefa não seja aplicável à central em que está sendo realizada a manutenção
preventiva.

Havendo dúvida ao que se refere cada tarefa, o profissional capacitado pode obter maiores
detalhes e informações consultando o campo ―Descrição Detalhada‖.

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2.1.3.3. Inventariar a Base Instalada

É fundamental que seja feito o inventário (colagem de etiqueta de código de barras, leitura, e
complemento de informações) de todos os ativos que estão dentro da área delimitada pela Central
de GLP, sistemicamente chamada de Base Instalada. Além disso, este trabalho deve ser
comprovado por evidência fotográfica, conforme já fora mencionado no item 2.1.3.1.
As etapas para realização do Inventário dos ativos da Bases Instalada serão realizadas no
outro aplicativo disponível, Asset Data Manager, e estão descritas na IT-CO.52.0003 –
INVENTÁRIO DE BASE INSTALADA E CADASTRO DE ATIVO.

2.1.3.4. Preenchimento do Log de Serviço

O preenchimento do Log de Serviço é destinado a conter a informação que relata de forma


mais detalhada aquilo que ocorre durante a execução da OS de Manutenção Preventiva. O Tipo do
Log classifica a informação de maneira mais abrangente e deve ser selecionado de acordo com a
situação e interpretação do técnico de campo, o campo ―Resumo‖ deve ser preenchido a fim de dar
um título ao que será detalhado ou, em caso de tarefa assinalada como NOK, deve ser preenchido
com o número da tarefa. Por fim, no campo Detalhes do Log, descrever de forma clara e formal a
informação. Para criar e preencher o Log, deve-se realizar as seguintes etapas:

 Clicar no ícone ― ‖no campo Log de serviço  Clicar no campo Tipo (lupa) 
Selecionar o tipo correto conforme a situação  Preencher o campo Resumo com o título e/ou
número da tarefa  Preencher no campo Detalhes a descrição detalhada de todo o serviço realizado
(irregularidades, falhas encontradas, solicitações, comunicados, etc.)  Clicar no botão Criar
(figura 6).

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Figura 6 - Inserção de Log de S erviço para relatar o serviço executado e/ou problemas encontrados.

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 Registrar Log de Serviço do tipo NOVA MANUTENÇÃO, caso necessário. Deve ser
utilizado para casos onde haverá necessidade de nova visita para sanar o problema encontrado.
 Registrar Log de Serviço do tipo SERVIÇO detalhando todos os serviços executados. Deve
ser utilizado para relatar o serviço executado, onde não houve a identificação de irregularidades.

NOTA: Registrar quantos Logs de Serviço forem necessários. Lembrando que sempre ficará
registrado quem foi o criador do Log, e sua informação ficara inviolável, garantindo
segurança aos técnicos de campo que evidenciarem qualquer tipo de situação.

2.1.3.5. Preenchimento do Relatório de falha

Sempre que houver uma falha ou irregularidade durante a execução da OS de Manutenção


Preventiva, ela deverá ser registrada, tendo sido solucionada ou não. O relatório de falha é
composto por uma hierarquia, que passa por Classe, Problema, Causa e Solução, nesta ordem, e
deve ser preenchido por completo.

NOTA: O sistema MAXIMO permite registrar apenas uma Classe de Falha por Ordem de Serviço.
Desta forma, sempre deve ser registrada a falha mais grave encontrada. As etapas para
preenchimento do Relatório de Falha são mostradas a seguir.

 Clicar no botão Relatório de Falha  Clicar na opção Selecione Classe de Falha 


Selecionar a Classe de Falha  Selecionar o Problema  Selecionar a Causa  Selecionar a
Solução (figuras 7 e 8).

Figura 7 - S eleção do Relatório de Falha encontrado durante a execução da Manutenção Preventiva.

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Figura 8 - S eleção do Relatório de Falha encontrado durante a execução da Manutenção Preventiva.

2.1.3.6. Coleta da assinatura do cliente/responsável

Ao final da execução da OS, deve ser coletada a assinatura e dados do cliente ou responsável
conforme etapas a seguir.

