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Coester Automação Ltda

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MANUAL CSR50M

APRESENTAÇÃO,
MECÂNICA E INSTALAÇÃO
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Manual

Atuador - Linha CSRM


CSR50M

Emissão Original: Junho / 2009


Revisão: 0
Código: MN056
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Sumário

Seção 1 – Apresentação.....................................................................................................3

1. Identificação..................................................................................................................4
2. Introdução......................................................................................................................4
3. Recomendações de técnicas de segurança para o usuário...........................................4
4. Função do Atuador no Sistema......................................................................................5
5. Modelos de Atuadores...................................................................................................6

Seção 2 – Mecânica ..........................................................................................................7

1. Introdução......................................................................................................................8
2. Modelos de Atuadores...................................................................................................8
3. Detalhes Construtivos dos Atuadores............................................................................9
4. Dados Construtivos......................................................................................................11
4.1. Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição.................................11
4.2. Descrição do Mecanismo Anti-Retorno...............................................................13

Seção 3 – Manuseio e Instalação.....................................................................................14

1. Introdução....................................................................................................................15
2. Manuseio dos Atuadores.............................................................................................15
3. Instalação dos Atuadores.............................................................................................16
3.1. Preparação:.........................................................................................................16
3.2. Instalação e Fixação............................................................................................17
4. Conexões Elétricas......................................................................................................19
5. Aterramento.................................................................................................................19
6. Montagem Mecânica – Ajustes....................................................................................19
6.1. Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:..........................................................19
6.2. Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor:............................................20
6.3. Ajuste dos Limites de Torque do Atuador:...........................................................20
6.4. Ajuste do sinal 4 a 20mA (Atuador Standard com TAM):.....................................21
7. Montagem Mecânica – EPI’s.......................................................................................21
8. Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais.......................................................22

Histórico das Revisões.....................................................................................................23


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APRESENTAÇÃO

SEÇÃO 1
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1 Identificação

Este documento faz parte do projeto dos Atuadores COESTER da


Linha CSRM que fazem parte do STVM (Sistema de Telecomando de
Válvulas Motorizadas).

2 Introdução
O Atuador COESTER da Linha CSRM, foi desenvolvido baseado na
experiência acumulada de vários anos na fabricação de Atuadores
aliado a mais alta tecnologia de Hardware e Software disponível no
mercado a fim de dar ao usuário a maior flexibilidade possível na
configuração e emprego do Atuador.
Este manual foi dividido em seções específicas para facilitar a
utilização, atualização e localização dos itens relevantes. Como os
Atuadores podem ter configurações diferentes, o manual contem
apenas as seções pertinentes ao Atuador fornecido.
A seção 2 trata da parte mecânica e é incluída em todos os
fornecimentos.
A seção 3 trata dos cuidados durante manuseio e instalação.

OBSERVAÇÃO
Este Manual foi elaborado para uma utilização máxima do
Atuador. Se forem descritas entradas/saídas, funções,
parametrização e outros detalhes, que não são possíveis com o
Atuador em questão, estas devem ser desconsideradas.

ATENÇÃO !
Este manual foi elaborado para a instalação, colocação em
serviço, manutenção do Atuador. A multiplicidade dos
parâmetros de ajuste não pode abranger qualquer possível
variante imaginável e são por este motivo considerados somente
como auxílios.

3 Recomendações de técnicas de segurança para o usuário

Esta documentação contém as informações necessárias para a


utilização específica do produto nele descrito. É dirigido a pessoal
qualificado.
Indicações de perigo As indicações seguintes são para a sua segurança pessoal e para a
segurança contra danos ao produto descrito e dos equipamentos a
ele conectados. Recomendações de segurança e alertas para a
prevenção de perigos para a vida e saúde dos usuários ou do pessoal
de manutenção, ou respectivamente para a prevenção de danos
materiais, são ressaltadas nesta documentação através dos símbolos
ou sinalizações aqui definidas. Os conceitos utilizados, tem no
sentido desta documentação, os seguintes significados:

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PERIGO !!!
O símbolo de PERIGO chama atenção a perigos e seu manuseio
bem como sua prevenção. Uma não observância pode lever a
morte, graves danos corporais ou consideráveis perdas materiais.

