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MANUAL
Atuador CSR12 - CSR25
CSR50

INTRODUÇÃO, MECÂNICA
E INSTALAÇÃO
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Manual

Atuador - Linha CSR


CSR 12 – CSR 25 – CSR 50

Emissão Original: Julho/2009


Revisão: 0
Código: MN074
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SUMÁRIO

Seção 1 – Apresentação................................................................................................4

1 Identificação...............................................................................................................5
2 Introdução..................................................................................................................5
3 Recomendações de técnicas de segurança para o usuário.......................................6
4 Função do Atuador no Sistema..................................................................................7
5 Modelos de Atuadores...............................................................................................8

Seção 2 – Mecânica.......................................................................................................9

1 Introdução................................................................................................................10
2 Modelos de Atuadores.............................................................................................10
3 Detalhes Construtivos dos Atuadores......................................................................13
4 Dados Construtivos..................................................................................................14
4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição..............................15
4.2 Descrição do Mecanismo Anti-Retorno.............................................................16

Seção 3 – Manuseio e Instalação................................................................................19

1 Introdução................................................................................................................20
2 Manuseio dos Atuadores..........................................................................................20
3 Instalação dos Atuadores.........................................................................................21
4 Conexões Elétricas..................................................................................................24
5 Aterramento.............................................................................................................24
6 Montagem Mecânica – Ajustes................................................................................24
6.1 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:.......................................................25
6.2 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor:.........................................25
6.3 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador:........................................................25
7 Montagem Mecânica – EPI’s....................................................................................26
8 Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais...................................................26

Histórico das revisões..................................................................................................27


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APRESENTAÇÃO

SEÇÃO 1
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1 Identificação

Este documento faz parte do projeto dos Atuadores COESTER da


Linha CSR que fazem parte do STVM (Sistema de Telecomando
de Válvulas Motorizadas).

2 Introdução
O Atuador COESTER da Linha CSR, foi desenvolvido baseado na
experiência acumulada de vários anos na fabricação de Atuadores
aliado a mais alta tecnologia de Hardware e Software disponível
no mercado a fim de dar ao usuário a maior flexibilidade possível
na configuração e emprego do Atuador.
Este manual foi dividido em seções específicas para facilitar a
utilização, atualização e localização dos itens relevantes. Como
os Atuadores podem ter configurações diferentes, o manual
contem apenas as seções pertinentes ao Atuador fornecido.
A seção 2 trata da parte mecânica e é incluída em todos os
fornecimentos.
A seção 3 trata da operação do Atuador quando este for do tipo
“Integral” ou “Inteligente” esta seção trata da parte de controle do
Atuador de maneira geral descrevendo seu funcionamento.
A seção 4 trata da interface externa do Atuador quando este é do
tipo “Integral” ou “Inteligente” descrevendo como o atuador pode e
deve ser configurado para operação correta e explorando todo seu
potencial.
A seção 5 trata dos cuidados durante manuseio e instalação.
A seção 6 contém os desenhos e diagramas do equipamento.

OBSERVAÇÃO

Este Manual foi elaborado para uma utilização máxima do


Atuador. Se forem descritas entradas/saídas, funções,
parametrização e outros detalhes, que não são possíveis
com o Atuador em questão, estas devem ser
desconsideradas.

ATENÇÃO !

Este manual foi elaborado para a instalação, colocação em


serviço, operação e manutenção do Atuador. A
multiplicidade dos parâmetros de ajuste não pode abranger
qualquer possível variante imaginável e são por este motivo
considerados somente como auxílios.

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3 Recomendações de técnicas de segurança para o usuário


Esta documentação contém as informações necessárias para a
utilização específica do produto nele descrito. É dirigido a pessoal
qualificado.
Indicações de perigo As indicações seguintes são para a sua segurança pessoal e para a
segurança contra danos ao produto descrito e dos equipamentos
a ele conectados. Recomendações de segurança e alertas para a
prevenção de perigos para a vida e saúde dos usuários ou do
pessoal de manutenção, ou respectivamente para a prevenção de
danos materiais, são ressaltadas nesta documentação através dos
símbolos ou sinalizações aqui definidas. Os conceitos
utilizados, tem no sentido desta documentação, os seguintes
significados:

PERIGO !!!

O símbolo de PERIGO chama atenção a perigos e seu


manuseio bem como sua prevenção. Uma não observância
pode lever a morte, graves danos corporais ou
consideráveis perdas materiais.

ALERTA !

