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Competências gerais

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta.

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Ciências humanas

Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no
tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação
espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas,
promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.

Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência
socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-
temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Competências específicas de Ensino religioso

Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.

Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.

Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.

Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de valor da vida.

Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no
constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
Competências específicas de Linguagens

Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realida
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.

Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, id
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em
local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.

Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimôn
cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades
culturas.

Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para
comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Competências específicas de Matemática

Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que
contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.

Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.

Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.

Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos,
como fluxogramas, e dados).

Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a
diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de
soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles.
Competências específicas de Ciências da natureza

Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.

Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a
sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.

Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo
aqueles relativos ao mundo do trabalho.

Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito
a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar
decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Língua Portuguesa

Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.

Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
seus usuários e da comunidade
a que pertencem.

Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de
participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo
a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção),
aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Competências específicas de Arte

Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.

Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo
cinema e pelo audiovisual, nas
condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.

Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e
manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.

Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.

Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
Competências específicas de Educação Física

Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.

Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo
cultural nesse campo.

Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.

Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e
preconceituosas.

Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.

Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.

Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.

Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.

Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.

Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
Competências específicas de Língua Inglesa

Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção do
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.

Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de amplia
das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.

Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca
língua, cultura e identidade.

Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a divers
linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.

Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na l
inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
diferentes manifestações artístico-culturais.
Competências específicas de Geografia

Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos
fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de
analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.

Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional,
avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à
biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de História

Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao
longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais,
bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e
mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as
diferentes populações.

Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.
Língua Portuguesa

COMPONENTE ANO/FAIXA CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF15LP01) Identificar a função social de textos


que circulam em campos da vida social dos quais
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Reconstrução das condições de participa cotidianamente (a casa, a rua, a
Portug uesa atuação autônoma) produção e recepção de textos comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação


ao texto que vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura produção e recepção desse texto, o gênero, o
Portug uesa atuação autônoma) suporte e o universo temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas.

Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP03) Localizar informações explícitas em
Portug uesa atuação autônoma) textos.

Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
1º; 2º; 3º; 4º; 5º produzido pelo uso de recursos expressivos
Portug uesa atuação autônoma) gráfico-visuais em textos multissemióticos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o


texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os interlocutores (quem
escreve/para quem escreve); a finalidade ou o
Produção de textos propósito (escrever para quê); a circulação (onde
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Planejamento de texto o texto vai circular); o suporte (qual é o portador
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e do texto); a linguagem, organização e forma do
autônoma)
texto e seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre que for preciso,
informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido


Língua Todos os campos de Produção de textos com a ajuda do professor e a colaboração dos
1º; 2º; 3º; 4º; 5º (escrita compartilhada e Revisão de textos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo
Portug uesa atuação autônoma) cortes, acréscimos, reformulações, correções de
ortografia e pontuação.

Produção de textos (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Edição de textos colaboração com os colegas e com a ajuda do
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e professor, ilustrando, quando for o caso, em
autônoma)
suporte adequado, manual ou digital.

Produção de textos (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de de edição de texto, para editar e publicar os
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e Utilização de tecnologia digital textos produzidos, explorando os recursos
autônoma)
multissemióticos disponíveis.

(EF15LP09) Expressar-se em situações de


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Oralidade pública/Intercâmbio intercâmbio oral com clareza, preocupando-se
Portug uesa atuação conversacional em sala de aula em ser compreendido pelo interlocutor e usando
a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Escuta atenta professores e colegas, formulando perguntas
Portug uesa atuação pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.

(EF15LP11) Reconhecer características da


conversação espontânea presencial, respeitando
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Características da conversação os turnos de fala, selecionando e utilizando,
Portug uesa atuação espontânea durante a conversação, formas de tratamento
adequadas, de acordo com a situação e a
posição do interlocutor.

(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não


Língua Todos os campos de Aspectos não linguísticos linguísticos (paralinguísticos) observados na fala,
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade como direção do olhar, riso, gestos, movimentos
Portug uesa atuação (paraling uísticos) no ato da fala da cabeça (de concordância ou discordância),
expressão corporal, tom de voz.

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Relato oral/Registro formal e oral em diferentes contextos comunicativos
Portug uesa atuação informal (solicitar informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências etc.).

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Leitura de imagens em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e
Portug uesa cotidiana autônoma) narrativas visuais palavras e interpretando recursos gráficos (tipos
de balões, de letras, onomatopeias).

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários


fazem parte do mundo do imaginário e
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário apresentam uma dimensão lúdica, de
Portug uesa autônoma) encantamento, valorizando-os, em sua
diversidade cultural, como patrimônio artístico
da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor e,
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Leitura colaborativa e autônoma mais tarde, de maneira autônoma, textos
Portug uesa autônoma) narrativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas.

(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos,


Língua observando efeitos de sentido criados pelo
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo formato do texto na página, distribuição e
Portug uesa autônoma) diagramação das letras, pelas ilustrações e por
outros efeitos visuais.

Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e
Portug uesa autônoma) literário/Leitura multissemiótica outros recursos gráficos.

Língua (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem


1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Oralidade Contagem de histórias apoio de imagem, textos literários lidos pelo
Portug uesa professor.

(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente


Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Decodificação/Fluência de e, em seguida, em voz alta, com autonomia e
Portug uesa atuação autônoma) leitura fluência, textos curtos com nível de textualidade
adequado.

(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou


do cantinho de leitura da sala de aula e/ou
Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Formação de leitor disponíveis em meios digitais para leitura
Portug uesa atuação autônoma) individual, justificando a escolha e
compartilhando com os colegas sua opinião,
após a leitura.

Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto,
Portug uesa atuação autônoma) demonstrando compreensão global.

Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
Portug uesa atuação autônoma) textos lidos.

Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
3º, 4º, 5º expressões desconhecidas em textos, com base
Portug uesa atuação autônoma) no contexto da frase ou do texto.

(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de


um texto, identificando substituições lexicais (de
Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso
Portug uesa atuação autônoma) de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem para a
continuidade do texto.

(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,


conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
Língua Todos os campos de Produção de textos Construção do sistema como ortografia, regras básicas de concordância
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e alfabético/ Convenções da nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto
Portug uesa atuação autônoma) escrita de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas
em enumerações) e pontuação do discurso
direto, quando for o caso.

(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto,


recursos de referenciação (por substituição
Construção do sistema lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
Língua Todos os campos de Produção de textos alfabético/ Estabelecimento de demonstrativos), vocabulário apropriado ao
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e relações anafóricas na gênero, recursos de coesão pronominal
Portug uesa atuação autônoma) ref erenciação e construção da (pronomes anafóricos) e articuladores de
coesão relações de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de


Língua Todos os campos de Produção de textos Planejamento de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e texto/Progressão temática e
Portug uesa atuação autônoma) paragrafação normas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.

(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral,


utilizados em diferentes situações e contextos
comunicativos, e suas características linguístico-
Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Oralidade Forma de composição de expressivas e composicionais (conversação
Portug uesa atuação gêneros orais espontânea, conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate,
noticiário de rádio e TV, narração de jogos
esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos


falados em diferentes variedades linguísticas,
identificando características regionais, urbanas e
Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Oralidade Variação linguística rurais da fala e respeitando as diversas
Portug uesa atuação variedades linguísticas como características do
uso da língua por diferentes grupos regionais ou
diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.

(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para


Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
Portug uesa atuação (Ortografização) alfabético e da ortografia especialmente no caso de palavras com relações
irregulares fonema-grafema.

(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de


Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema uso frequente nas quais as relações fonema-
Portug uesa atuação (Ortografização) alfabético e da ortografia grafema são irregulares e com h inicial que não
representa fonema.

(EF35LP14) Identificar em textos e usar na


Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Morfologia produção textual pronomes pessoais,
Portug uesa atuação (Ortografização) possessivos e demonstrativos, como recurso
coesivo anafórico.

(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista


sobre tema polêmico relacionado a situações
Língua Produção de textos vivenciadas na escola e/ou na comunidade,
3º, 4º, 5º Campo da vida pública (escrita compartilhada e Escrita colaborativa
Portug uesa autônoma) utilizando registro formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias,


manchetes, lides e corpo de notícias simples
Língua para público infantil e cartas de reclamação
3º, 4º, 5º Campo da vida pública Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos (revista infantil), digitais ou impressos, a
Portug uesa (Ortografização) formatação e diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em suas versões
orais.

(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do


Língua 3º, 4º, 5º Campo das práticas de Leitura/escuta (compartilhada e Pesquisa professor, inf ormações de interesse sobre
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) fenômenos sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações


Língua 3º, 4º, 5º Campo das práticas de Oralidade Escuta de textos orais de trabalhos realizadas por colegas, formulando
Portug uesa estudo e pesquisa perguntas pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.

Língua Campo das práticas de Oralidade (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em


3º, 4º, 5º Compreensão de textos orais situações formais de escuta de exposições,
Portug uesa estudo e pesquisa apresentações e palestras.

(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas


escolares, em sala de aula, com apoio de
Língua 3º, 4º, 5º Campo das práticas de Oralidade Planejamento de texto oral recursos multissemióticos (imagens, diagrama,
Portug uesa estudo e pesquisa Exposição oral tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito,
planejando o tempo de fala e adequando a
linguagem à situação comunicativa.

(EF35LP21) Ler e compreender, de forma


Língua autônoma, textos literários de diferentes
3º, 4º, 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
Portug uesa autônoma) ilustrações, estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.

(EF35LP22) Perceber diálogos em textos


Língua 3º, 4º, 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário/ narrativos, observando o efeito de sentido de
Portug uesa autônoma) Leitura multissemiótica verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de
variedades linguísticas no discurso direto.

(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos


Língua 3º, 4º, 5º Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo
Campo artístico-literário autônoma) versificados, observando rimas, aliterações e
Portug uesa diferentes modos de divisão dos versos, estrofes
e refrões e seu efeito de sentido.

(EF35LP24) Identificar funções do texto


dramático (escrito para ser encenado) e sua
Língua 3º, 4º, 5º Leitura/escuta (compartilhada e Textos dramáticos
Campo artístico-literário autônoma) organização por meio de diálogos entre
Portug uesa
personagens e marcadores das falas das
personagens e de cena.

(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa


Produção de textos autonomia, utilizando detalhes descritivos,
Língua 3º, 4º, 5º Campo artístico-literário (escrita compartilhada e Escrita autônoma e sequências de eventos e imagens apropriadas
Portug uesa compartilhada
autônoma) para sustentar o sentido do texto, e marcadores
de tempo, espaço e de fala de personagens.

(EF35LP26) Ler e compreender, com certa


autonomia, narrativas ficcionais que apresentem
Produção de textos cenários e personagens, observando os
Língua 3º, 4º, 5º Campo artístico-literário (escrita compartilhada e Escrita autônoma e elementos da estrutura narrativa: enredo,
Portug uesa compartilhada
autônoma) tempo, espaço, personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e discurso
direto.
Produção de textos (EF35LP27) Ler e compreender, com certa
Língua 3º, 4º, 5º Escrita autônoma autonomia, textos em versos, explorando rimas,
Portug uesa Campo artístico-literário (escrita compartilhada e sons e jogos de palavras, imagens poéticas
autônoma)
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.

Língua 3º, 4º, 5º (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação,


Portug uesa Campo artístico-literário Oralidade Declamação
postura e interpretação adequadas.

(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário,


Língua Análise linguística/semiótica Formas de composição de personagem central, conflito gerador, resolução
3º, 4º, 5º Campo artístico-literário (Ortografização) e o ponto de vista com base no qual histórias são
Portug uesa narrativas narradas, diferenciando narrativas em primeira e
terceira pessoas.

(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e


Língua Análise linguística/semiótica discurso direto, determinando o efeito de
3º, 4º, 5º Campo artístico-literário (Ortografização) Discurso direto e indireto sentido de verbos de enunciação e explicando o
Portug uesa uso de variedades linguísticas no discurso direto,
quando for o caso.

Língua 3º, 4º, 5º Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados,
Portug uesa Campo artístico-literário (Ortografização) poéticos efeitos de sentido decorrentes do uso de
recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.

(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de


Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema correspondência fonema-grafema regulares,
Portug uesa atuação (Ortografização) alfabético e da ortografia contextuais e morfológicas e palavras de uso
frequente com correspondências irregulares.

(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das


Conhecimento do alfabeto do palavras (uma mesma palavra com diferentes
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica significados, de acordo com o contexto de uso),
Portug uesa atuação (Ortografização) português do Brasil/Ordem comparando o significado de determinados
alfabética/Polissemia
termos utilizados nas áreas científicas com esses
mesmos termos utilizados na linguagem usual.

Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento das diversas (EF05LP03) Acentuar corretamente palavras
Portug uesa atuação (Ortografização) grafias do alfabeto/ Acentuação oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.

(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos,


Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e
5º Pontuação reconhecer, na leitura de textos, o efeito de
Portug uesa atuação (Ortografização) sentido que decorre do uso de reticências, aspas,
parênteses.

Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica (EF05LP05) Identificar a expressão de presente,


5º Morfologia passado e futuro em tempos verbais do modo
Portug uesa atuação (Ortografização) indicativo.

(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na


Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Morfologia escrita e na oralidade, os verbos em
Portug uesa atuação (Ortografização) concordância com pronomes pessoais/nomes
sujeitos da oração.

(EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de


Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Morfologia conjunções e a relação que estabelecem entre
Portug uesa atuação (Ortografização) partes do texto: adição, oposição, tempo, causa,
condição, finalidade.

Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica (EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas,


5º Morfologia derivadas e compostas, e derivadas por adição
Portug uesa atuação (Ortografização) de prefixo e de sufixo.

(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia,


textos instrucional de regras de jogo, dentre
Língua 5º Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura outros gêneros do campo da vida cotidiana, de
Portug uesa cotidiana autônoma) acordo com as convenções do gênero e
considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.

(EF05LP10) Ler e compreender, com autonomia,


Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura anedotas, piadas e cartuns, dentre outros
5º gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo
Portug uesa cotidiana autônoma) com as convenções do gênero e considerando a
situação comunicativa e a finalidade do texto.

(EF05LP11) Registrar, com autonomia, anedotas,


Língua Campo da vida Produção de textos piadas e cartuns, dentre outros gêneros do
5º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa campo da vida cotidiana, de acordo com as
Portug uesa cotidiana autônoma) convenções do gênero e considerando a situação
comunicativa e a finalidade do texto.

(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia,


textos instrucionais de regras de jogo, dentre
Língua 5º Campo da vida Escrita Escrita colaborativa outros gêneros do campo da vida cotidiana, de
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) acordo com as convenções do gênero e
considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.

(EF05LP13) Assistir, em vídeo digital, a postagem


Língua 5º Campo da vida Oralidade Produção de texto oral de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros
Portug uesa cotidiana de literatura infantil e, a partir dele, planejar e
produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo.

(EF05LP14) Identificar e reproduzir, em textos de


Língua 5º Campo da vida Análise linguística/semiótica Forma de composição do texto resenha crítica de brinquedos ou livros de
Portug uesa cotidiana (Ortografização) literatura infantil, a formatação própria desses
textos (apresentação e avaliação do produto).

(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com


autonomia, notícias, reportagens, vídeos em
Língua vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do
5º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura campo político-cidadão, de acordo com as
Portug uesa autônoma) convenções dos gêneros e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.

Língua (EF05LP16) Comparar informações sobre um


5º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e
Portug uesa autônoma) concluir sobre qual é mais confiável e por quê.

(EF05LP17) Produzir roteiro para edição de uma


reportagem digital sobre temas de interesse da
Língua Produção de textos turma, a partir de buscas de informações,
5º Campo da vida pública (escrita compartilhada e Escrita colaborativa imagens, áudios e vídeos na internet, de acordo
Portug uesa autônoma) com as convenções do gênero e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do
texto.

(EF05LP18) Roteirizar, produzir e editar vídeo


para vlogs argumentativos sobre produtos de
mídia para público infantil (filmes, desenhos
Língua 5º Campo da vida pública Oralidade Planejamento e produção de animados, HQs, games etc.), com base em
Portug uesa texto conhecimentos sobre os mesmos, de acordo
com as convenções do gênero e considerando a
situação comunicativa e o tema/
assunto/finalidade do texto.

(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre


Língua acontecimentos de interesse social, com base
5º Campo da vida pública Oralidade Produção de texto em conhecimentos sobre fatos divulgados em
Portug uesa TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando
pontos de vista diferentes.

(EF05LP20) Analisar a validade e força de


Língua argumentos em argumentações sobre produtos
5º Campo da vida pública Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos de mídia para público infantil (filmes, desenhos
Portug uesa (Ortografização) animados, HQs, games etc.), com base em
conhecimentos sobre os mesmos.

(EF05LP21) Analisar o padrão entonacional, a


Língua 5º Campo da vida pública Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos expressão facial e corporal e as escolhas de
Portug uesa (Ortografização) variedade e registro linguísticos de vloggers de
vlogs opinativos ou argumentativos.

(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de


Língua 5º Campo das práticas de Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura dicionário, identificando a estrutura, as
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) informações gramaticais (significado de
abreviaturas) e as informações semânticas.

Língua 5º Campo das práticas de Leitura/escuta (compartilhada e Imagens analíticas em textos (EF05LP23) Comparar informações apresentadas
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) em gráficos ou tabelas.

(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema


de interesse, organizando resultados de pesquisa
Língua Produção de textos
Campo das práticas de (escrita em fontes de informação impressas ou digitais,
5º compartilhada e Produção de textos
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) incluindo imagens e gráficos ou tabelas,
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

(EF05LP25) Planejar e produzir, com certa


Língua autonomia, verbetes de dicionário, digitais ou
5º Campo artístico-literário Oralidade Performances orais impressos, considerando a situação
Portug uesa comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto.

(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto,


conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras
Língua Campo das práticas de Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos sintáticas de concordância nominal e verbal,
5º Adequação do texto às normas
Portug uesa estudo e pesquisa (Ortografização) de escrita convenções de escrita de citações, pontuação
(ponto final, dois-pontos, vírgulas em
enumerações) e regras ortográficas.

(EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos


Língua Campo das práticas de Análise linguística/semiótica de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e
Forma de composição dos textos articuladores
5º de relações de sentido (tempo,
Portug uesa estudo e pesquisa (Ortografização) Coesão e articuladores causa, oposição, conclusão, comparação), com
nível adequado de informatividade.

(EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e


Língua 5º Campo artístico-literário Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos minicontos infantis em mídia digital, os recursos
Portug uesa (Ortografização) poéticos visuais multissemióticos presentes nesses textos
digitais.
Língua Portuguesa
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na elaboração do currículo, é possível destacar que o desenvolvimento desta


habilidade permite que o aluno reconheça que os textos se organizam em gêneros
que possuem funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atuação no
(EF15LP01) Identificar a função social de textos Esta habilidade refere-se à necessidade de o aluno identificar que os textos qual circulam. Espera-se que o aluno reconheça que, para informar-se sobre a
que circulam em campos da vida social dos quais
possuem funções diretamente relacionadas aos diversos campos de atuação da vacinação contra febre amarela, por exemplo, pode-se ler notícias publicadas em
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Reconstrução das condições de participa cotidianamente (a casa, a rua, a vida social em que se inserem e às diferentes mídias. Trata-se, portanto, de uma jornais impressos e digitais que circulam na esfera pública. Por outro lado, se quiser
Portug uesa atuação autônoma) produção e recepção de textos comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram habilidade mais ampla, na qual se estudam os textos para procurar características comentar uma matéria publicada em um jornal impresso, deve concluir que o
dos gêneros e para estabelecer relações entre eles, os campos de atuação e sua
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a organização melhor gênero é a carta de leitor. Ou seja, não é em qualquer gênero que se busca
interna. qualquer informação: para cada intenção de dizer, há um gênero que é mais
quem se destinam. adequado. A progressão horizontal e vertical da habilidade pode ser estabelecida
com base nas esferas de atividades selecionadas, nos gêneros a serem estudados,
nas mídias em que a produção circulará etc.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação Os vetores desta habilidade são: a) a antecipação de informações sobre o conteúdo
ao texto que vai ler (pressuposições do texto (posições, tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.); b) a
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus O foco é a realização de antecipações, inferências e verificações ao longo do realização de inferências, seja a partir de dados do texto, das informações trazidas
pelo professor sobre o contexto de produção ou do conhecimento prévio do aluno;
conhecimentos prévios sobre as condições de processo de leitura, a partir tanto da recuperação do contexto de produção e de c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto das inferências. O uso
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura produção e recepção desse texto, o gênero, o recepção do texto a ser lido quanto do universo temático em jogo. É possível
Portug uesa atuação autônoma) dessas informações é importante durante todo o processo de leitura, pois permite
suporte e o universo temático, bem como sobre articular essas informações com pistas fornecidas pelo próprio texto, para realizar uma melhor compreensão e maior fluência. Na elaboração do currículo, a
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, previsões sobre o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação permite progressão pode se dar com base nos gêneros abordados, no foco do trabalho
dados da própria obra (índice, prefácio etc.), inferir dados implícitos e verificar antecipações e inferências realizadas.
confirmando antecipações e inferências didático (mobilização de conhecimentos prévios; recuperação do contexto de
produção; antecipações; produção de inferências; verificação) e no grau de
realizadas antes e durante a leitura de textos, autonomia do aluno na etapa de ensino em jogo.
checando a adequação das hipóteses realizadas.

Na elaboração do currículo, é necessário considerar pode-se prever que a


As informações explícitas em um texto são aquelas que estão, literalmente, compreensão de um texto requer a mobilização simultânea de várias habilidades e
a utilização de diversos procedimentos, de acordo com o grau de autonomia do
expressas no texto, seja ele oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP03) Localizar informações explícitas em escrito, requer do aluno que leia o enunciado e a identifique. Muitos consideram aluno e a finalidade e o tipo de leitura a ser realizada. Assim, não convém que um
Portug uesa atuação autônoma) textos. essa habilidade como a menos complexa. É preciso considerar, no entanto, que currículo dissocie a localização de informação de outras igualmente relevantes,
como a identificação da ideia central do texto. A progressão dessa habilidade pode
localizar informações não ocorre no vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa considerar diferentes critérios: o gênero e/ou o tipo de texto em jogo; o objetivo
que pode ser tão complexa quanto o próprio texto.
proposto; o tipo de leitura (colaborativa ou autônoma); o procedimento a ser
desenvolvido; etc.

Ao trabalhar com textos multissemióticos, é preciso considerar que os sentidos


dependem da articulação entre texto verbal e recursos gráfico-editoriais. Ler o
texto sem considerar essa relação é ignorar que posicionamentos político-
Os textos das diferentes esferas de atividade costumam apresentar dif erentes ideológicos, religiosos, valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso prever, na elaboração do currículo,
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido recursos gráfico-visuais: boxes de complementação, linkagem ou de remissão;
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som situações de aprendizagem nas quais aconteçam a explicitação reflexiva e
Portug uesa atuação autônoma) produzido pelo uso de recursos expressivos e movimento; cores, imagens; entre outros. A compreensão adequada do texto colaborativa da maneira como o leitor proficiente realiza essa operação. Há
gráfico-visuais em textos multissemióticos. recursos que estão mais presentes em textos de determinado campo de atuação,
depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais como boxes nos textos de pesquisa e estudo; infográficos em reportagens e
recursos, o que implica articulá-los ao texto verbal.
notícias; notas de rodapé em textos acadêmicos etc.A progressão curricular pode
ser estabelecida com base na quantidade e no tipo de recurso gráfico-visual
mobilizado pelo texto; na complexidade do texto e/ou do gênero; no grau de
autonomia do aluno em leitura a cada etapa do ensino.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o É possível prever, na elaboração do currículo, uma progressão do ensino com base
texto que será produzido, considerando a O foco da habilidade é o planejamento, entendido como etapa inicial do processo nos gêneros a serem abordados na prática de produção de textos, ao longo dos
situação comunicativa, os interlocutores (quem de produção do texto. Planejar diz respeito, então, a organizar ideias da pré-escrita anos, de modo a contemplar demandas locais, nacionais e universais de forma
escreve/para quem escreve); a finalidade ou o levando em conta diversos fatores, como o objetivo do texto final, o público leitor espiral: um mesmo gênero pode aparecer mais de uma vez em textos e/ou se
Produção de textos propósito (escrever para quê); a circulação (onde etc. Trata-se de uma habilidade fundamental para que o aluno reconheça e podem demandar tarefas cada vez mais complexas (produzir o final de um conto de
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Planejamento de texto o texto vai circular); o suporte (qual é o portador considere os dif erentes vetores da escrita. A habilidade pode ser desmembrada, aventura lido, produzir um livro com contos de aventura etc.). Além disso, podem-
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e do texto); a linguagem, organização e forma do nesse caso, envolvendo os dois tipos de planejamento e prevendo progressão (com se propor atividades que contemplem o ato de planejar com autonomia
autônoma)
texto e seu tema, pesquisando em meios e sem ajuda): a) planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero: criação do progressiva. Ainda, é possível pensar em agrupamentos didáticos, como, por
impressos ou digitais, sempre que for preciso, conteúdo temático (gêneros como: contos em geral, crônicas etc.) ou de pesquisa exemplo, habilidades que envolvam gêneros literários e requerem a criação de
informações necessárias à produção do texto, desse conteúdo (textos nos gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b) conteúdo temático e habilidades que envolvam gêneros de outras ordens, como
organizando em tópicos os dados e as fontes planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado. argumentar e expor, contemplando-se a ação de planejar de modo progressivo ao
pesquisadas. longo dos anos.

O foco da habilidade está nas etapas finais do processo de produção escrita,


necessárias ao aprimoramento do texto. Reler e revisar diz respeito a observar a
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido própria produção com atenção a detalhes de edição e aprimoramento do texto. Na elaboração do currículo, pode-se ampliar a habilidade de revisão de textos
Língua Todos os campos de Produção de textos com a ajuda do professor e a colaboração dos Pode-se desmembrar a habilidade para contemplar a revisão processual e final, produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de ferramentas digitais, além de
1º; 2º; 3º; 4º; 5º (escrita compartilhada e Revisão de textos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo com e sem colaboração. É indicado hierarquizar a revisão de aspectos ligados à prever a familiarização dos alunos com as ferramentas em questão. A progressão
Portug uesa atuação autônoma) cortes, acréscimos, reformulações, correções de coerência (informações livres de contradições, completude de ideias etc.) e ao uso do ensino pode apoiar-se na complexidade dos gêneros e dos textos, assim como
ortografia e pontuação. de elementos coesivos, como pontuação e organizadores textuais (presença de no grau de autonomia do aluno a cada etapa da aprendizagem pretendida.
marcadores de tempo e outros que indiquem a progressão do texto), assim como
dos aspectos ortográficos.

