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Atuadores Elétricos

Teoria Sobre Atuadores Elétricos

Eng. Luciano Xavier

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ATUADORES ELÉTRICOS

DEFINIÇÕES

Atuador Elétrico é um dispositivo que produz movimento, atendendo a


comandos que podem ser manuais ou programáveis, no local ou remotamente

EVOLUÇÃO

1975 1996 2005 2017

COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UM ATUADOR ELÉTRICO MULTIVOLTAS

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ATUADORES ELÉTRICOS

COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UM ATUADOR ELÉTRICO ¼ DE VOLTAS

 Modos e Estados de Operação.

 Modos Desligado, Local e Remoto.


 O Atuador possui três modos de operação, estes modos são selecionados através da
botoeira de Seleção de Modo” (Local / Desligado / Remoto) no painel frontal do Atuador.
 Modo Local:
 Quando em modo Local, o Atuador atende aos comandos de Abertura e
Fechamento da Válvula, comandados pela Botoeira de Comando de Abertura
ou de Fechamento (Abre / Fecha) no Painel Frontal do equipamento.
 Modo Desligado:
 Quando em modo Desligado, Não aceita nenhum comando ou para o
comando que está sendo executado a não ser que a opção de “Inibe Local”
esteja Ativada (ver configuração do Atuador).
 Modo Remoto:
 Quando em modo Remoto, o Atuador deverá atender os comandos recebidos
através da interface externa instalada.

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ATUADORES ELÉTRICOS

 Estados de Operação
 Estado Power Up:
 Logo após ser energizado, o Atuador assume o estado de Power Up;
 Neste estado, executa o autoteste de toda a parte eletrônica;
 verifica a consistência da base de dados de configuração e de curvas (se houver).
 Os resultados dos testes são mostrados no display a medida que são executados.
 Durante este período, nenhum dos dois sinaleiros estará aceso e não poderá receber
comandos em nenhum dos modos de operação.
 Estado Aberto.
 O Atuador passa para este estado quando parou o ciclo de abertura por:
 Atingir o fim de curso programado.
 Estado Fechado.
 O Atuador passa para este estado quando parou o ciclo de fechamento por:
 Atingir o fim de curso programado.

 Estados de Operação (continuação)

 Estado Abrindo.
 O Atuador passa para este estado quando:
 inicia um ciclo de abertura pôr um dos seguintes motivos:
• Foi comandada a abertura no modo Remoto
• Foi comandado posicionar no modo Remoto e a posição requerida é mais aberta que a
atual
• Foi comandado ESD no modo Remoto e o comando programado é Abrir
• Foi comandado ESD no modo Remoto e o comando programado é posicionar e a posição
requerida é mais aberta que a atual
• Foi acionado o Botão de Abertura Manual no modo Local

 O Atuador permanece neste estado até o final do ciclo que pode se dar através dos seguintes
motivos:
 Atingiu o fim de curso programado.
 Atingiu a posição programada (% do curso total) - Comando posicionar ou ESD com posicionar
Atingiu o limite de Torque de Abertura
 Foi acionado o Botão Parada de Emergência;
 Foi comandada mudança de modo (Local/Desligado/Remoto);
 Ocorreu algum alarme que exija parada.

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ATUADORES ELÉTRICOS

 Estados de Operação (continuação)

 Estado Fechando:
 Quando inicia um ciclo de fechamento pôr um dos seguintes motivos:
 Foi comandado o Fechamento no modo Remoto
 Foi comandado posicionar no modo Remoto e a posição requerida é mais fechada
que a atual
 Foi comandado ESD no modo Remoto e o comando programado é Fechar
Estado Parado.
 O atuador passa para este estado quando:
 Acionado o Botão Parada de Emergência;
 Foi comandado Parada no modo remoto;
 Foi comandada mudança de modo (Local/Desligado/Remoto);
 Foi ultrapassado o limite de Torque de Abertura ou Fechamento e não atingiu o Fim
de Curso programado correspondente.
 Ocorreu algum alarme que exija parada

PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO
 Acoplado na haste da válvula, tem a função de abrir e fechar a mesma através de um
conjunto de engrenagens acopladas a um motor de indução.
 A posição do atuador relativa do obturador é indicada por um sensor de
potenciométrico de alta precisão.

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ATUADORES ELÉTRICOS

PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO
 Pode conter um transdutor de torque, que consiste em uma célula de carga que se
deforma com os esforços do motor sobre as engrenagens.
 Quando o atuador é dito inteligente, todos os sinais de sensores são enviados a uma
CPU, que condiciona e processa estes sinais e mostra através do display.

Strain Gauge Sensor de Torque

PRINCIPIOS DE FUNCIONAMENTO
 Alguns atuadores são equipados por um sistema de proteção que age em eventos como
troque excessivos, alta temperatura, sobrecorrente no motor, etc
 O controle pode ser executado localmente pelo operador ou remotamente de através de
sistema supervisório
 Em caso de emergência é possível acionar a válvula por um volante contido no atuador
Volante

Sensor Eletrônico de Torque

Engrenagem Helicoidal Manual

Sem-Fim Manual

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ATUADORES ELÉTRICOS

FUNÇÃO DE ATUADOR EM UM SISTEMA

 Movimentar válvulas e outros elementos como comportas, dampers, etc., através do


acionamento feito por motores elétricos, trifásicos ou monofásicos, de corrente alternada ou
corrente contínua.