Se os alertas não forem observados, pode resultar a


destruição do Atuador bem como dos equipamentos a ele
conectados. Devem ser tomadas as respectivas medidas de
precaução.

ATENÇÃO !

Junto a este símbolo são feitas recomendações


importantes para a instalação, montagem e ligação dos
equipamentos. Por favor observar estas recomendações
irrestritamente na montagem do instrumento.

OBSERVAÇÃO

Indicações e outras recomendações ou complementações


como tabelas e listas são incorporados pelo símbolo “i”.
Estas se encontram na maioria no anexo.

Utilização funcional O Atuador só pode ser operado nos casos de aplicação descritos
neste manual. A operação segura deste produto pressupõe um
transporte e armazenamento adequado, instalação e montagem
correta bem como operação e manutenção cuidadosa.

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4 Função do Atuador no Sistema


Atuadores Elétricos para válvulas, têm como características
básicas:
Movimentar válvulas e outros elementos como comportas,
dampers, etc., através do acionamento feito por motores elétricos,
trifásicos ou monofásicos, de corrente alternada ou corrente
contínua.
Comandar com segurança os movimentos para o conjunto
Atuador/Válvula, bem como para a instalação em geral, através de
módulos de controle de posição (mecanismos contadores de
voltas) e de sensores limitadores do torque de saída e, quando
aplicável, modular o posicionamento contínuo do conjunto, através
de rastreamento, normalmente com sinais de controle entre 4 e 20
mA.
Permitir o acionamento manual do conjunto, quando da
impossibilidade de fazê-lo eletricamente, seja pela falta
momentânea de alimentação, seja no comissionamento da obra.
O acionamento manual deve respeitar as condições
ergonométricas de operação humana, e ser compatível com o
tempo esperado para movimentação nesta forma.
Deve também, e acima de tudo, garantir a integridade física no
caso de acionamento elétrico, acidental ou não, quando o
movimento estiver sendo executado pela mão humana através de
volante apropriado.
Quando o motor entrar em funcionamento, mesmo que após a
movimentação manual, deve ter prioridade de acionamento,
desarmando o sistema de acoplamento do manual.
Indicar a posição do conjunto Atuador/Válvula, através de
mecanismo apropriado de indicação local.
Promover o correto acoplamento com a válvula, absorvendo os
empuxos axiais presentes no acionamento de válvulas com haste
roscada, quando for o caso.
Pela descrição acima, fica claro que os atuadores elétricos são
máquinas simples, porém cercadas de grande responsabilidade
funcional.
O projeto em questão, inova em vários pontos alguns conceitos
como: o do controle do torque de saída, com indicação contínua
ao longo do curso e do sistema de controle de posição absoluto.
Todo o detalhamento destas implementações, será feito adiante.

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5 Modelos de Atuadores
Foram desenvolvidos 3 modelos básicos de atuadores, que
associados a redutores permitem multiplicar as opções para
válvulas multivoltas até 4.500 Nm de torque, e com redutores tipo
¼ de volta, multiplicar as opções para válvulas com este curso, até
50.000 Nm

Serão descritos neste manual os atuadoresCSR12, CSR25 e


CSR50. Os redutores são construídos, mundialmente, dentro de
tecnologia já consagrada e tradicional e portanto, não serão
detalhados nesta descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para
cada válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais
fatores para definição de cada modelo são:
Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta);
Classe de pressão e ∆P de trabalho (define a faixa de torque);
Tempo de operação (define as velocidades necessárias);
Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de
atuadores com as válvulas e redutores se necessário.

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MECÂNICA

SEÇÃO 2
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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
mecânica incorporada aos atuadores da linha CSR - (CSR 12,
CSR 25 e CSR 50).

2 Modelos de Atuadores
Para a linha CSR foram desenvolvidos 03 modelos básicos de
atuadores, que associados a redutores tipo engrenagens
paralelas, permitem multiplicar as opções para válvulas multivoltas
até 4.500N.m de torque, e com redutores tipo ¼ de volta,
multiplicar as opções para válvulas com este curso, até
50.000N.m. (Ver TABELAS II, III e IV)
A TABELA I a seguir, mostra a lista de modelos básicos e seus
desmembramentos com os respectivos redutores. Os modelos
CSR 12 e CSR 25, são compostos pelo mesmo conjunto
mecânico, sendo as variações de torque, combinadas com as
rotações de saída que são obtidas pela troca dos motores
conforme a tabela.

