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Natal / 2017
ANTÔNIO RAIMUNDO DA SILVA JUNIOR
TIAGO CESAR ALVES DE MOURA
PEDRO LUCAS FERNANDES DA SILVA
1. Introdução …………………………………………………………………………….…. 01
5. Conclusão ……………………………………………………………………………….. 16
6. Referências ……………………………………………………………………………… 17
1. INTRODUÇÃO
A filosofia moderna começa no século XV quando tem início o Idade Moderna. Ela permanece até
o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea. Baseando na experimentação,
questionando valores relacionados aos seres humanos bem como sua relação com a natureza
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2. Características gerais da Filosofia Política da Idade Moderna
Dentre as principais características da filosofia moderna, podemos citar: -Antropocentrismo e
Humanismo -Cientificismo -Valorização da natureza -Racionalismo (razão) -Empirismo
(experiências) -Liberdade e idealismo -Renascimento e iluminismo -Filosofia laica
.A Filosofia Moderna acaba que obedecendo ao pensamento desenvolvido da metade do século
XV ao final do século XVIII. O que chamamos de mentalidade moderna ocorrem das mudanças
culturais, sociais, religiosas e econômicas que ocorreram na Europa deste período.
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2.1. Contrato Social na Filosofia
Contrato social (ou contratualismo) indica uma classe de teorias que tentam explicar os caminhos
que levam as pessoas a formarem Estados e/ou manterem a ordem social. Essa noção de
contrato traz implícito que as pessoas abrem mão de certos direitos para um governo ou outra
autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social. Nesse prisma, o contrato social seria um
acordo entre os membros da sociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre
todos, de um conjunto de regras, de um regime político ou de um governante. O primeiro livro do
Contrato tem como objetivo discutir qual a origem e o fundamento legítimo da sociedade política
(Estado civil). Rousseau fala da condição natural do homem em contraste com a sua condição
social, resultando destas duas condições duas formas de liberdade (natural e social) sendo que
esta última restringe a liberdade da condição natural do ser humano: “O homem nasce livre, e por
toda a parte encontra-se a ferros”
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3. O Positivismo do século XIX
O positivismo foi uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os
principais idealizadores do positivismo foram os pensadores Auguste Comte e John Stuart Mill.
Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do
XX. É um conceito que possui distintos significados, englobando tanto perspectivas filosóficas e
científicas do século XIX quanto outras do século XX. Ele era uma doutrina de característica
sociológica, filosófica e política que surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, das
crises sociais e morais do fim da Idade Média e do surgimento da sociedade da indústria, que foi
marcado com a Revolução Francesa. O Positivismo consistia na observação dos fenômenos, se
opondo ao racionalismo e idealismo, através da promoção do primado da experiência sensível.
3.1. A universalidade, a objetividade e a neutralidade dentro da doutrina Positiva
A doutrina positivista tem por objetivo principal o bem-estar, moral, material e intelectual para
todas as sociedades que habitam este planeta e em todas as incursões interplanetárias, (desde
que não se destrua esta atual morada), a serem executadas pelo homem, sempre mantendo o
equilíbrio ecológico.
3.2. O Positivismo na educação, política, economia, teoria do conhecimento e na religião
A teoria do conhecimento é a área da filosofia que tem como principal objetivo investigar o que é
o conhecimento. Qualquer pessoa, poderá dizer que não há motivos para duvidar da ideia de que
pode existir um conhecimento exato do mundo que nos cerca.
Porém, filósofos não compartilham desta opinião e sempre falam que nem sempre o
conhecimento comum representa as coisas como são. Uma grande prova disso é que sentimos a
terra imóvel e o sol girando ao seu redor quando na realidade nem a Terra está imóvel e nem o
Sol gira ao seu redor. Por isso a teoria do conhecimento principia com a pergunta se podemos
conhecer a verdade ou o mundo exatamente como ele é.
4.1. Crítica ao Cientificismo
Atualmente ainda vivemos os resultados de uma antiga concepção derivadas das ideias
iluministas que exaltavam a capacidade humana de conhecer o mundo de forma "natural". Tais
conhecimentos produzidos de modo científico seriam necessariamente objetivos, rigorosos, com
alto poder preditivo.
Os exageros feitos neste sentido conduziam a uma redução de experiência humana,
desconsiderando outras formas de abordagem do "real": a religião, a filosofia, as artes, dentre
outras.
