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Coester Automação LTDA

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MANUAL
Atuador - Linha CSM SPLIT
CSM40/60/80/120

Manual Atuador CSM40/60/80/120 Pag.: 1


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MANUAL

Atuador - Linha CSM SPLIT

CSM40/60/80/120

Emissão Original: Maio/2011


Versão: 1
Revisão: 1

Código: MN105
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Sumário
SEÇÃO 1 – Apresentação ...................................................................................................................................................4

1. Identificação...................................................................................................................................................5
2. Introdução.......................................................................................................................................................5
3. Recomendações de técnicas de segurança para o usuário..........................................................................5
4. Função do Atuador no Sistema......................................................................................................................6
5. Modelos de Atuadores....................................................................................................................................7

SEÇÃO 2 – Mecânica .........................................................................................................................................8

1. Introdução.......................................................................................................................................................9
2. Modelos de Atuadores....................................................................................................................................9
3. Detalhes Construtivos dos Atuadores............................................................................................................9
3.1 Acionamento eletromecânico:................................................................................................................ 9
3.2 Sensor de torque:....................................................................................................................................10
3.3 Sensor de posição:.................................................................................................................................11
4. Dados Construtivos......................................................................................................................................11
4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição...................................................................11
5. Concepção SPLIT........................................................................................................................................12

SEÇÃO 3 – Manuseio e Instalação...................................................................................................................13

1. Introdução.....................................................................................................................................................14
2. Manuseio dos Atuadores..............................................................................................................................14
3. Instalação dos Atuadores.............................................................................................................................15
3.1 Preparação:........................................................................................................................................15
3.2 Instalação e Fixação..........................................................................................................................16
4. Conexões Elétricas......................................................................................................................................16
5. Aterramento..................................................................................................................................................17
6. Montagem Mecânica – Ajustes....................................................................................................................17
6.1 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:........................................................................................17
6.2 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador:..........................................................................................18
7. Montagem Mecânica – EPI’s........................................................................................................................18
8. Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais.......................................................................................18

SEÇÃO 4 – Manutenção Preventiva.................................................................................................................19


1. Introdução.....................................................................................................................................................20
2. Ciclos de manutenção..................................................................................................................................20
2.1 Inspeção visual::................................................................................................................................20
2.2 Inspeção do volante de acionamento manual:..................................................................................20
2.3 Inspeção da(s) borneira(s):................................................................................................................20
2.4 Teste de acionamento local:..............................................................................................................21
2.5 Corrente do motor:.............................................................................................................................22
2.6 Vedação dos invólucros:....................................................................................................................22
2.7 Juntas a prova de explosão:..............................................................................................................23
2.8 Zeramento da célula de carga:..........................................................................................................23
2.9 Aferição de finais de curso.:..................................................................................................................23
2.10 Lubrificação:......................................................................................................................................24
2.11 Válvula / Acoplamento:.....................................................................................................................25

HISTÓRICO DE REVISÕES.............................................................................................................................26

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APRESENTAÇÃO

SEÇÃO 1
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1 Identificação

Este documento faz parte do projeto dos Atuadores COESTER da Linha CSM
que fazem parte do STVM (Sistema de Telecomando de Válvulas Motorizadas).

2 Introdução
O Atuador COESTER da Linha CSM, foi desenvolvido baseado na experiência
acumulada de vários anos na fabricação de Atuadores aliado a mais alta
tecnologia de Hardware e Software disponível no mercado a fim de dar ao
usuário a maior flexibilidade possível na configuração e emprego do Atuador.
Este manual foi dividido em seções específicas para facilitar a utilização,
atualização e localização dos itens relevantes. Como os Atuadores podem ter
configurações diferentes, o manual contem apenas as seções pertinentes ao
Atuador fornecido.
A seção 2 trata da parte mecânica e é incluída em todos os fornecimentos.
A seção 3 trata dos cuidados durante manuseio e instalação.
A seção 4 trata da manutenção de alguns itens do atuador.

OBSERVAÇÃO

Este Manual foi elaborado para uma utilização máxima do Atuador. Se


forem descritas entradas/saídas, funções, parametrização e outros
detalhes, que não são possíveis com o Atuador em questão, estas
devem ser desconsideradas.

ATENÇÃO !

Este manual foi elaborado para a instalação, colocação em serviço,


operação e manutenção do Atuador. A multiplicidade dos parâmetros
de ajuste não pode abranger qualquer possível variante imaginável e
são por este motivo considerados somente como auxílios.