ALERTA !
Se os alertas não forem observados, pode resultar a destruição do
Atuador bem como dos equipamentos a ele conectados. Devem
ser tomadas as respectivas medidas de precaução.

ATENÇÃO !
Junto a este símbolo são feitas recomendações importantes para
a instalação, montagem e ligação dos equipamentos. Por favor
observar estas recomendações irrestritamente na montagem do
instrumento.

OBSERVAÇÃO
Indicações e outras recomendações ou complementações como
tabelas e listas são incorporados pelo símbolo “i”. Estas se
encontram na maioria no anexo.

Utilização funcional O Atuador só pode ser operado nos casos de aplicação descritos
neste manual. A operação segura deste produto pressupõe um
transporte e armazenamento adequado, instalação e montagem
correta bem como operação e manutenção cuidadosa.

4 Função do Atuador no Sistema

Atuadores Elétricos para válvulas, têm como características básicas:


Movimentar válvulas e outros elementos como comportas, dampers,
etc., através do acionamento feito por motores elétricos, trifásicos ou
monofásicos, de corrente alternada ou corrente contínua.
Comandar com segurança os movimentos para o conjunto
Atuador/Válvula, bem como para a instalação em geral, através de
módulos de controle de posição (mecanismos contadores de voltas) e
de sensores limitadores do torque de saída e, quando aplicável,
modular o posicionamento contínuo do conjunto, através de
rastreamento, normalmente com sinais de controle entre 4 a 20 mA e
0 a 10V.
Permitir o acionamento manual do conjunto, quando da
impossibilidade de fazê-lo eletricamente, seja pela falta momentânea
de alimentação, seja no comissionamento da obra. O acionamento
manual deve respeitar as condições ergonométricas de operação
humana, e ser compatível com o tempo esperado para movimentação
nesta forma.
Todo o invólucro do atuador é fabricado em alumínio “Cooper Free”
permitindo sua utilização em ambientes de alta salinidade e peso
reduzido. Parafusos das tampas em aço inox a prova de perda.

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Deve também, e acima de tudo, garantir a integridade física no caso


de acionamento elétrico, acidental ou não, quando o movimento
estiver sendo executado pela mão humana através de volante
apropriado.
Quando o motor entrar em funcionamento, mesmo que após a
movimentação manual, deve ter prioridade de acionamento o
comando elétrico.
Indicar a posição do conjunto Atuador/Válvula, através de mecanismo
apropriado de indicação local.
Promover o correto acoplamento com a válvula, absorvendo os
empuxos axiais presentes no acionamento de válvulas com haste
roscada, quando for o caso.
Pela descrição acima, fica claro que os atuadores elétricos são
máquinas simples, porém cercadas de grande responsabilidade
funcional.
O projeto em questão inova, além dos conceitos tecnológicos já
existentes (controle de torque de saída e de posição absoluta). Novos
conceitos como: Sistema de controle distribuído (Multiprocessamento),
Comunicação IrDA e Bluetooth, firmware de controle auto-adaptável
ao HARDWARE, Interface de entradas e saídas com duplicação de
canais analógicos, e mais adição de controle de 0 – 10V.
Todo o detalhamento destas implementações, será feito no manual:
Sistema de Controle.

5 Modelos de Atuadores

Foram desenvolvidos 3 modelos básicos de atuadores, que


associados a redutores permitem multiplicar as opções para válvulas
multivoltas até 4.500 Nm de torque, e com redutores tipo ¼ de volta,
multiplicar as opções para válvulas com este curso, até 50.000 Nm.
Os redutores multivoltas proporcionam torques de saída até 5.000 Nm.
A concepção modular da nova linha permite a retirada de
componentes do atuador, mantendo o acionamento manual e a
integridade do atuador, proporcionando maior facilidade de montagem,
manutenção e atualização tecnológica.
Será descrito neste manual o atuador CSR50M. Os redutores são
construídos, mundialmente, dentro de tecnologia já consagrada e
tradicional e portanto, não serão detalhados nesta descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para cada
válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais fatores
para definição de cada modelo são:
Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta);
Classe de pressão e ∆P de trabalho (define a faixa de torque);
Tempo de operação (define as velocidades necessárias);
Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de
atuadores com as válvulas e redutores se necessário.