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 Acessar o menu, localizado no canto superior direito da tela, ou o ícone   Selecionar


Capturar Assinatura  No campo Dê um toque para inserir, preencher: Nome, Cargo/função,
Número do documento (RG/CPF)  Solicitar a assinatura do cliente na tela do smartphone 
Clicar no botão Salvar (figura 9).

Figura 9 - Coleta da assinatura do responsável por acompanhar o serviço por parte do cliente.

NOTA: Registrar Log de Serviço do tipo OBSERVAÇÃO DO CLIENTE caso o


cliente/responsável se recuse a assinar. Ver subitem 2.1.3.4.

2.1.3.7. Conclusão da Ordem de Serviço

Depois de cumprir com o preenchimento de todas as informações necessárias da OS dentro do


aplicativo Work Execution, a última etapa é a conclusão da Ordem de Serviço, como mostram as
etapas a seguir.

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 Ao concluir a manutenção preventiva, clicar no ícone cronômetro da ordem de serviço que


está sendo atendida  Selecionar a opção Concluir trabalho (figura 10).

Figura 10 - Conclusão da Ordem de S erviço de Manutenção Preventiva.

Após a conclusão da OS, todas as informações registradas pelo técnico de campo devem ser
analisadas pela equipe de Instalação Industrial conforme PG-CO.52.0001 – MANUTENÇÃO
PREVENTIVA EM CENTRAIS DE GLP.

3. AÇÕES EM CASO DE IRREGULARIDADE

Todas as irregularidades identificadas na realização da Ordem de Serviço de manutenção


preventiva devem ser corrigidas por meio de planos de ação executados pela equipe de Instalação
Industrial de acordo com o PG-CO.52.0001 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM
CENTRAIS DE GLP.

3.1. Vazamento de GLP

 Vazamento de GLP deve ser corrigido imediatamente. Somente após interromper o fluxo de
GLP e aguardar a dissipação do gás há segurança para prosseguir com o conserto do

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vazamento, pois, em algumas atividades que serão executadas existe a possibilidade de se
produzir faíscas, por exemplo: lixar e/ou raspar superfícies metálicas, corte de tubulação, etc.

Caso não seja possível corrigir o vazamento:

 Avaliar a gravidade e os riscos envolvidos (vazão, fase vapor ou líquida, tipo de


estabelecimento, ambiente ao redor do vazamento, etc.);
 Interromper imediatamente o fornecimento de GLP caso o vazamento seja grave e o risco de
acidente iminente;
 Comunicar o cliente;
 Entrar em contato com a Instalação Industrial o mais rápido possível, informar a situação e
aguardar instruções;
 Proceder conforme descrito no item 2.1.3.

NOTA 1: Nessa situação o proprietário da ordem de serviço deve aguardar as instruções da


equipe de instalação industrial e jamais se ausentar do local.

NOTA 2: Nem sempre será possível conter o vazamento em um vasilhame ou tanque. Quando
isso ocorrer em um vasilhame transportável deve-se solicitar sua substituição. Ver subitem
4.4. Quando ocorrer em um tanque estacionário, deve -se solicitar nova manutenção, ver
subitem 4.5, lembrando que ele deve ser descomissionado antes de ser realizada a
manutenção, ver subitem 4.2.

NOTA 3: Somente após interromper o fluxo de GLP e aguardar a dissipação do gás há


segurança para prosseguir com a manutenção, pois, em algumas atividades que serão
executadas existe a possibilidade de se produzir faíscas, por exemplo: lixar e/ou raspar
superfícies metálicas, corte de tubulação, etc.

3.2. Irregularidade normativa

Qualquer irregularidade encontrada no subitem 2.1.2.31 deve ser apontada no check-list do


plano de tarefas como NOK. Além disso, devem ser realizadas as seguintes etapas:

 Registrar fotograficamente a irregularidade;


 Registrar Log de Serviço do tipo ADEQUAÇÃO, ver subitem 2.1.3.4;
 Comunicar o cliente e solicitar um endereço de e-mail para envio do Relatório de
Manutenção.