Faixa de Torque Modelo Redutor multivolta


50-120 N.m CSR 12
100-250 N.m CSR 25
200-650 N.m CSR 50
170-800 N.m CSR 25 RR 10
350-1700 N.m CSR 25 RR 20
700-2000 N.m CSR 50 RR 20
1400-3000 N.m CSR 50 RR 40
3000-4500N.m CSR 50 RR 80

Faixa de Torque Modelo Redutor ¼ de volta


6000 N.m CSR 12 RS 600
12.000 N.m CSR 25 RS 1825
15.000 N.m CSR 12 RS 1825G
18.000 N.m CSR 25 RS 1825 G
24.000 N.m CSR 12 RS 3030 G
30.000 N.m CSR 25 RS 3030 G
30.000 N.m CSR 50 RS 3030
50.000 N.m CSR 25 RS 5035G
50.000 N.m CSR 50 RS 5035
Tabela I

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Atuadores Elétricos Multivoltas


Resumo das Performances - Motores Trifásicos – 440V/60Hz
Modelo Torque de ∅ Máx. Empuxo Velocidades MOTOR
Saída Haste Máximo De Saída Potência Rotação Corrente (A)
(N.m) (mm) (daN) (RPM) KW RPM NOM. BLOQUEIO
50 - 70 179 1,1 1800 2,4 13
50 - 90 144 1,1 1800 2,4 13
50 - 100 104 1,1 1800 2,4 13
CSR 12 50 - 120 42 4000 72 0,75 1800 1,8 11
50 - 120 60 0,55 1800 1,5 8,3
50 - 120 43 0,55 1800 1,5 8,3
50 – 120 35 0,55 1800 1,5 8,3
50 – 120 26 0,37 1800 1,5 8,3
50 – 150 179 2,2 1800 4,3 29
50 - 150 144 2,2 1800 4,3 29
100 - 200 104 2,2 1800 4,3 29
CSR 25 100 - 250 42 10000 72 2,2 1800 4,3 29
100 - 250 60 2,2 1800 4,3 29
100 - 250 43 1,1 1800 2,4 13
100 - 250 35 1,1 1800 2,4 13
100 - 250 26 0,75 1800 1,8 11
100 - 300 145 3,7 1800 6,8 51
100 - 400 104 3,7 1800 6,8 51
150 - 500 72 3,7 1800 6,8 51
CSR 50 150 - 500 52 15000 60 3,7 1800 6,8 51
150 - 650 43 3,7 1800 6,8 51
150 - 650 35 2,2 1800 4,3 29
150 - 650 26 2,2 1800 4,3 29
Tabela II

Atuadores com Redutores Multivoltas


Resumo das Performances - Motores Trifásicos – 440V/60Hz
Modelo Torque ∅ Máx. Empuxo Velocidades MOTOR
de Saída Haste Máximo de Saída Potência Rotação Corrente (A)
(N.m) (mm) (daN) (RPM) KW RPM NOM. BLOQUEI0
CSR 25 170 - 800 18 2,2 1800 4,3 29
+
RR10 170 - 800 60 15000 11 1,1 1800 2,4 13
170 - 800 8,4 1,1 1800 2,4 13
CSR 25 350 - 70 20000 13 2,2 1800 4,3 29
+ 1300
RR20 350 - 9 2,2 1800 4,3 29
1700
CSR 50 700 - 70 20000 13 3,7 1800 6,8 51
+ 2000
RR20 700 - 9 3,7 1800 6,8 51
2000
CSR 50 80 30000 13 3,7 1800 6,8 51
+
RR40 1400- 9 3,7 1800 6,8 51
3000
5,4 3,7 1800 6,8 51
CSR 50 3000- 5,4 3,7 1800 6,8 51
+ 4500
RR80 3000- 80 100000 4,5 2,2 1800 4,3 29
4500
3000- 3,2 2,2 1800 4,3 29
4500
Tabela III

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Atuadores com Redutores ¼ VOLTA


Resumo das Performances - Motores Elétricos - 440V/60Hz

Modelo Torque Máx. de Saída Tempo de MOTOR


(N.m) Operação Potência Rotação Corrente (A)
Fech. 45° Abert. (Seg/90°) KW RPM NOM. BLOQUEI0
CSR 12 6000 3800 4800 33 0,75 1800 1,8 11
+RS600 40 / 68 0,55 1800 1,5 8,3
92 0,37 1800 1,12 5,62
CSR 25 12000 7800 12000 32 / 38 2,2 1800 4,3 29
+RS1825 53 / 65 1,1 1800 2,4 13
88 0,75 1800 1,8 11
CSR 25 18000 12000 18000 66 / 96 / 115 2,2 1800 4,3 29
+RS1825G 160 / 197 1,1 1800 2,4 13
CSR 50 30000 19800 30000 44 / 53 / 74 3,7 1800 6,8 51
+RS3030 91 / 122 2,2 1800 4,3 29
CSR 50 50000 32000 50000 46 / 67/ 80 / 112 3,7 1800 6,8 51
+RS5035
Tabela IV