O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a circulação/publicação do texto Na elaboração do currículo, a progressão pode ser pensada com base em critérios
como o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a serem utilizados,
Produção de textos (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em em suportes impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Edição de textos colaboração com os colegas e com a ajuda do finais à versão final de um texto produzido no que diz respeito à sua estruturação e o grau de autonomia do aluno na realização da tarefa etc. Quando for o caso,
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e professor, ilustrando, quando for o caso, em também nos elementos que o rodeiam, seja em suporte manual ou digital. A podem ser previstas habilidades específicas, que envolvam conhecimentos
autônoma) procedimentais necessários ao uso de ferramentas digitais. Há, ainda, a
suporte adequado, manual ou digital. habilidade pode ser antecipada por outras, que prevejam a edição do texto em possibilidade de complementação da habilidade, envolvendo a análise do projeto
parceria.
gráfico em materiais impressos e o design em materiais digitais.

O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio de ferramentas digitais na Na elaboração do currículo, é possível prever habilidades específicas, envolvendo
edição e publicação de textos. Assim, está estreitamente associada à habilidade conhecimentos procedimentais necessários ao uso do software, que podem ser
articulados à habilidade em projetos de elaboração de textos encontrados em:
Produção de textos (EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas (EF 15LP07), na medida em que pressupõe a atividade de edição de texto (o que folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias, pesquisas sobre
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de de edição de texto, para editar e publicar os significa realizar a observação atenta de sua produção, fazendo as revisões e
Portug uesa atuação (escrita compartilhada e Utilização de tecnologia digital textos produzidos, explorando os recursos ajustes necessários) e de publicação do texto (ou seja, deixar a produção disponível povos indígenas/africanos; entre outros. Há, aqui, oportunidade de trabalho
autônoma) interdisciplinar com a habilidade (EF15AR26), da Arte, no que se refere à utilização
multissemióticos disponíveis. para o acesso do leitor). Esta habilidade envolve a previsão de habilidades
específicas para uso do software e para o gênero produzido/editado, considerando de diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação. A habilidade
cada ano, assim como a utilização do software com ou sem ajuda do professor. pode, ainda, ser articulada a outras que proponham a contextualização da prática
de produção de textos.

Na elaboração do currículo, pode-se indicar a análise das situações comunicativas e


dos gêneros que nelas circulam, podendo organizar habilidades que prevejam a
articulação entre o planejamento e: a) a produção de textos orais: expor os
(EF15LP09) Expressar-se em situações de O desenvolvimento da habilidade requer a indicação dos discursos que devem ser resultados de uma pesquisa para uma audiência, participar de debates sobre
aprendidos, de modo que as especificidades dos textos orais que circulam nessas questões controversas, apresentar indicações literárias em uma roda,
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Oralidade pública/Intercâmbio intercâmbio oral com clareza, preocupando-se situações tornem-se objeto de ensino. Considerar que expor oralmente o resultado realizar/participar de entrevistas, entre outras; b) a oralização de textos escritos:
Portug uesa atuação conversacional em sala de aula em ser compreendido pelo interlocutor e usando de pesquisa realizada requer saberes diferenciados daqueles em que a proposta é apresentar poemas em saraus, ler textos produzidos para programas de rádio;c) o
a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado. opinar para tomar decisão coletiva, ou mesmo debater sobre aspectos desenvolvimento da proficiência em gêneros orais mais produtivos e culturalmente
controversos de um tema. relevantes na região. A progressão ao longo dos cinco anos iniciais pode apoiar-se
no grau de complexidade do gênero oral estudado, no foco em habilidade de
planejamento ou produção e no grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno a
cada etapa.
Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade à organização de
sequências didáticas para ensino de textos orais que envolvam procedimentos e
comportamentos próprios desse tipo de situação comunicativa, como tomar notas
e escutar atentamente, com solicitação formal de pedido de turno. As habilidades
Esta é uma habilidade muito relevante como suporte para a progressão nos podem orientar um conjunto de ações que envolvam o estudo e a análise: a) da
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de estudos. E, ao contrário do que muitos supõem, pode e deve ser ensinada. A escuta situação comunicativa; b) do gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) da
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Todos os campos de Oralidade Escuta atenta professores e colegas, formulando perguntas
Portug uesa atuação pertinentes ao tema e solicitando atenta poderá ser desenvolvida em situações comunicativas (seminários, mesas- audiência na escuta. A progressão no desenvolvimento desta habilidade pode
redondas, entre outras) que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão pautar-se pelo grau de complexidade do gênero em foco (conversa para tirar
esclarecimentos sempre que necessário. argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc. dúvida, debate, aula expositiva, seminário etc.); pelo foco no planejamento ou na
atuação; pelo aspecto da atenção a ser trabalhado (os gestos e expressões f aciais, a
entonação, as noções, conceitos e seus termos, as definições, as teses, os
argumentos etc.); pelo grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno a cada
etapa.

Fundamental para o convívio cotidiano, fora e dentro da escola, esta habilidade Na elaboração do currículo, pode-se prever estudar diferentes tipos de
(EF15LP11) Reconhecer características da refere-se a saber organizar a sua fala no gênero indicado, considerando as conversação, em diferentes situações comunicativas. Gravações em áudio e/ou
conversação espontânea presencial, respeitando características do contexto no qual está sendo produzida: a) que se organiza em
Língua Todos os campos de Características da conversação os turnos de fala, selecionando e utilizando, tantos turnos quantos forem os interlocutores; b) que a efetividade da vídeo dessas conversas permitem a análise dos mais variados fatores que podem
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade interferir na fluidez e na eficácia dos eventos registrados. Do ponto de vista da
Portug uesa atuação espontânea durante a conversação, formas de tratamento compreensão mútua depende da escuta efetiva do outro, como balizador da
adequadas, de acordo com a situação e a organização da próxima fala; c) que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais progressão, recomenda-se o trabalho em colaboração realizado coletivamente,
posição do interlocutor. progredindo para o trabalho em grupos/duplas, até o autônomo, a depender da
precisam ser adequadas às intenções de significação e ao contexto da situação de complexidade do gênero, do tema e do texto.
comunicação.

Na elaboração do currículo, pode-se prever o estudo de diversas situações de


comunicação oral no que se refere aos recursos paralinguísticos, de modo a: a)
analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;b) reconhecer a adequação (ou
não) das escolhas do locutor;c) constituir um repertório de recursos possíveis de
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não serem utilizados; d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de
Língua Todos os campos de Aspectos não linguísticos linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das expressões corporais significação do discurso a ser produzido. A habilidade poderá também ser prevista
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade como direção do olhar, riso, gestos, movimentos associadas à fala, com o objetivo de determinar seu papel na construção dos de modo articulado à análise de textos orais, em uma determinada situação
Portug uesa atuação (paraling uísticos) no ato da fala da cabeça (de concordância ou discordância), sentidos dos textos orais. comunicativa, de modo a aproximar os estudantes das características desses textos
expressão corporal, tom de voz. e da diversidade de recursos paralinguísticos que compõem a sua multimodalidade.
É interessante, do ponto de vista da progressão, prever uma trajetória que vá do
trabalho coletivo em colaboração até aproximar-se do autônomo. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF15AR19), da Arte, no
que se refere à identificação de elementos teatrais na vida cotidiana.
Na elaboração do currículo, pode-se organizar habilidades que envolvam as
finalidades indicadas, articuladas aos seus respectivos gêneros, além de expor
ideias sobre temas estudados e argumentar a respeito de aspectos controversos de
temas em geral. A solicitação de informações pode referir-se a espaços como:
biblioteca ou secretaria da escola, sobre passeios previstos no calendário escolar,
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação Fundamental para o desenvolvimento da proficiência oral, esta habilidade efetiva- como visitas a exposições de arte e distintos museus. Trata-se de uma situação
Língua Todos os campos de Relato oral/Registro formal e oral em diferentes contextos comunicativos se em situações como: solicitar informações em espaços públicos, seminários, comunicativa na qual o aluno precisa estar preparado, saber o tipo de informação a
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade ser solicitada em cada ocasião e o modo de fazê-lo naquele espaço. A habilidade
Portug uesa atuação informal (solicitar informações, apresentar opiniões, mesas-redondas, rodas de conversas etc. E envolve gêneros como: exposição oral, pode orientar ações que envolvam: a) o estudo da situação comunicativa; b) o
informar, relatar experiências etc.). discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.
planejamento e a análise do gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) o papel
da audiência no contexto específico. A progressão no desenvolvimento desta
habilidade pode pautar-se pelo foco na análise ou na prática de escuta do gênero
previsto; pelo grau de complexidade do gênero e/ou do texto oral envolvido; pela
situação comunicativa em jogo; pelo grau de autonomia a ser conquistado pelo
Na elaboração
aluno do currículo, pode-se considerar as características dos gêneros
a cada etapa.
mencionados e dos textos a serem sugeridos. É importante tomar como objeto de
estudo as características das tirinhas e das histórias em quadrinhos. Ambos os
gêneros supõem ficcionalização; organização interna que articula recursos verbais
aos gráfico-visuais; eixo temporal; linguagem coloquial; entre outros aspectos. A
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em as habilidades de leitura quanto as características dos gêneros quadrinho e tirinha tirinha contém crítica aos valores sociais; provoca efeitos de humor; organiza-se em
Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Leitura de imagens em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) dos textos a serem trata-se tira de poucos quadrinhos; é publicada em jornais e revistas. A HQ é mais extensa;
1º; 2º; 3º; 4º; 5º de histórias com trama mais complexa e de diferentes tipos; é publicada
Portug uesa cotidiana autônoma) narrativas visuais palavras e interpretando recursos gráficos (tipos lidos. Quanto ao nível de autonomia, considera-se que é uma habilidade prevista em revistas e livros. Convém que o trabalho proposto pelos currículos locais seja
de balões, de letras, onomatopeias). para os 5 anos iniciais; assim, o ideal é prever leituras e análise em colaboração e,
gradativamente, alcançar a autonomia. dialógico e reflexivo, utilizando análise e comparação por diferenças e
semelhanças. Critérios para a progressão podem ser: a complexidade do gênero em
foco, a extensão e a complexidade dos textos e/ou dos recursos e o grau de
autonomia do aluno a cada etapa do ensino. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com a habilidade (EF15AR04), da Arte, no que se refere a conhecer
quadrinhos e tirinhas como uma expressão artística.

Para o desenvolvimento dessa habilidade, é fundamental que, na elaboração do


(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários e não literários, o que currículo, sejam propostos critérios para a seleção de textos, livros e sites que:
fazem parte do mundo do imaginário e
Língua envolve a compreensão da natureza e dos objetivos das diferentes práticas de possuam qualidade estética; não subestimem a capacidade do leitor; abordem
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário apresentam uma dimensão lúdica, de leitura, assim como dos pactos de leitura que se estabelecem. No que se refere ao adequadamente os temas, do ponto de vista dos alunos; sejam representativos de
Portug uesa autônoma) encantamento, valorizando-os, em sua nível de autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a diferentes culturas, inclusive as menos prestigiadas. É ainda necessário prever o
diversidade cultural, como patrimônio artístico
da humanidade. progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por gênero e por região,
valorizando a cultura de diferentes grupos sociais.

Na elaboração do currículo, pode-se prever uma progressão vertical que articule


(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve tanto o trabalho com as leitura com produção coletiva e autônoma de um gênero no ano, e uma progressão
com os colegas e com a ajuda do professor e,
Língua habilidades de leitura como um todo quanto as características dos gêneros e dos horizontal que garanta uma variedade de gêneros, ao longo dos anos, considerando
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Leitura colaborativa e autônoma mais tarde, de maneira autônoma, textos textos literários narrativos de maior extensão. No que se refere ao nível de a complexidade dos textos e gêneros. É possível pensar, também, a progressão em
Portug uesa autônoma) narrativos de maior porte como contos autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a um mesmo gênero, a partir da escolha de textos mais complexos: a habilidade
(populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas. progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. poderá ser a mesma em dois anos seguidos, por exemplo, e a progressão se dará
pela complexidade do texto.

Atividades que podem favorecer o desenvolvimento dessa habilidade são, entre


outras, a leitura colaborativa — para estudo dos textos e modelização de
procedimentos e comportamentos leitores —, a roda de leitores e o diário de
Estreitamente associada à habilidade (EF12LP18), esta é uma habilidade complexa. leitura — para socialização de impressões sobre leituras realizadas e circulação de
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, Envolve: a) o desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo; b) o critérios de apreciação utilizados pelos diferentes leitores, como na habilidade
Língua observando efeitos de sentido criados pelo caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; c) as características dos (EF35LP21). É importante que, na elaboração do currículo, considere-se a
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo formato do texto na página, distribuição e poemas visuais e concretos. A formulação da habilidade supõe tanto a formação disponibilidade de materiais digitais nas escolas, com recursos como som,
Portug uesa autônoma) diagramação das letras, pelas ilustrações e por de um repertório literário específico como a previsão curricular de estratégias movimento e imagem. No desenvolvimento do currículo, a organização de saraus e
outros efeitos visuais. didáticas que progridam do trabalho em colaboração para a conquista da de slams cria um espaço de socialização de poemas, selecionados de acordo com os
autonomia. critérios de apreciação ética, estética e afetiva constituídos pelos alunos. A
complexidade dos gêneros e textos previstos, as marcas linguísticas dos poemas
mencionados e o grau de autonomia do aluno proposta para cada ano podem ser
bons critérios para a progressão da aprendizagem.

Na elaboração do currículo, é possível propor atividades de leitura colaborativa


coletiva, destinadas a modelizar procedimentos de articulação entre texto verbal e
Esta é uma habilidade complexa, que envolve o desenvolvimento das habilidades
de leitura como um todo e as características de gêneros e textos diversos, incluindo visual, analisando, inclusive, o projeto gráfico-editorial como um todo. Propostas de
Língua apreciações estéticas e afetivas colaboram para a percepção, pelo aluno, das
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e recursos gráficos ou ilustrações. É especialmente importante na leitura de textos diferentes perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista. A progressão pode
Portug uesa autônoma) literário/Leitura multissemiótica outros recursos gráficos. literários. A formulação da habilidade supõe a previsão curricular de estratégias basear-se em critérios como a complexidade do gênero e dos textos previstos, o
didáticas que progridam do trabalho em colaboração para a conquista da
autonomia. tipo de ilustração e/ou recurso gráfico a ser abordado, a maior ou menor relevância
da ilustração para a compreensão do texto ou o grau de autonomia do aluno a cada
etapa do ensino.
Nos anos iniciais, a atividade de reconto também possibilita a aprendizagem de
conteúdos como: a) características típicas do registro literário; b) organização dos
fatos em ordem temporal, linear ou não, reconhecendo que a escolha por uma ou
outra acarreta diferenças no texto para garantir a coerência e a coesão; c)
estabelecimento de relações de causalidade entre os fatos — quando houver —
utilizando os articuladores adequados. Assim, na elaboração do currículo, pode-se
prever o reconto coletivo, capaz de propiciar seja o resgate de aspectos relevantes
Língua (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo da obra a ser recontada,
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Campo artístico-literário Oralidade Contagem de histórias apoio de imagem, textos literários lidos pelo visando a apropriação de recursos como a entonação expressiva e a prosódia, que do texto original eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a discussão de
Portug uesa professor. ajustam os discursos orais ao contexto. soluções possíveis. Sempre que possível, a recontagem deve acontecer a partir de
textos originais e integrais, escritos em registro literário. Além disso, convém que os
currículos definam situações comunicativas específicas para a contação de
histórias, como rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc. A progressão no
ensino da habilidade pode apoiar-se no grau de complexidade dos textos e/ou
gêneros literários propostos, nos diferentes tipos de imagem a serem usados e no
foco
As no planejamento
atividades que mais ou na execuçãoodas atividades. Pode, ainda, considerar o
grau de autonomia quepotencializam desenvolvimento
se pretende levar o aluno a atingirdaa fluência leitora são
cada etapa.
aquelas em que o leitor estuda textos que lerá em voz alta, em colaboração com
outro leitor mais proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em uma situação
comunicativa genuína, como uma leitura dramática (situação em que atores fazem
Ler fluentemente requer do aluno um conjunto de habilidades que vão das relativas a leitura de um texto teatral para uma audiência, interpretando os personagens).
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente à aquisição do sistema de escrita às de compreensão, apreciação e réplica do leitor Na elaboração do currículo, podem-se prever atividades em que os alunos:
Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Decodificação/Fluência de e, em seguida, em voz alta, com autonomia e aos textos. Não se trata de oralizar o texto rapidamente e sem erro na articulação estudam o texto no coletivo, com mediação do professor, em especial os
Portug uesa atuação autônoma) leitura fluência, textos curtos com nível de textualidade dos sons, mas de ler um texto em voz alta sem embaraço e com compreensão. A personagens; depois da divisão dos papéis, em duplas, estudam em voz alta,
adequado. leitura se dá na relação entre texto e leitor; assim, o texto precisa ser adequado às ajustando interpretações; fazem um ensaio da apresentação, com avaliação das
possibilidades e interesses do leitor. performances para novos ajustes; performam a leitura dramática para a
audiência.A progressão curricular pode jogar com a complexidade dos textos, o
foco do trabalho (substituições lexicais ou pronominais; diferentes tipos de
substituição em cada um dos casos), os procedimentos didáticos programados e o
grau de autonomia do aluno.
Na elaboração do currículo, quatro aspectos podem ser considerados: a seleção de
materiais de leitura; o uso de espaços nos quais esses materiais circulam; a
apreciação e o compartilhamento da leitura. O primeiro aspecto implica em utilizar
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou A habilidade trata de comportamentos leitores fundamentais, que implicam tanto critérios pessoais de apreciação (estética, tema etc.). O segundo, envolve
do cantinho de leitura da sala de aula e/ou saber frequentar espaços nos quais circulem materiais de leitura — impressos e/ou frequentar salas de leitura e bibliotecas físicas e digitais, sabendo solicitar ou
Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Formação de leitor disponíveis em meios digitais para leitura digitais — quanto estabelecer critérios de apreciação estética desses materiais, encontrar materiais de leitura. O terceiro e o quarto envolvem utilizar os critérios
Portug uesa atuação autônoma) individual, justificando a escolha e para possibilitar a socialização das opiniões com terceiros. Para o desenvolvimento de apreciação pessoal para divulgar sua opinião a respeito de materiais lidos, em
compartilhando com os colegas sua opinião, desta habilidade, são fundamentais a frequentação de espaços destinados à leitura espaços escolares, como uma roda de leitores, ou digitais, como sites de
após a leitura. e a participação em atividades como a roda de leitores. comentários sobre livros lidos. A progressão do ensino-aprendizagem pode apoiar-
se no grau de complexidade dos procedimentos de seleção, dos materiais de leitura
visados e do tipo de justificativa pretendida, assim como no grau de autonomia do
aluno.

Na elaboração do currículo, é necessário considerar que esta é uma habilidade que


envolve várias outras: localização de informação, inferenciação, articulação de
Trata-se de uma habilidade complexa, de redução do conteúdo do texto. Por meio trechos do texto, (re)construção de informações. No entanto, é preciso considerar
dela, o aluno articula as informações dos diferentes trechos, identifica as partes ainda que o desenvolvimento de cada uma dessas habilidades pode ser mais difícil
Língua 3º, 4º, 5º Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, mais relevantes com base em pistas fornecidas pelo próprio texto e, por meio desse em um gênero e/ou tipo de texto do que em outros, dependendo da complexidade
Portug uesa atuação autônoma) demonstrando compreensão global. processo de sumarização, identifica a ideia central.Para realizar essa tarefa, é em questão. Localizar informações pode envolver, entre outros aspectos, a
necessário mobilizar outras habilidades, como as de localização, inferenciação e articulação de trechos diferentes de um mesmo texto. Assim, a progressão
construção de informações. curricular da habilidade (EF35LP03) pode apoiar- se tanto no desenvolvimento
conexo de outras quanto na complexidade do gênero ou tipo de texto a ser
estudado.

Na elaboração do currículo, considere-se que, para estabelecer inferências é


necessário explicitar as pistas textuais e/ou as informações prévias, articulando-as
entre si. Além disso, é a leitura colaborativa que pode potencializar o trabalho com
Os sentidos dos textos são compostos também por informações subentendidas
e/ou pressupostas, que, mesmo não estando explícitas, significam. Portanto, pode- as estratégias de leitura (antecipação, inferenciação, verificação, localização,
Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos construção de inf ormações pela articulação de trechos dos textos, generalização).A
se afirmar que é impossível compreender os textos sem realizar inferências.Realizar leitura
3º, 4º, 5º colaborativa (conferir EF12LP02) permite a criação de um espaço de
Portug uesa atuação autônoma) textos lidos. uma inferência é estabelecer, no processo de leitura, uma ligação entre uma ideia circulação de informações no qual pistas textuais e conhecimentos prévios podem
expressa no texto e outra que o leitor pode ativar com base em conhecimentos
prévios ou no contexto. ser articulados coletivamente pelos alunos, o que possibilita a apropriação desses
procedimentos e a ampliação da competência leitora.A progressão curricular pode
considerar a complexidade dos diferentes tipos de textos, dos gêneros e do grau de
autonomia do aluno a cada etapa do ensino.

Na elaboração do currículo, é necessário considerar que o desenvolvimento desta


habilidade é conexo ao das demais habilidades responsáveis pela compreensão
Esta é uma habilidade diretamente relacionada ao desenvolvimento da leitora, especialmente as inferenciais, ou seja, aquelas que consistem em
Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou competência lexical, ou seja, do domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as (re)construir sentidos com base em pistas do texto. Fatores a serem considerados
3º, 4º, 5º expressões desconhecidas em textos, com base funções e os usos das palavras. É uma habilidade fundamental tanto para a na progressão curricular: a complexidade dos textos (inclusive em termos de
Portug uesa atuação autônoma) no contexto da frase ou do texto. oralidade quanto para a escrita, seja do ponto de vista da compreensão, seja em gênero e tipo de texto), o grau de autonomia do aluno na etapa de ensino em
termos de produção. questão; os procedimentos didáticos previstos: leitura individual ou coletiva, entre
pares ou com a mediação do professor; o recurso sistemático ou eventual a
dicionários na verificação de hipóteses.

Todo falante de uma língua possui conhecimentos gramaticais internalizados no


processo de aquisição da linguagem. Sem eles, não conseguiria comunicar-se
oralmente. Na elaboração do currículo, pode-se prever que esses saberes
possibilitam a análise e o estudo dos textos, em especial quando se trata das
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de Esta habilidade consiste em utilizar os conhecimentos gramaticais e textuais já atividades epilinguísticas: aquelas nas quais se analisa o uso dos recursos textuais, e
um texto, identificando substituições lexicais (de não a sua sistematização em categorias. Esta irá acontecendo gradativamente ao
Língua Todos os campos de Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura internalizados para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos do longo do Ensino Fundamental, depois da compreensão do sistema de escrita e da
substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso texto
3º, 4º, 5º escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão. Os recursos
Portug uesa atuação autônoma) de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, citados garantem a coesão (e a coerência) do texto, contribuindo para estabelecer constituição de uma proficiência básica em leitura e escrita.Os recursos citados são
demonstrativos) que contribuem para a os que possibilitam a coesão textual. Ex.: Hoje Ana lembrou-se de seu avô. Ela não
continuidade do texto. a continuidade dos enunciados por meio da recuperação do referente. o vê há quase três anos (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU retoma ANA.).A
progressão curricular pode jogar com a complexidade dos textos, o foco do
trabalho (substituições lexicais ou pronominais; os diferentes tipos de substituição
em cada um dos casos), os procedimentos didáticos programados e o grau de
autonomia do aluno.

Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve todo um conjunto de Na elaboração do currículo, recomenda-se a previsão, para os dois primeiros anos,
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, habilidades de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e
conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais semântica) e de conhecimentos específicos a elas associados, para serem de desenvolver habilidades de análise e aprendizagem dos conhecimentos
linguísticos aqui implicados. No caso da ortografia, os currículos locais poderão
Língua Todos os campos de Produção de textos Construção do sistema como ortografia, regras básicas de concordância adequadamente colocadas em produções textuais dos alunos. A habilidade poderá
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e alfabético/ Convenções da nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto ser antecedida por outras, que envolvam a análise dos recursos citados em textos propor habilidades que envolvam a análise, reflexão e utilização das regularidades
Portug uesa atuação autônoma) escrita diretas e contextuais nos anos iniciais, após a aquisição da base alfabética; e as
de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas lidos de modo independente (por exemplo, ao analisar a presença de pontuação e regularidades morfológico-gramaticais nos anos finais. Paralelamente, podem ser
em enumerações) e pontuação do discurso os efeitos de sentido decorrentes do seu uso). O trabalho pode ser previsto tanto
direto, quando for o caso. em colaboração quanto com autonomia, progressivamente, a partir do momento propostas habilidades que envolvam familiarização com as ocorrências ortográficas
em que os alunos compreendam as regras do sistema de escrita. irregulares ao longo do Ensino Fundamental.

(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, Esta é uma habilidade fundamental para a construção do texto, especialmente no
recursos de referenciação (por substituição
Construção do sistema que diz respeito à coesão e à coerência. Seu foco é usar o recurso da referenciação Na elaboração do currículo, pode-se tratar esta habilidade visando contextualizar
lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e em situação de produção de textos. Assim, é possível propor habilidades que
Língua Todos os campos de Produção de textos alfabético/ Estabelecimento de demonstrativos), vocabulário apropriado ao as atividades de revisão processual e final, quando se analisa a pertinência da
antecedam a autonomia no uso dos recursos de produção textual e envolvam, por utilização
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e relações anafóricas na gênero, recursos de coesão pronominal de recursos coesivos em função das intenções de significação,
Portug uesa atuação autônoma) ref erenciação e construção da (pronomes anafóricos) e articuladores de exemplo, analisar a presença de referenciação em textos lidos, observando os procurando tanto evitar problemas de compreensão pelo leitor quanto garantir a
efeitos de sentido produzidos. É possível desmembrar a habilidade propondo
coesão relações de sentido (tempo, causa, oposição, coerência do texto.
conclusão, comparação), com nível suficiente de habilidades específicas para o uso da referenciação e dos organizadores textuais
informatividade. (tempo, causa etc.).