3 Recomendações de técnicas de segurança para o usuário


Esta documentação contém as informações necessárias para a utilização
específica do produto nele descrito. É dirigido a pessoal qualificado.
Indicações de perigo As indicações seguintes são para a sua segurança pessoal e para a segurança
contra danos ao produto descrito e dos equipamentos a ele conectados.
Recomendações de segurança e alertas para a prevenção de perigos para a
vida e saúde dos usuários ou do pessoal de manutenção, ou respectivamente
para a prevenção de danos materiais, são ressaltadas nesta documentação
através dos símbolos ou sinalizações aqui definidas. Os conceitos utilizados,
tem no sentido desta documentação, os seguintes significados:

PERIGO !!!

O símbolo de PERIGO chama atenção a perigos e seu manuseio


bem como sua prevenção. Uma não observância pode lever a
morte, graves danos corporais ou consideráveis perdas materiais.

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ALERTA !

Se os alertas não forem observados, pode resultar a destruição do


Atuador bem como dos equipamentos a ele conectados. Devem ser
tomadas as respectivas medidas de precaução.

ATENÇÃO !

Junto a este símbolo são feitas recomendações importantes para a


instalação, montagem e ligação dos equipamentos. Por favor
observar estas recomendações irrestritamente na montagem do
instrumento.

OBSERVAÇÃO

Indicações e outras recomendações ou complementações como


tabelas e listas são incorporados pelo símbolo “i”. Estas se
encontram na maioria no anexo.

Utilização funcional O Atuador só pode ser operado nos casos de aplicação


descritos neste manual. A operação segura deste produto pressupõe um
transporte e armazenamento adequado, instalação e montagem correta bem
como operação e manutenção cuidadosa.

4 Função do Atuador no Sistema


Atuadores Elétricos para válvulas, têm como características básicas:
Movimentar válvulas, através do acionamento feito por motores elétricos de
corrente contínua.
Comandar com segurança os movimentos para o conjunto Atuador/Válvula, bem
como para a instalação em geral, através de módulos de controle de posição
(mecanismos contadores de voltas) e de sensores limitadores do torque de
saída.
Permite o acionamento manual do conjunto, quando da impossibilidade de fazê-
lo eletricamente, seja pela falta momentânea de alimentação, seja no
comissionamento da obra. O acionamento manual deve respeitar as condições
ergonométricas de operação humana, e ser compatível com o tempo esperado
para movimentação nesta forma.
Deve também, e acima de tudo, garantir a integridade física no caso de
acionamento elétrico, acidental ou não, quando o movimento estiver sendo
executado pela mão humana através de volante apropriado.
Quando o motor entrar em funcionamento, mesmo que após a movimentação
manual, deve ter prioridade de acionamento, o acionamento elétrico.
Indicar a posição do conjunto Atuador/Válvula, através de mecanismo
apropriado de indicação local.
Pela descrição acima, fica claro que os atuadores elétricos são máquinas
simples, porém cercadas de grande responsabilidade funcional.
O projeto em questão, inova em vários pontos alguns conceitos como: o do
controle do torque de saída, com indicação contínua ao longo do curso e do
sistema de controle de posição absoluto.
Todo o detalhamento destas implementações, será feito adiante.

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5 Modelos de Atuadores
Foram desenvolvidos 8 modelos básicos de atuadores da linha CSM.
Serão descritos neste manual os atuadores CSM40, CSM60, CSM80 e CSM120.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para cada válvula,
seguem os critérios tradicionais onde os principais fatores para definição de
cada modelo são:
Tipo de válvula (define o atuador ¼ de volta);
Classe de pressão e ∆P de trabalho (define a faixa de torque);
Tempo de operação (define as velocidades necessárias);
Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de atuadores com
as válvulas.

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MECÂNICA

SEÇÃO 2
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte mecânica
incorporada aos atuadores da linha CSM .

2 Modelos de Atuadores
Somente será descrito a caixa de comando CSM. Os redutores são construídos,
mundialmente, dentro de tecnologias já consagradas e tradicionais e portanto,
não serão detalhados nesta descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para cada válvula,
seguem os critérios tradicionais onde os principais fatores para definição de
cada modelo são:

 Tipo de válvula (¼ de volta e multivolta)


 Classe de pressão e ∆P de trabalho (define a faixa de torque)
 Tempo de operação (define as velocidades necessárias)

Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de atuadores com


as válvulas e a consequente composição apresentada na parte inicial deste
documento.