 Comandar com segurança os movimentos para o conjunto Atuador/Válvula, bem como para
a instalação em geral, através de módulos de controle de posição (mecanismos contadores
de voltas) e de sensores limitadores do torque de saída e, quando aplicável, modular o
posicionamento contínuo do conjunto, através de rastreamento, normalmente com sinais de
controle entre 4 a 20 mA e 0 a 10V.

 Permitir o acionamento manual do conjunto, quando da impossibilidade de fazê-lo


eletricamente, seja pela falta momentânea de alimentação, seja no comissionamento da
obra.

 O acionamento manual deve respeitar as condições ergonométricas de operação humana, e


ser compatível com o tempo esperado para movimentação nesta forma.

TIPOS DE ATUADORES ELÉTRICOS

 Atuador Multivoltas:

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ATUADORES ELÉTRICOS

TIPOS DE ATUADORES ELÉTRICOS

 Aplicações de Atuador Multivoltas:

Válvula Globo Válvula Gaveta Comporta, Entre outras

TIPOS DE ATUADORES ELÉTRICOS

 Haste em Atuador Multivoltas:

Haste Ascendente Haste Fixa

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ATUADORES ELÉTRICOS

TIPOS DE ATUADORES ELÉTRICOS

 Atuador 1/4 de Volta:

TIPOS DE ATUADORES ELÉTRICOS

 Aplicação de Atuador 1/4 de Volta:

Válvula Borboleta Válvula Esfera, entre outras

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ATUADORES ELÉTRICOS

CONCEITOS BÁSICOS

 Torque: relacionado diretamente com o esforço


necessário para realizar determinada tarefa em
dadas condições;

 Velocidade: o tempo de operação desejado


determina a rotação de saída do atuador,
conforme necessidades específicas de cada
aplicação;

 Curso: trajetória a ser percorrida.

CONSIDERAÇÕES SOBRE TORQUE

 É crucial o correto dimensionamento do torque, com base na


exata carga a qual o atuador será submetido em uma dada
aplicação;

 O torque selecionado deverá ser suficiente para acionar o


dispositivo (válvula, damper, etc) e não deve ser superestimado a
ponto de prejudicar os componentes mecânicos da válvula
acionada.

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ATUADORES ELÉTRICOS

CONSIDERAÇÕES SOBRE CURSO

 O percurso para realizar uma manobra completa de abertura ou fechamento


de uma válvula define seu curso:

 Para atuadores multivolta em Numero de Voltas;

 Para atuadores ¼de volta sempre 90º.

CONSIDERAÇÕES SOBRE VELOCIDADE

 O tempo para realizar uma manobra completa de abertura ou fechamento de uma


válvula define a velocidade;

 Para atuadores multivoltaem rotações por minuto (RPM);

 Para atuadores ¼ de volta em segundos (tempo que leva para andar os 90º).

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ATUADORES ELÉTRICOS

CÁLCULO DE ROTAÇÕES POR MINUTO (RPM)

 Exemplo para atuador multivolta:

 Válvula fecha com 50 voltas e cliente deseja fechar em 30 segundos.

 Logo:
• 30 segundos = 0,5 minutos 50 / 0,5 = 100 RPM (Rotações por Minuto)

CARACTERISITCAS CONSTRUTIVAS DE ATUADORES ELETRICOS

 Invólucro em liga de ferro fundido ou alumínio;


 Pode ser invólucro único ou motor externo;
 Geralmente fabricados para áreas classificadas;
 Existência de acionador de emergência (volante);
 Indicação de posição mecânico (na falta de ;
 Possui, basicamente, motor elétrico e caixa de
engrenagem para torque e velocidade;
 Versões Variadas, conforme aplicação.

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ATUADORES ELÉTRICOS

CARACTERISITCAS CONSTRUTIVAS DE ATUADORES ELETRICOS

TESTES DE ATUADORES ELETRICOS

 Teste de Isolação;
 Teste de Operação de curso total registrando:
 Valor da corrente elétrica durante acionamento;
 Valor de torque de fechamento e abertura;
 Tempo de abertura;
 Tempo de Fechamento;
 Numero de voltas de fechamento e abertura
 Teste Comando manual
 Teste de Comando remoto
 Teste de comando de parada de emergência

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ATUADORES ELÉTRICOS

TESTES DE ISOLAÇÃO

 Inspecionar o estado das partes internas da caixa de conexões elétricas quanto a


presença de umidade;

 Verificar a tensão elétrica que deverá ser aplicada para alimentar o circuito elétrico,
indicado pelo fabricante;

 Medir a resistência de isolamento entre os bornes de alimentação elétrica (fases e/ou


neutro) e a carcaça, utilizando um Megômetro. Selecionar a tensão de saída do
megometro em 500 Volts para tensões de alimentação até 220 Volts ou em 1000 Volts
para tensão de alimentação de 300 até 440 Volts. Manter a tensão de teste de 500 Volts
ou 1000 Volts durante 1 minuto, no mínimo.