Esta é uma habilidade fundamental para a construção do texto, especialmente no


(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de que diz respeito à articulação entre suas partes. Envolve conhecer as características Na elaboração do currículo, pode-se propor uma progressão desta habilidade tanto
Língua Todos os campos de Produção de textos Planejamento de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as do gênero para organizar o texto em unidades de sentido de modo coeso e vertical quanto horizontal, indicando habilidades que prevejam a ação de organizar
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e texto/Progressão temática e
Portug uesa atuação autônoma) paragrafação normas gráficas e de acordo com as coerente, ou seja, dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da os textos em unidades de sentido de modo coletivo. Isso pode ser feito inicialmente
características do gênero textual. pontuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presentes, com a ajuda do professor e em grupos, até chegar ao trabalho autônomo.
de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.

Na elaboração do currículo, o desenvolvimento desta habilidade deve considerar


(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, resgatar e/ou articular as atividades propostas com as habilidades orais
desenvolvidas nos dois anos anteriores, especialmente as que se estendem por
utilizados em diferentes situações e contextos todos os anos iniciais. A habilidade pode prever: a) o estudo da situação
comunicativos, e suas características linguístico- Necessária à compreensão da lógica e da dinâmica dos intercâmbios orais, esta
Língua Todos os campos de Forma de composição de expressivas e composicionais (conversação habilidade efetiva-se em situações como seminários, mesas-redondas, rodas de comunicativa (como assistir a entrevistas); b) o planejamento e análise do gênero e
3º, 4º, 5º Oralidade suas marcas linguísticas (identificar o recurso de considerar a resposta e reelaborar
Portug uesa atuação gêneros orais espontânea, conversação telefônica, entrevistas conversa, programas de TV etc., que envolvam gêneros como: exposição oral, a próxima pergunta, por exemplo). Além disso, embora a habilidade não preveja,
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.
noticiário de rádio e TV, narração de jogos recomenda- se o trabalho em colaboração realizado coletivamente, progredindo
para situações em que a autonomia é cada vez mais requerida. A complexidade dos
esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.). gêneros e/ou dos textos, assim como das situações comunicativas em foco,
também pode funcionar como critério para a progressão da aprendizagem.

Na elaboração do currículo, pode-se resgatar práticas de letramento/produtos


culturais locais para legitimá-los, e explorar a gramática das variedades linguísticas
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos Esta é uma habilidade fundamental para a construção da ética necessária ao usadas em comparação (e não oposição) com outros produtos culturais não locais
convívio republicano, na medida em que estimula a curiosidade, o reconhecimento para que os alunos possam compreender as diferenças e as similaridades como
falados em diferentes variedades linguísticas,
identificando características regionais, urbanas e e o respeito relativos à variação linguística local e nacional. Pressupõe a eleição de constitutivas das identidades de seus falantes. Pode-se prever, ainda, refletir sobre
Língua Todos os campos de rurais da fala e respeitando as diversas gêneros que circulem em variadas situações de comunicação. Pode haver as situações comunicativas em que os textos circulam, de modo a identificar as
3º, 4º, 5º Oralidade Variação linguística impregnação com a escrita, como ouvir canções com legendas, participar de saraus mais apropriadas para o uso de determinada variedade linguística. Os tipos de
Portug uesa atuação variedades linguísticas como características do
uso da língua por diferentes grupos regionais ou lendo e oralizando textos etc. Tais situações devem contemplar produções locais e variação, o foco sobre esse ou aquele aspecto da variedade, no simples convívio ou
diferentes culturas locais, rejeitando de dif erentes regiões do país, favorecendo o convívio respeitoso com a diversidade na análise às semelhanças e dif erenças entre variedades, por exemplo, podem ser
linguística, de modo a legitimar os diferentes falares do Brasil, sem sobrepor uma bons critérios para a progressão curricular. Há, aqui, oportunidade para o trabalho
preconceitos linguísticos. variedade à outra. interdisciplinar com as habilidades (EF03GE01), da Geografia; (EF03HI07) e
(EF03HI08), da História, no que se refere à identificação de características regionais,
urbanas e rurais da fala, respeitando as diversas variedades linguísticas.

Na elaboração do currículo, pode-se considerar as orientações apresentadas na


habilidade (EF04LP03), tanto no que se refere aos aspectos conceituais quanto ao
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para A habilidade implica no uso do dicionário para resolver problemas de ortografia, o nível de autonomia do estudante para realizá-la. Considera-se, ainda, que se trata
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, que pode ou não envolver a identificação da acepção correspondente ao uso que Sendode resolver problemas de ortografia e não de elucidar uma acepção da palavra.
3º, 4º, 5º assim, poderá ou não ser necessário que o aluno considere esse aspecto na
Portug uesa atuação (Ortografização) alfabético e da ortografia especialmente no caso de palavras com relações gerou a busca. Utilizar o dicionário requer a familiarização com procedimentos de consulta ao verbete, visto que o foco da busca será a conferência da grafia correta
irregulares fonema-grafema. busca.
da palavra. A habilidade pode prever procedimentos como: a) recorrer à ordem
alfabética, reiteradamente, para ajustar o caminho de busca da palavra almejada;
b) levantar hipóteses sobre a grafia da palavra antes da busca pela grafia correta.

Na elaboração do currículo, pode-se orientar a realização de ditado inicial para


verificar e organizar as intervenções com os diferentes tipos de ocorrências
irregulares que se fizerem necessários, podendo ampliar a habilidade para enf ocar:
(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de som do S (auxílio, cidade); do Z; do L e H (família e toalha etc.). É possível propor
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema uso frequente nas quais as relações fonema- A habilidade diz respeito a reconhecer e lembrar dos registros corretos das grafias habilidades que orientem as ações necessárias à memorização, como participar de
3º, 4º, 5º de algumas das ocorrências irregulares presentes na língua. O tratamento pela atividade de leitura de listas de palavras para destacar o H inicial, ter uma
Portug uesa atuação (Ortografização) alfabético e da ortografia grafema são irregulares e com h inicial que não memorização permite aos estudantes reter imagens visuais das palavras. frequência de leitura articulada à tarefa de destacar/buscar palavras com
representa fonema.
determinada letra; fazer exercícios de

3º, 4º, 5º Morfologia

3º, 4º, 5º Escrita colaborativa

3º, 4º, 5º

3º, 4º, 5º Pesquisa

3º, 4º, 5º Oralidade Escuta de textos orais

3º, 4º, 5º Oralidade Compreensão de textos orais

3º, 4º, 5º Oralidade

3º, 4º, 5º Formação do leitor literário

3º, 4º, 5º

3º, 4º, 5º Apreciação estética/Estilo

3º, 4º, 5º Textos dramáticos

3º, 4º, 5º

3º, 4º, 5º
Nos currículos locais, convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura compreensiva, de sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
Produção de textos (EF35LP27) Ler e compreender, com certa produção de gêneros poéticos, com ênfase sobre seus recursos expressivos. A
Língua 3º, 4º, 5º Escrita autônoma autonomia, textos em versos, explorando rimas, recursos expressivos – inclusive visuais e sonoros – próprios de gêneros poéticos. progressão — tanto horizontal quanto vertical — pode combinar critérios como: a)
Portug uesa Campo artístico-literário (escrita compartilhada e sons e jogos de palavras, imagens poéticas Trata-se, portanto, de uma habilidade complexa, que: a) articula a produção de o foco nesse ou naquele recurso expressivo (rimas/jogos de palavras/sentidos
autônoma) gêneros poéticos a sua leitura e análise prévias; b) toma o estudo e/ou análise
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros. desses gêneros como pré-requisito para a escrita de textos narrativos. figurados/recursos visuais etc.); b) a complexidade dos gêneros e/ou textos
programados para estudo; c) o grau de autonomia que se pretenda levar o aluno a
atingir em cada etapa do ensino.

Na elaboração do currículo, pode-se orientar estudos de textos poéticos da cultura


Trata-se de habilidade que envolve leitura e compreensão dos textos selecionados, local, nacional, tradicionais e aqueles referentes às culturas perif éricas,
especialmente os mais representativos e vivos nas culturas locais. Podem ser
Língua 3º, 4º, 5º (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, para que o estudante, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa propostas também habilidades que prevejam a colaboração, de modo a favorecer a
Portug uesa Campo artístico-literário Oralidade Declamação
postura e interpretação adequadas. ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a ampliação da fluência dos estudantes. A progressão curricular pode ter como
atividade esteja inserida em projeto/sequência de estudo de textos nos gêneros
citados para apresentação em sarau, slam etc. critério a complexidade dos textos e gêneros poéticos, o aspecto da declamação a
ser focalizado (entonação; postura; fluência etc.), o planejamento ou a execução da
atividade.

Na elaboração do currículo, convém que o desenvolvimento desta habilidade venha


associado à frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros
previstos. O trabalho a ser desenvolvido é o mesmo que o previsto para a
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, Esta habilidade articula-se com a (EF01LP26) e com a (EF35LP28), na medida em (EF01LP26), observando-se que, do 3º ao 5º ano, os alunos já estarão alfabetizados,
Língua Análise linguística/semiótica Formas de composição de personagem central, conflito gerador, resolução que também visa narrativas literárias. Seu foco, no entanto, está no sendo capazes de ler por si mesmos. No que se refere à identificação de pontos de
3º, 4º, 5º Campo artístico-literário (Ortografização) e o ponto de vista com base no qual histórias são reconhecimento global da organização da narrativa e, em particular, do ponto de vista, são muito produtivas as leituras de obras que apresentam textos clássicos
Portug uesa narrativas narradas, diferenciando narrativas em primeira e vista em que os textos lidos/escutados f oram narrados, assim como na narrados do ponto de vista de outro personagem da história base. Esta habilidade
terceira pessoas. identificação da pessoa do discurso que os sustenta. representa uma progressão vertical em relação à (EF01P26). A progressão
horizontal pode dar-se pela complexidade dos textos e pelo nível de autonomia a
ser conquistado pelo estudante a cada etapa (em colaboração: coletiva e em
duplas, até o trabalho autônomo).

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o foco da habilidade é a


separação gráfica que, no discurso direto, se estabelece entre o discurso do
narrador e o do personagem, o que não ocorre no discurso indireto. Por outro lado,
a fala de um personagem pode vir organizada em uma variedade linguística
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e Esta habilidade refere-se a reconhecer as diferenças e semelhanças entre discurso diferente do texto do narrador: trata-se de recurso de caracterização de
Língua Análise linguística/semiótica discurso direto, determinando o efeito de direto e indireto, focalizando não apenas a pontuação, mas o uso dos verbos personagem, ou de suas intenções. O importante é analisar a coerência desse fato
3º, 4º, 5º Campo artístico-literário (Ortografização) Discurso direto e indireto sentido de verbos de enunciação e explicando o dicendi em cada caso; e implica compreender que a presença, na fala de no interior do texto. Nesse sentido, recomenda-se que os currículos locais associem
Portug uesa uso de variedades linguísticas no discurso direto, personagens, de variedades linguísticas diferentes daquela em que o texto é o desenvolvimento desta habilidade a práticas de leitura e escrita de textos em que
quando for o caso. narrado produz efeitos de sentido relevantes. o discurso citado tenha um papel relevante. Esta habilidade representa uma
progressão vertical em relação à (EF04LP05) e (EF03LP07). A progressão entre o
terceiro e o quinto ano, em termos tanto horizontais quanto verticais, pode dar-se
pelo grau de complexidade dos gêneros e/ou dos textos, assim como pelo nível de
autonomia a ser atingido pelo estudante a cada etapa.

Na elaboração do currículo, é importante que o desenvolvimento desta habilidade


Esta é uma habilidade diretamente relacionada à (EF12LP19). Trata-se de — no venha associado a atividades colaborativas de leitura, oralização e análise. Convém,
Língua 3º, 4º, 5º Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, processo de leitura e estudo de textos poéticos — reconhecer recursos linguísticos portanto, que a mediação do professor e o envolvimento sistemático do aluno em
Portug uesa Campo artístico-literário (Ortografização) poéticos efeitos de sentido decorrentes do uso de e discursivos que constituem os gêneros mencionados. Seu desenvolvimento práticas de leitura e escrita sejam contemplados nos dois primeiros anos. A
recursos rítmicos e sonoros e de metáforas. demanda o recurso a práticas de oralização dos textos mencionados, sem o que os progressão pode apoiar- se no grau de complexidade dos gêneros e/ou textos
aspectos relacionados à sonoridade e ao ritmo não podem ser observados. poéticos programados para o estudo e pelo nível de autonomia a ser atingido pelo
estudante a cada etapa do trabalho.

A habilidade diz respeito a compreender e registrar corretamente os casos das


palavras previstas. As contextuais são aquelas em que o contexto interno da Na elaboração do currículo, pode-se articular essa habilidade com outras, que
prevejam o conhecimento morfológico gramatical, em uma progressão que poderá
(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de palavra é que determina que letra usar, sendo necessária a análise de ocorrências acontecer neste ano e entre anos do Ensino Fundamental. É indicado orientar a
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Construção do sistema correspondência fonema-grafema regulares, para a construção da regra. As morfológicas são aquelas em que o conhecimento
Portug uesa atuação (Ortografização) alfabético e da ortografia contextuais e morfológicas e palavras de uso realização de ditados iniciais de modo a identificar as possíveis ocorrências que
de determinado aspecto gramatical contribui para saber como grafar a palavra. Ex.: ainda não são grafadas convencionalmente pelos estudantes, de modo a planejar
frequente com correspondências irregulares. adjetivos como: manhoso/guloso e outros são grafados com S, entre outras. As intervenções adequadas. Nesse caso, a habilidade se conecta com todas as demais
palavras de uso frequente com correspondências irregulares devem ser
memorizadas, conforme habilidade (EF35LP13). que tratam do ensino de ortografia.

Na elaboração do currículo, ao organizar sua progressão, é preciso considerar que a


habilidade envolve dois aspectos: a) reconhecer que uma palavra pode ter vários
(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das A habilidade implica em saber que uma palavra pode ter vários significados, em sentidos, dependendo do contexto; b) comparar um uso comum com o da esfera
acadêmico-científica. A intenção é, portanto, desenvolver a proficiência leitora
Conhecimento do alfabeto do palavras (uma mesma palavra com diferentes função de vários aspectos relacionados com o contexto de uso: gíria, tempo, acadêmico-científica. Sugere-se que a progressão deva acontecer em função dos
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica significados, de acordo com o contexto de uso), registro linguístico — literário, usual, acadêmico, científico etc. Sendo assim, é
Portug uesa atuação (Ortografização) português do Brasil/Ordem comparando o significado de determinados fundamental considerar essas variáveis, seja na leitura de um texto (reconhecendo conteúdos trabalhados nas diferentes áreas, em cada ano, prevendo tanto a
alfabética/Polissemia complexificação a partir do texto selecionado, ou seja, prever trabalho com textos
termos utilizados nas áreas científicas com esses o sentido correspondente ao contexto), seja na elaboração de um texto mais complexos a cada ano, quanto o grau de autonomia do aluno para realizar a
mesmos termos utilizados na linguagem usual. (empregando-a de acordo com as intenções de significação).
tarefa, isto é, propor habilidades em que o trabalho aconteça em parceria,
progredindo para o trabalho autônomo, tanto de modo vertical (entre os anos)
quanto de modo horizontal (ao longo de um determinado ano).

Na elaboração do currículo, convém que se programe o desenvolvimento desta


habilidade para uma etapa posterior à da construção de uma certa proficiência na
Esta habilidade requer do aluno: identificar as sílabas das palavras; reconhecer qual escrita. Todo esse trabalho pode ser realizado sem o uso da metalinguagem. No
sílaba é tônica; identificar quais têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; entanto, é preciso ressaltar que o seu uso torna a linguagem mais econômica,
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Conhecimento das diversas (EF05LP03) Acentuar corretamente palavras reconhecer sinais gráficos como o acento agudo e o circunflexo; relacionar o podendo facilitar a reflexão, e que o recurso à metalinguagem é mais efetivo e
Portug uesa atuação (Ortografização) grafias do alfabeto/ Acentuação oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. primeiro com vogais abertas e o segundo, com as fechadas. Depois disso, requer produtivo se for posterior à compreensão do fato discutido. A progressão da
que os alunos identifiquem as regularidades da acentuação apontadas na acentuação inicia-se com as pautas de memorização, nas quais palavras são
habilidade. afixadas em cartazes que o aluno pode consultar ao escrever. Depois, ao longo dos
anos, as regularidades serão discutidas por meio de um movimento dialógico de
análise e reflexão, seguido de emprego na produção textual.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que, na escola, o estudo da


pontuação acontece de duas maneiras (como na habilidade EF02LP09): na leitura,
ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso no texto; e na escrita, ao
(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos, Esta habilidade prevê a ampliação do estudo dos recursos de pontuação previstos discutir possibilidades, analisar os efeitos de sentido correspondentes (nesse caso,
comparando os efeitos de sentido de cada um dos novos recursos, ou seja,
vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos e na habilidade (EF04LP05), contemplando o estudo de novos usos da vírgula, dos identificar as funções das reticências e das aspas) e selecionar a que mais se
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Pontuação dois pontos, ponto e vírgula, reticências, aspas e parênteses. Da mesma forma,
Portug uesa atuação (Ortografização) reconhecer, na leitura de textos, o efeito de adequar às intenções de significação. As aspas podem ser utilizadas para assinalar
sentido que decorre do uso de reticências, aspas, prevê: identificar os novos sinais gráficos; reconhecer, na leitura, a sua função; usá- discurso direto — ou para indicar pensamento de personagem, por exemplo —, o
parênteses. los no texto para garantir legibilidade e para provocar os efeitos de sentido que representa uma ampliação na reflexão do 3º ano. A progressão vertical está
desejados.
prevista pela ampliação gradativa dos sinais a serem utilizados, mas também deve-
se considerar a complexificação dos textos e o nível de autonomia do estudante,
que poderá ser considerado nos currículos locais com a previsão do trabalho em
colaboração no primeiro semestre e mais autônomo no segundo.

No trabalho com esta habilidade, é interessante prever um trabalho reflexivo de


observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com os Na elaboração do currículo, o trabalho com esta habilidade deve considerar a
tempos verbais e usar tais saberes como ferramentas de constituição da
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, legibilidade especificidade da expressão do presente em português brasileiro, que prevê o uso
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Morfologia do texto. Além disso, é possível propor que, na produção escrita, o regular da forma composta [verbo no presente + gerúndio] — como em “estou
Portug uesa atuação (Ortografização) passado e futuro em tempos verbais do modo estudante utilize esse saber para garantir a manutenção do tempo verbal fazendo”, por exemplo — em vez da conjugação simples no presente do indicativo
indicativo.
predominante, o que confere coesão e coerência ao texto. Esses saberes devem — faço —, que mais parece se referir a uma ação costumeira do que à ação que
servir de ferramenta para tomar decisões sobre a legibilidade do texto produzido, está acontecendo no presente.
especialmente durante a revisão processual coletiva.

Na elaboração do currículo, o trabalho com esta habilidade deve prever a utilização


Esta habilidade está estreitamente relacionada à (EF04LP06) e envolve trabalhar instrumental desse saber para tomar decisões sobre a legibilidade do texto
com verbos e pronomes pessoais sujeito, assim como identificar a necessidade de
(EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na estabelecer a concordância verbal na constituição da coesão e da coerência do produzido, especialmente durante a revisão processual coletiva. Nesse momento, é
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Morfologia escrita e na oralidade, os verbos em possível antecipar problemas de compreensão que o interlocutor possa vir a ter e
Portug uesa atuação (Ortografização) concordância com pronomes pessoais/nomes texto. É interessante prever um trabalho reflexivo de observação, análise,
comparação e derivação de regularidades no trabalho com as classes de palavras e ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às intenções de significação. Na
sujeitos da oração. suas funções no enunciado; e usar os saberes gramaticais como ferramentas de organização curricular, pode-se considerar a especificidade da concordância verbal
(número e pessoa), garantindo sempre o trabalho em colaboração (coletivo e em
constituição da legibilidade. duplas).

Na elaboração do currículo, deve-se prever a análise da articulação entre trechos


A habilidade prevê trabalhar com a compreensão das relações que as conjunções de enunciados, e avaliar os sentidos produzidos pelas conjunções empregadas e
(EF05LP07) Identificar, em textos, o uso de estabelecem entre segmentos do texto e analisar que o seu uso inadequado pode sua adequação às intenções de significação pretendidas. Por meio de atividades de
Língua 5º Todos os campos de Análise linguística/semiótica Morfologia conjunções e a relação que estabelecem entre produzir sentidos não desejados. É essencial prever um trabalho reflexivo de uso da linguagem no texto, especialmente nos momentos de revisão processual e
Portug uesa atuação (Ortografização) partes do texto: adição, oposição, tempo, causa, observação, análise, comparação e derivação de regularidades de uso dessa classe final, deve-se instrumentalizar o estudante para resolver problemas de
condição, finalidade. de palavras; e usar tais saberes como ferramentas de constituição da legibilidade compreensão que o interlocutor possa vir a ter. Na progressão curricular, pode-se
do texto. considerar a variedade de recursos possíveis, progressivamente mais complexos,
garantindo sempre o trabalho em colaboração.

Trata-se de reconhecer — com maior sistematização em relação à habilidade Na elaboração do currículo, deve-se considerar que a progressão curricular vertical
(EF 03LP10) — que há palavras que derivam de outras e que têm o seu sentido já está definida na BNCC se considerarmos que esta habilidade acrescenta o
modificado pelo acréscimo de afixos ou no início ou no final delas. Esses afixos processo de composição de palavras à (EF03LP10). No que se refere à progressão
Língua Todos os campos de Análise linguística/semiótica (EF05LP08) Diferenciar palavras primitivas, possuem sentidos regulares, sendo possível identificar o significado de uma palavra horizontal, pode-se pensar tanto na ampliação de afixos possíveis (e os seus
5º Morfologia derivadas e compostas, e derivadas por adição
Portug uesa atuação (Ortografização) de prefixo e de sufixo. derivada se a primitiva e o afixo forem conhecidos. Além disso, há, ainda, as respectivos sentidos) para o processo de derivação quanto nos diferentes
palavras compostas por justaposição e aglutinação. É interessante a reflexão a processos de composição (justaposição e aglutinação). Na progressão, pode- se
partir de inventários, prevendo-se o uso desse saber para resolver problemas de considerar o grau de complexidade lexical (palavras mais difíceis) e o nível de
compreensão vocabular. autonomia do estudante.

Na elaboração do currículo, convém considerar as características dos textos


selecionados para leitura e dos gêneros previstos. As instruções de jogos, por
(EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, Trata-se de uma habilidade que precisa considerar tanto o trabalho com as exemplo, organizam-se pela presença de: título, jogadores, material para jogar,
textos instrucional de regras de jogo, dentre objetivo, regras. Pode-se indicar, ainda, o grau de dificuldade. O texto adequa-se ao
Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do campo portador e ao espaço de circulação, alterando a linguagem, apresentando imagens,
outros gêneros do campo da vida cotidiana, de da
5º vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e
Portug uesa cotidiana autônoma) acordo com as convenções do gênero e por exemplo. Se for um jogo digital, haverá referências específicas desse espaço.
dos textos instrucionais de regras de jogo a serem lidos. Atentar para o fato de que Nas
considerando a situação comunicativa e a atividades de estudo, convém focalizar as características que forem
finalidade do texto. o trabalho previsto é com autonomia. importantes para a compreensão do texto, articular essas características à
finalidade do texto, rever um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a
comparação entre textos por semelhanças e diferenças.

Na elaboração do currículo, convém considerar as características dos textos


selecionados para leitura e dos gêneros previstos. Os cartuns, por exemplo, são
textos humorísticos que articulam linguagem verbal e gráfico-visual, apresentando
(EF05LP10) Ler e compreender, com autonomia, Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com críticas ao comportamento humano e aos valores, referindo-se a situações
Língua Campo da vida Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura anedotas, piadas e cartuns, dentre outros as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do genéricas e pessoas comuns. São textos em que a compreensão depende da
5º gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo campo da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
Portug uesa cotidiana autônoma) com as convenções do gênero e considerando a temático) e dos textos específicos a serem lidos. Atentar para o fato de que o articulação entre linguagem verbal e gráfico-visual. Assim como para as anedotas, a
inferenciação é habilidade indispensável para a construção do sentido em cartuns.
situação comunicativa e a finalidade do texto. trabalho previsto é com autonomia. Os currículos podem prever projetos de leitura em que se organizem exposições de
cartuns de autores específicos ou de temas relevantes em um determinado
momento da vida social.

O foco dessa habilidade é o registro escrito de textos de gêneros orais lúdicos e/ou Nos currículos locais, convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
humorísticos da vida cotidiana. Trata-se de uma habilidade complexa, que: a)
(EF05LP11) Registrar, com autonomia, anedotas, articula a produção desses gêneros a sua prévia escuta atenta; b) toma o estudo sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
produção de gêneros lúdicos e/ou humorísticos da vida cotidiana, com ênfase
Língua Campo da vida Produção de textos piadas e cartuns, dentre outros gêneros do desses gêneros como pré-requisito para o registro escrito de piadas e cartuns,
5º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa campo da vida cotidiana, de acordo com as entre outros. Seu desenvolvimento requer a participação direta e sistemática do sobre a discussão de suas convenções de gênero, finalidades e situação de
Portug uesa cotidiana autônoma) comunicação. Recomenda-se que a progressão horizontal se apoie numa
convenções do gênero e considerando a situaçãoaluno em práticas orais e escritas nas quais esses gêneros: a) estejam envolvidos; b) combinação de critérios: a) o foco nesse ou naquele gênero; b) a complexidade dos
comunicativa e a finalidade do texto. sejam discutidos e analisados do ponto de vista dos objetivos em jogo nos textos,
das situações a que estejam associados e das convenções discursivas e textuais que gêneros e/ou textos programados para estudo; c) o grau de autonomia que se
os configuram. pretenda levar o aluno a atingir em cada etapa do ensino.