A TABELA I a seguir, mostra a lista de modelos básicos e a faixa de torque.

Faixa de Torque Modelo


400 Nm CSM40
600 Nm CSM60
800 Nm CSM80
1000 Nm CSM120
Tabela I

3 Detalhes Construtivos dos Atuadores


A representação esquemática a seguir, servirá para descrever o funcionamento
e os componentes do sistema de engrenagens que garantem aos atuadores da
linha CSM, auto-travamento, alta capacidade de redução e acionamento manual
sempre disponível diretamente.

3.1 Acionamento eletromecânico:

O motor (1), responsável pelo movimento do equipamento, aciona o conjunto


das engrenagens epicicloidal (2), nas quais se processa o que chamamos de
redução primária.
A redução primária dos atuadores da linha CSM, têm opção para duas relações
uma de 88.92:1 e outra de 9.43:1, que pode variar a relação conforme a rotação
e torque desejado, após acionando o conjunto de engrenagens satélite (3), esta
redução é sempre constante e tem a relação de 9.43:1 que aciona a manga de
saída (5).
Para o acionamento manual utiliza-se um par sem-fim/coroa (4) para movimento
da manga de saída (5).

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Fig. 3.1

3.2 Sensor de torque:

O movimento da manga de saída, ligado à válvula acionada, sente maior ou


menor resistência, transferindo uma carga correspondente para o mecanismo,
ao qual está associado o eixo de comando do sensor eletrônico de torque (EIXO
ATIVADOR), que trabalha sempre sob compressão, deformando mais ou menos
os “Strain gages” ligados a ele, informando a força de torção em formato digital,
que se dá por circuitos de leitura de deformação em ponte de wheatstone.
O sensor de torque possui uma eletrônica local que executa a amplificação do
sinal e a conversão analógico/digital no barramento I²C. Também possui uma
memória não volátil onde são guardados os dados de calibração, permitindo a
substituição do conjunto da célula sem necessidade de recalibração no atuador.

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3.3 Sensor de posição:

Dispositivo que gera a informação do posicionamento da válvula em formato


digital, barramento I²C, memória EEPROM e circuitos de proteção.
Um potenciômetro acoplado aos mecanismos do atuador fornecerá uma tensão
relativa ao posicionamento de abertura da válvula, então convertendo essa
tensão(analógico), para digital. A memória EEPROM grava os limites de curso
da válvula, permitindo o rodizio de outras placas do sistema sem riscos a
segurança.

4 Dados Construtivos
A tabela a seguir, apresenta a relação entre o número de voltas no volante para
cada volta na manga de saída (eixo da válvula ou entrada do redutor
secundário) e outros dados associados.

TABELA DE REDUÇÕES E ESFORÇOS PARA ACIONAMENTO MANUAL

MODELO TORQUE MÁX. φ DO VOLANTE N°VOLTAS VOL FORÇA MÁX. PARA


mm. ¼ DE VOLTA DA MANGA ACION. MANUAL
CSM40 400 Nm 250 17 25 Kgf
CSM60 600 Nm 250 17 35 Kfg
CSM80 800 Nm 250 17 55 Kfg
CSM120 1000 Nm 250 17 90 Kgf

REDUÇÕES NA CADEIA CINEMÁTICA ENTRE O MOTOR E A MANGA

MODELO RPM ALIMENTAÇÃO POTÊNCIA REDUÇÃO REDUÇÃO RPM DE TORQUE


MOTOR ATUADOR PRIMÁRIA SECUNDÁRIA SAIDA Nm
CSM40 5.000 RPM 110Vca 201W 88.92:1 ou 9,43:1 1,84 400
220Vca 404W 9,43:1
CSM60 5.000 RPM 110Vca 201W 88.92:1 ou 9,43:1 1,84 600
220Vca 404W 9,43:1
CSM80 5.000 RPM 110Vca 201W 88.92:1 ou 9,43:1 1,84 800
220Vca 404W 9,43:1
CSM120 5.000 RPM 110Vca 201W 88.92:1 ou 9,43:1 1,84 1200
220Vca 404W 9,43:1

4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição

Todos os atuadores da linha CSM, utilizam o mesmo kit modular para


adequação do número de voltas, que inicia com a chamada diretamente da
manga de saída.
As demais reduções, denominadas complementares, resultam de projeto
COESTER, visando tornar mais compacto o sistema de redução, consistindo no
agrupamento de tantas reduções quantas forem necessárias para o determinado
número de voltas .