Somente serão descritos os atuadores CSR 12, CSR 25 e CSR


50. Os redutores são construídos, mundialmente, dentro de
tecnologias já consagradas e tradicionais e portanto, não serão
detalhados nesta descrição.
A definição e dimensionamento dos respectivos atuadores para
cada válvula, seguem os critérios tradicionais onde os principais
fatores para definição de cada modelo são:

 Tipo de válvula (define o atuador multivoltas ou ¼ de volta)


 Classe de pressão e ∆P de trabalho (define a faixa de
torque)
 Tempo de operação (define as velocidades necessárias)

Com estas variáveis dimensionadas, gera-se a combinação de


atuadores com as válvulas e a conseqüente composição
apresentada na parte inicial deste documento.

3 Detalhes Construtivos dos Atuadores


A representação esquemática a seguir, servirá para descrever o
funcionamento e os componentes do sistema de engrenagens
diferenciais que garantem aos atuadores da linha CSR, auto-
travamento, alta capacidade de redução e acionamento manual
sempre disponível, sem necessidade de acoplamentos com
tradicionais alavancas, podendo inclusive auxiliar o motor
concomitantemente.

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REDUÇÃO
PRIMÁRIA

MOTOR SISTEMA ANTI-RETORNO

SENSOR ELETRÔNICO
DE TORQUE

ENGRENAGEM
CÔNICA
INFERIOR

COROA

ENGRENAGEM
PLANETÁRIA
TOMADA DE MOVIMENTO
P/ CONTROLE DA POSIÇÃO SEM-FIM
FIGURA 3.1

O motor, responsável pelo movimento do equipamento, aciona um


par de engrenagens, nas quais se processa o que chamamos de
redução primária.
Daí, o movimento continua no par coroa/sem-fim, que aciona a
engrenagem cônica inferior, responsável pelo movimento das
engrenagens planetárias, ligadas à manga de saída. Este
mecanismo, chamado de DIFERENCIAL, tem duas características
marcantes:
 Permite giro independente das rodas cônicas maiores, o que,
associado ao sistema anti-retorno, impede que o volante seja
movimentado através do motor, mas permite que o mesmo
esteja sempre disponível para movimento partindo dele.
 Permite uma redução extra de 1:2, pelo fato de que o princípio
de funcionamento deste tipo de mecanismo estar baseado em
rodas maiores com igual número de dentes.
O movimento da manga de saída, ligado à válvula acionada, sente
maior ou menor resistência, transferindo uma carga
correspondente para o mecanismo anti-retorno, ao qual está
associado o eixo de comando do sensor eletrônico de torque
(EIXO ATIVADOR), que trabalha sempre sob compressão,
deformando mais ou menos os strain gages ligados a ele,
informando para a placa controladora o valor da deformação, que
é processado como valor correspondente de torque.
Além disso, está associada à manga de saída, uma tomada de
movimento que devidamente reduzida, produz o giro do eixo do
sistema sensor de posição. Cada válvula, dependendo do curso,
terá um conjunto específico de redução, embora variações de
curso possam ser corrigidas depois de instalado quando houver
necessidade de mudanças nas posições de fim e início de curso
através da rede ou por configuração local dos limites. Esta

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característica é extremamente vantajosa para o comissionamento


de obras, onde o ajuste de curso real é sempre demorado e
requer pelo menos 04 operações completas do elemento atuado.
Se porém, o número de voltas, corresponder a mais de 340° de
curso do sensor de posição, será necessário trocar o trem de
engrenagens. Porém, o dimensionamento deste conjunto de
engrenagens, sempre deixa ampla margem para estas
eventualidades. Com giro máximo previsto, de 288°, sempre
haverá reservas para aumentos significativos de curso. Para
cursos menores, não há problemas.

4 Dados Construtivos
Os atuadores da linha CSR, tem como característica fundamental,
a dispensa de alavancas para acoplamento do sistema de
comando manual. Por isso, o acionamento manual está sempre
disponível, permitindo operação simultânea com o motor, sem o
menor risco para o operador.
A tabela a seguir, apresenta a relação entre o número de voltas no
volante para cada volta na manga de saída (eixo da válvula ou
entrada do redutor secundário) e outros dados associados.