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MECÂNICA

SEÇÃO 2
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
mecânica incorporada ao atuador da linha CSRM. - Modelo CSR50M.

2 Modelos de Atuadores
Para a linha CSRM foram desenvolvidos 03 modelos básicos de
atuadores, que associados a redutores tipo engrenagens paralelas,
permitem multiplicar as opções para válvulas multivoltas até 4.500N.m
de torque, e com redutores tipo ¼ de volta, multiplicar as opções para
válvulas com este curso, até 50.000N.m. (Ver TABELAS II, III e IV)
A TABELA I a seguir, mostra a lista do modelo básico e seu
desmembramento com os respectivos redutores. O modelo CSR50M,
É composto pelo mesmo conjunto mecânico, sendo as variações de
torque, combinadas com as rotações de saída que são obtidas pela
troca das engrenagens do conjunto mecânico conforme a tabela.

Faixa de Torque Modelo Redutor multivolta


200-650 N.m CSR50M RR 20
1300-2000 N.m CSR50M RR 40
2000-3500 N.m CSR50M RR 80
2500-4500N.m CSR50M
Faixa de Torque Modelo Redutor ¼ de volta
30.000 N.m CSR50M RS 3030
50.000 N.m CSR50M RS 5035
Tabela I
Atuadores Elétricos Multivoltas
Resumo das Performances - Motores Trifásicos - 440V/60Hz
Modelo Torque de ∅ Máx. Empuxo Velocidades MOTOR
Saída Haste Máximo De Saída Potência Rotação Corrente (A)
(N.m) (mm) (daN) (RPM) KW RPM NOM. BLOQUEIO
200 - 300 195 3,7 1800 6,8 51
250 - 400 95 3,7 1800 6,8 51
CSR50M 300 - 500 52 15000 80 3,7 1800 6,8 51
350 - 650 40 1,5 1800 3,1 20
350 - 650 20 1,5 1800 3,1 20
Tabela II
Atuadores com Redutores Multivoltas
Resumo das Performances - Motores Trifásicos - 440V/60Hz
Modelo Torque de ∅ Máx. Empuxo Velocidades MOTOR
Saída Haste Máximo de Saída Potência Rotação Corrente (A)
(N.m) (mm) (daN) (RPM) KW RPM NOM. BLOQUEI0
CSR50 1300 - 70 20000 24 3,7 1800 6,8 51
M+ 2000
RR20
CSR50 1700-3000 80 30000 12 3,7 1800 6,8 51
M+
RR40 2000-3500 10 3,7 1800 6,8 51
CSR50 2000-3500 10 3,7 1800 6,8 51
M+
2500-4500 80 100000 5 1,5 1800 3,1 20
RR40 2500-4500 2,5 1,5 1800 3,1 20
Tabela III

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Atuadores com Redutores ¼ VOLTA


Resumo das Performances - Motores Elétricos - 440V/60Hz

Modelo Torque Máx. de Saída Tempo de MOTOR


(N.m) Operação Potência Rotação Corrente (A)
Fech. 45° (Seg/90°) KW RPM NOM.
Abert. BLOQUEI0
CSR50M 23000 15000 16 3,7 1800 6,8 51
+RS3030 23000 34 / 40 3,7 1800 6,8 51
30000 19800 80 /160 1,5 1800 3,1 20
30000
CSR50M 35000 23000 25 3,7 1800 6,8 51
+RS5035 35000 50 3,7 1800 6,8 51
45000 30000 60 3,7 1800 6,8 51
45000 120 / 240 1,5 1800 3,1 20
50000 32000
50000
Tabela IV

Somente será descrito o atuador, CSR50M. Os redutores são


construídos, mundialmente, dentro de tecnologias já consagradas e
tradicionais e portanto, não serão detalhados nesta descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para cada
válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais fatores
para definição de cada modelo são:

➔ Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta)


➔ Classe de pressão e ∆ P de trabalho (define a faixa de
torque)
➔ Tempo de operação (define as velocidades necessárias)

Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de


atuadores com as válvulas e a conseqüente composição apresentada
na parte inicial deste documento.