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5 Concepção SPLIT

É um atuador modular que consiste em uma caixa de comando (atuador


elétrico) e um redutor independentes, pode ser operados simultaneamente e
isoladamente.
Tem a vantagem de permitir a remoção da caixa de comando (atuador elétrico)
do redutor mantendo o comando manual e a indicação mecânica do
posicionamento da válvula, assim permitindo a operação em caso de
manutenção no equipamento ou de falta de energia elétrica.
Permite ainda o rodizio de outras caixas de comando CSM com controles
diferentes (sob. Consulta).

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MANUSEIO E
INSTALAÇÃO

SEÇÃO 3
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte referente ao
manuseio e a instalação dos atuadores da linha CSM.

2 Manuseio dos Atuadores


O atuador Coester é um equipamento robusto e resistente, porém, contendo
acessórios de controle e indicação com funcionamento sensível e natureza
delicada. Como todo o equipamento eletromecânico, o atuador Coester exige
certos cuidados durante o transporte, a instalação, a operação e a manutenção,
sendo de vital importância a observação dos procedimentos envolvidos nestas
operações.
As recomendações que se seguem relativas ao armazenamento, manuseio e o
deslocamento do atuador são fundamentais para garantia da durabilidade e o
perfeito desempenho do mesmo.
Durante a estocagem, os atuadores deverão estar em locais secos e livre de
intempéries. Todas as entradas de cabos , roscas e flanges deverão estar
devidamente tamponados, e os invólucros de polietileno, fornecido com os
equipamentos não deverão ser retirados até o momento da entrada em serviço.
As manobras a que se imponha o atuador, desde a retirada da embalagem até a
instalação final, deverão ser feitas com a ajuda de cintas apropriadas.
Durante esta operação, deve-se ter o cuidado especial com os seguintes
componentes:

- Volante de acionamento manual;


- Tampas de compartimentos e;
- Botões de comando (quando aplicável)

Na ocasião do transporte do atuador já acoplado à válvula, deve-se ter especial


cuidado para que o içamento seja feito através da válvula e nunca pelo atuador.
O fabricante da válvula deverá recomendar os melhores pontos de içamento do
conjunto. No caso do içamento de todo o conjunto pelos olhais disponíveis no
atuador e/ou redutor, danos irreparáveis podem ocorrer.
Para qualquer transporte externo, o atuador precisará estar devidamente
embalado em invólucro de madeira (para atuadores a prova de explosão), e
embalagens de papelão (para atuadores a prova de tempo) conforme fornecido
pela fábrica. Nada impede que o atuador seja transportado em conjunto com a
válvula ou redutor, desde que esteja devidamente protegido.

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MOTOR

PRENSA CABO

VOLANTE

INDICADOR MECÂNICO
DE POSIÇÃO

Figura 1 – Conjunto Atuador

3 Instalação dos Atuadores


3.1 Preparação:

Antes de proceder à instalação dos atuadores deve-se consultar toda a


documentação técnica.
Todos os atuadores e redutores Coester, são fornecidos com flange de
acoplamento segundo a norma ISO 5211, conforme a tabela abaixo.

ATUADORES COESTER
ATUADOR ¼ DE VOLTA FLANGE (ISO 5211)
CSM40 F10-F12
CSM60 F10-F12
CSM80 F10-F12
CSM120 F10-F12

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Caso o flange da válvula, ou de outro dispositivo onde será instalado o atuador


não tenha flange similar, podem ser adaptados flanges intermediários para o
devido interfaceamento entre atuador e válvula.
Outro procedimento que deve anteceder a instalação dos atuadores é a
usinagem das mangas de acionamento (no caso de redutores de ¼ de volta ou
atuadores com unidade de adaptação).
A usinagem da porca de acionamento deve ser realizada de acordo com o eixo
da válvula.
No caso dos modelos CSM podem ser fornecidos com as mangas com um furo
guia, ficando a usinagem por conta do fabricante da válvula.

3.2 Instalação e Fixação

Para o acoplamento do atuador/redutor em válvulas com eixo chavetado, o


equipamento deve ser içado sobre a válvula e posicionado de forma que haja
coincidência entre a furação dos flanges e da posição da chaveta da válvula
com o respectivo rasgo no atuador.
A fixação do conjunto é feita através de parafusos conforme a tabela a seguir.
Para maior facilidade durante a instalação, recomenda-se que o atuador e a
válvula estejam posicionados em um extremo do curso.

REDUTORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
CSM40 F10-F12 M10-M12 4 8mm-10mm
CSM60 F10-F12 M10-M12 4 8mm-10mm
CSM80 F10-F12 M10-M12 4 8mm-10mm
CSM120 F10-F12 M10-M12 4 8mm-10mm

4 Conexões Elétricas

Antes de iniciar a instalação elétrica, é de grande importância a verificação de


compatibilidade da tensão de alimentação do equipamento com a tensão da
rede de alimentação.
As conexões elétricas dos atuadores devem ser executadas conforme os
diagramas elétricos, específicos de cada modelo, sendo que para os circuitos de
comando recomenda-se a utilização de cabos com secção nominal de 0,75mm2
e isolação de 600V.
Para sinais de corrente, em atuadores com TAM (transmissor 4-20mA), deve ser
utilizado cabos próprios para instrumentação.
Para circuitos de força é recomendado cabos com secção nominal de 2,5mm2 e,
isolação de 750V.
Os atuadores dispõem de duas entradas de cabos de 2 PG 11 PARA TEMPO E
2 M16x 1,5 -passo PARA EX), quando utilizado caixa CBU o atuador dispõe de
até cinco entradas de cabos 1NPT + 2 ½ NPT, ou ainda 1NPT + 4 ½ NPT (força
e comando) devidamente tamponadas, próprias para instalação de eletrodutos.
Opcionalmente podem ser fornecidos com prensa cabos.

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5 Aterramento
Os atuadores Coester apresentam pontos de aterramento individual.
Na linha CSM o terminal de aterramento é localizado na parte externa do
atuador, assim como nos painéis de comando remoto (quando aplicável).
Para circuitos de aterramento recomenda-se cabo de seção nominal de 25mm².

6 Montagem Mecânica – Ajustes

ATENÇÃO !

O Atuador é normalmente fornecido na posição fechado. Verificar a


correta posição da válvula, quando efetuar o acoplamento entre
ambos, para que os mesmos estejam nas mesmas posições..

6.1 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:

Além dos limites de elétricos, todos os atuadores com curso de 90° são
equipados com fim de curso mecânicos, tanto para o fechamento quanto para
abertura.
Este sistema evita que o curso seja excedido através do comando manual e,
protege o equipamento atuado.
O ajuste fino destes batentes de fim de curso pode ser efetuado através de
parafusos instalados no próprio atuador.
O curso de 90° deve ser sempre limitado pelas chaves de fim de curso, de forma
que o corte do motor seja realizado ligeiramente antes do fim de curso
mecânico.
O ajuste é realizado da seguinte forma:
• Com os fim de curso elétrico (atuador), devidamente ajustados comande o
atuador para a posição fechado;
• Aperte o parafuso até obter contato mecânico e, solte-o novamente cerca de 1
volta;
• Trave-o com a contra porca;
• Comande o atuador para a posição aberto;

• Repita o procedimento para abertura.


Para atuadores com eletrônica embarcada o ajuste é feito através do valor AD
de posição (conforme manual mn_057- Eletrônica Modular).

Atuadores multivoltas com controle standard o ajuste é realizado por micro


chaves. Para atuadores com eletrônica embarcada o ajuste é feito através do
valor AD de posição (conforme manual mn_057- Eletrônica Modular).

6.2 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador:

Todos os modelos de atuadores fornecidos pela Coester saem de fábrica com


os torques ajustados conforme especificação do cliente porém, durante a
instalação pode ser necessário um novo ajuste.
O ajuste de torque nos atuadores CSM com controle modular, é efetuado
através da programação do atuador.

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7 Montagem Mecânica – EPI’s


Para instalação e manutenção de atuadores, são necessários cuidados
habituais tomados em toda obra, com atenção especial à movimentação dos
equipamentos e o manuseio dos cabos de energia.
É aconselhável o uso de equipamentos de segurança pessoal como luvas,
capacetes, óculos de proteção e cinto de segurança quando o local da
instalação for elevado.

8 Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais


Durante a instalação e montagem do equipamento deve-se tomar cuidado com o
manuseio do equipamentos para não danificá-lo.
As tampas retiradas durante a instalação devem ser protegidas, evitando batidas
que comprometam a vedação do equipamento. Quando recolocar as tampas
verifique se os anéis oring’s estão na posição correta, evitando danificá-los.
Certifique-se que todos os parafusos sejam colocados nos seus devidos lugares
e devidamente apertados.
Verifique se os eletrodutos estão colocados de maneira correta e devidamente
fixados e vedados.