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 Preencher o RG-CO.52.06 -COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADE AO CLIENTE


/ USUÁRIO - RECIPIENTE ESTACIONÁRIO / TRANSPORTÁVEL, solicitar a assinatura do
cliente e entregar uma via.

 Registrar fotograficamente o RG-CO.52.06 preenchido e assinado pelo cliente dentro da OS


no app Work.

NOTA: Situações de risco grave e iminente devem ser comunicadas imediatamente à equipe
da Instalação Industrial.

3.3. Impossibilidade de execução da Manutenção Preventiva

Na impossibilidade de adentrar ao local deve-se, após realizar o check-in:

 Acessar o plano de tarefa e selecionar a opção NOK na tarefa ―Confirmar acesso ao


estabelecimento‖  Não responder os demais itens do plano de tarefa  Registrar
fotograficamente a fachada do imóvel  Registrar Log de Serviço do tipo REAGENDAMENTO
e, se possível, combinar nova data com o cliente. Ver subitem 2.1.3.4  Clicar no ícone
cronômetro  Selecionar a opção Adiar Ordem de Serviço (figura 11).

3.4. Divergência de ativo encontrada no inventário da Base Instalada

Após realizar o inventário da Base Instalada (subitem 2.1.3.3), pode-se constatar que a
quantidade e/ou tipo de ativos instalados na Central de GLP está divergente do que está em sistema,
e isso deve ser relatado para que, ao conferir o serviço executado, a equipe de Instalação Industrial
responsável pela gestão da manutenção tenha condições de atualizar a Base Instalada, e dar as
devidas tratativas necessárias, conforme o PG-CO.52.0001 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM
CENTRAIS DE GLP. Para isso, proceder de acordo com as etapas a seguir:

 Registrar fotograficamente a central, de forma a evidenciar todos os ativos instalados (ver


subitem 2.1.3.1);

 Registrar Log de Serviço do tipo DIVERGÊNCIA DE ATIVO, ver subitem 2.1.3.4;

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Figura 11 - NOK na primeira tarefa, Log de REAGENDAMENTO e adiamento da Ordem de S erviço.

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4. INSTRUÇÕES GERAIS

4.1.Verificação de vazamento

A verificação de vazamento deve ser realizada borrifando-se água com detergente neutro. A
opção pelo teste de estanqueidade deverá ser adotada quando não for possível observar visualmente
toda a tubulação e/ou quando houver a necessidade de uma avaliação mais criteriosa.

NOTA 1: A verificação de vazamento nunca pode ser realizada olfativamente!

4.2. Descomissionamento da Instalação

O descomissionamento de uma instalação, equipamento ou trecho de tubulação, isto é, a


retirada total do GLP presente na tubulação, deve ser realizado através da queima do GLP em
ambiente externo e ventilado utilizando-se flare, conforme IT-CO.32.0006 – QUEIMA DE GLP
REMANESCENTE. O gás nunca deve ser liberado no ambiente.

4.3. Boas práticas e comportamento

 Apresentar-se ao cliente com uniforme, crachá, boa aparência e higiene pessoal, e


equipamentos de segurança recomendados. Ter sempre tratamento respeitoso e cordial com o
cliente e com os membros do estabelecimento.

 A liberação para acesso ao estabelecimento e acompanhamento para a realização da


manutenção deverá, obrigatoriamente, ser feita por representante maior de 18 anos. Caso o técnico
seja recebido por pessoa menor de idade, o mesmo deverá solicitar a presença de um maior
responsável e não adentrar ao estabelecimento. Em caso de vazamento de GLP, o técnico deve
interromper o fornecimento de gás, orientando posterior contato para nova visita

NOTA: Em condomínio residencial, na ausência de maiores de idade no imóvel, o técnico deve


solicitar a presença do síndico ou zelador.

 Durante a realização da manutenção, deverão permanecer na central de GLP apenas pessoas


capacitadas.