3 Detalhes Construtivos dos Atuadores


A representação esquemática a seguir, servirá para descrever o
funcionamento e os componentes do sistema de engrenagens
diferenciais que garantem aos atuadores da linha CSRM, auto-
travamento, alta capacidade de redução e acionamento manual
sempre disponível, sem necessidade de acoplamentos com
tradicionais alavancas, podendo inclusive auxiliar o motor
concomitantemente.

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O motor, é responsável pelo movimento do equipamento, a seguir, o


movimento no par coroa/sem-fim, aciona a engrenagem cônica
inferior, responsável pelo movimento das engrenagens planetárias,
ligadas à manga de saída. Este mecanismo, tem duas características
marcantes:
 Permite giro independente das rodas cônicas maiores, o que,
associado ao sistema ''coroa e sem-fim'', impede que o volante
seja movimentado através do motor, mas permite que o mesmo
esteja sempre disponível para movimento partindo dele.
 Permite uma redução extra de 1:2, pelo fato de que o princípio de
funcionamento deste tipo de mecanismo esta baseado em rodas
maiores com igual número de dentes.
O movimento da manga de saída, ligado à válvula acionada, oferece
maior ou menor resistência. composto por um sistema de transmissão
mecânica auto travante para a operação elétrica formada por um par
de “sem fim e coroa”(Durante a operação elétrica o volante permanece
imobilizado), e um outro sistema de transmissão mecânica ''Coroa /
sem-feim Manual'' para a operação manual com volante externo. A
coroa superior e o sem-fim fazem o comando do sensor eletrônico de
torque, que trabalha sempre sob compressão, deformando
proporcionalmente os strain gages ligados a ele, informando para a
placa controladora o valor da deformação, que é processado como
valor correspondente de torque.
Além disso, está associada à manga de saída, uma tomada de
movimento que devidamente reduzida, produz o giro do eixo do
sistema sensor de posição. Cada válvula, dependendo do curso, terá
um conjunto específico de redução, embora variações de curso
possam ser corrigidas depois de instalado quando houver
necessidade de mudanças nas posições de fim e início de curso
através da rede ou por configuração local dos limites. Esta
característica é extremamente vantajosa para o comissionamento de
obras, onde o ajuste de curso real é sempre demorado e requer pelo
menos 04 operações completas do elemento atuado. Se porém, o
número de voltas, corresponder a mais de 340° de curso do sensor de

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posição, será necessário trocar o trem de engrenagens. Porém, o


dimensionamento deste conjunto de engrenagens, sempre deixa
ampla margem para estas eventualidades. O giro máximo previsto na
configuração do produto na fabrica é de 288°, portanto, sempre haverá
reservas para aumentos significativos de curso. Para cursos menores,
não há problemas.

4 Dados Construtivos
Os atuadores da linha CSRM, tem como característica fundamental, o
acoplamento do sistema de comando manual que dispensa o uso de
alavancas. Por isso, o acionamento manual está sempre disponível,
permitindo operação simultânea com o motor, sem o menor risco para
o operador.
A tabela a seguir, apresenta a relação entre o número de voltas no
volante para cada volta na manga de saída (eixo da válvula ou entrada
do redutor secundário) e outros dados associados.

TABELA DE REDUÇÕES E ESFORÇOS PARA ACIONAMENTO MANUAL

MODELO TORQUE φ DO N°VOLTAS VOL FORÇA MÁX.


MÁX. VOLANTE VOLTAS DA PARA
mm. MANGA ACION. MANUAL
CSR50M 650 N.m 375 21,71 32 Kgf

Os Atuadores da linha CSRM, conforme descrito anteriormente,


apresentam duas reduções na cadeia cinemática entre o motor e a
manga de saída.