TABELA DE REDUÇÕES E ESFORÇOS PARA ACIONAMENTO MANUAL

MODELO TORQUE φ DO VOLANTE N°VOLTAS VOL FORÇA MÁX. PARA


MÁX. mm. VOLTAS DA MANGA ACION. MANUAL
CSR12 120 N.m 450 2 27 Kgf
CSR25 250 N.m 450 2 55 Kgf
CSR50 650 N.m 375 21,71 32 Kgf

Os Atuadores da linha CSR, conforme descrito anteriormente,


apresentam duas reduções na cadeia cinemática entre o motor e
a manga de saída.
A redução total deve ser acrescida a taxa de 2:1, resultante do
sistema planetário.

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REDUÇÕES NA CADEIA CINEMÁTICA ENTRE O MOTOR E A MANGA

MODELO REDUÇÃO PRIMÁRIA REDUÇÃO SECUNDÁRIA

RPM RED. ENGR. MÓDULO a RED. COROA SEM-FIM MÓDULO


(mm) (mm) NORMAL
26 1:2,9 20:58 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
35 1:2,25 24:54 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
CSR12 43 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
60 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
72 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
104 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
144 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
179 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2

26 1:2,9 20:58 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75


35 1:2,25 24:54 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
43 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
CSR 25 60 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
72 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:11 33 3 2,75
104 1:1,79 28:50 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
144 1:1,29 34:44 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2
179 1:1,053 38:40 1,5 58,5 1:4,625 37 8 2

26 1:2,9 18:52 2 70 1:11,25 45 4 2,5


35 1:2,18 22:48 2 70 1:11,25 45 4 2,5
43 1:1,8 25:45 2 70 1:11,25 45 4 2,5
CSR 50 60 1:1,26 31:39 2 70 1:11,25 45 4 2,5
72 1:1,059 34:36 2 70 1:11,25 45 4 2,5
104 1:1,8 25:45 2 70 1:4,625 37 8 2,5
145 1:1,26 31:39 2 70 1:4,625 37 8 2,5

4.1 Reduções Entre a Manga e o Sistema Sensor de Posição

Todos os atuadores da linha CSR, utilizam o mesmo kit modular


para adequação do número de voltas, que inicia com a chamada
redução N° 1, que se dá entre o sem-fim da manga (com duas
entradas), e a coroa da tomada de movimento (20 dentes),
resultando numa taxa de redução de 1:10.
As demais reduções, denominadas complementares, resultam de
projeto COESTER, visando tornar mais compacto o sistema de
redução, consistindo no agrupamento de tantas reduções quantas
forem necessárias para o determinado número de voltas, sendo
que cada estágio resulta numa taxa de 1:3,5.
Resumindo, teremos:
Redução N° 1 = 1:10
Redução Complementar = 1:3,5 / Estágio

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TABELA DE REDUÇÕES PARA SISTEMA SENSOR DE POSIÇÃO (cames)

Estágios Complementares 1 2 3 4 5 6
Redução entre Manga e 10:1 35:1 122,5:1 428,8:1 1500:1 5252:1
Sensor.
Número de voltas do Atuador Até 8 8 à 28 28 à 98 98 à 343
343 à 1200 à
1200 4200
Ângulo de giro do Sensor Máx 82° à 82°à 82°à 82°à 82°à
288° 288° 288° 288° 288° 288°
Nota: para sem fim de duas entradas, considerar o dobro do número de voltas.

4.2 Descrição do Mecanismo Anti-Retorno

O mecanismo anti-retorno, impede que o acionamento elétrico,


movimente o volante. Também é responsável pela transmissão da
carga para o sensor de torque.
O desenho abaixo (Fig.4.1), permite esclarecer estas
características. O anel externo, denominado de “ANEL ÂNCORA”,
está ligado ao “EIXO ATIVADOR”, que transfere a carga para o
Sensor Eletrônico.
A engrenagem cônica superior, está ligada ao sistema anti-
retorno, através do “TAMBOR LOBULAR” que, pela sua geometria,
comprime os “ROLOS DE ATAQUE” contra a parede do “ANEL
ÂNCORA”, impedindo que os dentes do “PRATO DO VOLANTE”,
sejam atingidos, evitando com isso movimentos indesejados do
volante.
Por outro lado, os dentes do “PRATO DO VOLANTE”, ao se
movimentarem, empurram os “ROLOS DE ATAQUE”, para uma
região de folga, até que encostem, 2 a 2, nos encostos do
“TAMBOR LOBULAR”, movimentando a engrenagem cônica
superior, e por conseqüência transmitindo movimento para a
manga de saída, movimento este que pode ser isolado caso o
motor esteja desligado, ou simultâneo no sentido de auxiliar o
motor ou mesmo de retardar seu trabalho.