ATENÇÃO !

O atuador é normalmente fornecido para válvulas, com fechamento


no sentido “horário”, padrão na maioria dos fabricantes destes
equipamentos.
Caso haja necessidade de inverter o sentido de fechamento (anti-
horário), deve-se inverter os comandos de abertura e fechamento na
caixa de comando CSM.

ALERTA !

O acionamento no sentido inverso pode danificar o Atuador ou o


equipamento a ele conectado por excesso de torque. Como
precaução o Atuador deve estar no meio do curso para o teste de
sentido de rotação.

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

SEÇÃO 4
Versão. 0

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1 Introdução
Todos os atuadores Coester foram totalmente testados antes da expedição para
proporcionar anos de funcionamento satisfatório desde que sejam instalados,
vedados e comissionados de acordo com as instruções dadas nesse manual.
O objetivo é manter os Atuadores Elétricos Coester em plenas condições de
funcionamento. A execução dos mesmos deve ser por pessoa habilitada,
observando-se as normas de segurança e as recomendações contidas nesse
manual Seção 1 Item 3.

2 Ciclos de Manutenção
É recomendável a manutenção preventiva conforme ciclos abaixo.

Item Periodicidade Tempo de trabalho


Inspeção visual 12 meses 15 minutos
Inspeção do acionamento manual 06 meses 15 minutos
Inspeção das borneiras 24 meses 30 minutos
Teste local 06 meses 60 minutos
Corrente do motor 24 meses 30 minutos
Válvula / Acoplamento 12 meses 30 minutos
Vedação dos invólucros 12 meses ou a cada remoção das tampas 30 minutos
Inspeção das juntas Exd A cada remoção das tampas 15 minutos
Lubrificação Indeterminado 5 horas

2.1 Inspeção visual:

Uma vez por ano deve-se fazer inspeção visual no equipamento, observando-
se a necessidade de limpeza e retoques de pintura.
Este período deve ser menor nos casos em que o equipamento se encontra ins-
talado em locais onde há muito acúmulo de particulados ou presença de produ-
tos químicos que eventualmente incidem sobre o atuador.

2.2 Inspeção do volante de acionamento manual:

Todos os Atuadores Elétricos Coester possuem sistema de acionamento manu-


al para movimentação da válvula em casos falta de energia ou pane elétrica.
Pelo menos uma vez a cada seis meses este sistema deve ser testado, movi-
mentando-se a válvula por ele nos dois sentidos. Não há necessidade de per-
correr todo o curso da válvula, bastando um movimento de 5 a 10%.

2.3 Inspeção da(s) borneira(s):

A cada dois anos, revisar o aperto de todo os bornes do atuador, utilizando cha-
ve de fenda 0,4 x 2,5.
Em caso de instalação do equipamento em local com presença de vibração, o
período de revisão deve ser reduzido para seis meses.
Para realização deste procedimento, o equipamento deve estar desenergizado.

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2.4 Teste de acionamento local.

Os atuadores elétricos Coester, através de seu painel local, permitem que


sejam dados comandos e visualizados status e alarmes localmente.
Este procedimento visa testar além das botoeiras, todo o sistema de
acionamento do atuador, e é recomendado que seja realizado a cada seis me-
ses.
Inicialmente, colocar a chave seletora do equipamanto na posição
"DESLIGADO". No canto superior esquerdo do display, deverá aparecer a
escrita "DESLIGADO".
Girando o botão de comando para os dois lados, o atuador deve permanecer
estático e o display deve mostrar em seu canto superior direito, a posição do
botão de comando, "ABRE" ou "FECHA". O botão de comando e a chave
seletora são apresentadas nas figura 01.
Passando a chave seletora para a posição "LOCAL", deverá aparecer no canto
superior esquerdo do display a mensagem "LOCAL".
Girando o botão de comando para abrir ou fechar, o atuador deverá movimentar
a válvula até o final de curso, ou até que a chave seletora seja colocada na
posição "DESLIGADO" ou "PARA". Durante o movimento do atuador, o
respectivo led indicador de posição deve estar piscando e a posição percentual
de abertura da válvula deve ser observada no display.
O teste local também é essencial para que haja movimentação do mecanismo,
evitando a separação da graxa em duas fases e conseqüentemente provocando
a sua perda de eficiência.