PLANILHA DE CONFIGURAÇÃO DO CONJUNTO DE REDUÇÃO

CSR50M
Coroa Sem fim Relação manga Relação total Motor Rotação saida
(dentes) (entradas) (relação/redução) (sem-fim X manga ) (rpm) (rpm)
38 4 1:2 1:19 1800 94,5
37 8 1:2 1:9 1800 194,5
45 2 1:2 1:45 1800 40
45 1 1:2 1:90 1800 20
45 4 1:2 1:23 1800 80

4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição

Todos os atuadores da linha CSRM, utilizam o mesmo kit modular


para adequação do número de voltas, que inicia com a chamada
redução N° 1, que se dá entre o sem-fim da manga (com duas
entradas), e a coroa da tomada de movimento (20 dentes), resultando
numa taxa de redução de 1:10.
As demais reduções, denominadas complementares, resultam de
projeto COESTER, visando tornar mais compacto o sistema de
redução, consistindo no agrupamento de tantas reduções quantas
forem necessárias para o determinado número de voltas.

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TABELA DE REDUÇÕES PARA NÚMERO DE VOLTAS DO ATUADOR

CSR50M
N° DE 6 10 15 25 34 53 75 126 19 27 46 732 100 128 1739 2739 382
VOLTAS 9 14 24 33 52 74 12 196 7 7 8 100 6 1 2728 2820 1
5 27 46 73 5 128 173 470
6 7 1 0 8 0
ENGRENAGEN N° DE DENTES
S
B 45 35 24 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19
C 45 55 66 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71
D 0 0 0 0 35 28 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19
E 0 0 0 0 55 62 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71 71
F 0 0 0 0 45 45 45 35 28 19 19 19 19 19 19 19 19
G 0 0 0 0 45 45 45 55 62 71 71 71 71 71 71 71 71
H 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 35 28 24 19 19 19 19
I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 55 62 66 71 71 71 71
J 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45 45 45 45 35 28 24
L 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 45 45 45 45 55 62 66
TABELA VII

Desenho da tabela VII (engrenagens)

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4.2 Descrição do Mecanismo Auto-retorno

O mecanismo auto-travante, impede que o acionamento elétrico,


movimente o volante. Também é responsável pela transmissão da
carga para o sensor de torque.
O desenho abaixo (Fig.4.1), permite esclarecer estas características.
A ''Engrenagem Helocoidal Manual'', e ''Sem-fim manual'', formam o
sistema auto-retorno, evitando com isso movimentos indesejados do
volante.

Fig 4.1

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MANUSEIO E
INSTALAÇÃO

SEÇÃO 3
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1 Introdução

Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte


referente ao manuseio dos atuadores da linha CSR50M.

2 Manuseio dos Atuadores


O atuador Coester é um equipamento robusto e resistente, porém,
contendo acessórios de controle e indicação com funcionamento
sensível e natureza delicada. Como todo o equipamento eletro-
mecânico, o atuador Coester exige certos cuidados durante o
transporte, a instalação, a operação e a manutenção, sendo de vital
importância a observação dos procedimentos envolvidos nestas
operações.
As recomendações que se seguem relativas ao armazenamento,
manuseio e o deslocamento do atuador são fundamentais para
garantia da durabilidade e o perfeito desempenho do mesmo.
Durante a estocagem, os atuadores deverão estar em locais secos e
livre de intempéries. Todas as entradas de cabos , roscas e flanges
deverão estar devidamente tamponados, e os invólucros de
polietileno, fornecido com os equipamentos não deverão ser retirados
até o momento da entrada em serviço.
As manobras a que se imponha o atuador, desde a retirada da
embalagem até a instalação final, deverão ser feitas com a ajuda de
cabos de aço com ganchos e com cintas apropriadas, presos nos
olhais previstos no atuador (quando aplicável) e redutor conforme
figura 1.
Durante esta operação, deve-se ter o cuidado especial com os
seguintes componentes:
• Motor;
• Volante de acionamento manual;
• Tampas de compartimentos e;
• Botões de comando(quando aplicável)
Na ocasião do transporte do atuador já acoplado à válvula, deve-se
ter especial cuidado para que o içamento seja feito através da válvula
e nunca pelo atuador. O fabricante da válvula deverá recomendar os
melhores pontos de içamento do conjunto. No caso do içamento de
todo o conjunto pelos olhais disponíveis no atuador e/ou redutor,
danos irreparáveis podem ocorrer.
Para qualquer transporte externo, o atuador precisará estar
devidamente embalado em invólucro de madeira, conforme fornecido
pela fábrica. Nada impede que o atuador seja transportado em
conjunto com a válvula, desde que esteja devidamente protegido.