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Fig 4.1

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Fig 4.2

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MANUSEIO E
INSTALAÇÃO

SEÇÃO 3
Versão: 0

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1 Introdução
Este documento tem por objetivo descrever tecnicamente a parte
referente ao manuseio dos atuadores da linha CSR - (CSR12,
CSR25 e CSR50).

2 Manuseio dos Atuadores


O atuador Coester é um equipamento robusto e resistente, porém,
contendo acessórios de controle e indicação com funcionamento
sensível e natureza delicada. Como todo o equipamento eletro-
mecânico, o atuador Coester exige certos cuidados durante o
transporte, a instalação, a operação e a manutenção, sendo de
vital importância a observação dos procedimentos envolvidos
nestas operações.
As recomendações que se seguem relativas ao armazenamento,
manuseio e o deslocamento do atuador são fundamentais para
garantia da durabilidade e o perfeito desempenho do mesmo.
Durante a estocagem, os atuadores deverão estar em locais secos
e livre de intempéries. Todas as entradas de cabos , roscas e
flanges deverão estar devidamente tamponados, e os invólucros
de polietileno, fornecido com os equipamentos não deverão ser
retirados até o momento da entrada em serviço.
As manobras a que se imponha o atuador, desde a retirada da
embalagem até a instalação final, deverão ser feitas com a ajuda
de cabos de aço com ganchos e com cintas apropriadas, presos
nos olhais previstos no atuador (quando aplicável) e redutor
conforme figura 1.
Durante esta operação, deve-se ter o cuidado especial com os
seguintes componentes:

- Motor;
- Volante de acionamento manual;
- Tampas de compartimentos e;
- Botõesde comando(quando aplicável)

Na ocasião do transporte do atuador já acoplado à válvula, deve-


se ter especial cuidado para que o içamento seja feito através da
válvula e nunca pelo atuador. O fabricante da válvula deverá
recomendar os melhores pontos de içamento do conjunto. No
caso do içamento de todo o conjunto pelos olhais disponíveis no
atuador e/ou redutor, danos irreparáveis podem ocorrer.
Para qualquer transporte externo, o atuador precisará estar
devidamente embalado em invólucro de madeira, conforme
fornecido pela fábrica. Nada impede que o atuador seja
transportado em conjunto com a válvula, desde que esteja
devidamente protegido.

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3 Instalação dos Atuadores


3.1 Preparação:

Antes de proceder à instalação dos atuadores deve-se consultar


toda a documentação técnica.
Todos os atuadores e redutores Coester, são fornecidos com
flange de acoplamento segundo a norma ISO 5211, conforme a
tabela abaixo.

REDUTORES COESTER
REDUTOR ¼ DE VOLTA FLANGE (ISO 5211)
RS 50 F10
RS100 F12
RS600 F16
RS1825 e 1825G F25
RS 3030 e 3030G F30
RS 5035 e 5035G F35
REDUTORES MULTIVOLTAS FLANGE (ISO 5211)
RR 10 F16
RR 20 F25
RR 40 ESPECIAL
RR 8000 ESPECIAL

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ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE (ISO 5211)
CSR6 F10
CSR16 F14
CSR12 F14
CSR25 F14
CSR50 F16

Caso o flange da válvula, ou de outro dispositivo onde será


instalado o atuador não tenha flange similar, podem ser adaptados
flanges intermediários para o devido interfaceamento entre
atuador e válvula.
Outro procedimento que deve anteceder a instalação dos
atuadores/redutores é a usinagem das mangas de acionamento
(no caso de redutores de ¼ de volta ou atuadores com unidade
de adaptação) ou das porcas de acionamento (no caso de
atuadores/redutores para válvulas de haste com rosca
ascendente).
Ainda que, nos comandos de hastes ascendentes, o diâmetro e a
rosca do fuso estejam intimamente ligados ao dimensionamento
do atuador, a porca acionadora é fornecida somente com um furo
guia. O fabricante da válvula ou instalador é quem deverá
proceder à usinagem da rosca.
A usinagem da porca de acionamento deve ser realizada de
acordo com o eixo da válvula, e sua retirada se faz pela parte
inferior do atuador, retirando-se dois parafusos allen e tampa do
flange.
As ferramentas utilizadas para esta operação são as seguintes:

Modelo do Atuador Parafuso Chave Allen utilizada


CSR6 M5 4mm
CSR12, CSR16, CSR25 e CSR50 M6 5mm

No caso de redutores, os modelos RS50 e RS100 podem ser


fornecidos com as mangas com um furo guia, ficando a usinagem
por conta do fabricante da válvula.
Para os redutores maiores, a usinagem é feita pela Coester,
mediante dimensional dos eixos das válvulas que são informados
pelo cliente ou levantados em campo.