Na elaboração do currículo, o desenvolvimento da habilidade deve prever a


contextualização em projetos temáticos, como, por exemplo, estudo de jogos de
diferentes culturas (indígenas, latino-americanas, africanas etc.), elaboração de um
(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com o gênero de textos DVD com diversos jogos de tabuleiro da década de 1960, produção de um livro com
textos instrucionais de regras de jogo, dentre
Língua Campo da vida Escrita instrucionais de regras de jogo e dois vetores do processo de escrita
outros gêneros do campo da vida cotidiana, de (situação/finalidade). jogos inventados pela classe, tarde de jogos na escola, contendo espaços com jogos
5º Escrita colaborativa Envolve ao menos duas operações distintas, que podem ser da infância da comunidade escolar, entre outros. É possível propor habilidades que:
Portug uesa cotidiana (compartilhada e autônoma) acordo com as convenções do gênero e tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para a) envolvam análise de textos dos gêneros do campo da vida cotidiana em questão,
considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto. depois colocá-las no papel. de modo a explicitar suas características, construindo registros que possam
repertoriar a produção; b) orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler
o que está escrito para continuar, consultar o planejamento para tomar decisões no
momento da escrita e revisar no processo e ao final.
É importante que, na elaboração do currículo, preveja-se o acesso e a utilização de
ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou vídeo. Para
o desenvolvimento desta habilidade, pode-se propor: a) a análise de vlogs,
identificando os gêneros que nele circulem; b) a seleção do gênero mais indicado
para a apresentação de críticas do tipo de produto a ser comentado; c) critérios de
(EF05LP13) Assistir, em vídeo digital, a postagem análise dos produtos focalizados; d) estudo de recursos da mídia utilizada, assim
Língua Campo da vida A habilidade envolve recepção atenta e compreensão de comentários críticos orais como dos paratextuais que compõem a performance do locutor. As atividades a
de vlog infantil de críticas de brinquedos e livros veiculados
5º Oralidade Produção de texto oral em vlogs infantis. Além disso, compreende duas outras operações
Portug uesa cotidiana de literatura infantil e, a partir dele, planejar e complexas: planejar e produzir resenhas digitais. serem desenvolvidas, além das indicações já apresentadas, podem: a) envolver
produzir resenhas digitais em áudio ou vídeo. análise de textos do gênero resenha, para compreender as suas características, de
acordo com a situação comunicativa; b) prever o planejamento do texto a ser
produzido, considerando a situação em que irá circular; c) orientar a
produção/textualização deste. A progressão horizontal pode apoiar-se na extensão
e complexidade das resenhas previstas, assim como nas operações sucessivas que a
habilidade envolve.
Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o desenvolvimento desta
habilidade pode se dar por meio da intensa frequentação dos estudantes a textos
organizados nos gêneros previstos. A atividade de leitura colaborativa e a de
revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação
(EF05LP14) Identificar e reproduzir, em textos de dos textos produzidos. A participação de sites — ou blogs — em que são
Língua Campo da vida Análise linguística/semiótica Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos apresentadas resenhas de livros para os demais frequentadores, assim como a
5º Forma de composição do texto resenha crítica de brinquedos ou livros de e discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível
Portug uesa cotidiana (Ortografização) literatura infantil, a formatação própria desses elaboração de um blog ou jornal de resenhas de livros e/ou brinquedos, viabilizam
textos (apresentação e avaliação do produto). empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos. o trabalho. Na organização do currículo, a progressão pode dar-se pela
diversificação do objeto cultural resenhado, pela complexidade dos textos e pelo
nível de autonomia do aluno, que pode se efetivar pela organização de habilidades
em que as tarefas sejam realizadas em colaboração e, progressivamente, com
autonomia.

O foco do trabalho são os textos do campo político-cidadão e jornalístico. Na


(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com elaboração do currículo, convém que se preveja o estudo da especificidade dos
autonomia, notícias, reportagens, vídeos em Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com portadores (jornais e revistas impressos e digitais, blogs e vlogs), para que os alunos
outras habilidades de leitura e de oralidade (como a escuta atenta e crítica) quanto possam conhecer o local de publicação dos textos, contextualizando-os quanto à
Língua vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do as características dos textos mencionados (organização interna; marcas linguísticas; extensão, orientação de valores e características gráficas e também quanto aos
5º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura campo político-cidadão, de acordo com as
Portug uesa autônoma) convenções dos gêneros e considerando a conteúdo temático), inclusive quando forem multissemióticos. A habilidade prevê recursos digitais disponíveis (como postagem imediata de comentários a respeito
apenas desempenhos autônomos, o que conf ere maior importância, nos currículos das matérias publicadas). A leitura proficiente desses textos requer a compreensão
situação comunicativa e o tema/assunto do locais, ao planejamento da progressão da aprendizagem no ensino da leitura. de suas características (recursos multimodais, marcas linguísticas) na relação com a
texto.
função do gênero e a finalidade do texto, e com a situação comunicativa em que
circulam.

Essa habilidade supõe que, diante de textos que abordem o mesmo assunto, sejam
A habilidade envolve a análise de textos de diferentes mídias, considerando-se as éencontradas informações distintas. Para discutir qual informação é mais confiável,
preciso definir critérios que podem abranger diferentes aspectos, como:
Língua (EF05LP16) Comparar informações sobre um especificações dos gêneros em que são organizados, bem como as finalidades e
5º Campo da vida pública Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e intencionalidades das mídias utilizadas. No que se refere ao nível de autonomia, indicação completa de fonte da matéria; autoria reconhecida em sua área de
Portug uesa autônoma) concluir sobre qual é mais confiável e por quê. atuação; credibilidade do veículo (qual jornal, qual blog, qual revista); endereço
convém que os currículos considerem o repertório inicial dos alunos para decidir se, idôneo do site; disponibilização de recursos de comunicação com leitores; entre
ao final do quinto ano, alcançarão o trabalho autônomo ou não. outros. Na elaboração do currículo, a progressão horizontal pode se dar pelo grau
de autonomia do aluno na realização da tarefa e pela complexidade dos textos.

Na elaboração do currículo, é possível prever a abordagem de temáticas relevantes


socialmente e do interesse dos alunos, como eventos esportivos, espaços de lazer
disponíveis para crianças na região, ações possíveis de serem realizadas pela
(EF05LP17) Produzir roteiro para edição de uma população visando o desenvolvimento sustentável na cidade, o papel da tecnologia
reportagem digital sobre temas de interesse da Esta habilidade articula a produção de roteiros de reportagem às convenções do digital no município, a disponibilização de equipamentos públicos e o seu uso pelos
Língua Produção de textos turma, a partir de buscas de informações, cidadãos, a condição do transporte público local, entre outras. A habilidade requer
5º Campo da vida pública (escrita compartilhada e Escrita colaborativa imagens, áudios e vídeos na internet, de acordo gênero e a dois vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto). Ela a análise de textos no gênero indicado para explicitar suas principais características
Portug uesa autônoma) prevê a produção de textos para reportagem digital, o que envolve organizar as
com as convenções do gênero e considerando a ideias e repertoriar a produção. Assim, a habilidade pode ser desmembrada em: a) estudo
e utilizar as informações coletadas por pesquisa para depois escrevê-las.
situação comunicativa e o tema/assunto do do gênero e da situação comunicativa em que a produção irá circular; b) análise de
texto. ambientes digitais, como sites, blogs, páginas de jornais online, para repertoriar a
produção; c) produção do roteiro. Recomenda-se uma progressão horizontal que se
Éinicie
muito
com
importante
o trabalhoque,
colaborativo
na elaboração
coletivo
do currículo,
e avance para
preveja-se
as atividades
o acesso
emea
grupo/duplas
utilização de ferramentas
e autônomas.digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou
vídeo. O tratamento dessa habilidade pode prever: a) análise de vlogs,
identificando os gêneros que nele circulem; b) seleção do gênero mais indicado
para a apresentação de críticas do tipo de produto a ser comentado; c) critérios de
(EF05LP18) Roteirizar, produzir e editar vídeo análise dos produtos focalizados; d) estudo de recursos da mídia utilizada, assim
para vlogs argumentativos sobre produtos de como os paratextuais que compõem a performance do locutor. As atividades a
mídia para público infantil (filmes, desenhos serem desenvolvidas, além das indicações já apresentadas, podem: a) envolver
Língua Planejamento e produção de animados, HQs, games etc.), com base em Esta é uma habilidade complexa, que envolve três etapas distintas de produções análise de textos do gênero resenha, para compreender as suas características, de
5º Campo da vida pública Oralidade orais argumentativas para vlogs. Ainda, articula esse trabalho com os gêneros
Portug uesa texto conhecimentos sobre os mesmos, de acordo acordo com a situação comunicativa; b) supor a pesquisa do conteúdo temático; c)
com as convenções do gênero e considerando a visados e três vetores da produção: a situação comunicativa, o tema e a finalidade. prever o planejamento do texto a ser produzido, considerando a situação em que
situação comunicativa e o tema/ irá circular; c) orientar a produção/textualização deste; d) orientar a revisão
assunto/finalidade do texto. colaborativa. A progressão horizontal pode tomar como critério as diferentes
etapas e operações envolvidas no desenvolvimento da habilidade, além do foco nos
diversos aspectos em jogo nas atividades. Do ponto de vista da progressão, é
possível propor habilidades que orientem a produção/revisão colaborativa e que
estejam inseridas em projetos de produção de jornais editados para circular em
blogs e rádios comunitárias da escola.
Na elaboração do currículo, pode-se formular habilidades que contemplem
questões controversas sobre temas de interesse da região e/ou de temas
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre recorrentes da realidade brasileira, como: demarcação de terras indígenas, uso
Língua acontecimentos de interesse social, com base Muito relevante para a participação no espaço público e o exercício da cidadania, sustentável de recursos naturais, entre outros. Pode-se, ainda, propor diferentes
5º Campo da vida pública Oralidade Produção de texto em conhecimentos sobre fatos divulgados em esta habilidade tem como foco a argumentação oral na discussão de questões situações e gêneros em que a habilidade deva ser desenvolvida, assim como
Portug uesa TV, rádio, mídia impressa e digital, respeitando controversas. atividades de planejamento e de produção. A habilidade requer pesquisa de
pontos de vista diferentes. conteúdo temático e definição de situações comunicativas que envolvam o gênero
a ser utilizado para argumentar (debate, discussão em roda etc.), de modo a
proporem-se situações de ensino-aprendizagem desses textos e gêneros.

Na elaboração do currículo, convém que o desenvolvimento desta habilidade venha


(EF05LP20) Analisar a validade e força de O desenvolvimento desta habilidade está intimamente associado à recepção atenta
e crítica a discursos sobre produtos de mídia para o público infantil. Compreende associado à frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros
Língua argumentos em argumentações sobre produtos previstos. A atividade de leitura colaborativa de estudo viabiliza a análise dos
5º Campo da vida pública Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos de mídia para público infantil (filmes, desenhos refletir e analisar os textos midiáticos referidos, com o objetivo de reconhecer a recursos indicados, assim como a roda de discussão. É importante analisar também
Portug uesa (Ortografização) animados, HQs, games etc.), com base em força dos argumentos e seu poder de persuasão na apresentação de tais produtos. o movimento argumentativo presente nos textos. A progressão horizontal pode se
Coloca-se como condição para o desenvolvimento dessa habilidade o
conhecimentos sobre os mesmos. conhecimento do produto pelo estudante. dar pela complexidade dos textos lidos e pelo nível de autonomia que se pretende
levar o aluno a conquistar em cada etapa.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o desenvolvimento desta


habilidade envolve a previsão de práticas de escuta atenta, no interior das quais os
alunos poderão observar, refletir e analisar os aspectos mencionados da produção
oral, relacionando-os a seus efeitos de sentido. As falas de âncoras realizam-se de
Esta habilidade relaciona-se com a (EF04LP18), na medida em que prevê o estudo maneiras diferentes, dependendo do veículo: em alguns, os profissionais
(EF05LP21) Analisar o padrão entonacional, a de aspectos relativos a comunicações orais (algumas entrevistas, vídeos de
Língua manifestam-se espontaneamente, reagindo a notícias apresentadas, entrevistas
5º Campo da vida pública Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos expressão facial e corporal e as escolhas de vloggers) ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de notícias, por exemplo). Seu feitas; mas, em outros, limitam-se à leitura das notícias pelo teleprompter. No
Portug uesa (Ortografização) variedade e registro linguísticos de vloggers de desenvolvimento permite ao aluno perceber e avaliar o papel persuasivo do padrão primeiro caso, teremos um misto de linguagem oral com oralização de texto lido;
vlogs opinativos ou argumentativos. entonacional, da expressão corporal e da variedade linguística selecionada no
discurso argumentativo de vloggers. no segundo, apenas oralização de texto escrito. Em relação à (EF04LP18), esta
habilidade representa um avanço na progressão vertical, já que os gêneros
previstos são diferentes. A progressão horizontal pode se dar pela complexidade
dos textos lidos (em função, por exemplo, do tema) e pelo nível de autonomia que
se pretende levar o aluno a conquistar em cada etapa.

Verbetes de dicionário são ferramentas indispensáveis na vida escolar; por isso, é


imprescindível que o aluno os conheça e seja proficiente na sua leitura. É composto
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com por duas partes: cabeça (ou entrada) — palavra da qual se busca o significado — e
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros corpo — informações lexicais e linguísticas sobre a cabeça. Na elaboração do
Língua 5º Campo das práticas de Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura dicionário, identificando a estrutura, as (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos verbetes currículo, deve-se considerar que, além de conhecer essa estrutura, o aluno precisa
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) informações gramaticais (significado de específicos a serem lidos. O grau de autonomia esperada no desenvolvimento desta saber que, no dicionário: as entradas são organizadas por ordem alf abética; os
abreviaturas) e as informações semânticas. habilidade deve ser articulado com o repertório suposto para o aluno no nível de verbos são apresentados no infinitivo; o singular e o masculino são a forma padrão
ensino em foco. de apresentação de substantivos e adjetivos. É preciso saber também o contexto da
palavra para poder selecionar as acepções adequadas. Esse aprendizado deve
acontecer no uso, em situações genuínas.

Na elaboração do currículo, é preciso garantir que os alunos saibam realizar a


interpretação dos dados de gráficos, tabelas e outros recursos que compõem,
sobretudo, os textos do campo de estudo e pesquisa. É importante orientá-los para
ler, por exemplo, o título dos gráficos (pois indicam o que representam os dados),
Trata-se de ler e interpretar dados de gráficos e tabelas, compreendendo as as legendas (pois esclarecem quais são os dados apresentados), os eixos (para
diferenças e semelhanças de apresentação correspondentes a cada um. A verificar qual será a articulação) e comparar as sínteses que as colunas/fatias
Língua 5º Campo das práticas de Leitura/escuta (compartilhada e Imagens analíticas em textos (EF05LP23) Comparar informações apresentadas habilidade supõe a leitura e interpretação dos dados de cada um dos gêneros representam. Feita a leitura de um dos recursos, a ideia é que façam a do segundo
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) em gráficos ou tabelas. mencionados, para, depois, realizar a comparação entre ambos. O grau de e, depois, que realizem a articulação dos dados de cada recurso, sem esquecer que
autonomia esperada no desenvolvimento desta habilidade deve ser articulado com o foco é a compreensão do problema abordado. A leitura colaborativa é uma
o repertório suposto para o aluno no nível de ensino em foco. atividade que potencializa esse trabalho. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF03MA26), (EF 03MA27), (EF03MA28), da
Matemática (EF03CI06), (EF03CI09), da Ciência; (EF03HI03), da História; e
(EF03GE01),
Na elaboraçãodadoGeografia,
currículo,associadas
podem-seaorganizar
coleta, leitura, comparação
as habilidades e interpretação
em temáticas
de dados depara
relevantes pesquisas, com
o país ou apoiocomo
região, de recursos multissemióticos.
meio-ambiente e sustentabilidade
(tratamento do lixo, água etc.), aspectos relacionados à saúde etc., articulados de
modo interdisciplinar em projetos que prevejam situações comunicativas orais com
outros alunos de períodos mais avançados do Ensino Fundamental. As habilidades
(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema podem ser articuladas com a prática de linguagem oral, prevendo exposição oral
de interesse, organizando resultados de pesquisa Esta é uma habilidade que articula a produção textual com o tema de interesse do para outras turmas. Há possibilidade de desmembrar a habilidade, prevendo outras
Língua Produção de textos
Campo das práticas de (escrita aluno ao organizar resultados de pesquisa e dois vetores do processo de produção que orientem procedimentos de busca de informações em ambientes digitais e uso
em fontes de informação impressas ou digitais, escrita
5º compartilhada e Produção de textos (situação/tema ou assunto). Envolve ao menos duas operações distintas,
Portug uesa estudo e pesquisa autônoma) incluindo imagens e gráficos ou tabelas, de programas que permitam a construção de tabelas e gráficos. Há, aqui,
que podem ser tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar oportunidade
considerando a situação comunicativa e o de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF05MA24) e
tema/assunto do texto. as ideias para depois colocá-las no papel. (EF05MA25), da Matemática, no que se refere à utilização e interpretação de
gráficos e tabelas em textos. É possível definir o gênero a ser estudado (verbete de
curiosidade, texto expositivo) e propor habilidades que: a) envolvam análise de
textos dos gêneros em questão para explicitar as suas características; b) orientem o
uso de procedimentos escritores, como: reler o que está escrito para continuar,
consultar
Na elaboração
o planejamento
do currículo,
para
pode-se
tomarprever:
decisões
a) eo revisar
uso de procedimentos
no processo e aodefinal.
consulta
a portadores do gênero impressos e eletrônicos, com análise de textos de verbetes
de dicionário para explicitar suas características, construindo registros que possam
repertoriar a produção; b) pesquisas do conteúdo temático para os verbetes em
(EF05LP25) Planejar e produzir, com certa Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com o gênero verbete fontes impressas e digitais com tomada de notas coletiva ou em grupos para uso
Língua autonomia, verbetes de dicionário, digitais ou de dicionário e três vetores do processo de escrita (situação/tema ou posterior na produção; c) o estudo de ambientes digitais que recebem verbetes; d)
5º Campo artístico-literário Oralidade Performances orais impressos, considerando a situação assunto/finalidade). Envolve ao menos duas operações distintas, que podem ser temáticas significativas para a produção dos verbetes. É possível, ainda, propor
Portug uesa comunicativa e o tema/assunto/finalidade do tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para habilidades que orientem o uso de procedimentos escritores, como: reler o que
texto. depois colocá-las no papel. está escrito para continuar, consultar o planejamento para tomar decisões no
momento da escrita e revisar no processo e ao final. A progressão horizontal pode
apoiar-se no grau de complexidade dos verbetes e/ou dos dicionários distribuídos
pelo PNLD para as escolas públicas desse nível de ensino (Dicionários de Tipo 1 e de
Tipo 2).

Na elaboração do currículo, convém considerar que esta habilidade implica:a)


utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais como ferramentas para garantir a
(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, Esta habilidade refere-se a utilizar conhecimentos linguísticos e gramaticais, gerais
conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras e específicos, de gêneros que envolvem o uso tanto da norma quanto de citações coesão e a coerência; b) aprender e utilizar as convenções relativas à escrita de
Língua Campo das práticas de Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos sintáticas de concordância nominal e verbal, padronizadas, como relatórios de experimentos, de observação e pesquisa, citações. O desenvolvimento da habilidade supõe a frequentação dos estudantes a
5º Adequação do texto às normas textos organizados nos gêneros previstos. A atividade de leitura colaborativa de
Portug uesa estudo e pesquisa (Ortografização) de escrita convenções de escrita de citações, pontuação entrevistas etc. Seu desenvolvimento envolve o engajamento do aluno em práticas estudo de textos dos gêneros em jogo, assim como a revisão processual e final,
(ponto final, dois-pontos, vírgulas em de leitura e/ou produção dos gêneros e textos mencionados; e demanda a
enumerações) e regras ortográficas. aprendizagem prévia dos conhecimentos linguísticos relacionados. possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação dos textos produzidos.
Orienta-se que os currículos prevejam habilidades que contemplem as referidas
atividades.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que esta habilidade explicita os


tipos de articuladores referidos pelas habilidades (EF05LP07) e (EF35LP14). Em
consequência, elas podem vir articuladas nos currículos locais. Trata-se de utilizar,
(EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos na produção dos textos, os recursos previstos. Para tanto, é necessário estudá-los,
Língua Campo das práticas de Análise linguística/semiótica de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e e discursivos que constituem os gêneros previstos na habilidade (EF04LP23), de
Forma de composição dos textos articuladores o que pode ser feito por meio das leituras colaborativas de estudo de texto. Na
5º de relações de sentido (tempo,
Portug uesa estudo e pesquisa (Ortografização) Coesão e articuladores causa, oposição, conclusão, comparação), com modo que seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem revisão coletiva processual e final, analisa- se a adequação do uso dos recursos, de
produzidos. modo a garantir a coerência e legibilidade do texto. Na progressão, pode-se
nível adequado de informatividade. considerar o nível de autonomia do estudante, que, no currículo, se efetiva pela
organização de habilidades em que as tarefas sejam realizadas em colaboração e,
progressivamente, com autonomia.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o desenvolvimento desta


habilidade supõe a leitura e estudo de ciberpoemas e minicontos digitais, para que
as suas características fundamentais sejam identificadas: o modo de ocupação do
espaço — que pode não ser estático; a presença de recursos de áudio e
(EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e Esta habilidade refere-se a — no processo de leitura e estudo de textos — movimento; o emprego de recursos de interação entre leitor e texto para definição
Língua — ou não — dos rumos do poema; etc. A constituição da proficiência do aluno na
5º Campo artístico-literário Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos minicontos infantis em mídia digital, os recursos identificar de que modo o espaço é ocupado por ciberpoemas e minicontos leitura de tais textos dependerá tanto da análise dos efeitos de sentido produzidos
Portug uesa (Ortografização) poéticos visuais multissemióticos presentes nesses textos disponibilizados nas mídias digitais infantis, quais recursos multissemióticos os pela utilização dos recursos multissemióticos quanto do estudo da adequação
digitais. constituem e que efeitos de sentido foram por eles provocados.
destes para a legibilidade do texto e para a manutenção da sua coerência. As
atividades colaborativas são mais adequadas para o desenvolvimento da
habilidade, em especial as que são realizadas coletivamente, com a mediação do
professor. A progressão horizontal pode dar-se pela complexidade dos textos e
pelo nível de autonomia a ser atingido pelo aluno a cada etapa.
Arte

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Contextos e práticas contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.

(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Elementos da linguagem (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).

(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Matrizes estéticas e culturais culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,


pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Materialidades vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos,
recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos
plurais.

(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Sistemas da linguagem galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).

(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Contextos e práticas presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.

Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo
corporal na construção do movimento dançado.

(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do movimento dançado.

(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.

(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.

(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Contextos e práticas expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.

(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Elementos da linguagem intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções
e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.

(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Materialidades (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de
instrumentos musicais variados.

(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a
notação musical convencional.

(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Processos de criação entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais
convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Contextos e práticas presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e
o repertório ficcional.

(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Elementos da linguagem teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de
personagens e narrativas etc.).

(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em


improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de
diferentes matrizes estéticas e culturais.

(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de
forma intencional e reflexiva.

(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Processos de criação processuais entre diversas linguagens artísticas.

(EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais
canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Patrimônio cultural culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,


Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Arte e tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares
etc.) nos processos de criação artística.
Arte
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na habilidade, identificar está relacionado a reconhecer, enquanto apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais e contemporâneas é sentir deleite, prazer, estranhamento e abertura para Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade com outras, como apreciar múltiplas
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas se sensibilizar na fruição dessas manifestações, tais como: desenho, pintura, escultura, gravura, formas de criar e produzir nas artes visuais. Pode-se considerar que o acesso às manifestações
instalação, fotografia, cinema, animação, vídeo, arte computacional, entre outras, viabilizando a contemporâneas em espaços públicos, por exemplo, possibilita a percepção de novas formas de
distintas das artes visuais tradicionais e
construção de um repertório pessoal. Lembre-se que a criança começa a simbolizar na Educação expressão. Além disso, a possibilidade de o aluno ter voz nas apreciações coletivas oportuniza
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Contextos e práticas contemporâneas, cultivando a percepção, o Infantil, quando dá início a representar uma experiência verbalmente ou por símbolos visuais e conversar sobre as investigações e experiências realizadas, propiciando construir uma narrativa
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
auditivos: é o faz de conta. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o aluno ainda está próximo própria e formar olhar e pensamento autônomo e singular, ao contrário de respostas prontas e
repertório imagético. do brincar da Educação Infantil, e a imaginação e a simbolização estão presentes em suas estereotipadas. Esta habilidade apoia a compreensão de materialidade expressa na habilidade
construções, percepções e narrativas. Ao identificar e apreciar múltiplas manifestações em artes (EF15AR04) e embasa o desenvolvimento de habilidade prevista para os Anos Finais (EF69AR01).
visuais, o aluno amplia a capacidade de simbolizar e, consequentemente, seu repertório imagético.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em habilidades cada vez mais
complexas, ano a ano. O critério de complexificação pode ser o da abrangência: do local e mais
Explorar e reconhecer permite ao aluno perceber, apreender e manejar os elementos visuais (ponto, próximo ao mais universal. Conectar esta habilidade às manifestações culturais locais possibilita a
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos linha, cor, forma, espaço, texturas, relevo, movimento, luz e sombra, volume bi e tridimensional), percepção dos elementos que caracterizam visualmente essas manifestações. O desenvolvimento da
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Elementos da linguagem constitutivos das artes visuais (ponto, linha, identificando-os nas diversas formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas e habilidade (EF15AR01) pode caminhar paralelamente ao desta habilidade, uma complementando a
forma, cor, espaço, movimento etc.). tecnológicas e nas linguagens analógica e digital. A habilidade supõe inicialmente experimentar uma outra. Além disso, esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do
forma de expressão, para, então, identificar os seus elementos visuais. Ensino Fundamental (EF69AR04). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF01MA13), (EF01MA14), (EF03MA13), e (EF03MA14) da Matemática, no que se refere
à identificação de elementos gráficos e formas geométricas nas artes visuais.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras, progressivamente


mais complexas, ano a ano. Depois de reconhecer e analisar a influência de diferentes matrizes
estéticas e culturais das artes visuais no âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a
Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar, investigar e refletir em artes visuais a partir comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível contemplar habilidades relacionadas a
das características das manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades. A distinguir e respeitar os bens culturais de uma comunidade: materiais (histórico, paisagístico,
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência habilidade inclui não somente o reconhecimento desses elementos, como também a análise da etnográfico, obras de arte, entre outros) e imateriais (saberes, técnicas, crenças, celebrações,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Matrizes estéticas e culturais de distintas matrizes estéticas e culturais das influência de diferentes matrizes estéticas e culturais nessas manifestações, ou seja, a investigação manifestações, entre outros). Há aqui oportunidade para desenvolver senso de identidade individual
artes visuais nas manifestações artísticas das sobre as origens e influências dos elementos identificados, por exemplo: Como está presente a e cultural e também valores como o respeito às diferenças. Há oportunidade, também, de relacionar
culturas locais, regionais e nacionais. matriz africana, indígena ou europeia nas festas populares locais? O desenvolvimento desta a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê
habilidade contribui para o aluno perceber a diversidade cultural na formação brasileira, presente na conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos. Esta habilidade
identidade cultural local, regional e nacional. pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR01) e embasa a habilidade (EF15AR04). Há, aqui,
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma atitude criadora e a consciência do oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF04HI10), da História; (EF04GE01) e
(EF04GE02), da Geografia, associadas ao reconhecimento e valorização da diversidade de influências
fazer artístico por parte do aluno. Isto exige a prática de fazer escolhas e de , investigação e
manipulação da matéria (materiais ou meios), levantando e testando hipóteses, fazendo e na cultura nacional, local ou regional.
refazendo, para transformar a matéria trabalhada. A habilidade está relacionada à ação de dar
concretude a uma obra, seja ela visual, audiovisual, gráfica, tecnológica e/ou digital. Na Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras progressivamente
experimentação, é possível fazer uso de diferentes: 1. Matérias: materiais ou meios (tinta, argila, mais complexas, ano a ano. Nesse sentido, é possível especificar materiais – convencionais e não
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de sucata, cola, materiais naturais, como folhas e pedras etc.); 2. Suportes: base onde a obra é convencionais – suportes, ferramentas e procedimentos diversos, locais ou universais. Além disso, é
expressão artística (desenho, pintura, colagem, realizada (a tela de um quadro, o papel de um desenho, o espaço de uma sala, de um pátio de possível propor habilidades que se refiram à escolha de materiais a partir de critérios
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, escola, de um jardim, da rua para a construção de uma instalação etc.); 3. Ferramentas: socioambientais. Nas novas formas de expressão, é possível também complementar esta habilidade,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Materialidades instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso instrumentos/equipamentos utilizados na produção (pincel, lápis, computador, máquina fotográfica, possibilitando ao aluno experimentar a imaterialidade, trabalhando com fotografia digital,
sustentável de materiais, instrumentos, recursos pinça, martelo etc.); 4. Procedimentos: modos de articular a matéria na criação da obra (pintura, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. Esta habilidade pode ser trabalhada junto à (EF15AR01) e
e técnicas convencionais e não convencionais. colagem, escultura, dobradura etc.). Nesta habilidade, é importante que matéria, suporte, embasa o desenvolvimento da habilidade (EF15AR05). Há, aqui, oportunidade de trabalho
ferramenta e procedimento sejam sustentáveis, ou seja, reduzam resíduos. Nas novas formas de interdisciplinar com as habilidades (EF12LP05) e (EF15LP14), da Língua Portuguesa, no que se refere
expressão, estão presentes materialidades convencionais e não convencionais, além da a conhecer e utilizar quadrinhos e tirinhas como uma forma de expressão artística.
imaterialidade, termo que é usado aqui como tudo aquilo que não é possível tocar fisicamente, que
não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido infinitamente e está salvo em arquivos
digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia digital — seja com máquina fotográfica
ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc.
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, ano a ano, propondo experimentar em sala de aula, depois na escola e, então, no espaço
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços
para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A público, com cada vez mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes procedimentos diversos. É possível, ainda, complementar a habilidade, prevendo a intervenção na
habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o aluno possa aprender a dialogar
visuais de modo individual, coletivo e escola e no espaço público com ações de arte contemporânea, interagindo e dialogando com
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação colaborativo, explorando diferentes espaços da sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas. O desafio para o aluno é desfrutar pessoas e o meio onde está trabalhando, inclusive para fazer suas escolhas quanto a materiais,
de novas percepções, elaborar novas formas de proposições estéticas e ser protagonista em sua
escola e da comunidade. suportes, ferramentas e procedimentos. Assim, é possível, por exemplo, planejar uma intervenção
singularidade, inclusive ao trabalhar no coletivo, quando deve assumir uma atitude de colaboração, na escola ou na praça, dialogando com as pessoas que frequentam o espaço e buscando envolvê-las
ou seja, de fazer junto. na criação. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR06), de Arte, e embasa o
desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR06).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, ano a ano. Assim, na medida em que as experiências se complexificam, o diálogo a
A habilidade de dialogar supõe que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação , construir
respeito delas também vai ganhando novos elementos. No currículo, é importante que sejam
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, contempladas habilidades relativas a argumentar sobre suas ideias, sua intenção para o trabalho e
colegas, para alcançar sentidos plurais. ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse
suas escolhas para o processo de execução. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a
processo, potencializa-se a produção criativa dos alunos.
(EF15AR04), a (EF15AR05), e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino
Fundamental (EF69AR06).

Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível a iniciação em reconhecer categorias dos sistemas das
artes visuais pelos locais e profissionais da comunidade. Em outro momento, ter acesso a museus e
Esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar semelhanças e diferenças entre categorias centros culturais, assim como a espaços públicos, com suas obras de arte formais (praças, avenidas,
do sistema das artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e prédios públicos) e, também, como lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da
arte, com sua arte urbana, artistas locais, poesia cotidiana e performances de pessoas pelas ruas,
artesãos) e criadores (artistas, artesãos);2. Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e
(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do com a intenção ou não de fazer arte. Pode-se propiciar uma ação paralela com a habilidade
centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições, restauradores, entre
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Sistemas da linguagem sistema das artes visuais (museus, galerias, outros); 3. Espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu (EF15AR03), a fim de viabilizar a compreensão do trabalho dos museus e centros culturais na
instituições, artistas, artesãos, curadores etc.). conservação dos bens culturais de distintas matrizes estéticas e culturais. Nesse ponto, há
público, como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos, hoje também utilizados
como um lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, com seus artistas, oportunidade, também, de relacionar a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena
artesãos e público. nos currículos. A compreensão do trabalho de curadoria e montagem pode ser estimulada, por
exemplo, pela vivência na organização de uma exposição. Esta habilidade, além de dialogar com a
(EF15AR03), embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental
(EF69AR08).
Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível iniciar o trabalho com a habilidade relativa a apreciar
e experimentar formas distintas de manifestações de dança da cultura local e em outras culturas. E,
Experimentar, nesta habilidade, significa fruir, investigar, testar, fazer e refazer com prazer e, ao também, observar atividades de pessoas no cotidiano, levando o aluno à percepção de como se
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas movimentam, se é sempre da mesma forma, como ficam paradas e como se equilibram, buscando
mesmo tempo, estranhamento, movimentos corporais que sejam arranjados de forma a constituir identificar
formas criadas com o corpo. Os movimentos no cotidiano são múltiplos e estão
distintas de manifestações da dança presentes diferentes formas de dança, presentes em diversos contextos. A experimentação de movimentos em relacionados
ao espaço que os influenciam, motivados pela situação. A observação ao cotidiano
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Contextos e práticas em diferentes contextos, cultivando a determinados ritmos amplia a construção de repertório e significado do movimento corporal. pode ser relacionada à habilidade (EF15AR10). É possível, ainda, complementar a habilidade
percepção, o imaginário, a capacidade de Apreciar seus próprios movimentos e de outros, presencialmente ou por meio da projeção de vídeos
de diferentes manifestações da dança, amplia o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a propondo
rodas de conversas mediadas pelo professor, em que o aluno dialoga sobre suas
simbolizar e o repertório corporal. percepções e as consolida. Esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais
construção de significado do movimento corporal. do Ensino Fundamental (EF69AR09). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; e (EH01HI05), da História, associadas à
experimentação e identificação de semelhanças e diferenças entre distintas manifestações da dança
em diferentes contextos.

Na elaboração do currículo, pode-se completar a habilidade prevendo a experimentação de


movimento e suas combinações como são apresentados em diversas formas de dança. Experimentar
Nesta habilidade, espera-se que o aluno identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos movimentos, junto a uma reflexão sobre eles, pode, por exemplo, ampliar a consciência em relação
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos às conquistas com os novos movimentos, a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem do corpo e destas com o todo corporal na joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e outras partes do corpo, a forma de se expressar e a possibilidade de criar movimentos novos de
construção do movimento dançado. experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a dança. Em conexão com a habilidade (EF15AR08), ressalta-se a importância também da apreciação
possibilidade de criação de movimento dançado. dos movimentos nos outros, para identificar as possibilidades corporais próprias, importantes para o
autoconhecimento e a ampliação do repertório corporal. Esta habilidade embasa o desenvolvimento
de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR08).

Na elaboração do currículo, é possível contextualizar a habilidade propondo a experimentação em


Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e sentir prazer e diferentes ambientes, inclusive externos. Práticas que permitam perceber o outro no espaço físico,
compartilhar movimentos no mesmo ritmo de deslocamento, o modo como ocupa o espaço, se os
estranhamento com o corpo, na vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes. Movimentar-
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de se muito devagar, tomando minutos inteiros para realizar movimentos simples, como colocar a mão movimentos poderiam ser mais extensos ou menores, modificam a percepção, dimensão e
orientação no espaço (deslocamentos, planos, sobre a cabeça e olhar para os lados, e depois repetir esses movimentos muito rapidamente, compreensão dos movimentos corporais. Esta habilidade pode também ser trabalhada
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento percorrer trajetos comuns de costas, de lado, ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, íngremes, especialmente em conjunto com as habilidades (EF01GE09) e (EF02GE10) da Geografia, propiciando
(lento, moderado e rápido) na construção do ao aluno a percepção de seus movimentos e suas relações com o espaço. Há, ainda, outras
enfim, a experimentação nesta habilidade contribui para a compreensão da tríade corpo-espaço-
movimento dançado. oportunidades de trabalho interdisciplinar, com as habilidades (EF12EF07), (EF12EF11), (EF35EF07),
movimento e o entendimento do espaço para além do mero lugar, reconhecendo-o como onde o
(EF35EF09), da Educação Física; (EF01MA11), (EF02MA12), (EF03MA12), (EF04MA16) e (EF05MA15),
corpo se move, realiza formas conforme se mexe e dança. da Matemática, associadas à experimentação, descrição e representação de movimentos de pessoas
e objetos no espaço.

Na elaboração do currículo, é possível complementar a habilidade prevendo o contato com uma ou


mais formas específicas de dança, para ampliar o repertório corporal nos processos criativos e de
improvisação, e não para repetição de movimentos pré-estabelecidos por coreografias prontas. Além
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos
dançados de modo individual, coletivo e disso, é possível conectar esta habilidade às aprendizagens previstas nas habilidades (EF15AR08),
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer e refazer múltiplas experimentações (EF15AR09) e (EF15AR10), para criar e improvisar considerando espaços, formas de dança,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação colaborativo, considerando os aspectos para utilizar e combinar os elementos estruturantes da dança — movimento corporal, espaço e orientações e ritmos diversos. Como abordado nessas habilidades, o aluno também pode
estruturais, dinâmicos e expressivos dos tempo — aos códigos específicos de cada ritmo. desenvolver improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração de
elementos constitutivos do movimento, com
movimentos corporais em um determinado espaço. É possível, ainda, desmembrar a habilidade em
base nos códigos de dança. outras progressivamente mais complexas, ano a ano, considerando essas conexões. Assim, quanto
maior a diversidade, profundidade e complexidade das experimentações dos alunos, mais elementos
terão para compor suas criações e improvisações.

Na elaboração do currículo, é possível prever diversas oportunidades progressivamente mais


complexas de observação e trocas reflexivas entre os alunos, mediadas pelo professor, para ampliar
A habilidade diz respeito a dialogar no sentido de descrever, escutar, construir argumentos,
a discussão sobre os preconceitos não somente na dança, mas nas diversas linguagens da Arte (artes
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem ponderações e refletir sobre as experiências individuais e coletivas vivenciadas em dança. No visuais, música, teatro e artes integradas). É possível, ainda, complementar a habilidade prevendo
preconceito, as experiências pessoais e coletivas desenvolvimento desta habilidade, é importante cuidar para evitar considerações fechadas e
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação em dança vivenciadas na escola, como fonte preconceituosas, problematizando imitações ou julgamentos baseados em estereótipos. O desafio é discutir preconceitos específicos associados à realidade local, regional ou nacional, como, por
para a construção de vocabulários e repertórios criar um clima de abertura e respeito dos alunos sobre suas próprias expressões e as do outro. Esta exemplo, quanto a contextos sociais, diferenças etárias, de gênero ou necessidades físicas especiais.
Nesse ponto, há oportunidade, também, de relacionar o desenvolvimento da habilidade com o artigo
próprios. habilidade contribui para a construção de vocabulário e repertório próprios, que consideram a
pluralidade e respeitam diferenças. 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história
e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos, sendo possível problematizar a marginalização de
determinadas formas de dança por conta de sua matriz africana ou indígena.

Na elaboração do currículo, é possível fazer referência à educação em música, destacando


habilidades relativas à percepção do som em diversos ambientes internos e externos e na própria
natureza.. É possível, ainda, desmembrar esta habilidade em outras progressivamente mais
A habilidade supõe que o aluno possa escutar atenta e criticamente materiais sonoros, identificando
complexas, ano a ano, complementando com a especificação de gêneros musicais e indicando
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente formas musicais, abrangendo gêneros tais como: música clássica, música contemporânea, música transformações que a música sofreu ao longo do século XX, desde a inclusão do silêncio, dos ruídos e
popular — incluindo, por exemplo, categorias como pop, samba, MPB, hip-hop, rap, rock, jazz,
diversas formas e gêneros de expressão musical, os recursos da tecnologia como componentes possíveis de serem transformados em música. Há aqui,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Contextos e práticas reconhecendo e analisando os usos e as funções techno, entre outras. Conhecer as formas musicais é indispensável para que se estabeleça o diálogotambém, uma oportunidade de se contextualizar a habilidade prevendo o trabalho com formas e
da música em diversos contextos de circulação, sobre elas, estabelecendo relações entre suas funções no contexto social e de circulação — "jingles"
gêneros musicais locais. A educação sonora pode ser ampliada com habilidades como identificar os
de comerciais na rádio e televisão, vinhetas em vídeos da internet, músicas típicas da comunidade
em especial, aqueles da vida cotidiana. executadas em momentos de celebração, músicas religiosas, músicas que fazem crítica social, que problemas para o sistema auditivo acima de 50 decibéis (DB) em práticas de escuta de músicas. Esta
habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR14) e embasa o desenvolvimento de
tocam nas festas de família, na rádio, trilha sonora em filmes, novelas, jogos de vídeo game etc. habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR16). Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere
a apreciação, leitura e interpretação de letras de música.
Ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, o aluno começa a identificar e explorar os
elementos do som por meio do exercício da escuta. É com múltiplas apreciações sonoras que o aluno
identifica sua preferência musical, muitas vezes diferenciada das apreciadas pela família e/ou
comunidade. Na elaboração do currículo, é interessante propor, repetidamente e de forma cada vez
mais complexa, habilidades relativas a perceber e explorar os elementos constitutivos da música,
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos Na habilidade, perceber e explorar supõe identificar características e testar elementos básicos do podendo associar esta habilidade à habilidade (EF15AR15), incluindo fontes sonoras diversas na
constitutivos da música (altura, intensidade, som — altura (sons agudos e graves), duração (longos e curtos), intensidade (fortes e fracos) e
exploração de elementos da música e do som no cotidiano. Por exemplo, os elementos do som na
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Elementos da linguagem timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, timbres (a voz do instrumento ou pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a melodia e a cozinha, como timbre, intensidade, altura e duração de colheres batendo em diferentes panelas e
brincadeiras, canções e práticas diversas de harmonia. Para o desenvolvimento da habilidade é necessário que o aluno possa inventar e copos; ou os elementos da música em um jogo de basquete, como o ritmo da bola quicando no chão.
composição/criação, execução e apreciação reinventar relações e sentidos com o sonoro e o musical, por meio de práticas lúdicas, sem a
musical. exigência da reprodução de modelos musicais. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR13) e embasa o desenvolvimento de
habilidade dos anos finais do Ensino Fundamental (E69A20). Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere
à apreciação, leitura e interpretação de letras de música. Há, também, oportunidade para o trabalho
com as habilidades (EF12LP07), da Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação
Na
comelaboração
diferentesdo currículo,
fontes é possível
sonoras desmembrar
e à identificação a habilidade
de elementos em outras progressivamente
constitutivos do som e da música.mais
complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Nos primeiros anos, o aluno está mais próximo da
percepção do som por ações de percussão (batida e raspagem); assim, perceber sons do corpo, não
constrangedores, incentiva-o a explorar uma fonte sonora própria que possui múltiplas variações e
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, Na habilidade, “explorar” significa investigar e identificar fontes sonoras convencionais, como os combinações de ritmos. Ao longo dos anos, a habilidade pode ir sendo aprofundada com a pesquisa
como as existentes no próprio corpo (palmas, de objetos sonoros em outras culturas. Já nos últimos anos dos anos iniciais, é possível perceber
instrumentos musicais, e não convencionais, como os sons do próprio corpo. Com base na percepção possibilidades,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Materialidades voz, percussão corporal), na natureza e em da percussão corporal e da voz como recurso sonoro e musical, dos objetos sonoros, inclusive os por exemplo, de unir elementos das linguagens das artes visuais e musicais na criação
objetos cotidianos, reconhecendo os elementos presentes de objetos sonoros com materiais alternativos, como um móbile, por exemplo. Trabalhar com
no cotidiano, e dos sons da natureza, pretende-se que o aluno criar e organizar os sons em elementos
constitutivos da música e as características de alternativos amplia as vivências e aguça a curiosidade e a pesquisa do aluno para
instrumentos musicais variados. uma estrutura musical. investigações sonoras mais complexas e autônomas, realizadas a partir do repertório que vai sendo
ampliado ao longo dos anos. Esta habilidade dialoga com a habilidade (EF15AR14) e embasa a
(E69AR21). Há, aqui, oportunidade para o trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12LP07), da
Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação com diferentes fontes sonoras e
identificação de elementos constitutivos do som e da música.
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É importante considerar que, para os alunos dos
Na habilidade, “explorar” tem o sentido de investigar, identificar e conhecer notações musicais primeiros anos do Ensino Fundamental, o desenhar o som, com elementos básicos das artes visuais,
convencionais e não-convencionais. Portanto, está relacionada a registros gráficos do som. A
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de notação musical convencional possui uma pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são transformando-os em signos gráficos, amplia a compreensão do som, silêncio e ruído por meio do
registro musical não convencional pensamento visual. Propiciar ao aluno o registro de diferentes timbres, alturas, intensidades e o
anotadas as notas musicais. A notação não convencional está relacionada aos sons em registros
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras gráficos utilizando desenhos, elementos das artes visuais, fonema ou palavra (onomatopéia), criação questionamento sobre a presença múltipla dos elementos do som em uma mesma música permite a
criativas etc.), bem como procedimentos e de sinais gráficos, dentre outros modos. A criação e exploração da notação musical não convencional ampliação dos exercícios nos processos de criação. Os registros não convencionais possibilitam ao
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e aluno exercitar uma relação entre duas linguagens da arte: artes visuais e música. A notação musical
reconhecer a notação musical convencional. pode acontecer com proposições movidas por parâmetros do som — intensidade, altura, duração e em sua pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são anotadas as notas musicais permitem o
timbre. A habilidade ressalta também a importância de recorrer a procedimentos, equipamentos e
técnicas de registros sonoros de áudio e audiovisuais. registro convencional. As gravações em áudio e vídeo permitem o registro de audiovisuais. Esta
habilidade dialoga com a (EF15AR02) — elementos da linguagem na unidade temática Artes Visuais
— e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR22).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Deve-se considerar que os processos criativos estão
inter-relacionados ao fazer múltiplo. Assim, é necessário que, na elaboração do currículo local, sejam
(EF15AR17) Experimentar improvisações, privilegiadas habilidades que a maneira mais adequada de expressão do aluno – e não apenas a
Na habilidade, “experimentar” refere-se a fazer e refazer múltiplas possibilidades de sonorização
composições e sonorização de histórias, entre preocupação com o resultado final. Na vivência e no desenvolvimento de todo o percurso é que se
outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou corporal ou instrumental, o que propicia a elaboração de improvisações e composições de forma encontram os aprendizados sonoros. Aqui, não existe certo e errado, bonito ou feio, ter ou não ter
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Processos de criação instrumentos musicais convencionais ou não individual, coletiva e colaborativa. Para o seu desenvolvimento, é importante que o aluno seja talento ou dom. A orientação deve buscar como norte diversos tipos de práticas com os elementos
encorajado para o fazer musical, de modo que o medo e a inibição sejam reduzidos. Do mesmo
convencionais, de modo individual, coletivo e modo, é fundamental reconhecer, respeitar e valorizar o fazer musical dos alunos. do som e da música, a percussão corporal, os instrumentos tradicionais e /ou alternativos, gerando
colaborativo. vivências musicais e ambientação para criação de improvisações e composições. Esta habilidade
dialoga com a (EF15AR15) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino
Fundamental (EF69AR23). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade
(EF01LP19), da Língua Portuguesa, no que se refere a recitar textos ritmados.

Na elaboração do currículo, é importante considerar que esta habilidade, além de propor a


observação de expressões no cotidiano, abre espaço para a apreciação de produções teatrais
infantis, de bonecos, de rua e de manifestações populares, facilitando a percepção do aluno às
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas diferentes formas de expressar emoções. O estudante, nos primeiros anos do Ensino Fundamental,
O desenvolvimento desta habilidade pressupõe a construção de repertório, adquirido com
distintas de manifestações do teatro presentes ainda está próximo do jogo de faz de conta da Educação Infantil, onde a imaginação e a simbolização
observação de manifestações do teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos. A prática de
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Contextos e práticas em diferentes contextos, aprendendo a ver e a observação em diferentes locais públicos permite a percepção múltipla de como as pessoas se muitas vezes ainda não têm a intenção teatral. O professor, ao prover os alunos de novas
ouvir histórias dramatizadas e cultivando a oportunidades de apreciação de histórias dramatizadas e de mediar os diálogos sobre a percepção
expressam com a entonação de voz, gestos, forma de narrar um acontecimento, criação de um
percepção, o imaginário, a capacidade de individual, conduz a uma elaboração gradual do jogo de faz de conta para o jogo teatral. Esta
personagem relacionado a uma função ou tema, entre outros.
simbolizar e o repertório ficcional. habilidade dialoga com a habilidade (E15AR19) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos
finais do Ensino Fundamental (EF69AR24). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com
as habilidades (EF01LP26), da Língua Portuguesa; e (EF01HI06), da História, associadas à identificação
de elementos narrativos em textos lidos, escutados e, também, dramatizados.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


A habilidade de “descobrir”, embasada na investigação e observação, pressupõe o exercício de complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se propor o desenvolvimento da habilidade por
perceber que, nas situações do dia a dia, é possível observar e identificar elementos básicos do meio de diversos jogos teatrais com desafios diferenciados na busca de soluções para estimular a
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida percepção de elemento do teatro em todos os lugares, envolvendo: as expressões de diferentes
teatro: espaço (local onde ocorre a cena observada), personagem (a pessoa e suas características) e
cotidiana, identificando elementos teatrais emoções, a caracterização de personagens, a influência do espaço na construção da situação narrada
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Elementos da linguagem (variadas entonações de voz, diferentes narrativa (a ação, o que está ocorrendo). A teatralidade de cada dia pode estar, por exemplo, no e a história que se quer contar. É possível propor ainda o foco na observação do cotidiano e, assim,
camelô que inventa um personagem para atrair compradores, nos jovens fazendo malabarismos nos
fisicalidades, diversidade de personagens e destacar a identificação de detalhes construtivos de cada elemento básico do teatro e suas variáveis.
sinais de trânsito, nos devotos que pregam suas religiões na praça, nos políticos e militantes que
narrativas etc.). Esta habilidade dialoga com a (EF15AR18) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais
fazem campanha, nos músicos que se apresentam na rua, entre outras formas de desempenho de do Ensino Fundamental (EF69AR26). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
papéis nas relações humano-sociais.
habilidades (EF15AR12) e (EF04LP17) da Língua Portuguesa, no que se refere à identificação de
elementos teatrais em diferentes mídias presentes na vida cotidiana.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É possível propor improvisações em continuidade aos
(EF15AR20) Experimentar o trabalho Na habilidade, o “experimentar” refere-se ao âmbito do expressar-se. Pode ser desenvolvida por exercícios de identificação dos elementos básicos do teatro na habilidade (EF15AR19). Os jogos de
colaborativo, coletivo e autoral em meio de jogos de improvisação a fim de potencializar o processo de criação teatral por meio de improviso podem colocar o aluno em diversas situações da vida cotidiana e/ou de partes de uma
improvisações teatrais e processos narrativos cenas, narrativas, gestos e ações presentes no cotidiano. As improvisações contêm uma história dramatizada, propiciando vivenciar um problema e buscar soluções por meio da criação de
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação criativos em teatro, explorando desde a intencionalidade (os alunos querem improvisar algo), e compartilhada com todos os envolvidos na cenas, narrativas e encenação. Além disso, nos jogos de improviso, o aluno pode vivenciar papéis em
teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano cena, tanto em trabalhos autorais, coletivos como nos colaborativos. A observação de expressões polos opostos de uma relação, por exemplo, sendo ora vendedor, ora comprador em uma cena. A
até elementos de diferentes matrizes estéticas e teatrais em outras matrizes culturais amplia o repertório do aluno e possibilita novas criações e posição mediadora e questionadora do professor pode impulsionar o aluno a ampliar sua pesquisa
culturais. improvisações. sem receios de críticas, expondo sempre as ideias e percepções na improvisação. Esta habilidade
dialoga com as habilidades (EF15AR21) e (EF15AR22) e embasa embasa o desenvolvimento de
habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se retomar, para os alunos dos primeiros anos,
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, Exercitar, na dimensão do fazer e refazer, amplia a potencialidade dos exercícios com a imitação e o a vivência da Educação Infantil, onde o faz de conta, estruturado no brincar, possibilita espontânea e
ressignificando objetos e fatos e faz de conta enquanto ferramentas para as ações dramáticas. O exercício com a imitação não se intuitivamente o simbolizar, imaginar e ressignificar objetos e fatos. A possibilidade de ampliação
experimentando-se no lugar do outro, ao restringe apenas à construção externa de uma imagem ou pessoa, mas pretende que o aluno possa está em integrar a essas experiências elementos das outras linguagens da arte como inspiração,
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação compor e encenar acontecimentos cênicos, por preencher o modelo imitado com novos significados. Além disso, a utilização de recursos das outras complementação e como elemento do próprio fazer teatral. O professor assume o papel de cúmplice
meio de músicas, imagens, textos ou outros linguagens da arte amplia e potencializa o exercício na composição e encenação de acontecimentos da brincadeira, de provocador e questionador para estimular a pesquisa e a investigação do aluno no
pontos de partida, de forma intencional e cênicos. A possibilidade de o aluno refletir sobre os exercícios realizados propicia a construção de expressar-se com ludicidade. Esse percurso pode ser complementado com a proposição de
reflexiva. uma narrativa autoral, consolidando os novos significados criados. oportunidades de expressão e reflexão por meio de rodas de conversa para os alunos comentarem o
processo vivenciado. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR22), e embasa
o desenvolvimento de habilidades nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR27) e (EF69AR29).