 Registrar as informações obtidas no teste no formulário “Teste em Atuadores Elétricos”.

PREPARAÇÃO PARA TESTE DE OPERAÇÃO DE CURSO TOTAL

 Verificar se os cabos elétricos estão bem conectados aos bornes.

 Energizar o atuador, aplicando a tensão elétrica indicada pelo fabricante.

 Verificar, após energização, o atuador apresenta indicativos de falhas. Caso existir falhas,
consulte o manual do fabricante ou a assistência técnica.

 Verificar os itens descritos abaixo se não houver falha no atuador e registrar as


informações obtidas dos testes no formulário especifico para Teste de Atuadores
Elétricos.

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ATUADORES ELÉTRICOS

TESTE DE OPERAÇÃO DE CURSO TOTAL REGISTRANDO


(PARTE 01)

 Valor da corrente elétrica durante acionamento:


 Conecte o amperímetro em um dos fios de alimentação elétrica e meça a corrente
elétrica durante o acionamento;

 Valor de torque de fechamento e abertura:


 Durante o acionamento de abertura e fechamento da válvula com o auxilio do
atuador elétrico, observe e registre o valor do torque de abertura e fechamento,
indicado no atuador;

 Tempo de abertura:
 Com a válvula na posição fechada acionar o atuador para abrir válvula e
cronometrar o tempo até a válvula ficar aberta;

TESTE DE OPERAÇÃO DE CURSO TOTAL REGISTRANDO


(PARTE 02)

 Tempo de Fechamento:
 Com a válvula na posição aberta acionar o atuador para fechar a válvula e
cronometrar o tempo até a válvula ficar fechada;

 Número de voltas de fechamento e abertura:


 Com a válvula na posição fechada acionar o atuador para abrir válvula e contar o
numero de voltas até a válvula ficar aberta. E m seguida, Com a válvula na posição
aberta acionar o atuador para fechar a válvula e contar o número de voltas até a
válvula ficar fechada. Caso o atuador elétrico não seja multivoltas, verificar se o
movimento para abertura e/ou fechamento é de um quarto (1/4) de volta.

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ATUADORES ELÉTRICOS

TESTE COMANDO MANUAL

 Com a válvula na posição fechada, acionar o botão “Abrir” do atuador para abrir a
válvula e verificar se a válvula ficará aberta totalmente.
 Com a válvula na posição aberta, acionar o botão “Fechar” do atuador para fechar a
válvula e verificar se a válvula ficará fechada totalmente;

TESTE DE COMANDO REMOTO

 Com a válvula na posição fechada, acionar o comando remoto do atuador para abrir a
válvula e verificar se a válvula ficará aberta totalmente.
 Com a válvula na posição aberta, acionar o comando remoto do atuador para fechar a
válvula e verificar se a válvula ficará fechada totalmente;

TESTE DE COMANDO DE PARADA DE EMERGÊNCIA

 Acionar o atuador elétrico para fechar ou abrir a válvula, com o comando manual ou
remoto.
 Quando a válvula estiver entre 25% e 75% do curso da válvula, acionar o botão de
emergência e verificar se o movimento de abertura ou fechamento será interrompido.

AVALIAÇÃO DE ATUADORES ELETRICOS


(CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO)

 Teste de Isolação:
 Resistência mínima de 1MΏ. Unidade em mega ohm (MΩ).

 Teste de comando manual:


 O atuador só poderá ser acionado pelo comando manual. Registre “sim” ou “não” para a
pergunta contida no formulário “Teste de Atuador Elétrico”.

 Teste de comando remoto:


 O atuador só poderá ser acionado pelo comando remoto. Registre “sim” ou “não” para a
pergunta contida no formulário “Teste de Atuador Elétrico”.

 Teste de comando de parada de emergência:


 O movimento de fechamento ou abertura deve ser interrompido no mesmo tempo do
acionamento do botão de emergência. Registre “sim” ou “não” para a pergunta contida no
formulário “Teste de Atuador Elétrico”.

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ATUADORES ELÉTRICOS

AVALIAÇÃO DE ATUADORES ELETRICOS


(CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO)

 Teste de operação de curso total:

 Valor da corrente elétrica de acionamento:


 +/- 10% da corrente nominal informada pelo fabricante. Unidade em Ampere (A)

 Valor de torque de fechamento e abertura:


 +/- 20% do torque nominal informado pelo fabricante. Unidade em Nm

 Tempo de abertura:
 +/- 10% do tempo nominal informado pelo fabricante. Unidade em segundos (s)

 Tempo de fechamento:
 +/- 10% do tempo nominal informado pelo fabricante. Unidade em segundos (s)

 Numero de voltas de fechamento e abertura:


 +/- 10% do número de voltas informado pelo fabricante. Unidade de nº voltas.