Caso a manutenção preventiva não seja concluída no mesmo dia ou se for necessário fazer
uma pausa durante algum outro período do dia:

 Clicar no ícone Cronômetro;

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 Selecionar a opção Pausar Ordem de Serviço.

4.4. Solicitação de substituição de ativo

 Registrar Log de Serviço do tipo TROCA DE ATIVO, ver subitem 2.1.3.4;


 No campo Resumo, clicar no ícone do código de barras e realizar a leitura do código de
barras do ativo com defeito;
 No campo Detalhes do Log de Serviço, descrever detalhadamente o motivo da solicitação
da troca.

4.5. Solicitação de troca de componente ou nova manutenção

 Registrar Log de Serviço do tipo NOVA MANUTENÇÃO, ver subitem 2.1.3.4;


 No campo Detalhes do Log de Serviço descrever detalhadamente o motivo da solicitação
da nova manutenção.

4.6. Utilização do Smartphone certificado para área classificada zona 1

O único aparelho celular permitido para ser utilizado dentro da Central de GLP, é o
Smartphone certificado para área classificada zona 1, fornecido pela Companhia Ultragaz/Brasilgás
para todas as equipes de prestadores de serviço.

ATENÇÃO: É expressamente proibido entrar na central de GLP portando equipamentos


eletroeletrônicos que não sejam certificados para área classificada.

4.7. Requalificação

Processo de inspeção, ensaios não destrutivos, pintura e manutenção de recipientes


englobados pela Norma Brasileira ABNT NBR 8865, Recipientes transportáveis de aço para gás
liquefeito de petróleo (GLP) – Requalificação – Requisitos, que deve ocorrer periodicamente,
segundo requisitos da própria norma, e sujeitos a fiscalização da Agência Nacional do Petróleo
(ANP).
Vasilhames fabricados conforme a norma NBR devem sofrer a primeira requalificação, no
máximo, 15 anos após sua fabricação. Vasilhames fabricados conforme as normas ASME e DOT
devem sofrer a primeira requalificação, no máximo, 12 anos após sua fabricação.
Após a primeira requalificação os vasilhames devem ser requalificados, no máximo, a cada
10 anos.

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Sempre que um vasilhame é requalificado é fixado em seu aro superior uma placa triangular
onde está indicada a data (ano) com o prazo máximo para que o vasilhame seja novamente
requalificado.
Um vasilhame é elegível para requalificação quando o prazo para realizar a requalificação
está próximo do vencimento, ou vencido, situação esta que deve sempre ser evitada.

4.8. Válvula pull-away, verificação e manutenção

A verificação da condição de operação da válvula pull-away, bem como sua lubrificação,


deve ser realizada em toda manutenção preventiva. Para isso devem ser seguidas as instruções
abaixo:

a) Fechar a válvula de bloqueio localizada no cavalete;

b) Descomissionar o trecho compreendido entre o cavalete e o gatilho de abastecimento. Ver


subitem 4.2;

c) Desconectar as duas partes da válvula pull-away puxando a extremidade onde está instalado
o gatilho de abastecimento;

d) Lubrificar as esferas nas duas partes da válvula pull-away com graxa para rolamentos;

e) Conectar novamente as duas partes da válvula pull-away, pressionando-as uma contra a


outra até que as esferas de retenção deslizem até o canal de retenção;

f) Verificar se o gatilho de abastecimento está fechado;

g) Liberar o GLP e verificar se não há vazamentos.

A verificação da instalação correta da válvula pull away consiste em observar os seguintes


pontos:

a) Se ela está alinhada/direcionada diretamente para o ponto de estacionamento da empilhadeira;

b) Se a extremidade da válvula pull away localizada próxima do cavalete está fixada ao cavalete
através de dois cabos de aço.

c) Solicitar nova manutenção caso seja verificada alguma irregularidade. Ver subitem 4.5.

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NOTA: Se após a manutenção for verificado vazamento de GLP deve -se repetir as instruções
acima e, se mesmo assim o vazamento persistir seguir as instruções do subitem 3.1 e solicitar a
troca do componente. Ver subitem 4.5.