Na habilidade, experimentar implica investigar, testar, fazer e refazer formas de se movimentar, Na elaboração do currículo, pode-se propor habilidades relativas à experimentação de jogos que
trejeitos, entonação de voz, bem como gestos que podem caracterizar uma pessoa em um enredo. levem a diferentes formas de expressão, de entonação e timbre de voz, assim como de movimentos
corporais expressivos para caracterizar diferentes personagens, levantando a discussão sobre o
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas Isto
implica experimentar a expressão de variadas emoções. No processo de criação, é importante o
aluno perceber quando o seu personagem é estereotipado, ou seja, quando é apenas uma repetição respeito às diferenças e a diversidade de pessoas e situações. A construção do personagem pode
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação de movimento e de voz na criação de um de um modelo previamente conhecido, o que pode comprometer a sua potência teatral. A começar com jogos de pesquisa, identificando como agem pessoas do convívio (na escola, no bairro,
personagem teatral, discutindo estereótipos. na família) quando estão alegres, tristes, bravas etc. Uma vez que o foco das habilidades está no
possibilidade de o estudante ter voz, apresentando sua experiência e propiciando a construção e
experimentar, é importante evitar avaliações e julgamentos taxativos, como dizer se o aluno tem ou
reflexão sobre o processo de criação do personagem teatral, evita a busca por soluções prontas e não talento e dom para o teatro. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR2)
estereotipadas.
e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).

Na elaboração do currículo, pode-se prever projetos, em forma de intervenção artística, relacionados


a situações recorrentes na escola ou na comunidade, utilizando recursos das linguagens da arte,
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em conforme possibilidades da faixa escolar do aluno. As intervenções artísticas em locais públicos,
Na habilidade, o reconhecer e o experimentar supõem investigar, pesquisar e explorar a relação e as ações
que acontecem de surpresa, interrompem a rotina da comunidade e podem provocar
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Processos de criação projetos temáticos, as relações processuais entre possibilidades de criação com as linguagens da arte, reunindo e utilizando elementos e recursos interação com o público participante. Em termos metodológicos, é possível propor rodas de
diversas linguagens artísticas. processuais específicos de cada uma na realização de um projeto.
conversas mediadas pelo professor para o aluno expressar e consolidar sua percepção em relação a
uma obra com intenção de interatividade, consolidando sua aprendizagem. Esta habilidade pode
dialogar com a (EF15AR05), que propõe processos criativos em novos espaços.

Na elaboração do currículo, pode-se indicar brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias mais
típicas da região, de diferentes matrizes estéticas e culturais. Com isso, é possível ao aluno ampliar o
seu repertório. O acesso a essas diferentes manifestações lúdicas e artísticas pode se dar por meio
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar Esta habilidade pressupõe a identificação das características das diferentes matrizes estéticas e de vídeos ou outras formas de pesquisa. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções culturais pelo experimentar as formas de expressão de cada cultura, desde os seus brinquedos e habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; (EF01HI05), da História; (EF01GE02),
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais
e histórias de diferentes matrizes estéticas e brincadeiras. Esta habilidade, nos primeiros anos, se aproxima das atividades dos campos de (EF01GE06), da Geografia, associadas à experimentação e identificação de semelhanças e diferenças
culturais. experiências Traços, sons, cores e formas da Educação Infantil. entre brincadeiras, jogos e danças de diferentes lugares, matrizes estéticas e culturais e tempos
históricos. Há, também, oportunidade de articulação com as habilidades (EF04LP12), (EF04LP13); e
(EF35EF01) da Educação Física, no que se refere à experimentação e compreensão das regras de
jogos e brincadeiras.

Na elaboração do currículo, pode-se propor ao aluno coletar informações sobre brincadeiras, jogos,
danças, canções e histórias, por meio de uma investigação no âmbito familiar, em relação às
tradições de família. Na sequência, pode-se pesquisar e investigar as características estéticas e
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio culturais presentes na comunidade para aproximar dados e fatos históricos de sua realidade familiar,
Conhecer e valorizar, nesta habilidade, inclui identificar, caracterizar, investigar, experimentar e
cultural, material e imaterial, de culturas refletir sobre as manifestações culturais de sua e de outras comunidades. A habilidade inclui o viabilizando a compreensão e o convívio pelas brincadeiras de infância. É desejável também propor
diversas, em especial a brasileira, incluindo-se experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes habilidade relativa à identificação das matrizes culturais por meio das manifestações populares e
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Patrimônio cultural suas matrizes indígenas, africanas e europeias, seus brincantes, de grande e pequeno porte, existentes na região. Esta habilidade embasa o
estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. A contextualização desses
de diferentes épocas, favorecendo a construção desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR33). Há, aqui,
recursos facilita a compreensão por parte do aluno e evita a simples reprodução. As manifestações
de vocabulário e repertório relativos às oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF03HI04), da História; e (EF03GE02),
diferentes linguagens artísticas. culturais mais amplas geralmente envolvem recursos das quatro linguagens da arte. da Geografia, associadas ao reconhecimento do patrimônio histórico e cultural. Oferece, também,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04GE06), da Geografia, no que se
refere à identificação e descrição de territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras
indígenas e comunidades remanescentes de quilombos.

Esta habilidade diz respeito a explorar no sentido de descobrir, conhecer e utilizar os recursos Na elaboração do currículo, é importante considerar que a descoberta do universo tecnológico e dos
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e tecnológicos e digitais e sua potencialidade nos processos criativos. Desse modo, espera-se a recursos digitais deve estar presente em todos os anos do Ensino Fundamental. Ela acontece por
recursos digitais (multimeios, animações, jogos aproximação do aluno com a imaterialidade na arte, sensibilizando-o para a utilização das meio de múltiplas experiências, individuais, coletivas e compartilhadas, que permitem explorar a
Arte 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Arte e tecnologia eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, ferramentas tecnológicas e eletrônicas. A imaterialidade, aqui, é um termo usado para tudo aquilo potencialidade dos meios tecnológicos e digitais para criação e interação em processos criativos com
fotografia, softwares etc.) nos processos de que não é possível tocar fisicamente, que não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido outras linguagens artísticas. O acesso a linguagens de programação amplia a possibilidade de
criação artística. infinitamente e está salvo em arquivos digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia desenvolver processos criativos. Esta habilidade pode dialogar com as (EF15AR04) e (EF15AR23) e
digital — seja com máquina fotográfica ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR34).
Educação Física

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Brincadeiras e jogos populares


(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana importância desse patrimônio histórico cultural.

Brincadeiras e jogos populares


do Brasil e do mundo (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e
Brincadeiras e jogos de matriz africana.
indígena e africana

Brincadeiras e jogos populares (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita,
do Brasil e do mundo audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos de matriz africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio
indígena e africana histórico cultural na preservação das diferentes culturas.

Brincadeiras e jogos populares (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora
do Brasil e do mundo dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos
Brincadeiras e jogos de matriz matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola,
indígena e africana adequando-as aos espaços públicos disponíveis.

(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco,


Esportes de campo e taco rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede
Esportes de invasão estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo
trabalho coletivo e pelo protagonismo.

Esportes de campo e taco (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as


Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações
Esportes de invasão (profissional e comunitária/lazer).

(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes


Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e
sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.

(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de


Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as
potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes
africana sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de
africana matriz indígena e africana.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz
africana indígena e africana.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para
africana superá-las.

Lutas do contexto comunitário e


regional (EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas Lutas de matriz indígena e comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
africana

Lutas do contexto comunitário e


(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas regional comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas,
Lutas de matriz indígena e
africana respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.

Lutas do contexto comunitário e


(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas regional regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre
Lutas de matriz indígena e
africana lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.
Educação Física
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz Na elaboração do currículo, é adequado que se estabeleça relações com outros componentes, por
indígena e africana presentes no contexto comunitário e regional, significa se apropriar de meio de experiências de leituras que deem suporte para aprendizagens sobre como o povoamento e
aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser a formação das culturas das diversas regiões do país influenciaram as práticas dos jogos e
efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da brincadeiras do Brasil de matriz indígena e africana. É interessante que os alunos sejam
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Recriar é apresentados a conceitos sobre patrimônio cultural para que reconheçam e valorizem as
jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens, e que, nesse grupo etário, aprendizagens sobre os jogos e brincadeiras que não fazem parte do seu cotidiano. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá- pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que, após a aprendizagem de uma brincadeira ou jogo possibilidade de organização da habilidade por anos pode seguir alguns critérios: a) Jogos e
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana los, valorizando a importância desse patrimônio popular do Brasil e de matriz indígena e africana que não conhecem, os alunos dialoguem e se brincadeiras
Na elaboração com do regras
currículo,
e exigências
é importante
motoras
que mais
os alunos
simplespossam
para reconhecer
as mais complexas;
que os aspectos
b) de
histórico cultural. organizem para recriar essas práticas corporais utilizando os materiais e espaços disponíveis na Aprofundamento
segurança para realização
na aprendizagem
das práticas
sobre
corporais
a culturaincluem
na qual aprendizagens
as brincadeiras sobre:
e jogos
1. Habilidades
se originaram; c)
escola. Os alunos devem reconhecer e valorizar que as brincadeiras e jogos populares do Brasil e do motoras: Identificação
são deos movimentos
jogos e brincadeiras
requisitados
que separa
manifestam
realizaçãodedas modo
práticas.
semelhante
As aulasnadevem
maneirapropor
de jogar
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, fazem parte do patrimônio cultural de um experiências em diferentespositivas
locais, mas
ao aluno,
que possuem
porém, nomes
quandoeparticipa
movimentos de uma
adaptados
brincadeiraà cultura
ou jogo
local.
queHá,
exige
aqui,
povo, constituindo um conjunto de práticas que remetem à história, à memória e à identidade desse movimentos oportunidadecom de trabalho
os quais interdisciplinar
não está acostumado,
com as éhabilidades
natural que(EF15AR24),
esse aluno da sinta
Arte;
insegurança.
e (EF04LP12)O e
povo. (EF04LP13),
currículo local
dapode
Línguapropor
Portuguesa,
situaçõesvoltadas
de aprendizagens
à compreensão nas quais
de instruções
os alunossobre experimentem
jogos e brincadeiras.
as
práticas corporais, socializem as sensações e dificuldades advindas delas e discutam sobre
possibilidades de adaptação aos movimentos requisitados para que todos pratiquem e proponham
gradativamente um aumento da complexidade de movimentos conforme superam as dificuldades
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, encontradas. 2. Capacidades físicas: são características ou qualidades que os movimentos
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios apresentam e podem ser aprimorados, como a força muscular, a velocidade e a agilidade. Em um
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para jogo que exige muita força muscular, como, por exemplo, em um cabo de guerra, as diferenças dessa
do Brasil e do mundo possibilitar a participação segura de todos os peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização de capacidade entre os alunos podem ocasionar situações de risco. É importante discutir sobre as
Brincadeiras e jogos de matriz alunos em brincadeiras e jogos populares do forma segura. Nesta habilidade, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo diferenças de força procurando: (a) soluções para que todos participem com equidade; (b) discutir
indígena e africana Brasil e de matriz indígena e africana. aqueles de matriz indígena e africana, referem-se a práticas que podem ser menos familiares aos sobre a importância do desenvolvimento da força muscular não só para a realização das práticas,
alunos, exigindo que o professor proponha atividades que não necessariamente fazem parte de seu mas também para outras tarefas do dia a dia, como carregar sacolas e mochilas ou subir escadas. 3.
Estruturas corporais: para realizar movimentos, utilizamos nossas estruturas corporais. O currículo
cotidiano.
pode propor situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno adquirir conhecimentos básicos
sobre a ação das estruturas corporais durante a realização dos movimentos para que reconheça
potenciais
Na elaboração
e limites
do currículo,
corporaisé seus
possível
e depropor
outrossituações
e, a partirde daí,
aprendizagem
aja propondoque estratégias
permitam para
o a prática
Descrever as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana pressupõe segura de todos. Uma
aprofundamento na compreensão
possibilidadeda deidentidade
organização cultural
da habilidade
dos povos pore,anos
em particular,
segundo um daqueles
critérioque
de
constituíram
complexidadeo pode povo levar
brasileiro. É interessante
em conta que osa complexidade
a relação entre alunos sejam apresentados
das práticas eaaconceitos
progressão sobre
do
que os alunos devem se apropriar e saber utilizar os quatro tipos de linguagens propostas na desenvolvimento
patrimônio cultural motor
para equecognitivo
possamdos valorizar
alunos.aprendizagens
Pode-se estabelecer,
sobre oscomojogosponto
e brincadeiras
de partida,queumnão
habilidade: 1. Linguagem corporal: forma de comunicação não-verbal que abrange gestos, posturas,
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas expressões faciais, movimentos do corpo, entre outros; 2. Linguagem oral: utilizando a fala e em determinado
fazem parte dojogo
seuoucotidiano
brincadeira,
e descrever
e solicitar
sobre
aos a
alunos
sua importância
que elaborem paraestratégias
a preservação
cada das
vez culturas.
mais A
linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), utilização
complexasdas para múltiplas linguagens
a sua realização ouproposta
partir de na habilidade
jogos possibilita
e brincadeiras comaexigências
interação com
mais asimples
disciplina de
para
Brincadeiras e jogos populares as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e presença de interlocutor;3. Linguagem escrita: na qual o contato com o interlocutor é indireto;4. exigências
Língua Portuguesa,
mais complexas.
na prática de linguagem e produção de textos (escrita compartilhada e
do Brasil e do mundo Linguagem audiovisual: que utiliza as linguagens verbal, sonora e visual para transmitir uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos de matriz de matriz indígena e africana, explicando suas mensagem. Explicar as características dessas práticas significa identificar quais as habilidades autônoma). Uma possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de
características e a importância desse patrimônio complexidade pode propor o estudo dos jogos e brincadeiras divididos por regiões do Brasil,
indígena e africana histórico cultural na preservação das diferentes motoras e capacidades físicas necessárias, quais as regras, os materiais, os espaços ou o número de analisando sobre como a formação populacional influenciou as brincadeiras e jogos, ou seja, quais
participantes, a fim de que tenham informações para planejar as modificações e adaptações às
culturas. práticas para que todos participem. A importância dos jogos e brincadeiras como patrimônio práticas eram utilizadas pelos povos que habitavam originalmente essas regiões e que permanecem
preservadas e quais práticas foram trazidas pelos povos que migraram para essas regiões. Há, aqui,
histórico e como elemento de preservação das culturas estabelece relações com as aprendizagens oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF35LP20), (EF03LP22), (EF03LP25),
prévias da habilidade (EF35EF01).
(EF03LP26), da Língua Portuguesa; e (EF15AR26), da Arte, voltadas à descrição e comunicação de
informações por múltiplas linguagens (escrita, audiovisual, oral, artística).
Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens e que, nesse Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser aprofundada partindo da relação entre o ser
grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que, após a aprendizagem de uma humano e o ambiente físico. A todo momento, realizamos movimentos em diferentes ambientes
brincadeira ou jogo popular do Brasil e de matriz indígena e africana que não conhecem, os alunos físicos. Nessa interação, podemos nos adaptar, transformar ou controlar o ambiente de acordo com
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e observem e analisem os espaços disponíveis, tanto na escola como em outros locais que frequentam nossa necessidade. O currículo local pode propor ações que unam a escola a outras entidades do
experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras no seu dia a dia, como praças, ruas, terrenos vazios, praias, dialoguem sobre possibilidades de poder público para incorporar ações que possibilitem a observação e análise dos espaços públicos e
Brincadeiras e jogos populares
do Brasil e do mundo e jogos populares do Brasil e do mundo, adequações das brincadeiras e jogos às características desses espaços e se organizem para recriar o diálogo sobre possíveis intervenções para melhor aproveitamento desses espaços. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos incluindo aqueles de matriz indígena e africana, essas práticas utilizando os materiais disponíveis. Experimentar brincadeiras e jogos populares do possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode
Brincadeiras e jogos de matriz e demais práticas corporais tematizadas na Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana presentes no contexto inicialmente propor que os alunos analisem e proponham intervenções em locais disponíveis
indígena e africana
escola, adequando-as aos espaços públicos comunitário e regional, significa se apropriar de aprendizagens que só podem
Experimentar os esportes de campo e taco, rede/parede e invasão significa se apropriar de ser acessadas pela próximos à escola, o que lhes dará informações e suporte sobre como agir, por exemplo, nas
disponíveis. experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. Nesta habilidade, brincadeiras e relações com o poder público, na análise dos espaços, na confecção de materiais ou adaptação
aprendizagens
jogos popularesque do só podem
Brasil e doser acessadas
mundo, pela aqueles
incluindo experiência corporal,
de matriz ou seja,
indígena devem ser
e africana, referem-se a daqueles disponíveis. Em momentos posteriores, os alunos reproduzem o processo, individual ou
efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da
práticas que
realização depodem ser menos familiares
uma determinada aos alunos,
prática corporal exigindo quando
ou apreciá-la que o professor
realizadaproponha
por outros. atividades
Os coletivamente, em espaços próximos de onde moram, buscando auxílio de parentes e outras pessoas
que não necessariamente fazem parte de seu cotidiano. do seu convívio para as intervenções.
alunos devem identificar os elementos comuns aos esportes referidos: 1. Campo e taco: rebater a Na elaboração do currículo, pode-se aprofundar esta habilidade a partir do estudo das características
bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes dos movimentos necessários para execução dos elementos comuns aos esportes de campo e taco,
as bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores não recuperam o rede/parede e invasão, como as habilidades motoras de rebater, correr, lançar, passar, chutar,
controle da bola; 2. Rede/parede: arremessar, lançar ou rebater a bola à quadra adversária na arremessar e saltar. A experimentação dos esportes evidenciam as capacidades físicas, como a força
tentativa de fazê-los cometer um erro, sendo incapaz de devolvê-la; 3. Invasão: comparar a muscular, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora, e permitem discussões sobre a
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da importância do seu desenvolvimento tanto para a aptidão física relacionada ao desempenho
de esportes de campo e taco, rede/parede e
Esportes de campo e taco invasão, identificando seus elementos comuns e quadra/campo defendida pelos adversários, protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou esportivo como para a saúde e qualidade de vida. Outro ponto refere-se à importância da ênfase na
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede setor do campo. Criar estratégias constitui um processo complexo, que demanda uma série de participação e não no resultado. Sugere-se que haja, no decorrer do desenvolvimento das aulas,
Esportes de invasão criando estratégias individuais e coletivas básicas outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que momentos de reflexão nos quais os alunos possam valorizar aprendizagens relacionadas à
para sua execução, prezando pelo trabalho os alunos, ao tentar recuperar uma bola rebatida nos esportes de campo e taco, criem estratégias participação, como, por exemplo, a importância do trabalho em equipe para se atingir um objetivo
coletivo e pelo protagonismo.
para uma distribuição dos jogadores pelo espaço. O trabalho coletivo e o protagonismo são ações comum, e não ao fato de terem ganho ou perdido uma disputa. Uma possibilidade de organização da
importantes presentes nos esportes. O protagonismo prevalece nas modalidades individuais, como habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode propor que os alunos experimentem
no salto em distância e no tiro ao alvo, mas é importante também nos esportes coletivos, visto que o esportes de campo e taco, rede/parede e invasão que praticam para aqueles que conhecem e não
aluno deve se empenhar em realizar a sua função para o bem coletivo. O trabalho coletivo ocorre praticam, finalizando com aqueles que não conhecem. Outro critério refere-se à complexidade de
quando um grupo de pessoas se dedica a realizar uma tarefa, como nos esportes coletivos, e movimentos
Na elaboração requeridos
do currículo,
paraé ainteressante
prática ou àsque regras
os alunos
que regem
percebam
a modalidade.
que os conceitos de jogo e
possibilita troca de experiências, ajuda mútua, aprendizagem de novas habilidades motoras e esporte são utilizados de maneira muito similar. Por exemplo, chamamos uma partida oficial de vôlei
compartilhamento de decisões. A identificação dos elementos comuns aos esportes são na televisão de "jogo" de vôlei, apesar de ser um esporte. Pode-se apresentar aos alunos as diversas
aprendizagens
Diferenciar é umqueprocesso
possibilitam
complexo,
aos alunos
que demanda
se organizar
umapara
sériedesenvolver
de outras aprendizagens
práticas que incluam
e que, nesse
a definições de esporte utilizadas no Brasil, investigando a sua origem e o seu significado. Um exemplo
todos na
grupo etário,
execução
pode sedasdesenvolver,
modalidades. por exemplo, solicitando aos alunos que, após identificarem as é o "Manifesto Mundial do Esporte", criado pela UNESCO e que divide o esporte em esporte
Esportes de campo e taco (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e características do jogo e do esporte, observem e descrevam as principais diferenças entre as duas educacional, voltado para crianças e adolescentes em idade escolar (Fundamental e Médio), esporte
esporte, identificando as características que os práticas. A habilidade propõe que os alunos identifiquem as diferenças entre as práticas corporais do de participação, praticado no tempo livre, em situações de lazer e com finalidade de bem-estar físico
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede constituem na contemporaneidade e suas jogo e do esporte. Apesar de terem características comuns, no esporte formal, há regras rígidas, e psicológico, e esporte de alto rendimento, fundamentado na competição, com regras e normas
Esportes de invasão
manifestações (profissional e comunitária/lazer). direcionamento para a competição e o resultado, treinamento físico e técnico e profissionalização, rígidas e com o objetivo de superação, competição e vitória. Uma possibilidade de organização da
enquanto no jogo, apesar da presença da competição, é possível a flexibilização de regras, materiais habilidade por anos segundo um critério de complexidade seria iniciar com aprendizagens sobre as
e espaços para a sua prática, e constitui uma manifestação voltada para o lazer. aproximações do esporte com o jogo, que permite a adaptação de regras e espaços e um caráter
mais informal, até o estudo do esporte formal, como uma manifestação cultural de grande impacto
em elaboração
Na nossa sociedade,
do currículo,
que é orientada
é adequado paraque
a competição,
os alunos tomem exclusão
contato
dos menos
com apresentações
hábeis, de
profissionalismo,
ginástica geral, sejam
treinamento
presenciais exaustivo
ou assistindo-as
e regras rígidas.
na televisão ou internet. A partir da observação, é
Experimentar os elementos de ginástica geral significa se apropriar de aprendizagens que só podem importante que percebam que os movimentos dos praticantes representam algo, ou seja, as
ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se coreografias contam uma história. Pode-se sugerir, então, que os alunos investiguem sobre eventos
relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada significativos da cultura local, como lendas, mitos ou outros elementos do folclore, propondo
prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. A ginástica geral tem como sequências de movimentos ginásticos que representem esses eventos. Para isso, pode-se propor que
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma características a não competição, a diversidade musical, a utilização de elementos da cultura e o visitem entidades que promovem as ginásticas, como escolas de dança, centros de cultura,
coletiva, combinações de diferentes elementos
da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas aberturas de jogos olímpicos e universidades ou outros locais que possam auxiliá-los na produção das coreografias. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral mundiais de futebol. A combinação de elementos da ginástica geral pressupõe aprendizagens prévias possibilidade de organização da habilidade por anos segundo critérios de complexidade pode propor:
rotações, acrobacias, com e sem materiais), das habilidades (EF12EF07), (EF12EF08) e (EF12EF10). A proposição de coreografias é um processo a) Partir de coreografias com movimentos de ginástica simples, propondo que os alunos elaborem as
propondo coreografias com diferentes temas do
cotidiano. complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se coreografias de acordo com a sua habilidades e gosto pessoal, para a proposição de coreografias
desenvolver, por exemplo, solicitando aos alunos que inicialmente identifiquem os movimentos que mais elaboradas, utilizando diferentes materiais e com movimentos de maior complexidade; b) Partir
conseguem realizar para, a seguir, propor combinações e elementos de ligação entre esses de temas preexistentes, como temas do folclore e da cultura local, para a proposição de que os
elementos.
Planejar As coreografias
e utilizar estratégiaspodem ser organizadas
refere-se individualmente
ao conhecimento ou em
originado pela grupos dee acordo
observação análise com
das as alunos sugiram e criem temas mais próximos da sua realidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho
habilidades dos alunos. interdisciplinar, com as habilidades (EF15AR08), (EF15AR10), (EF15AR11), da Arte; (EF04MA16),
próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, (EF05MA15),
Na elaboraçãodadoMatemática;
currículo, é eadequado
(EF35EF09), quedaosprópria
alunos Educação
reconheçam Física,
quevoltados
nosso corpo
à experimentação,
tem potencial
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos descrição
para o movimento
e representação
devido às doestruturas
movimento corporais,
de pessoas queesãoobjetos
os ossos,
no espaço.
as articulações, os músculos, o
coração, os pulmões, o cérebro e o sistema nervoso. À medida que vivenciam os movimentos de
interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização. A rotação, equilíbrio, saltos, acrobacias, entre outros, podem reconhecer as regiões corporais e as
ginástica geral tem como características a não competição, a diversidade musical, a utilização de
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para elementos da cultura e o prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas estruturas solicitadas. Por exemplo, durante uma sequência de saltos, são solicitados principalmente
resolver desafios na execução de elementos os membros inferiores e as articulações do tornozelo, joelho e quadril para amortecer o impacto na
Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral básicos de apresentações coletivas de ginástica aberturas de jogos olímpicos e mundiais de futebol. Os elementos básicos da ginástica geral são: aterrissagem. Esse conhecimento possibilita aos alunos terem autonomia para adotar medidas de
equilíbrios, saltos, giros, rotações e acrobacias, com e sem materiais. Para que adotem
geral, reconhecendo as potencialidades e os segurança não só durante as aulas de Educação Física, mas sempre que se envolverem em atividades
limites do corpo e adotando procedimentos de procedimentos de segurança, os alunos devem (a) reconhecer as potencialidades e os limites do físicas no seu dia a dia. Na identificação das potencialidades e limites do corpo, a habilidade
corpo, identificando que nosso corpo é estruturado para realizar movimentos: temos ossos,
segurança. possibilita também que se estabeleça relações com Ciências. Uma possibilidade de organização da
músculos, articulações, coração, pulmões, cérebro e sistema nervoso que atuam em conjunto, habilidade por anos segundo um critério de complexidade relaciona esta sugestão à habilidade
possibilitando uma grande quantidade de movimentos; (b) considerar dois importantes aspectos
relacionados ao movimento: 1. Habilidades motoras: são todos os movimentos que aprendemos, são Na (EF35EF08),
elaboração poisdopartir da elaboração
currículo, de coreografias
é interessante com movimentos
propor situações de aprendizagem de ginástica simples para
que permitam o
movimentos maisna complexos exigeda mais das estruturas corporais, assim como a necessidade
daquelesdequese
incorporados e podem ser utilizados em tarefas cada vez mais específicas; 2. Capacidades físicas: são aprofundamento compreensão
refletir sobre medidas de segurança adequadas.
identidade cultural dos povos e, em particular,
características
Experimentar danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana significa constituíram o povo brasileiro. Essas aprendizagens são importantes para que os alunos possam
que nossos movimentos apresentam e que podem ser aprimorados, como a força
muscular, o equilíbrio e a coordenação motora. perceber por que existem diferentes tipos de dança e que são atribuídos diferentes significados a
se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, elas de acordo com a cultura local daqueles que a praticam. Uma possibilidade de organização
devem ser efetivamente vivenciadas. Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de
outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando aos curricular pode propor que se estude as danças por região do Brasil, analisando se existem danças
que são praticadas em todos os estados que compõem a região, quais são as danças de matriz
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças alunos que utilizem as aprendizagens prévias sobre gestos, ritmos e espaços para movimentar-se nas indígena e quais são de matriz africana, quais sofreram influência do povoamento da região e quais
Danças do Brasil e do mundo populares do Brasil e do mundo e danças de danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. O fruir se relaciona às
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e matriz indígena e africana, valorizando e aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal são praticadas também em outras regiões do Brasil. Uma possibilidade de organização da habilidade
por anos segundo um critério de complexidade pode propor o estudo das danças populares do Brasil
africana respeitando os diferentes sentidos e significados ou apreciá-la quando realizada por outros. Ao identificar as origens das danças populares do Brasil e e do mundo e danças de matriz indígena e africana divididos por regiões do Brasil, inicialmente
dessas danças em suas culturas de origem. do mundo e danças de matriz indígena e africana, os alunos devem reconhecer que essas práticas
foram transmitidas de geração em geração e sofreram transformações e adaptações de acordo com conhecendo e vivenciando essas danças e aprofundando a análise sobre como a formação
populacional influenciou as danças, ou seja, quais práticas eram utilizadas pelos povos que
as características do ambiente físico e social até chegar a eles. Essa percepção gera um sentido de habitavam originalmente essas regiões e que permanecem preservadas e quais práticas foram
continuidade, preservação e valorização dos significados das danças para as culturas nas quais se
originaram. trazidas pelos povos que migraram para essas regiões. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar,
Na elaboração do comcurrículo,
as habilidades
sugere-se(EF15AR08),
que os alunos
(EF15AR10),
identifiquem
(EF15AR11),
a presença da Arte;
das capacidades
(EF04MA16),físicas
(EF05MA15),
durante as práticas
da Matemática;
das danças. e (EF35EF07),
Além do ritmo, da própria
que é um Educação
elemento Física,
constituinte
voltadosdasà experimentação,
danças, outras
descrição e representação
capacidades, como a coordenação
do movimento
motora,deo pessoas
equilíbrio,e objetos
a agilidade,
no espaço.
a flexibilidade, entre outras,
Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes significa que os alunos devem estão presentes nas práticas. A experimentação das danças deve ser incentivada como fator de
ampliação de repertório motor dos alunos e como oportunidade de se conhecer diferentes
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos perceber como se manifestam os elementos de (1) ritmo, que é um movimento que ocorre com uma manifestações culturais da prática corporal. Os alunos devem comparar as danças populares do
recorrência regular; (2) espaço, que se refere ao ambiente físico no qual nos movimentamos em uma
Danças do Brasil e do mundo constitutivos comuns e diferentes (ritmo, relação de interação, adaptação e transformação; (3) gesto, que é o movimento aliado a um Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana com aquelas que conhecem em termos de
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e espaço, gestos) em danças populares do Brasil e exigências físicas, habilidades motoras necessárias para a sua execução e intencionalidade daqueles
africana do mundo e danças de matriz indígena e significado, que constitui a expressão daquilo que é observado nos movimentos de quem dança. A que dançam (lazer, apresentação, ritual, celebração). Além disso, o estudo do elemento constituinte
identificação desses elementos constitutivos possibilita aos alunos compará-los, observando quais
africana. são comuns e quais são diferentes nas danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz espaço possibilita interações com o componente curricular de Geografia. Uma possibilidade de
organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode ser desenvolvida a
indígena e africana. partir de pesquisas sobre as danças mais tradicionais das regiões do Brasil e aprofundando para
danças que se realizam em contextos mais regionais. Por exemplo, o bumba meu boi, que é
praticado de diferentes formas de acordo com a localidade — se manifesta em grandes eventos,
Na
comoelaboração
no festivaldodecurrículo,
Parintins, sugere-se
e em festasqueregionais
os alunosrealizadas
identifiquem a presençacidades.
em pequenas das capacidades físicas
durante as práticas das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e
Formular e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das africana. Além do ritmo, que é um elemento constituinte das danças, outras capacidades, como a
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, coordenação motora, o equilíbrio, a agilidade, a flexibilidade, entre outras, estão presentes nas
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios práticas. A experimentação das danças deve ser incentivada como fator de ampliação de repertório
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos motor dos alunos e como oportunidade de se conhecer diferentes manifestações culturais da prática
Danças do Brasil e do mundo execução de elementos constitutivos das danças interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização de corporal. A partir da experimentação, os alunos identificam e compartilham as principais dificuldades
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e forma segura. Executar os elementos constitutivos pressupõe conhecimentos sobre (1) ritmo, que é na sua realização, elaborando coletivamente estratégias para que todos consigam participar das
africana populares do Brasil e do mundo, e das danças de um movimento que ocorre com uma recorrência regular; (2) espaço, que refere-se ao ambiente práticas. Esta habilidade é uma oportunidade de os alunos se aprofundarem sobre as aprendizagens
matriz indígena e africana.
físico no qual nos movimentamos em uma relação de interação, adaptação e transformação; (3) das danças, realizando pesquisas junto a escolas de dança, centros culturais, entidades de
gesto, que é o movimento aliado a um significado, que constitui a expressão daquilo que é preservação de cultura ou universidades. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos
observado nos movimentos de quem dança. Os alunos devem perceber como esses elementos se pode seguir um critério de complexidade sobre os elementos constitutivos das danças populares do
manifestam nas danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana. Iniciando com ritmos e gestos mais
simples, um critério de complexidade pode ser desenvolvido a partir do aprofundamento dos
elementos constitutivos das danças.
Na elaboração do currículo, é interessante que os alunos identifiquem que o preconceito parte de
uma opinião ou conceito formado antes de se ter os conhecimentos adequados sobre o assunto.
Identificar situações de injustiça e preconceito significa que os alunos devem reconhecer que as Pode-se, desse modo, propor aprofundamentos sobre algumas leis que possibilitam reflexões sobre
(EF35EF12) Identificar situações de injustiça e danças e outras práticas corporais, como os esportes, os jogos e brincadeiras ou as ginásticas são os direitos dos brasileiros, como a Lei de Direitos Humanos, o Estatuto do Índio ou o Estatuto da
Danças do Brasil e do mundo praticadas de forma diferente de acordo com a sua origem e o ambiente social em que se Igualdade Racial. Os alunos devem reconhecer que as danças e demais práticas corporais são
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e preconceito geradas e/ou presentes no contexto manifestam, e que o contato com práticas de uma cultura muito diferente pode gerar situações de manifestações da cultura corporal de movimento a que todo cidadão tem direito de praticar. Podem-
das danças e demais práticas corporais e discutir
africana alternativas para superá-las. não aceitação e intolerância. As aprendizagens sobre as origens das práticas corporais e o seu se propor visitas a instituições locais que promovam as danças e promover diálogos com seus
significado para aqueles que as praticam constituem elementos importantes para se discutir e participantes, investigando quais as situações de preconceito e injustiça que identificam nessas
debater soluções para a superação de injustiça e preconceitos expressos nessas manifestações. práticas e discutir alternativas para superá-las. Uma possibilidade de organização da habilidade por
anos poderia partir da investigação e proposição de combate a preconceitos nas danças, ampliando,
em anos posteriores, para outras práticas corporais.