AVALIAÇÃO DE ATUADORES ELETRICOS


(CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO conforme N-2160)

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ATUADORES ELÉTRICOS

TABELA DE SINALIZAÇÃO DE ESTADO DA VÁLVULA


(conforme N-2160)

MANUTENÇÃO DE ATUADORES ELETRICOS

 Manutenção Corretiva Mecânica:


 Substituir mancais;
 Substituir engrenagens;
 Substituir eixos

 Manutenção Corretiva Eletroeletrônica:


 Substituir motor;
 Substituir conectores;
 Substituir placa eletrônica.

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ATUADORES ELÉTRICOS

MANUTENÇÃO DE ATUADORES ELETRICOS

 Manutenção Preventiva Mecânica/Eletroeletrônica;


 Realizar inspeção visual;
 Fazer lubrificações periódicas;
 Verificar conexões elétricas;
 Aplicar rota de inspeção

MANUTENÇÃO DE ATUADORES ELETRICOS

 Manutenção Preditiva:
 Fazer o registro de
 Corrente elétrica de acionamento
 Torque de fechamento
 Torque de e abertura
 Tempo de abertura
 Tempo de Fechamento

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ATUADORES ELÉTRICOS

FALHAS EM ATUADORES ELETRICOS

 Falha na caixa de redução;


 Falha por atrito excessivo;
 Falha por torque excessivo;
 Falha por ciclo de trabalho excessivo;
 Falha por violação da proteção hermética;
 Falha por picos de tenção.

EXEMPLO DE MANUTENÇÃO CORRETIVA

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ATUADORES ELÉTRICOS

EXEMPLO DE MANUTENÇÃO CORRETIVA

EXEMPLO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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ATUADORES ELÉTRICOS

EXEMPLO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

EXEMPLO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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ATUADORES ELÉTRICOS

EXEMPLO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

TESTES DE ATUADORES ELETRICOS REALIZADOS NA FABRICA

Bancada de Teste
Elétrico e Mecânico

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ATUADORES ELÉTRICOS

TABELA DE GRAU DE PROTEÇÃO


(CONFORME NBR IEC 60529)

ENSAIOS DE ATUADORES ELETRICOS REALIZADOS NA FABRICA

ENSAIO DE PÓ

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ATUADORES ELÉTRICOS

ENSAIOS DE ATUADORES ELETRICOS REALIZADOS NA FABRICA

ENSAIO DE IMERSÃO EM
ÁGUA

DIMENSIONAMENTO DE ATUADORES ELETRICOS ¼ DE VOLTA

 Itens Importantes Para Dimensionamento do Atuador:

 Tamanho e Classe de Pressão da Válvula;


 Diâmetro do eixo;
 Torque da Válvula;
 Flange de Acoplamento;
 Tempo de operação (para movimento de 90º)

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ATUADORES ELÉTRICOS

DIMENSIONAMENTO DE ATUADORES ELETRICOS MULTIVOLTAS

 Itens Importantes Para Dimensionamento do Atuador:

 Tamanho e Classe de Pressão da Válvula;


 Diâmetro do eixo;
 Torque da Válvula;
 Passo da rosca;
 Curso da Válvula;
 Numero de entradas da Rosca;
 Flange de acoplamento
 Rotação e Saída

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FORMULÁRIO DE TESTE DE
ATUADOR ELÉTRICO

Número: Protocolo / AT:

Cliente: Local do teste: Oficina Campo

Instrumento:

Tag:

Fabricante: Modelo:

Nº de série: Faixa:

Testes do Atuador Eletrico


Valor do Teste Resultados dos Testes Padrões / Equipamentos

Teste de Isolação ______________MΩ A R NA


Valor da Corrente
______________A A R NA
Eletrica e acionamento
Valor do torque de
______________Nm A R NA
Fechamento
Valor do Torque de
______________Nm A R NA
Abertura
Tempo de Fechamento __________segundos A R NA

Tempo de Abertura __________segundos A R NA


Numero de voltas de
__________nº voltas A R NA
fechamento e Abertura
Teste de Comando Fecha manual? ______
A R NA
Manual Abre manual? ______
Teste de comando Fecha manual? ______
A R NA
Remoto Abre manual? ______
Teste de Comando de Pára Fechando? _____
A R NA
parada de Emergência Pára Abrindo? _____

Inspeção visual: Aprovado Reprovado

Legenda: A - Aprovado R - Reprovado NA - Não Aplicado

Documento de referência: Folha: Revisão:

Observações e/ou descrição de testes realizados:

Executante Visto Data Revisor Visto Data

Formulário Teste de Atuador Elétrico


1/1
N-2160a
Nov 89
ANEXO I

ATUADOR ELÉTRICO PARA VÁLVULA


(especificação)

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de atuador


elétrico destinado a acionar válvulas com obturadores de deslocamento
linear ou válvulas rotativas,

2 NORMAS A CONSULTAR

2.1 Da PETROBRAS

(a) N-1219 - Cores para Uso na PETROBRAS;

(b) N-1374 - Pintura de Plataformas Marítimas de Exploração e de


Produção.