Figura 01 – Chave seletora / Botão de comando

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2.5 Corrente do motor.

A cada dois anos ou em caso de ruído anormal, a corrente do motor deve ser
medida. Seu valor é indicado na plaqueta do próprio motor e na folha de dados
do atuador.
Para tal procedimento, deve-se utilizar alicate amperímetro compatível com a
corrente indicada no motor, e realizar a medida em cada uma das fases, no
quadro de alimentação ou na caixa de bornes do atuador.

2.6 Vedação dos invólucros:

A perfeita vedação dos invólucros e conseqüentemente a garantia do grau de


proteção IP-68 dos atuadores depende em grande parte dos anéis de vedação
presentes nos equipamentos e do perfeito estado dos presa-cabos.
É recomendada a substituição dos anéis de vedação a cada um ano de uso, ou
a cada abertura do invólucro, já que este componente sofre deformação com o
passar do tempo e sua eficiência é reduzida.
Mesmo que o equipamento ainda não esteja em uso, mas já instalado, esta re-
comendação deve ser seguida.
Sempre que os invólucros forem abertos, as juntas das tampas devem ser cui-
dadosamente limpas com material não abrasivo e lubrificadas com graxa a
base de silicone, conforme apresentado na figura 02. É recomendado a utiliza-
ção da graxa LUMOMOLY PT da Molikote. Em hipótese alguma pode ser utiliza-
do outro lubrificante, sob risco de ataque químico aos anéis de vedação.

Figura 02 – Lubrificação de juntas e anéis de vedação com graxa LUMOMOLY PT.

Da mesma forma que os anéis de vedação, os prensa-cabos devem estar devi-


damente dimensionados conforme a bitola do cabo que está sendo utilizado. A
cada um ano é recomendado que se verifique seu aperto, e constatando-se
ressecamento da borracha, ela deve ser substituída imediatamente.
Deve-se observar que o grau de proteção do atuador, é reduzido ao grau de
proteção dos prensa cabos. Da mesma forma, atuadores para área classifica-
da, devem utilizar prensa-cabos com no mínimo a mesma certificação.

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Mesmo com todos estes cuidados, em determinadas condições, pode haver a


condensação da umidade presente no ar no interior do equipamento, e por isto,
recomenda-se observar ao menos uma vez por mês os visores de vidro a pro-
cura de sinais de condensação.
Este fenômeno é agravado em caso de abertura dos invólucros em dias de
umidade relativa do ar alta.

2.7 Juntas a prova de explosão.

No caso de equipamentos à prova de explosão, sempre que o equipamento for


aberto, suas juntas à prova de explosão devem ser inspecionadas, não poden-
do haver riscos ou marcas.
Para a abertura dos invólucros, não deve ser utilizada ferramentas que possam
provocar avarias na juntas à prova de explosão.

2.8 Zeramento da célula de carga:

Os atuadores elétricos Coester possuem um preciso sistema de medição de


torque. Este sistema baseia-se na deformação da célula de carga dentro de
sua área de deformação elástica. Com o tempo de uso e as constantes defor-
mações provocadas em cada comando do atuador, vai ocorrendo a "perda de
memória elástica do material", e conseqüentemente, a medição incorreta do
torque.
Este fenômeno é comum a qualquer balança eletrônica, e por este motivo, o
sistema deve ser verificado e se necessário ajustado periodicamente.
Para tanto, deve-se entrar no modo de programação do atuador e ir até a tela
de aferição do torque, apresentada na figura 03.

Figura 03 – Aferição de torque.

Nesta tela, com a válvula em posição intermediária, ambos os valores destaca-


dos devem estar iguais, ou próximos. Caso não estejam, girar o botão de co-
mando para qualquer lado, completando a etapa de aferição do torque.
O período recomendado para tal verificação é de uma vez a cada seis meses a
partir da instalação do atuador e uma vez por ano a partir do primeiro ano de
instalação.
Em regimes de operação mais rigorosos, como em atuadores modulantes, esta
verificação deve ser feita em intervalos de tempo menores.

2.9 Aferição de finais de curso.

A cada intervalo de um ano, ou no momento da instalação do atuador, verificar


o correto desligamento do atuador nas posições fechada e aberta da válvula.
Para realização deste procedimento, o técnico deverá observar as característi-
cas da válvula e do processo, buscando o ponto ideal de parametrização sem
provocar excesso de torque.
A parametrização dos finais de curso somente deve ser feita após a leitura do
manual do equipamento e o perfeito entendimento das telas apresentadas nas
figuras 04 e 05.