3.2 Instalação e Fixação

Para instalar um atuador/redutor sobre uma válvula de haste com


rosca ascendente, é necessário que se retire do atuador/redutor
sua unidade de empuxo.
A unidade de empuxo deve ser colocada sobre a haste da válvula
e deve-se rosquear a porca de bronze na mesma até que haja o
acoplamento entre flanges da válvula e do atuador/redutor,
tomando-se o cuidado de fazer coincidir a furação de ambos,
fixando novamente a unidade de empuxo ao atuador.
Após esta etapa, o atuador/redutor deve ser içado e colocado

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sobre a haste, tomando-se o cuidado de fazer com que os dentes


de acionamento A e B coincidam, conforme a figura 2.

Figura 2

Acoplamento do Atuador

Para o acoplamento do atuador/redutor em válvulas com eixo


chavetado, o equipamento deve ser içado sobre a válvula e
posicionado de forma que haja coincidência entre a furação dos
flanges e da posição da chaveta da válvula com o respectivo
rasgo no atuador.
A fixação do conjunto nos dois casos é feita através de parafusos
conforme a tabela a seguir.
Para maior facilidade durante a instalação, recomenda-se que o
atuador e a válvula estejam posicionados em um extremo do
curso.

REDUTORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
RS50 F10 M10 4 8mm
RS100 F12 M12 4 10mm
RS600 F16 M20 4 17mm
RS1825 e 1825G F25 M16 8 14mm
RS3030 e 3030G F30 M20 8 17mm
RS 5035 e 5035G F35 M30 8 22mm
RR10 F16 M20 4 17mm
RR20 F25 M16 8 14mm
RR40 ESPECIAL M16 8 14mm
RR8000 ESPECIAL M30 8 22mm
ATUADORES COESTER
MODELO FLANGE PARAFUSO QUANTIDADE CHAVE USADA
CSR6 F10 M10 4 8mm
CSR16 F14 M16 4 14mm
CSR12 e CSR25 F14 M16 4 14mm
CSR50 F16 M20 4 17mm

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4 Conexões Elétricas
Antes de iniciar a instalação elétrica, é de grande importância a
verificação de compatibilidade da tensão de alimentação do
equipamento com a tensão da rede de alimentação.
As conexões elétricas dos atuadores devem ser executadas
conforme os diagramas elétricos, específicos de cada modelo,
sendo que para os circuitos de comando recomenda-se a
utilização de cabos com secção nominal de 0,75mm2 e isolação
de 600V.
Para sinais de corrente, em atuadores com TAM (transmissor 4-
20mA), deve ser utilizado cabos próprios para instrumentação.
Para circuitos de força é recomendado cabos com secção nominal
de 2,5mm2 até motores de 2,2KW e, 4mm2 para os demais, com
isolação de 750V.
Os atuadores dispõem de duas entradas de cabos de 1“ NPT,
(força e comando) devidamente tamponadas, próprias para
instalação de eletrodutos. Opciona/mente podem ser fornecidos
com prensa cabos.

5 Aterramento
Os atuadores Coester apresentam pontos de aterramento
individual.
Na linha CSR o terminal de aterramento é localizado na parte
externa do atuador, assim como nos paineis de comando remoto
(quando aplicável).

6 Montagem Mecânica – Ajustes

ATENÇÃO !

O Atuador é normalmente fornecido na posição meio de


curso (50%).Verificar a correta posição da válvula, damper
ou comporta quando efetuar o acoplamento entre ambos,
para que os mesmos estejam nas mesmas posicões..