(c) N-1736 - Pintura de equipamentos Elétricos e de


Instrumentação;

(d) N-1769 - Atuadores Elétricos para Válvulas - Folha de Dados;

(e) N-2244 - Ligas de Alumínio para invólucros e Acessórios


Elétricos para Uso em Atmosfera Salina.

2.2 Da ABNT (associação Brasileira de Normas Técnicas)

(a) NBR 5410 - instalações Elétricas de Baixa Tensão;

(b) NBR 6146 - Graus de Proteção Providos por Invólucros.

(c) NBR 7094 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução.

(d) NBR 9884 - Máquinas Elétricas Girantes Graus de Proteção


Proporcionados pelos Invólucros.

2.3 Da ANSI

ANSI/ASME B1.20.1 - Pipe Threads General Purpose.

________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves: Atuador Elétrico -
Válvula.
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N-2160a

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da


ABNT deve atender às normas Internacionais (IEC/ISO). Na
impossibilidade desse atendimento deve então obedecer às normas
oficiais do país de origem na tecnologia seguida pelo fabricante, as
quais devem ser discriminadas em documentação enviada juntamente com
a proposta.

3.2 As características específicas dos atuadores elétricos para


válvulas são as indicadas na Folha de Dados padronizada pela N-1769.

3.3 Quando houver a divergências entre a Folha de Dados e esta Norma,


prevalecem as informações contidas na primeira.

3.4 O conjunto de elementos componentes do atuador deve ser formado


por um motor elétrico de indução trifásico, caixas contendo todos os
dispositivos elétricos para comando, proteção e controle e uma caixa
contendo todos os acessórios mecânicos necessários à redução.

3.5 O atuador deve ser resistente a corrosão causada por umidade e


atmosfera característica do local de instalação, conforme indicado na
Folha de Dados. O tratamento anticorrosivo deve estar conforme as
prescrições da norma aplicável (N-1374 ou N-1736) e a cor final de
acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da N-1219.

3.6 O atuador deve ser identificado por seu número, conforme indicado
na Folha de Dados, gravado em placa de aço inoxidável 316 e em baixo
relevo, com os caracteres na cor preta. Nesta placa, ou em outra
adicional de mesmas características físicas, devem constar dados
técnicos (classificação de área, massa, conjugado de abertura,
conjugado de fechamento, rotação de saída, curso - número de voltas,
modelo do fabricante) característicos do conjunto do atuador bem como
as seguintes informações:

(a) PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS;

(b) sigla do Órgão Operacional a que se destina o equipamento;

(c) número da Requisição de Material (RM);

(d) número do Pedido de Compra de Material (PCM).

3.7 O motor do atuador deve operar satisfatoriamente, em carga


nominal, dentro das variações de tensão e freqüência estabelecidas
pela norma NBR 7094 da ABNT.

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N-2160a

3.8 O atuador deve operar sem que desenvolva conjugados superiores ao


máximo de trabalho admitido pela válvula ou pelo próprio. Esta
exigência inclui a situação de falha no circuito de controle,
acarretando o não desligamento do motor após o total fechamento ou a
total abertura da válvula. Deve considerar ainda a elevação de tensão
citada no item 3.7 desta especificação.

3.9 O conjugado gerado pelo atuador, devido ao efeito de inércia de


suas partes girantes, no fim do fechamento ou da abertura de válvula
gaveta, não deve ser superior a 110% (cento e dez por cento) do seu
conjugado de partida.

3.10 O esquema de controle do atuador deve se orientar basicamente


pelo apresentado no Anexo desta especificação, para efeito de
padronização.

3.11 Todas as partes metálicas que compõem o atuador, não previstas


para condução de corrente, devem ser interconectadas e ligadas à
terra através de conector adequado, do tipo não soldado, para cabos
de cobre nu, encordoados, de seção nominal 25 mm2.

3.12 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, o


acoplamento do atuador com a válvula deve ser realizado pelo
fabricante da válvula, inclusive a abertura da rosca na porca do
atuador que traciona a haste da válvula.

3.13 Preferencialmente recomenda-se a utilização das seguintes


velocidades e tempos mínimos de atuação das válvulas:

VELOCIDADE DE ATUAÇÃO (mm/s) TEMPO MÍNIMO(s)

Válvula Gaveta Válvula Válvula de Haste Giratória


Globo
de 6” de 10”
até 14” acima de 14” 1,6 até 4” a 8” a 14” acima de 14”
30 a 50 a
2,5 a 4,2 3,4 a 5,0 15 a 20 40 60 90

3.14 O atuador deve possuir dispositivo de amortecimento caso as


velocidades de atuação das válvulas sejam superiores às indicadas no
item 3.13, para válvulas gaveta e globo.

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N-2160a

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 Motor Elétrico

4.1.1 O motor elétrico deve ser trifásico, tipo indução, rotor em


gaiola de esquilo categoria conforme indicada na Folha de Dados.