Tipicamente positivista, este entendimento de fazer ciência reduz o objeto próprio das ciências
estritamente ao observável e de tudo ao racional. Curiosamente esta postura tem conduzido a um
resultado prático contrário: a criação de mitos. E o principal filho desta concepção é justamente
o mito do cientificismo, segundo o qual o único conhecimento perfeito é o científico.
4.2. As concepções reducionistas da ciência
Reducionismo é a posição filosófica que se caracteriza pela tese de que todas as propriedades
podem ser reduzidas as propriedades das suas partes, reduzindo o número de elementos em
uma teoria ou conclusão, se aplicando a fenômenos, teorias, significados, objetos e mesmo
explicações.
São reconhecidas três formas de reducionismo: metodológico, que trata da redução das
explicações científicas e filosóficas ao menor enunciado possível, teórico, que trata da redução do
poder de explicação e predição de uma teoria a outra, e ontológico, que procura reduzir a
realidade ao menor número possível de substâncias ou entidades.
Em sua versão radical, é identificada como monismo ou dualismo. O reducionismo ontológico
afirma que tudo no mundo pode ser reduzido a uma única substância, ou a duas, no caso do
dualismo. Um exemplo deste tipo de redução no monismo, a redução das propriedades da mente
às propriedades da matéria, de modo que só há a matéria como substância fundamental
4.3. E, no dualismo, a manutenção da matéria e mente como substâncias fundamentais.
Karl Popper e a refutabilidade
Karl Popper foi um filósofo austríaco, naturalizado britânico, que elaborou teorias que refutavam o
ideal totalitário dos regimes comunistas e nazistas. Foi um dos maiores filósofos do século XX.
Escreveu livros como a “Lógica da Pesquisa Científica” e “A Sociedade Aberta e Seus Inimigos”.
Para Popper, uma proposição poderia ser considerada verdadeira ou falsa não a partir de sua
verificabilidade, e sim da sua refutabilidade.
A observação científica, é sempre orientada previamente por uma teoria a ser comprovada, a
ciência que se baseia no método indutivo seleciona os fenômenos que serão investigados para a
comprovação de algo.
O princípio proposto por Popper, buscava fatos particulares que, depois de verificados, refutariam
a hipótese. Assim, em vez de se preocupar em provar que uma teoria era verdadeira, ele se
preocupava em provar que ela era falsa. Quando a teoria resiste à refutação pela experiência,
pode ser considerada comprovada.
Popper estabeleceu o momento da crítica de uma teoria como o ponto em que é possível
considerá-la científica. As teorias que não oferecem possibilidade de serem refutadas devem ser
consideradas como mitos e não ciência.
A Revolução Científica começou no século XV (se estendendo até o fim do século XVI) um
conhecimento mais estruturado e prático, desenvolvendo formas empíricas de se constatar os
fatos.
Até a Idade Média, o conhecimento humano estava muito atrelado ao modo que a religiosidade
propagava. A ciência, por sua vez, estava muito atrelada à Filosofia e possuía diversas restrições.
Mas o florescer de novas concepções a partir do século XV permitiu uma reformulação no modo
de se constatar as coisas. A nova forma de pensar, prosperou-se intensamente em um período
que se prolongou até o fim do século XVI. A Revolução Científica tornou o conhecimento mais
estruturado e mais prático, absorvendo o empirismo com mecanismo para se consolidar as
constatações.
É por meio dos paradigmas que os cientistas buscam respostas para os problemas colocados
pelas ciências. Os paradigmas são os pressupostos das ciências. A prática científica ao comentar
leis, teorias, explicações e aplicações criam modelos que fomentam as tradições científicas. Para
Kuhn, os “paradigmas são as realizações cientificas universalmente reconhecidas que, durante
algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de
uma ciência”.
A física de Aristóteles é um bom exemplo de paradigma, sua teoria foi aceito por mais de mil
anos.
O conceito "paradigma" surgiu das experiências de Kuhn como cientista, ele percebeu que a
prática cientifica é uma tentativa de forçar a natureza a encaixar-se dentro dos limites
preestabelecidos.
5. CONCLUSÃO
É o desfecho do raciocínio, reforça sintetizando as conclusões tiradas.
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6. REFERÊNCIAS
https://www.suapesquisa.com/
http://www.infoescola.com/
https://www.estudopratico.com.br/positivismo-conceito-e-resumo-de-suas-caracteristicas/
http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/teoria-do-conhecimento/
https://aporiaredacao.wordpress.com/2017/01/16/o-mito-do-cientificismo/
http://www.infoescola.com/filosofia/reducionismo/