6.1 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador:

Efetuado o acoplamento do atuador à válvula e à instalação, deve


ser efetuado o ajuste dos limites de curso do atuador.
O ajuste dos fim de curso elétrico é efetuado através dos
parâmetros de programação (ver seção 4, item 6), como segue:
Ver SEÇÃO 3 – Anexo A (Árvore de Programação)
Ver SEÇÃO 3 – Capítulo 5 (Configuração do atuador)
Fim de Curso de Fechamento

• Através do volante manual, fechar totalmente o atuador;


• Entrar no modo de programação, conforme citado no capítulo 5
do manual, item 5.1- Modo de programação;

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• Proceder conforme item 5.2 - Parâmetros de programação,


subitens 5.2.1 e 5.2.2

Fim de Curso de Abertura


• Através do volante manual, abrir totalmente o atuador;
• Entrar no modo de programação, conforme citado no capítulo 5
do manual, item 5.1- Modo de programação;
• Proceder conforme item 5.2 - Parâmetros de programação,
subitem 5.2.3 e 5.2.4

6.2 Ajuste dos Limites de Posição do Atuador/Redutor:

Além dos limites de elétricos, todos os redutores e os atuadores


com curso de 90° são equipados com fim de curso mecânicos,
tanto para o fechamento quanto para abertura.
Este sistema evita que o curso seja excedido através do comando
manual e, protége as chaves de fim de curso.
O ajuste fino destes batentes de fim de curso pode ser efetuado
através de parafusos instalados no próprio redutor.
O curso de 90° deve ser sempre limitado pelas chaves de fim de
curso, de forma que o corte do motor seja realizado ligeiramente
antes do fim de curso mecânico.
O ajuste é realizado da seguinte forma:
• Solte os parafusos de fim de curso mecânico do redutor em
aproximadamente 2,5 voltas;
• Com os fim de curso elétrico (atuador), devidamente ajustados
comande o atuador para a posição fechado;
• Aperte o parafuso até obter contato mecânico e, solte-o
novamente cerca de 1 volta;
• Trave-o com a contra porca;
• Comande o atuador para a posição aberto;
• Repita o procedimento para abertura.

6.3 Ajuste dos Limites de Torque do Atuador:

Todos os modelos de atuadores fornecidos pela Coester saem de


fábrica com os torques ajustados, conforme especificação do
cliente. Porém, durante a instalação, pode ser necessário um novo
ajuste.

ATENÇÃO !

O valor de torque de fábrica é ajustado em bancada de


testes apropriada.
É importante salientar que o parâmetro “programa
parâmetro da célula de carga para fechamento e para
abertura” não deve ser alterado no campo, pois se perde a
referência do valor de torque ajustado.

O ajuste de torque nos atuadores CSR 6 e CSR 16 é efetuado


através dos parâmetros de programação:
Ver SEÇÃO 3 – Anexo A (Árvore de programação).
Ver SEÇÂO 3 – Capítulo 5 (Configuração do atuador).

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Torque de Fechamento e Abertura

• Entrar no modo de programação, conforme citado no capítulo 5


do manual, item 5.1- Modo de programação;
• Proceder conforme item 5.2 - Parâmetros de programação,
subitens 5.2.7 e 5.2.8

7 Montagem Mecânica – EPI’s


Para instalação e manutenção de atuadores, redutores e paineis
de comando, são necessários cuidados habituais tomados em
toda obra, com atenção especial à movimentação dos
equipamentos e o manuseio dos cabos de energia.
É aconselhável o uso de equipamentos de segurança pessoal
como luvas, capacetes, óculos de proteção e cinto de segurança
quando o local da instalação for elevado.

8 Montagem Eletromecânica – Cuidados Especiais


Durante a instalação e montagem do equipamento deve-se tomar
cuidado com o manuseio do equipamentos para não danificá-lo.
As tampas retiradas durante a instalação devem ser protegidas,
evitando batidas que comprometam a vedação do equipamento.
Quando recolocar as tampas verifique se os aneis oring’s estão na
posição correta, evitando danificá-los. Certifique-se que todos os
parafusos sejam colocados nos seus devidos lugares e
devidamente apertados.
Verifique se os eletrodutos estão colocados de maneira correta e
devidamente fixados e vedados.

ATENÇÃO !

O atuador é normalmente fornecido para válvulas, damper’s e


comportas com fechamento no sentido “horário”, padrão na
maioria dos fabricantes destes equipamentos.
Caso haja necessidade de inverter o sentido de fechamento
(anti-horário), deve-se ter especial cuidado pois será
necessário entrar no modo de programação e proceder
conforme seção 4, item 6.2.10

ALERTA !

O acionamento no sentido inverso pode danificar o Atuador


ou o equipamento a ele conectado por excesso de torque.
Como precaução o Atuador deve estar no meio do curso para
o teste de sentido de rotação.

Manual Atuador CSR Seção 3 Pag 26


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Histórico das Revisões

Nº Data Comentários
0 Junho/2009 Primeira versão do documento

Manual Atuador CSR Seção 3 Pag 27

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