4.1.2 Caso seja necessário que o motor opere com tensão diferente de
440V, deve ser especificado preferencialmente, motor religável com
tensão inferior (p.ex.: 440/220V).

4.1.3 O motor deve ter um regime de serviço para tempo igual ou maior
que 15 (quinze) minutos, correspondente ao conjugado requerido para
operar a válvula, sem exceder o limite permissível de temperatura do
isolamento do motor.

4.1.4 O isolamento do motor deve ser de classe B ou de classe


superior, porém a elevação de temperatura do motor não deve
ultrapassar o limite de temperatura do isolamento de classe B, mesmo
quando utilizada outra classe de isolamento.

4.1.5 O motor deve ser dimensionado tanto para 5 (cinco) operações


sucessivas de ciclo abertura - fechamento completo intercaladas de
10 (dez) segundos, como para 03 (três) operações sucessivas com ciclo
abertura - fechamento completo sem intervalos.

4.1.6 O motor deve apresentar um conjugado aproximadamente constante,


durante sua aceleração.

4.1.7 O motor deve ter seu rotor com baixo momento de inércia,
objetivando partidas rápidas e minimizando o “golpe de aríete” no fim
do fechamento de válvulas com obturador de deslocamento linear.

4.1.8 O ventilador do motor deve ser de material resistente à


corrosão, antideflagrante (não centelhante), balanceado estática e
dinamicamente antes da montagem no eixo.

4.1.9 As carcaças devem ter, no mínimo, grau de proteção IP-54,


conforme NBR 9884 da ABNT.

4.1.10 A proteção térmica do motor deve ser feita através de relés


bimetálicos ou termostato, conforme indicado na Folha de Dados.
Se utilizado este último, o seu sensor de temperatura deve ser
embutido nos enrolamentos do estator e deve permitir o uso de toda a
capacidade térmica do motor, desligando o circuito de controle quando
a temperatura máxima admitida para os enrolamentos for alcançada.
O termostato deve garantir as seguintes proteções do motor:

(a) rotor bloqueado;


(b) sobrecarga;
(c) falta de ventilação no motor;
(d) falta de fase;

-4-
N-2160a

(e) partidos freqüentes;


(f) temperatura ambiente alta.
4.2 Caixas de Dispositivos Elétricos para Comando, Proteção e
Controle.

4.2.l As caixas para os dispositivos elétricos devem ser


convenientemente dimensionadas para acomodar, além de todos os
componentes indicados na Folha de Dados, os cabos e interligação dos
mesmos. Devem ainda conter uma régua de bornes terminais devidamente
identificada. O fabricante pode adotar mais de uma caixa para
acomodar os dispositivos citados, inclusive caixa específica para
fusíveis de força.

4.2.2 As caixas devem ser dotadas de furos pare conexão de


eletrodutos metálicos, rosca ANSI,ASME B1.20.1 NPT, de 3/4”, a menos
que indicado em contrário na Folha de Dados. Estes furos devem ser
vedados com bujões (plugs). No caso da espessura da chapa da caixa
não permitir o roscamento devem ser soldadas luvas sobre cada um dos
furos.

4.2.3 Todos os elementos dos circuitos devem estar claramente


identificados.

4.2.4 As caixas à prova de explosão devem ser providas com dreno e


respiro adequados, que são dispensados apenas se as caixas à prova de
explosão tiverem grau de proteção mínimo IP-54 conforme NBR 6146.
Em ambos os casos devem ser fornecidos certificados de conformidade
fornecidos por entidade credenciada pelo INMETRO.

4.2.4.l Quando adotadas pelo fabricante caixas interligadas, sem selo


de vedação, as mesmas devem ser consideradas como uma unidade para
efeito de certificação.

4.2.5 A ligação entre as caixas deve ser feita com acessórios


adequado à classificação da área para a qual está especificado o
atuador, conforme indicado na Folha de Dados. Se necessário, devem
ser utilizados selos de vedação.

4.2.5.1 Se utilizado eletroduto flexível à prova de explosão deve ser


apresentado certificado de conformidade emitido por entidade
credenciada pelo INMETRO.

4.2.6 Os dispositivos relacionados nos subitens seguintes, quando


empregados, devem ser fornecidos de acordo com o seguinte:

4.2.6.1 Quando solicitado fusíveis na Folha de Dados estes deverão


ser do tipo “ limitadores de corrente” e o fabricante deve fornecer
curvas “corrente de curto-circuito” x “corrente de pico máxima de
interrupção”.

4.2.6.2 A chave reversora deve ser constituída de contatores


tripolares intertravados mecânica e eletricamente, secos e
adequados à partida direta de motores de indução trifásicos.
Suas bobinas devem ser próprias para tensão obtida do
transformador seco, com tensão secundária indicada na Folha
de Dados, e devem suportar uma queda em sua tensão nominal de 30 %
sem haver desligamento de seus contatos.