Experimentar significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência
corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que
permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la
quando realizada por outros. Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de outras Na elaboração do currículo, o relato dos alunos sobre as lutas presentes no contexto comunitário e
regional e lutas de matriz indígena e africana que conhecem, praticam e observam outros praticando
Lutas do contexto comunitário e (EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando aos alunos no seu ambiente social pode servir de ponto de partida para o desenvolvimento da habilidade. A
regional diferentes lutas presentes no contexto que, após a experimentação de modalidades de lutas presentes no contexto comunitário e regional e
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas Lutas de matriz indígena e comunitário e regional e lutas de matriz indígena de lutas de matriz indígena e africana, organizem-se para adaptá-las as características dos espaços e partir desses relatos, pode-se experimentar e recriar as práticas, adaptando as regras às
características dos alunos e os materiais e espaços disponíveis às exigências da modalidade. Uma
africana e africana. materiais disponíveis para que todos participem. Nesta habilidade, lutas presentes no contexto possibilidade de organização da habilidade por anos poderia propor experimentações de lutas com
comunitário e regional são aquelas que os alunos identificam e reconhecem no ambiente social no
qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana são as originadas nessas culturas, e possuem movimentos e regras mais simples para lutas com exigências corporais e regras mais complexas.
significados que variam de acordo com o seu contexto de prática, manifestando-se de diversas
formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas entre grupos, jogos ou apresentações.
Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser explorada propondo o estudo das lutas em
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das diferentes aspectos: 1. A compreensão histórica das lutas, que fazem parte da história humana,
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional,
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios inicialmente como práticas de sobrevivência, modificando-se através dos tempos até chegar às
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos modalidades que conhecemos hoje. 2. A característica imprevisível e previsível das lutas. As lutas de
demonstração têm caráter previsível, com movimentos coreografados, como os katas. Nas lutas de
Lutas do contexto comunitário e (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização. enfrentamento, o caráter é imprevisível, pois, entre outras coisas, não existe a definição de um
das lutas do contexto comunitário e regional e Nesta habilidade, lutas presentes no contexto comunitário e regional são aquelas que os alunos
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas regional lutas de matriz indígena e africana identificam e reconhecem no ambiente social no qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana tempo estabelecido e sim de um tempo máximo. Em uma luta de judô, por exemplo, um ippon
Lutas de matriz indígena e define a luta independentemente do tempo.3. As habilidades motoras necessárias para a prática das
africana experimentadas, respeitando o colega como são as originadas nessas culturas, e possuem significados que variam de acordo com o seu contexto modalidades, como socar, chutar, segurar, agarrar ou empurrar. Todas elas demandam uma técnica
oponente e as normas de segurança. de prática, manifestando-se de diversas formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas
entre grupos, jogos ou apresentações. A aprendizagem sobre as normas de segurança incluem específica que varia de acordo com a modalidade estudada. 4. As capacidades físicas presentes nas
lutas, como a força muscular, a resistência muscular e a potência muscular, que podem ser
questões relativas ao espaço, como, por exemplo, o tipo de solo (areia, gramado, piso duro), aprimoradas com as práticas das lutas. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos
materiais (colchões para amortecer quedas ou luvas) e a obediência às regras, prezando o respeito
ao oponente na prática das lutas de matriz indígena e africana. poderia
Na elaboração
propordoexperimentações
currículo, pode-se
de lutas
referircom
a um
movimentos
importanteeaspecto
regras mais
a sersimples
desenvolvido,
para lutas
quecoméa
exigênciasentre
distinção corporais
as lutas
e regras
e as brigas.
mais complexas.
O aprofundamento sobre as características das lutas constitui
ponto de partida para esse entendimento. As lutas são modalidades esportivas compostas de regras
Identificar as características das lutas refere-se a aprendizagens que permitam aos alunos
reconhecer que estas são práticas onde estão presentes o enfrentamento físico direto, um conjunto e técnicas de golpes sistematizados, com ações contra um oponente e com respeito entre os
praticantes. O currículo pode propor a experimentação e a fruição das lutas do contexto comunitário
de regras estabelecidas, a oposição entre indivíduos, um objetivo centrado no corpo da outra e regional e lutas de matriz indígena e africana, identificando essas características. A briga é o
pessoa, ações de caráter simultâneo entre os participantes e a imprevisibilidade. Lutas presentes no
Lutas do contexto comunitário e (EF35EF15) Identificar as características das lutas contexto comunitário e regional refere-se àquelas que os alunos identificam e reconhecem no enfrentamento entre duas ou mais pessoas, sem regras ou fundamentos pedagógicos, com a
do contexto comunitário e regional e lutas de intenção de agredir e com o uso de violência desmedida. Outra proposta na habilidade refere-se ao
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas regional matriz indígena e africana, reconhecendo as ambiente social no qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana são as originadas nessas reconhecimento das diferenças entre as lutas e as demais práticas corporais. Uma ação presente nas
Lutas de matriz indígena e culturas, e possuem significados que variam de acordo com o seu contexto de prática, manifestando-
africana diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as se de diversas formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas entre grupos, jogos ou lutas que as diferenciam das demais e deve ser trabalhada com os alunos é a de que a luta tem o
demais práticas corporais. objetivo centrado no corpo da outra pessoa. Essa situação muitas vezes causa desconforto e recusa
apresentações. Reconhecer as diferenças entre brigas e lutas significa que os alunos devem aprender em participar das práticas. É aconselhável iniciar as experimentações das lutas com atividades mais
que as lutas são modalidades esportivas compostas de regras e técnicas de golpes sistematizados,
enquanto que a briga é o enfrentamento entre duas ou mais pessoas, sem regras ou fundamentos simples, explorando o contato com o outro, como movimentos de deslocar o colega de um
determinado espaço e desequilíbrios, além de vivenciar os golpes das lutas em materiais como
pedagógicos, com a intenção de agredir e com o uso de violência desmedida. bexigas, colchonetes ou bolas. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos poderia
propor aprendizagens sobre lutas que os alunos conhecem e fazem parte do seu contexto social para
lutas menos familiares.
Matemática

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Sistema de numeração decimal: (EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas
Matemática 5º Números leitura, escrita e ordenação de
números naturais (de até seis de milhar com compreensão das principais características do sistema de
numeração decimal.
ordens)

Números racionais expressos na (EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com
Matemática 5º Números forma decimal e sua compreensão das principais características do sistema de numeração decimal,
representação na reta numérica utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.

Representação fracionária dos


números racionais: (EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade),
Matemática 5º Números reconhecimento, significados, associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo,
leitura e representação na reta utilizando a reta numérica como recurso.
numérica

Comparação e ordenação de
números racionais na
Matemática 5º Números representação decimal e na (EF05MA04) Identificar frações equivalentes.
fracionária utilizando a noção de
equivalência

Comparação e ordenação de
números racionais na
Matemática 5º Números representação decimal e na (EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações
fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
fracionária utilizando a noção de
equivalência

(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100%


Matemática 5º Números Cálculo de porcentagens e respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro,
representação fracionária para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e
calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.

Problemas: adição e subtração (EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números
Matemática 5º Números de números naturais e números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja finita,
racionais cuja representação utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e
decimal é finita algoritmos.

Problemas: multiplicação e (EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com


Matemática 5º Números divisão de números racionais números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita
cuja representação decimal é (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando
finita por números naturais estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.

Problemas de contagem do tipo:


“Se cada objeto de uma coleção (EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo o
Matemática 5º Números A for combinado com todos os princípio multiplicativo, como a determinação do número de agrupamentos
elementos de uma coleção B, possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos
quantos agrupamentos desse de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
tipo podem ser formados?”

(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade


Matemática 5º Álgebra Propriedades da igualdade e existente entre dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou
noção de equivalência dividir cada um desses membros por um mesmo número, para construir a noção
de equivalência.

(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença


Matemática 5º Álgebra Propriedades da igualdade e matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é
noção de equivalência
desconhecido.

Grandezas diretamente (EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade


proporcionais
Matemática 5º Álgebra Problemas envolvendo a direta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor a
pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir
partição de um todo em duas escala em mapas, entre outros.
partes proporcionais

Grandezas diretamente
(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em
proporcionais duas partes desiguais, tais como dividir uma quantidade em duas partes, de modo
Matemática 5º Álgebra Problemas envolvendo a
que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia de razão entre as
partição de um todo em duas partes e delas com o todo.
partes proporcionais

Plano cartesiano: coordenadas


(EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes representações para a localização
cartesianas (1º quadrante) e de objetos no plano, como mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas
Matemática 5º Geometria representação de
deslocamentos no plano geográficas, a fim de desenvolver as primeiras noções de coordenadas
cartesianas.
cartesiano

Plano cartesiano: coordenadas


cartesianas (1º quadrante) e (EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação
Matemática 5º Geometria representação de de objetos no plano cartesiano (1º quadrante), utilizando coordenadas
deslocamentos no plano cartesianas, indicando mudanças de direção e de sentido e giros.
cartesiano

Figuras geométricas espaciais:


reconhecimento, (EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides,
Matemática 5º Geometria
representações, planificações e cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus atributos.
características

Figuras geométricas planas: (EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados,
Matemática 5º Geometria características, representações e vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando material de desenho ou tecnologias
ângulos digitais.

Ampliação e redução de figuras


poligonais em malhas
quadriculadas: reconhecimento (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre
Matemática 5º Geometria os lados correspondentes de figuras poligonais em situações de ampliação e de
da congruência dos ângulos e da redução em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
proporcionalidade dos lados
correspondentes

Medidas de comprimento, área,


massa, tempo, temperatura e
capacidade: utilização de (EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas
Matemática 5º Grandezas e medidas comprimento, área, massa, tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a
unidades convencionais e transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.
relações entre as unidades de
medida mais usuais

Áreas e perímetros de figuras (EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais
Matemática 5º Grandezas e medidas podem ter áreas diferentes e que, também, figuras que têm a mesma área podem
poligonais: algumas relações ter perímetros diferentes.

(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos


Matemática 5º Grandezas e medidas Noção de volume e medir volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando,
preferencialmente, objetos concretos.

Probabilidade e Espaço amostral: análise de (EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento
Matemática 5º estatística chances de eventos aleatórios aleatório, estimando se esses resultados são igualmente prováveis ou não.

(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em


Probabilidade e Cálculo de probabilidade de
Matemática 5º estatística eventos equiprováveis eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance de
ocorrer (equiprováveis).

Leitura, coleta, classificação


interpretação e representação (EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e
Matemática 5º Probabilidade e de dados em tabelas de dupla gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a
estatística entrada, gráfico de colunas outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de
agrupadas, gráficos pictóricos e sintetizar conclusões.
gráfico de linhas