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FIGURA 1 – Conjunto Redutor/Atuador

3 Instalação dos Atuadores


3.1 Preparação:

Antes de proceder à instalação dos atuadores deve-se consultar toda


a documentação técnica.
Todos os atuadores e redutores Coester, são fornecidos com flange de
acoplamento segundo a norma ISO 5211, conforme a tabela abaixo.

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REDUTORES COESTER
REDUTOR ¼ DE VOLTA FLANGE (ISO 5211)
RS 50 F10
RS100 F12
RS600 F16
RS1825 e 1825G F25
RS 3030 e 3030G F30
RS 5035 e 5035G F35
REDUTORES MULTIVOLTAS FLANGE (ISO 5211)
RR 10 F16
RR 20 F25
RR 40 ESPECIAL
RR 8000 ESPECIAL
ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE (ISO 5211)
CSR50M F16

Caso o flange da válvula, ou de outro dispositivo onde será instalado o


atuador não tenha flange similar, podem ser adaptados flanges
intermediários para o devido interfaceamento entre atuador e válvula.
Outro procedimento que deve anteceder a instalação dos
atuadores/redutores é a usinagem das mangas de acionamento (no
caso de redutores de ¼ de volta ou atuadores com unidade de
adaptação) ou das porcas de acionamento (no caso de
atuadores/redutores para válvulas de haste com rosca ascendente).
Ainda que, nos comandos de hastes ascendentes, o diâmetro e a
rosca do fuso estejam intimamente ligados ao dimensionamento do
atuador, a porca acionadora é fornecida somente com um furo guia. O
fabricante da válvula ou instalador é quem deverá proceder à
usinagem da rosca.
A usinagem da porca de acionamento deve ser realizada de acordo
com o eixo da válvula, e sua retirada se faz pela parte inferior do
atuador, retirando-se dois parafusos allen e tampa do flange.
As ferramentas utilizadas para esta operação são as seguintes:

Modelo do Atuador Parafuso Chave Allen utilizada


CSR50M M6 5mm

No caso de redutores, os modelos RS50 e RS100 podem ser


fornecidos com as mangas com um furo guia, ficando a usinagem por
conta do fabricante da válvula.
Para os redutores maiores, a usinagem é feita pela Coester, mediante
dimensional dos eixos das válvulas que são informados pelo cliente ou
levantados em campo.

3.2 Instalação e Fixação

Para instalar um atuador/redutor sobre uma válvula de haste com


rosca ascendente, é necessário que se retire do atuador/redutor sua
unidade de empuxo.
A unidade de empuxo deve ser colocada sobre a haste da válvula e
deve-se rosquear a porca de bronze na mesma até que haja o

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entre flanges da válvula e do atuador/redutor, tomando-se o cuidado


de fazer coincidir a furação de ambos, fixando novamente a unidade
de empuxo ao atuador.
Após esta etapa, o atuador/redutor deve ser içado e colocado sobre a
haste, tomando-se o cuidado de fazer com que os dentes de
acionamento A e B coincidam, conforme a figura 2.

Figura 2 - Acoplamento do Atuador

Para o acoplamento do atuador/redutor em válvulas com eixo


chavetado, o equipamento deve ser içado sobre a válvula e
posicionado de forma que haja coincidência entre a furação dos
flanges e da posição da chaveta da válvula com o respectivo rasgo no
atuador.
A fixação do conjunto nos dois casos é feita através de parafusos
conforme a tabela a seguir.
Para maior facilidade durante a instalação, recomenda-se que o
atuador e a válvula estejam posicionados em um extremo do curso.

REDUTORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
RS50 F10 M10 4 8mm
RS100 F12 M12 4 10mm
RS600 F16 M20 4 17mm
RS1825 e 1825G F25 M16 8 14mm
RS3030 e 3030G F30 M20 8 17mm
RS 5035 e 5035G F35 M30 8 22mm
RR10 F16 M20 4 17mm
RR20 F25 M16 8 14mm
RR40 ESPECIAL M16 8 14mm
RR8000 ESPECIAL M30 8 22mm
ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
CSR50M F16 M20 4 17mm

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4 Conexões Elétricas
Antes de iniciar a instalação elétrica, é de grande importância a
verificação de compatibilidade da tensão de alimentação do
equipamento com a tensão da rede de alimentação.
As conexões elétricas dos atuadores devem ser executadas conforme
os diagramas elétricos, específicos de cada modelo, sendo que para
os circuitos de comando recomenda-se a utilização de cabos com
secção nominal de 0,75mm2 e isolação de 600V.
Para sinais de corrente, em atuadores com (transmissor 4-20mA),
deve ser utilizado cabos próprios para instrumentação.
Para circuitos de força é recomendado cabos com secção nominal de
2,5mm² para motores de 2,2kW e, 4mm² para os demais, com
isolação de 750V.
Os atuadores dispõem de entradas para cabos tipo, Polegada: (1“NPT,
3/4“NPT e 1/2“NPT) e também entrada de rosca métrica: (M25x1,5 e
M20x1,5), para cabos de força e comando, devidamente tamponadas,
próprias para instalação de eletrodutos. Opcionalmente podem ser
fornecidos com prensa cabos.

5 Aterramento
Os atuadores Coester apresentam pontos de aterramento individual.
Na linha CSRM o terminal de aterramento é localizado na parte
externa do atuador, assim como nos paineis de comando remoto
(quando aplicável). Para circuitos de aterramento recomenda-se a
utilização de cabos de seção nominal de 25mm².

6 Montagem Mecânica – Ajustes

ATENÇÃO !
O Atuador é normalmente fornecido na posição fechado.
Verificar a correta posição da válvula, damper ou comporta
quando efetuar o acoplamento entre ambos, para que os
mesmos estejam nas mesmas posições..

6.1 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:

Efetuado o acoplamento do atuador à válvula e a instalação, deve ser


efetuado o ajuste dos limites de curso do atuador.
O ajuste dos fim de curso elétrico é efetuado através dos parâmetros
de programação:
Ver manual: Eletrônica Modular (Árvore de programação).
Ver manual: Eletrônica Modular (Configuração do atuador).

Fim de Curso de Fechamento

• Através do volante manual, fechar totalmente o atuador;

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• Entrar no modo de programação conforme citado no manual:


Eletrônica Modular (Modo de programação);
• Proceder conforme os itens da parte do Fim de Curso fechamento -
Parâmetros de programação.

Fim de Curso de Abertura

• Através do volante manual, abrir totalmente o atuador;


• Entrar no modo de programação conforme citado os itens da parte
do Fim de Curso abertura - Sistema de Controle (Modo de
programação);
• Proceder conforme - Parâmetros de programação, e sueus sub-
itens.

6.2 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor:

Além dos limites de elétricos, todos os redutores e os atuadores com


curso de 90° são equipados com fim de curso mecânicos, tanto para o
fechamento quanto para abertura.
Este sistema evita que o curso seja excedido através do comando
manual e, protége as chaves de fim de curso.
O ajuste fino destes batentes de fim de curso pode ser efetuado
através de parafusos instalados no próprio redutor.
O curso de 90° deve ser sempre limitado pelas chaves de fim de
curso, de forma que o corte do motor seja realizado ligeiramente antes
do fim de curso mecânico.
O ajuste é realizado da seguinte forma:
• Solte os parafusos de fim de curso mecânico do redutor em
aproximadamente 2,5 voltas;
• Com os fim de curso elétrico (atuador), devidamente ajustados
comande o atuador para a posição fechado;
• Aperte o parafuso até obter contato mecânico e, solte-o novamente
cerca de 1 volta;
• Trave-o com a contra porca;
• Comande o atuador para a posição aberto;
• Repita o procedimento para abertura.