4.2.6.3 Os relês térmicos bimetálicos, quando solicitados na Folha de


Dados, devem ser instalados em cada uma das fases de alimentação do
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motor. Esses relés devem ser reguláveis de acordo com as exigências


contidas na Norma NBR 5410 da ABNT. O rearme deve ser externo.

4.2.6.4 O resistor de aquecimento deve ser dimensionado de maneira a


evitar condensação de umidade. Deve operar de maneira que a
temperatura ambiente interna fique situada acima da temperatura
ambiente de projeto até um limite máximo de 60 C em qualquer parte.

4.2.6.5 Os cabos devem ser grupados em uma régua de blocos terminais


e devidamente identificados. Os terminais devem ser ao tipo “pino” e
a conexão deve ser feita de maneira a não danificar os condutores
encordoados.

4.2.6.6 A tensão de alimentação do sistema de controle deve ser


obtidas através de transformador de controle, seco, encapsulado em
epoxi quando em invólucro com grau de proteção inferior ao IP-54,
conforme NBR 6146. A menos que indicado em contrário na Folha de
Dados, a tensão secundária deve ser de 120V, sendo que, para
utilização de lâmpadas de sinalização e instrumentação, poderão ser
adotadas outras tensões.

4.2.ó.7 As lâmpadas de sinalização devem ser de 12V, 5W, com base


tipo “baioneta” e alimentadas a partir do secundário do transformador
de controle, não sendo permitida a utilização de resistor em série
com a mesma.

4.2.6.8 Quando ocorrer o caso citado em 4.1.2, o transformador de


controle deve ser também religável em tensão inferior no primário
(p.ex. 480/240V).

4.2.6.9 Quando solicitado na Folha de Dados 2 (dois) relés de


interposição para as operações de ABRIR, FECHAR e PARAR, os mesmos
devem ser em corrente contínua, fornecida de fonte externa.

4.2.6.10 O comando local deve ser obtido por 1 (um) conjunto de


botões para ABRIR, FECHAR e PARAR a válvula, colocado externamente à
caixa. Os contatos dos botões de ABRIR e FECHAR devem ser do tipo
“momentâneo”. O botão de PARAR deve ser do tipo contato mantido.

4.2.6.11 Deve ser fornecida l (uma) chave seletora com comando


externo indicando e permitindo as seguintes operações: DESLIGADO,
LOCAL e REMOTO. Deve permitir o travamento na posição DESLIGADO,
através de cadeado ou lacre plástico, de fornecimento de terceiro.

4.2.6.12 Deve ser fornecida uma unidade-padrão de chaves-limite


de posição dotadas, no mínimo, de contatos conforme
indicado no Anexo desta especificação. As chaves devem
ser intercambiáveis, de fácil regulagem, com condições de
serem substituídas no campo e com seus contatos
eletricamente independentes entre si. O motor do atuador deve ser
normalmente desligado pelas chaves limite de posição no fim das
operações de abertura e fechamento da válvula.

4.2.6.13 Se solicitado na Folha de Dados deve ainda ser fornecida uma


unidade opcional de chaves-limite de posição, com ajustes de operação
ao longo de todo o curso da válvula e com o número de contatos
indicado no Anexo.

4.2.6.14 As 2 (duas) chaves de conjugado, conforme indicadas no


Anexo, devem ser de fácil regulagem e com contatos eletricamente
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independentes entre si. O ajuste destas chaves deve permitir a


operação de fechamento e abertura da válvula sob condições normais de
operação e desligamento do atuador quando o valor do conjugado de
assentamento for ultrapassado ou por falha da chave-limite.

4.2.6.15 A Sinalização deve ser constituída de uma lâmpada verde e


uma lâmpada vermelha, conforme a Tabela abaixo. Deve ainda haver
chaves-limite de posição disponíveis para indicação deste tipo de
sinalização remota.

4.2.6.16 Quando solicitado na Folha de Dados prensa-cabos, estes


devem ser adequados ao tipo de proteção dos invólucros onde serão
aplicados.

Tabela

Sinalização de Estado da válvula

Estado da válvula Lâmpada verde Lâmpada Vermelha

Válvula fechada Desligada Ligada

Válvula passando de fechada Piscando Ligada


para aberta

Válvula aberta Ligada Desligada

Válvula passando de aberta Ligada Piscando


para fechada

Válvula em posição inter- Ligada Ligada


mediária (motor parado)

4.3 Caixa de Redução

4.3.1 A unidade de redução do atuador deve ser do tipo “parafuso sem-


fim flutuante”, não sendo permitido o uso de redução por engrenagem
cônica. Outros dispositivos alternativos devem ser discriminados pelo
fornecedor.

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4.3.2 Ao parafuso sem-fim da redução deve ser acoplado um dispositivo


limitador de conjugado, operando em ambos os sentidos. Esse
dispositivo deve atuar sobre as chaves-limite de conjugado através de
eixo de cames. A capacidade de trabalho das molas tipo prato do
limitador deve ser dimensionada de modo a absorver completamente a
energia cinética do motor, protegendo o atuador e a válvula

4.3.3 Os comandos das chaves-limite de posição, do indicador local de


posição e do indicador remoto, caso seja solicitado na Folha de
Dados, podem ser individuais ou único; entretanto, sempre através de
eixo ligado à unidade de redução por meio de engrenagens. As chaves-
limites de posição devem ser operadas por eixo de cames.