4.9. Tratamento de oxidação/corrosão

Oxidações leves devem ser tratadas lixando a superfície metálica, com lixa para ferro Gr 60
ou 80, até que toda a oxidação seja removida.
Corrosão deve ser tratada primeiro escovando ou raspando a superfície metálica com a
utilização da escova de aço inox ou a espátula de aço inox, depois lixando a superfície até que toda
a oxidação/corrosão seja removida.
Antes de realizar a pintura é importante limpar a superfície deixando-a isenta de qualquer
sujeira.

NOTA 1: Recipientes transportáveis com corrosão severa não devem ser recuperados no
cliente, solicitar a substituição do ativo. Ver subitem 4.4.

Recipientes estacionários com corrosão severa devem ser avaliados por um profissional
habilitado NR-13. Solicitar nova manutenção, ver subitem 4.5. Somente após serem aprovados
na avaliação poderão ser recuperados. A recuperação deve ser realizada com o tanque
descomissionado. Ver subitem 4.2.

NOTA 2: Tubulação e/ou componentes com corrosão severa devem ser substituídos. Solicitar
nova manutenção. Ver subitem 4.5.

Na figura 12, a seguir estão exemplos de corrosão severa.

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Figura 12 - Exemplos de Corrosão acentuada em recipientes transportáveis.

4.10. Central de gases especiais

Na Ultragaz/Brasilgás são chamados de gases especiais o propano puro, o butano puro ou a


mistura de ambos quando em proporções definidas pelo cliente. Podendo ainda serem
desodorizados, ou seja, produtos onde a mercaptana, substância que dá o odor característico ao
GLP, foi retirada em um processo com rígidos controles de qualidade.
Consequentemente as centrais de gases especiais são projetadas prevendo-se a utilização de
ativos, componentes e acessórios novos ou que tenham passado por um processo de limpeza (vapor
de água ou nitrogênio, por exemplo) para garantir que não aconteça a contaminação da instalação
com mercaptana ou um produto diferente do especificado. Obs. Mesmo itens novos podem conter
oxidação, o que deve ser evitado em centrais desse tipo.
A execução da manutenção preventiva de centrais de gases especiais segue as mesmas
instruções e o mesmo plano de tarefas de uma central de GLP ―comum‖, porém, ela requer atenção,
principalmente quando for necessário substituir ou instalar um ativo, componente ou acessório,
pois, devem ser utilizados apenas itens isentos de contaminação/oxidação.

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Outra característica comum a quase todas as centrais de gases especiais é que o cliente
consome o produto na fase líquida e a pressão de operação (PO) da rede de distribuição interna
pode chegar a até 20 kgf/cm², portanto, qualquer item só pode ser substituído por outro com
especificações idênticas, principalmente no que diz respeito à pressão máxima de operação (PMO).
Nesses casos é muito importante sempre consultar a pasta técnica e conhecer as especificações
definidas no projeto.
A verificação de vazamentos em centrais de gases especiais deve ser realizada de maneira
criteriosa, assim como em qualquer central de GLP. Ver subitem 4.1.

5. DOCUMENTOS E REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta instrução de


trabalho.

 ABNT NBR 13523, Central de gás liquefeito de petróleo — GLP


 ABNT NBR 14024, Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) — Sistema de
abastecimento a granel — Requisitos e procedimento operacional
 ABNT NBR 15358, Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso
não residencial de até 400 kPa — Projeto e execução
 ABNT NBR 15526, Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações
residenciais — Projeto e execução
 NR-10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
 NR-20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
 NR-35 TRABALHO EM ALTURA
 PG-CO.52.0001 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM CENTRAIS DE GLP
 IT-CO.52.0003 - INVENTÁRIO DE BASE INSTALADA E CADASTRO DE ATIVO.

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6. ANEXOS

6.1. Afastamentos mínimos de segurança de recipientes transportáveis

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6.2. Afastamentos mínimos de segurança de recipientes estacionários

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