6.3 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador:

Todos os modelos de atuadores fornecidos pela Coester saem de


fábrica com os torques ajustados conforme especificação do cliente
porém, durante a instalação pode ser necessário um novo ajuste.

ATENÇÃO !
O valor de torque de fábrica é ajustado em bancada de testes
apropriada.
É importante salientar que o parâmetro “ programa parâmetro da
célula de carga para fechamento e para abertura “ não deve ser
alterado no campo pois perde-se a referência do valor de torque
ajustado.

O ajuste de torque nos atuadores, é efetuado através dos parâmetros


de programação:

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Manual: Eletrônica Modular (Árvore de programação).


Manual: Eletrônica Modular (Configuração do atuador)

Torque de Fechamento e Abertura

• Entrar no modo de programação conforme citado no manual:


Eletrônica Modular (Modo de programação);
• Proceder conforme - Parâmetros de programação, e seus sub-itens.

6.4 Ajuste do sinal 4 a 20mA (quando aplicável):

Após efetuada a regulagem (programação) dos fim de curso, o sinal


de 4-20mA assume automaticamente os novos valores de corrente.
Caso seja necessário algum ajuste, proceder como segue:

• Retirar a tampa dos bornes e, se haver cabos conectados nos


bornes 71 e 72 retirá-los;
• Colocar um multimetro ( na escala de corrente DC) entre os bornes
71 e 72; (71=Comum, 72= Saída)
• Verificar o valor da corrente de saída, medido entre os bornes 71 e
72. Deve indicar 20mA (se ATUADOR aberto). Caso o valor indicado
seja diferente, ajustar através do modo de programação do atuador.
• Segurar o botão FECHAR por 5 segundos, entrar na programação,
correr até a tela de entrada ''4 a 20mA'', entrar com a corrente
indicada na tela 4(FECHADO) ou 20(ABERTO) mA e setar de acordo.
• Verificar o valor da posição (percentual) e corrente(mA) de saída, na
tela do display;
• Funcionamento: 4 mA é 0% aberto e 20mA é 100% aberto.
Ex.: Se o atuador estiver 25% aberto, a corrente de saída será 8mA.

ATENÇÃO !
Os valores de corrente já saem ajustados de fábrica e assumem
automaticamente os novos valores quando se programam os fim
de curso.
Portanto só devem ser alterados quando realmente houver
necessidade.
Os bornes 71 e 72 deverão ser ligados somente à instrumentos
com saída passiva (livre de potencial).

7 Montagem Mecânica – EPI’s


Para instalação e manutenção de atuadores, redutores e painéis de
comando, são necessários cuidados habituais tomados em toda obra,
com atenção especial à movimentação dos equipamentos e o
manuseio dos cabos de energia.
É aconselhável o uso de equipamentos de segurança pessoal como
luvas, capacetes, óculos de proteção e cinto de segurança quando o
local da instalação for elevado.

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8 Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais


Durante a instalação e montagem do equipamento deve-se tomar
cuidado com o manuseio do equipamentos para não danificá-lo.
As tampas retiradas durante a instalação devem ser protegidas,
evitando batidas que comprometam a vedação do equipamento.
Quando recolocar as tampas verifique se os anéis oring’s estão na
posição correta, evitando danificá-los. Certifique-se que todos os
parafusos sejam colocados nos seus devidos lugares e devidamente
apertados.
Verifique se os eletrodutos estão colocados de maneira correta e
devidamente fixados e vedados.

ATENÇÃO !
O atuador é normalmente fornecido para válvulas, damper’s e
comportas com fechamento no sentido “horário”, padrão na
maioria dos fabricantes destes equipamentos.
Caso haja necessidade de inverter o sentido de fechamento
(anti-horário), deve-se ter especial cuidado pois será necessário
entrar no modo de programação e proceder conforme Manual
Sistema de Controle

ALERTA !
O acionamento no sentido inverso pode danificar o Atuador ou
o equipamento a ele conectado por excesso de torque. Como
precaução o Atuador deve estar no meio do curso para o teste
de sentido de rotação.

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Histórico das Revisões


Nº Data Comentários
0 Junho/2009 Primeira versão do documento

Manual Atuador CSR50M Pag.: 23

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