4.3.4 As engrenagens e mancais da caixa de redução devem permitir


lubrificação considerando-se as posições de montagem usuais
recomendadas pelos fabricantes (horizontal ± 15 graus ou vertical
± 15 graus) em qualquer posição de montagem do atuador, devendo ser
previsto um período mínimo de manutenção de 06 (seis) meses. Podem
ser utilizados óleo ou graxa, como lubrificantes, desde que adequados
às condições climáticas da área conforme indicado na Folha de Dados.

4.3.5 Quando a válvula a ser operada for do tipo “rotativa” o atuador


deve ser fornecido com mais de uma unidade de redução. Neste caso,
essa segunda caixa de redução deve permitir acoplar perfeitamente o
atuador e a válvula.

4.3.6 Externamente, o atuador deve ser dotado dos seguintes


dispositivos:

(a) volante auxiliar para operação manual;

(b) alavanca seletora, em duas posições, das operações MANUAL e


MOTORIZADA. Esta alavanca, na primeira posição, permite a
operação do atuador manualmente. A segunda posição deve
providenciar o desacoplamento do volante manual e permitir
a motorização da válvula. Caso o motor seja ligado com a
alavanca seletora na posição MANUAL, deve haver dispositivo
que providencie o desacoplamento do volante manual,
automaticamente e passe a alavanca para a posição
MOTORIZADA;

(c) indicação mecânica da posição da válvula através de haste e


bóia ou dial, conforme solicitado na Folha de Dados. Se a
indicação for por dial, este deve possuir as legendas
ABERTO e FECHADO para as posições extremas da válvula.

5 INSPEÇÃO

5.1 O atuador deve ser projetado, fabricado e ensaiado de


conformidade com as prescrições contidas nas normas e recomendações
publicadas pelas entidades indicadas na Folha de Dados.

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5.2 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados, o campo


correspondente à relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação
e ensaios do equipamento.

6 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

6.1 Documentação a ser Enviada juntamente com a Proposta para Análise


Técnica

Estes documentos devem conter, no mínimo, as seguintes


informações:

(a) desenhos preliminares indicando, no mínimo, as dimensões


principais bem como os pesos aproximados dos principais
componentes e do conjunto montado;
(b) Folha de Dados do atuador, padronizada pela N-1769,
devidamente complementada pelo proponente;
(c) catálogos, folhetos, publicações técnicas ou quaisquer outros
documentos que possam definir corretamente o sistema
proposto;
(d) relação de pesas sobressalentes, necessárias para um período
de 01 (um) ano, com discriminação por preços unitários, caso
solicitado na RM da válvula;
(e) esquema de controle;

6.2 Documentos a serem Enviados para Aprovação

6.2.l Deve ser fornecido um conjunto de documentos contendo, no


mínimo, as seguintes informações:

(a) desenhos dimensionais detalhados suficientemente para que


se efetuem os serviços de montagem e acoplamento do atuador
à respectiva válvula;
(b) informações técnicas adicionais para a perfeita montagem do
equipamento, bem como para ajustagem das chaves-limite de
posição e de conjugado;
(c) relação de todos os componentes elétricos e eletrônicos,
detalhando suas características técnicas;
(d) esquema de toda a fiação e lógica de controles;

(e) certificados dos ensaios de protótipo dos invólucros à


prova de explosão emitidos por entidade certificadora
credenciada pelo INMETRO, se for o caso. (Este documento
somente para informação, e complemento da etapa
“Aprovação”).

6.2.2 O(s) manual(ais) de montagem, operação e manutenção do(s)


atuador(es) deve(m) conter, no mínimo, as seguintes informações:

(a) especificações técnicas para todos os elementos


constituintes do conjunto do atuador;

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(b) Folhas de Dados devidamente preenchido “como comprado” e


“como construído” para todos os componentes do conjunto do
atuador;
(c) desenhos dimensionais com identificação de todos os
componentes e/ou peças;
(d) esquemas elétricos e relação de todos os componentes
elétricos e eletrônicos do conjunto;
(e) procedimento para montagem;
{f) procedimentos para operação do conjunto;
(g) procedimentos para manutenção preventiva e corretivo de
todos os componentes do conjunto;
(h) procedimentos para ajustes e regulagens;
(i) procedimentos paro armazenamento;
(j) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos
componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos do conjunto;

OBS: Na emissão final dos Manuais, além dos documentos


solicitados em 6.2.2, devem ser incluídos os resultados de
todos os testes e ensaios certificados.

7 ANEXO

Esta Norma contém 01 (um) Anexo composto de 01 {uma) folha.

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CONTEC - Subcomissão nº 06 - Eletricidade.

Esta Norma substitui e cancela a N-2160.


Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões, para seu aprimoramento, deve ser encaminhados à Comissão
de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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