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Figura 04 – Telas para ajuste de final de curso de fechamento.

Figura 05 – Telas para ajuste de final de curso de abertura.

2.10 Lubrificação.

Os atuadores elétricos Coester são fabricados utilizando lubrificantes de alto


desempenho, não sendo necessárias trocas freqüentes. Em caso de abertura
da caixa mecânica para manutenção, ou contaminação dos lubrificantes por
agentes externos, é importante saber que cada conjunto mecânico é lubrificado
por um produto que depende de vários fatores tais como dureza das peças en-
volvidas, temperatura de trabalho, carga, rotação, etc.
Na tabela a seguir são listados os lubrificantes e os conjuntos mecânicos onde
são aplicados.

Lubrificante Características Aplicação


MOLYKOTE-DX Graxa lubrificante para onde houver movi- Mancais, conjunto coroa/sem fim ,
mento de dois ou mais materiais de dureza conjunto porca/fuso da linha “RS”
diferentes tais como aço e bronze, aço e la- e “RR”, e engrenagens do conjun-
tão, aço e alumínio, ferro fundido e bronze, to de acionamento do potenciôme-
ferro fundido e latão, ou dois ou mais materi- tro.
ais de baixa dureza como bronze e bronze,
alumínio e alumínio, latão e latão. Aplicado
para temperatura de trabalho de no máximo
125°C.
MOLYKOTE-TP42 Graxa lubrificante para onde houver movi- Mancais, conjunto coroa/sem fim
mento de dois ou mais materiais de dureza e conjunto porca/fuso da linha
diferentes tais como aço e bronze, aço e la- “RS” e “RR”.
tão, aço e alumínio, ferro fundido e bronze,
ferro fundido e latão, ou dois ou mais materi-
ais de baixa dureza como bronze e bronze,
alumínio e alumínio, latão e latão. Aplicado
para temperatura de trabalho de no máximo
250°C.

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MOLYTOUR LZ-1 Graxa com Bissulfeto de Molibdênio Conjuntos mecânicos da linha


(MOS2), aplicada onde houver movimento “CSR”, “CSRXXT”, “CSRXXM” e
de dois ou mais materiais iguais de alta du- “CSM”.
reza, exemplos: aço e aço , aço e ferro fun-
dido, ferro fundido e ferro fundido.
Lubrax Lithplus EP2 Graxa à base de sabão complexo de lítio, Graxa adicional em toda linha
para altas e baixas temperaturas (-20Cº até “RS” e “RR”
250Cº), com propriedades de extrema pres-
são e resistência à oxidação aliadas a uma
excelente estabilidade mecânica que possi-
bilitam sua utilização em praticamente todas
as aplicações industriais e automotivas.
Lubrax Lith SM2 Graxa lubrificante à base de sabão de lítio, Graxa adicional em toda linha
contendo bissulfeto de molibdênio para múl- “CSR”, “CSRXXT” e “CSRXXM”
tiplas aplicações e características antides-
gaste e de resistência à lavagem por água.
Recomendada para mancais de deslizamen-
to e rolamentos, engrenagens, articulações
esféricas, válvulas e aparelhos de precisão.
Na linha de atuadores e redutores da Coes-
ter é utilizada como uma lubrificação auxili-
ar.
LUMOMOLY PT Graxa lubrificante branca translúcida a base Em todos os anéis de vedação e
de silicone. juntas de encaixes externas,
como por as tampas de acesso.

2.11 Válvula / Acoplamento.

Para o perfeito funcionamento dos atuadores elétricos, o dispositivo por ele aci-
onado deve estar em plenas condições de funcionamento. É recomendado que
as condições da válvula sejam verificadas a cada um ano, podendo este tempo
ser reduzido no caso de ambientes agressivos. Para os procedimentos de ma-
nutenção preventiva das válvulas, deve-se consultar os respectivos fabricantes.
Outro pronto de extrema importância é a verificação dos parafusos de fixação
do atuador à válvula, que devem estar bem apertados e em boas condições.

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Histórico das Revisões

Nº versão Nº revisão Data Comentários


0 0 01/05/2011 Primeira versão do documento
- 1 19/08/2011 Corrigido torques do modelo CSM120 de 1200Nm para 1000Nm.
1 - 29/11/2013 Inserido seção 4.

Manual Atuador CSM40/60/80/120 Pag.: 26

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