Leitura, coleta, classificação


interpretação e representação (EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas,
Matemática 5º Probabilidade e de dados em tabelas de dupla organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de
estatística entrada, gráfico de colunas linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a
agrupadas, gráficos pictóricos e finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.
gráfico de linhas
Matemática
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar implica em
Sistema de numeração decimal: (EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números compreender como se representam quantidades dessa magnitude usando a escrita com os Na elaboração do currículo, é importante explorar as escritas de números maiores que a unidade de
Matemática 5º Números leitura, escrita e ordenação de naturais até a ordem das centenas de milhar algarismos e escrita com palavras. Essa habilidade envolve também a comparação e ordenação de milhar como usadas nas mídias. Estimativa da ordem de grandeza de um número também deve ser
números naturais (de até seis com compreensão das principais características números naturais , utilizando regras do sistema de numeração decimal. A comparação de números incentivada, assim como a representação na reta numérica. Textos de mídia impressa, gráficos e
ordens) do sistema de numeração decimal. pode ser expressa utilizando símbolos para a igualdade e para a desigualdade (diferente, maior e análises de representação numérica são bons contextos para desenvolver esta habilidade.
menor). Na elaboração do currículo, um contexto para o desenvolvimento desta habilidade é a exploração de
medidas de comprimento, em especial a relação entre o metro, o decímetro, o centímetro e o
milímetro. O uso da relação entre as unidades de medida de comprimento mais usuais, com a
inclusão do decímetro para favorecer a exploração de um décimo do metro, a leitura e
Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com compreensão das principais representação de medições feitas com régua, a comparação de números racionais na forma decimal,
características do sistema de numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição e
decomposição e a reta numérica envolve reconhecer que regras do sistema de numeração decimal bem como a relação com o inteiro e a representação na reta numérica auxilia os alunos a
relacionarem décimos, centésimos e milésimos entre si, da mesma forma que fizeram com unidades,
podem ser estendidas para a representação decimal de um número racional. Perceber que 1 inteiro dezenas e centenas. A expressão da relação entre cédulas e moedas de Real, por meio de números
é composto por 10 décimos ou 100 centésimos; associando que é possível representar um número
racional na forma decimal em um quadro de ordens, da mesma forma que se faz com os números racionais na forma decimal, é outro contexto que pode ser útil para a habilidade, especialmente para
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números introduzir escritas de quantidades expressas na forma decimal por decomposição. Ao expressar,
Números racionais expressos na racionais na forma decimal com compreensão naturais, estendendo essa representação para a direita da unidade e percebendo que essa usando cédulas e moedas, o valor de R$ 3,50, por exemplo, é possível ter 3 + 0,50 = 3 + 0,25 + 0,25 =
Matemática 5º Números representação indica a parte decimal do número racional representado. Utilizar o recurso da
forma decimal e sua das principais características do sistema de composição e decomposição do número decimal envolve conhecer formas diversas de representar 2,00 + 1,00 + 0,50, entre outras escritas. Ao aprofundar o conhecimento dos números racionais, é
representação na reta numérica numeração decimal, utilizando, como recursos, a necessário que os alunos percebam que deixam de valer algumas ideias que são características dos
composição e decomposição e a reta numérica. um número racional utilizando a escrita decimal, incluindo a utilização de escritas aditivas, como, por números naturais, por exemplo, o fato de que, entre os números racionais, não tem sentido falar em
exemplo, 3,45 = 3 + 0,45 = 3 + 0,40 + 0,05 = 3 + 0,25 + 0,20. A representação na reta numérica pode
ter apoio na ideia de dividir um inteiro em décimos, centésimos e milésimos para realizar as antecessor e sucessor, pois, entre dois números racionais quaisquer, é sempre possível encontrar
outro
Na elaboração
racional. do Assim,
currículo,
o aluno é importante
deverá perceber, explicitar
por que
exemplo,
esta éque
umaentre
habilidade
0,7 e 0,8 queestão
envolve
números
muitas
marcações de números racionais que será relevante para trabalhar com a comparação e ordenação ideias como 0,71,
importantes.
0,713 ouA0,79. sugestão
A representação
é que ela seja nadesdobrada
reta numérica em étrês:
um recurso
uma queadequado
trata de frações
para auxiliar
como
desses números.. A relação com medidas de comprimento expressas em notação decimal, bem
como as representações decimais do sistema monetário, apoiam as aprendizagens previstas na nessa de
parte compreensão.
um todo e divisãoOutro (em ponto todos
importante
discretos é eque,contínuos);
se entre outra
os números
que aborde
naturais,as representações
a quantidade dede
algarismos
frações maiores,
era ummenores
bom indicador
ou iguais daaoordem
inteiro deassociadas
grandeza, às o mesmo
duas ideias
não e,valefinalmente,
para os números
a
habilidade. racionais. Por exemplo,
representação das frações 5382maiores,
> 475. Entretanto,
menores ou aiguais comparação
ao inteiroentre
na reta
5,3 enumérica.
1,359 nãoÉ obedece
importante ao que
Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao resultado de todas
mesmo elas
critério,
se relacionem
uma vez com que 1,359
grandezas
< 5,3.eNovamente,
medidas, de amodo representação
que os alunospor aproximação
possam fazerna conexões
reta
uma divisão ou à ideia de parte de um todo implica em compreender, simultaneamente, que o traço matemáticas
numérica auxilia relativas
a compreensão,
às duas áreas bem temáticas
como comparar
em questão. os dois
É indicado
númerosque utilizando
sejam propostos
um quadrodesafios
de
da fração pode significar a divisão entre o numerador e o denominador e também como indicador de nos valorquais
parahaja
representá-lo.
que se pensar no que ocorre quando fracionamos um todo discreto e um todo
Representação fracionária dos (EF05MA03) Identificar e representar frações
números racionais: (menores e maiores que a unidade), associando- que um inteiro foi dividido em certo número de partes iguais (indicadas no denominador), sem contínuo e o que diferencia a fração como parte de um todo ou como divisão. Por exemplo, pode-se
Matemática 5º Números sobrar resto, e que, dessas partes, foram tomadas algumas (indicadas no numerador). Assim, a propor situações nas quais os alunos tenham que fracionar uma folha de papel, um pedaço de
reconhecimento, significados, as ao resultado de uma divisão ou à ideia de fração 2/5 pode significar 2:5 e um inteiro dividido em 5 partes das quais se tomou 2. Essa relação barbante, uma quantidade de fichas ou de botões. Também associarão que a folha e o barbante
leitura e representação na reta parte de um todo, utilizando a reta numérica
numérica como recurso. deve ser explorada em frações maiores, menores ou iguais a um inteiro, como, por exemplo: 1/2; 2/2 (exemplo de todo contínuo) são fracionados em partes com o mesmo tamanho, enquanto as fichas e
ou 3/2. Não há necessidade de nomear as frações estudadas em própria, imprópria ou aparente, os botões (exemplo de todo discreto), fracionáveis em grupos com a mesma quantidade de
uma vez que o que importa na habilidade são as duas ideias envolvendo fração (como divisão e unidades. A reta numérica terá uma função relevante na medida em que, associada aos
como parte de um todo) e a representação na reta numérica. conhecimentos
Na elaboração do dacurrículo,
habilidade pode-se
(EF05MA02),
destacar favorece
que a ideiaa compreensão
de equivalênciade que é uma
existem
das mais
números
racionais, quea são
importantes serem escritos
aprendidas
em formas até odiferentes,
5º ano de escolaridade.
que representam Ela permite
a mesma quequantidade,
os alunos comparem
como é o
caso de 1/2
números racionais
e 0,5 ou na5/10.
forma Dafracionária
mesma maneira, com denominadores
é interessantediferentes
propor que e representem
também que realizem 1,2 e 1/2as na
reta numérica
operações de adição
para que e subtração
vejam graficamente
de frações com que essas
denominadores
duas escritas diferentes.
não representam
Envolve oapensamento
mesma
quantidade
algébrico seporque
a equivalência
ocupamfor pontos
explorada
distintos
como nauma reta.regularidade
Outro material entre
recomendado
frações quepara representam
explorar
frações são quebra-cabeças,
quantidades iguais de um mesmo tais como
todo,oainda
tangram,que expressas com números diferentes. Um aspecto a
ser considerado é a utilização, pelos alunos, das expressões 'equivalente a', 'maior que', 'menor que',
Comparação e ordenação de ' o mesmo valor' como linguagem a ser adquirida ao longo da exploração dos conceitos envolvidos
números racionais na Identificar frações equivalentes implica em compreender que há escritas fracionárias distintas que na habilidade. Problemas com materiais manipulativos, tais como tiras de frações, tangram, entre
Matemática 5º Números representação decimal e na (EF05MA04) Identificar frações equivalentes. representam a mesma quantidade ou a mesma parte de um todo. O desenvolvimento desta outros, são adequados para criar contextos de aprendizagem da habilidade. Problemas do seguinte
fracionária utilizando a noção de habilidade se relaciona diretamente com as aprendizagens referentes à habilidade (EF05MA03). tipo: "Julia e Andreza estão completando um álbum com 240 figurinhas. Júlia já colou metade das
equivalência figurinhas de seu álbum e Andreza colou dois quartos do total de figurinhas do álbum. Quantas
figurinhas cada menina já colou?" são boas situações para colocar em discussão a ideia de frações
equivalentes. A representação de frações equivalentes na reta numérica auxilia na observação de
que escritas fracionárias diferentes representam quantidades iguais, quando se referem ao mesmo
todo, e por isso, são representadas pelo mesmo ponto na reta numérica. Merece atenção que os
alunos sejam estimulados sempre a representar as ideias aprendidas de formas diferentes (por
escrito,
Na elaboração
numericamente,
do currículo, com é preciso
desenhos), considerar
justificarque suasas resoluções
aprendizagens e, ainda,
esperadas
escrever poras esta habilidade
decorrem
aprendizagens diretamente
feitas. do que os alunos aprendem nas habilidades (EF05MA03) e (EF05MA04). Em
Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), especial, esta habilidade deverá permitir a utilização de frações equivalentes para que a comparação
entre frações aconteça, além da observação da ordem de grandeza de uma fração por sua
Comparação e ordenação de (EF05MA05) Comparar e ordenar números relacionando-os a pontos na reta numérica implica em compreender o significado de numerador e representação na reta numérica. Assim, não se espera que seja utilizada qualquer regra de
números racionais na denominador em uma fração, a compreensão de que uma escrita fracionária representa uma
Matemática 5º Números representação decimal e na racionais positivos (representações fracionária e quantidade (de um todo discreto ou contínuo) e que é possível analisar se uma escrita fracionária comparação de frações, em especial a redução a um mesmo denominador por uso de mínimo
decimal), relacionando-os a pontos na reta múltiplo comum. A utilização de problemas relacionando frações com medidas são bons contextos
fracionária utilizando a noção de numérica. representa uma quantidade maior, menor ou igual a outra, expressando essa comparação tanto para favorecer a aprendizagem da habilidade, como: comparar 2/5 de um metro com 4/10 de um
equivalência verbalmente (maior que, menor que, igual a, diferente de) quanto pelo uso dos sinais de igualdade
ou desigualdade correspondentes às expressões verbais (<,>, = ou ≠). metro; reconhecer
Na elaboração qual a peça
do currículo, pode dosertangram
incluída que representa
a sugestão deaque
maior fração do
os alunos, quadrado
usando formado
materiais
pelas 7 peças; usando malha quadriculada, mostrar frações que representem menos do que 1/6 da
manipulativos,
área de um retângulo retomem a ideiapor
formado do 24
quequadradinhos;
significa calcular 1/2, 1/4,
investigar 1/10 de
frações queuma quantidade.
representem 1/4Outro
do
ponto de relevância é a abordagem da ideia de "por cento" como a representação de uma fração de
círculo todo e 100,
denominador registrar isso com
associando desenhos
esse sentidoeao escritas
símbolo numéricas.
de porcentagem, o que é central no que se
refere à habilidade. Toda exploração deve ser realizada trazendo procedimentos de cálculo
associados a frações e proporcionalidade e não à técnica da regra de três. Deve-se destacar o uso
social da porcentagem, em especial em gráficos e situações apresentadas em diferentes textos de
Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta
(EF05MA06) Associar as representações 10%, parte, metade, três quartos e um inteiro para calcular porcentagens implica em conhecer frações, circulação ampla (mídia impressa, campanhas, situações de compra e venda etc.). É recomendável
que se inclua a ideia de fração como razão para uma maior compreensão do uso da porcentagem em
25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à suas representações e significados, incluindo a ideia de equivalência, que permitirá compreender
décima parte, quarta parte, metade, três quartos que 10% é o mesmo que 10/100 ou 1/10, que 25% é o mesmo que 25/100 ou 1/4 e assim por diante. situações estatísticas que denotam preferências. Por exemplo, 15% de preferência a um candidato
Matemática 5º Números Cálculo de porcentagens e e um inteiro, para calcular porcentagens, Para que os cálculos sejam realizados utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em uma eleição pode indicar que 15 em cada 100 preferem aquele candidato e isso se representa
representação fracionária também pela escrita 15/100, ou que 20% de gastos de uma família com vestuário significa que, de
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e será importante a compreensão do significado de calcular “1/10 de”; “1/4 de”; “1/2 de” uma Na elaboração do gastos
currículo, deve levar em conta que as habilidades que
calculadora, em contextos de educação quantidade. Os contextos de educação financeira, envolvendo a relação com sistema monetário cada 100 reais de da família, 20 são com vestuário, o que pode serindicam “resolver/elaborar
representado como
financeira, entre outros. (gastei 10% do previsto; paguei 50% à vista; usei 100% do meu dinheiro) envolve a relação das 20/100. São são
problemas” indicadas
mais complexas
atividadesno quesentido
propiciemque oa construção
aluno deve interpretar
da ideia de que a situação
10% correspondem
para decidir oa
1/10deverá
que de umaser quantidade,
feito. É importante
25% correspondem
que os alunos a 1/4, sejam
50%colocados
correspondem diantea de 1/2,situações-problema
75% correspondem a
porcentagens com seu uso cotidiano. diversas para que apliquemao osinteiro.
conhecimentos referentespodem às habilidades
3/4 e 100% correspondem Essas explorações ser feitasanteriores.
também usando Destaca-sea a
calculadora, de
importância o que os alunos
permitesereminclusive
expostos
explorara problemas
porcentagens cuja solução
em resolução
não seja de dada
problemas
pela aplicação
com
números de um
imediata magnitudes
algoritmodiferentes
ou conceito, e que mas exijam
que exija
cálculos
deles mais
reflexão
sofisticados
e análise.de divisão
Por isso,e émultiplicação
importante
ter cuidado
quando em comsituaçãoo desenvolvimento
de educação financeira. desta habilidade,
A tecnologia em especial
permite,nas recomendações
nesse caso, que o foco seja na
resolução de problemas.
metodológicas. A elaboração No currículo,
de problemas a relevância
é uma habilidade
de registros e,diversos,
ao mesmo detempo,
trabalho umaemestratégia
grupo e de
registro das
didática paraaprendizagens
que os alunosdeve se apropriem
ser destacada.da linguagem
A linguagem matemática
matemáticae de formas
relativade a frações
expressão também
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números características dessa disciplina, por isso mereceu tanto destaque na BNCC. Ao organizar o currículo,
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de racionais, cuja representação decimal seja finita (uma escrita decimal com um número finito de precisa ser valorizada como aprendizagem a ser feita pelos alunos.
Problemas: adição e subtração adição e subtração com números naturais e com algarismos após a vírgula), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo deve-se acrescentar que a elaboração de problemas merece ter tratamento de texto, como se faz
em língua portuguesa: precisa de leitor, de revisão, de análise, ter uma finalidade clara etc. Além
Matemática 5º Números de números naturais e números números racionais, cuja representação decimal mental e algoritmos envolve conhecer as operações com números naturais, utilizando as disso, é importante considerar que, para elaborar bons problemas, o aluno precisa ter repertório de
racionais cuja representação seja finita, utilizando estratégias diversas, como propriedades do sistema de numeração decimal, relacionar a representação decimal do número
decimal é finita cálculo por estimativa, cálculo mental e racional com as características do sistema de numeração decimal e identificar que uma operação resolução de problemas interessantes e não apenas problemas que na verdade são meros exercícios.
A adição
Na elaboração
e subtração
do currículo,
de númerosdeve ficar
decimais
clarode que,
representação
ao final do 5ºfinita
ano,deverá
é esperadoser explorada
que os alunospor
algoritmos. pode ser realizada com diferentes procedimentos de cálculo, analisando vantagens e desvantagens dominem
procedimentosdiferentespessoais
procedimentos
de cálculo, decomposição
de operar comou números
usandonaturais,
as relações incluindo
entre inteiro,
aqui asdécimos
técnicas e
de cada um dependendo da situação e contextos nos quais ela aparece.
centésimos. convencionais
operatórias Recomenda-sede quemultiplicação
números decimais e divisão. cujaA resolução
representação de problemas
seja finita,envolvendo
mas com mais essas
de
duas casas édecimais,
operações um importantesejam explorados
aliado nesse comsentido.
calculadora.
É recomendável
A estimativa quee haja
o cálculo
cuidado mental
na utilização,
são
importantes
pelo estudante, estratégias
de termos de tais
resolução
como 'fator'
que merecem
e 'produto' destaque
na multiplicação,
e devem, não bemapenas
como nesse
'dividendo',
momento,
mas em vários
'divisor', 'quociente'
outros, e 'resto'
ser trabalhada.
na divisão.ÉTambémesperadoéque relevante
a adição quee se
subtração
explore,com em problemas
números naturais
de
seja explorada
divisão, o papelcom do resto
criptogramas
e a relação e desafios
entre elenuméricos,
e a natureza uma daquilo
vez que queassetécnicas
está dividindo
operatórias paraem quesi já
Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números foram
haja uma
exploradas
análise da empossibilidade
anos anteriores, de, em sendo,
umaportanto,
divisão com uma resto
retomada
diferentepara deoszero,
alunos.
saberProblemas
se pode ou
racionais cuja representação decimal seja finita (com multiplicador natural e divisor natural e
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de diferente de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e envolvendo
não continuar cálculos
dividindo,
com dando
valores origem
monetários
a um resultado
e com medidas
decimal.(incluindo
Assim, as
o cálculo
divisões decom
perímetro
resultado de
figuras) são
decimal nãobons
devem contextos
ser tratadaspara fora
a exploração
do contexto de operações
de um problemade adiçãoparae que
subtração
essa análise
com números
seja feita
Problemas: multiplicação e multiplicação e divisão com números naturais e algoritmos, envolve conhecer os significados das operações com números naturais e efetuar cálculos, nesteracionais,
ano cuja
escolar.
representação
Por exemplo, decimal
5 : 2 =seja
2,5 finita.
pode não ser possível se 5 se referir a gatos. Mas, se
com números racionais cuja representação utilizando as propriedades do sistema de numeração decimal, relacionar a representação decimal do
Matemática 5º Números divisão de números racionais decimal é finita (com multiplicador natural e número racional com as características do sistema de numeração decimal e identificar que uma forem 5m de tecido, a divisão terá quociente 2,5 e resto zero. Recomenda-se, ao longo do trabalho
cuja representação decimal é com a divisão, a exploração de estimativa da ordem de grandeza do quociente. Com relação à
finita por números naturais divisor natural e diferente de zero), utilizando operação pode ser realizada com diferentes procedimentos de cálculo, analisando vantagens e multiplicação de um número decimal por um natural, é possível utilizar a ideia de adição de parcelas
estratégias diversas, como cálculo por desvantagens de cada um dependendo da situação e contextos nos quais ela aparece. A habilidade
estimativa, cálculo mental e algoritmos. prevê a sistematização das estratégias de cálculo de divisão com números naturais, incluindo o iguais (em casos como 3 x 2,5 = 2,5 + 2,5 + 2,5 = 7,5). Com o conhecimento da propriedade
comutativa, eles poderão calcular da mesma forma 2,5 x 3. Outra possibilidade para calcular 3 x 2,5
algoritmo convencional de um número de até cinco algarismos por outro de até dois algarismos, é usando a propriedade distributiva: 3 x (2,0 + 0,5). Recomenda-se que, utilizando a calculadora, os
além da divisão entre dois números naturais com quociente decimal.
alunos explorem regularidades da multiplicação de um número decimal por 10, 100 e 1000 para que
compreendam melhor as diferentes estratégias de multiplicação previstas na habilidade. Eles
também podem explorar o que acontece com o produto de uma multiplicação de dois fatores se
multiplicar ou divide os dois fatores por um mesmo número. Podem também explorar a mesma
relação
Na elaboração
para dividendo
do currículo,
e divisor.
o trabalho
A multiplicação
com as operações
entre números
permiteracionais
aos alunos na forma
identificarem
decimalconexões
ea
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas divisãos entre
entre diferentesnúmerosáreasdesse
temáticas
tipo poderão
da matemática.
ser maisAssim,
bem exploradas
ao explorarnoproblemas
6º e 7º anos, de contagem,
quando os o
Problemas de contagem do tipo: Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo o princípio multiplicativo, como a
“Se cada objeto de uma coleção simples de contagem envolvendo o princípio determinação do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção principal
alunos tiverem
raciocínioum tempo
envolvido maioré odedereflexão
combinatória,acercaque dos poderá
racionais.ser útil, por exemplo, em
multiplicativo, como a determinação do número probabilidade. Acredita-se que a recomendação principal seja para que os problemas propostos
Matemática 5º Números A for combinado com todos os de agrupamentos possíveis ao se combinar cada com todos os elementos de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas, implica possam ser resolvidos pelos alunos de muitas formas possíveis (diagramas, listas, árvores de
elementos de uma coleção B, em associar problemas do tipo: “Se cada objeto de uma coleção A for combinado com todos os
quantos agrupamentos desse elemento de uma coleção com todos os elementos de uma coleção B, quantos agrupamentos desse tipo podem ser formados?” . Para a possibilidades, tabelas) e que essas formas sejam valorizadas, analisadas, discutidas e validadas em
elementos de outra coleção, por meio de sala. Procedimentos de discussão de soluções para problemas auxiliam os alunos a perceberem que
tipo podem ser formados?” diagramas de árvore ou por tabelas. resolução, as estratégias poderão ser diversas, incluindo a multiplicação. vale a pena dedicar esforço e tempo para enfrentar a resolução de um desafio, que eles são capazes
de resolver e criar soluções.

Na elaboração do currículo, deve-se destacar a importância de compreender o significado do sinal de


igualdade na aritmética para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Uma compreensão
Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade existente entre dois membros relacional do sinal de igualdade implica em entender que ele representa uma relação de
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses membros por um mesmo equivalência. Nos anos iniciais, essa relação é, muitas vezes, interpretada com o significado "é a
que a relação de igualdade existente entre dois número, para construir a noção de equivalência, implica que seja compreendido, primeiramente, o mesma quantidade que" ao expressar uma relação entre quantidades equivalentes. Quando se
Matemática 5º Álgebra Propriedades da igualdade e membros permanece ao adicionar, subtrair, sentido de equivalência (se a + b = c + d, então c + d = a + b) associado ao sinal de igualdade. explora a equivalência, os alunos precisam saber que 8 = 8 e 8 = 3 + 5 são escritas verdadeiras e que
noção de equivalência multiplicar ou dividir cada um desses membros Partindo dessa compreensão, por meio de investigação e observação de regularidades, será possível 8 + 3 = 11 + 8 é falso, já que 8 + 3 e 11 + 8 não são equivalentes. Essa compreensão é necessária para
por um mesmo número, para construir a noção compreender a relação expressa na habilidade para todas as ações previstas na habilidade: se 3 +17 o uso do pensamento relacional na resolução de equações em situações como 9 + 4 = b + 7. É
de equivalência. = 12 + 8, então 3 +17 + 5 = 12 + 8 + 5; se 2 + 6 = 8, então 4 x (2 + 6) = 4 x 8; se 16 - 6 = 10, então, (16 importante que o aluno perceba que se existe uma relação de igualdade entre dois membros, isso
- 6) : 5 = 10 : 5. implica que se operar um dos membros por um número e o mesmo for feito para o outro membro a
relação de igualdade permanece. As investigações a respeito da equivalência são feitas com análise
de escritas matemáticas diversas, bem como pela expressão e registro de conclusões.

Na elaboração do currículo, é importante explicitar que o conhecimento desta habilidade depende


Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática seja uma igualdade com integralmente de conhecimentos anteriores (expressos nas habilidades EF04MA04, EF04MA05,
uma operação em que um dos termos é desconhecido implica em resolver problemas tais como "Eu EF04MA12, EF04MA13 e EF04MA14). No entanto, aqui, as relações anteriores são materializadas
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja tinha 20 reais e agora tenho 12. O que pode ter acontecido?" ou "A Diferença entre dois números é como processos de resolução de problemas, envolvendo um valor desconhecido. Não se trata de
Matemática 5º Álgebra Propriedades da igualdade e conversão em sentença matemática seja uma 18 e o maior deles é 37. Qual é o outro número?" ou "Pensei em um número, multipliquei por 12 e reduzir a habilidade ao antigo "determinar o valor do quadradinho: 3 + □ = 8", mas de usar as
noção de equivalência igualdade com uma operação em que um dos obtive 84. Em que número pensei?". O pleno desenvolvimento da habilidade envolve o relações estudadas e generalizadas como ferramenta de resolução e elaboração de problemas mais
termos é desconhecido. conhecimento das relações entre as operações (adição e subtração; multiplicação e divisão), assim complexos, tendo consciência das relações empregadas e sendo capaz de justificar e explicitar a
Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o raciocínio proporcional é importante para o
como o sentido do sinal de igualdade como equivalência, o conhecimento previsto na habilidade escolha feita no processo
desenvolvimento de encontrar
do pensamento o valor
algébrico. desconhecido.
Quando se refereAtividades e problemas
ao pensamento sugeridos
proporcional, na
algumas
(EF05MA10) e, ainda, experiência de resolver e elaborar problemas. descrição das habilidades conexas mencionadas são bons contextos para o desenvolvimento desta
habilidades estãoem
habilidade, que, envolvidas, comoser
resumo, pode analisar, estabelecer
entendida relações
como síntese dasedemais.
comparações entre grandezas e
quantidades, argumentar e explicar relações proporcionais e compreender as relações
multiplicativas. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, é preciso lembrar que um dos objetivos da
proporcionalidade está em desenvolver o pensamento algébrico, o que significa: observar um fato
ou relação, identificar um padrão, algo que se repete, generalizar esse padrão e fazer deduções a
partir dessa generalização. Assim, nos problemas de proporcionalidade, é preciso entender a
Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas situação e identificar que a relação entre as grandezas envolvidas é de um tipo especial. Uma vez
(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam implica a compreensão de que a relação de proporcionalidade direta estuda a variação de uma identificado que se trata de uma relação proporcional direta, é preciso usar esse conhecimento e
Grandezas diretamente variação de proporcionalidade direta entre duas grandeza em relação à outra em uma mesma razão. Ou seja, se uma dobra, a outra dobra; se uma fazer alguma generalização, usando a relação identificada. Por exemplo, se x dobra, então y dobra
proporcionais
Matemática 5º Álgebra Problemas envolvendo a grandezas, para associar a quantidade de um triplica, a outra triplica; se uma é dividida em duas partes iguais, a outra também é reduzida à ou, se x reduz à metade, y reduz à metade. Finalmente, a partir da relação construída entre as
produto ao valor a pagar, alterar as quantidades metade. Associar a quantidade de um produto ao valor a pagar (se um litro custa R$ 10,00, 2,5 litros grandezas, desenvolve-se a estratégia de resolução. É desse processo de generalizações contínuas
partição de um todo em duas de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir quanto custarão?), alterar as quantidades de ingredientes de receitas (preciso de 250g de manteiga que se desenvolve o pensamento algébrico, ao mesmo tempo em que o aluno do 5º ano aprende
partes proporcionais
escala em mapas, entre outros. para uma receita, quanto precisarei para meia receita?), ampliar ou reduzir escala em mapas, entre aritmética. Além da resolução de problemas envolvendo as situações descritas na redação da
outros, são aplicações do raciocínio proporcional. habilidade, a exploração de tabelas numéricas nas quais os números da segunda coluna têm uma
relação de proporcionalidade com os da primeira também é um contexto interessante para o
desenvolvimento da habilidade. Há a possibilidade de relacionar esta habilidade com grandezas e
medidas, em situações nas quais os alunos, usando malhas quadriculadas, desenham, por exemplo,
Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, tais como um retângulo de lados 2 e 3, calculam a área e quadradinhos, calculam o perímetro contando os
dividir uma quantidade em duas partes, de modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão lados dos quadradinhos e, depois, desenham outro retângulo cujos lados meçam o dobro do
da ideia de razão entre as partes e delas com o todo, significa ser capaz de resolver problemas do retângulo original, o triplo, a metade etc. Em seguida, calculam perímetro e área dos novos
seguinte tipo: "Júlio e Antônio fizeram um trabalho juntos e receberam por ele R$ 4800,00. Júlio retângulos
Na elaboração
e comparam
do currículo,
coméas importante
medidas doa explicitação
retângulo original
de queeoverificam
contextoque
paradobrado
o desenvolvimento
a medida dos
Grandezas diretamente (EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a dedicou 5 dias a realizar a sua parte do trabalho e Antônio, 7 dias. Quanto cada um receberá pelos da habilidade é a resolução de problemas. No não
entanto,
partilha de uma quantidade em duas partes lados o perímetro também dobra, mas a área dobrao (ela
essencial é explorar a ideia de divisão em
quadruplica).
proporcionais desiguais, tais como dividir uma quantidade em dias trabalhados?". Observe que, se eles tivessem trabalhado a mesma quantidade de dias, bastaria partes proporcionais em si, e não necessariamente a exigência de que a resolução seja expressa em
Matemática 5º Álgebra Problemas envolvendo a dividir o valor recebido por 2. No problema em questão, eles trabalharam quantidades de dias forma de razão. Por isso, a valorização das diferentes formas de representação da resolução de
duas partes, de modo que uma seja o dobro da
partição de um todo em duas outra, com compreensão da ideia de razão entre desiguais. Por isso, para saber quanto cada um recebeu por seu trabalho, devemos dividir 4800 por problemas por esquemas, desenhos ou outros registros deve ser valorizada, assim como a
partes proporcionais 12, obtendo o valor de um dia de trabalho, e pagar o equivalente a 5 dias para Júlio e 7 dias para representação em forma de razão, que, para ser conquistada, exige um ambiente de análise e
as partes e delas com o todo. Antônio. Outra forma de resolver o problema é pensar que, se Júlio trabalhou 5 de 12 dias e Antônio comparação de formas diversas de resolver um problema.
trabalhou 7 de 12 dias, então Júlio receberá 5/12 de 4800 e Antônio, 7/12 de 4800, o que dá R$
2000,00 e R$ 2800,00, respectivamente, para cada um, o que mostra, de modo mais explícito, a ideia
de razão entre as partes e delas com o todo.

Utilizar e compreender diferentes representações para a localização de objetos no plano, como Na elaboração do currículo, deve ser explicitado a ideia de que são necessárias duas coordenadas
Plano cartesiano: coordenadas (EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes mapas, células em planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as primeiras para a localização de um objeto no plano. Para o desenvolvimento desta habilidade, é interessante a
representações para a localização de objetos no noções de coordenadas cartesianas, implica em desenvolver habilidades verbais, visuais e de utilização de jogos como batalha naval, de movimentações em malhas quadriculadas, inclusive as
cartesianas (1º quadrante) e plano, como mapas, células em planilhas representação especificamente relacionadas às estratégias de representação aqui mencionadas, desenhadas no chão para que os alunos possam se deslocar, a utilização de jogos eletrônicos para
Matemática 5º Geometria representação de
deslocamentos no plano eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de compreendendo seus princípios, legendas, escalas e os termos relacionados na habilidade (direita, que os alunos localizem objetos usando coordenadas, a utilização de mapas de rua para que os
desenvolver as primeiras noções de coordenadas esquerda, para cima, para baixo, intersecção, etc). Uma aprendizagem importante será a de que um alunos localizem endereços específicos. Planilhas eletrônicas que são organizadas em linhas e
cartesiano cartesianas. ponto pode ser localizado usando duas coordenadas e um sistema de eixos perpendiculares, colunas são também interessantes para o desenvolvimento desta habilidade, assim como a análise
numerados e orientados. de aplicativos utilizados para orientação de pessoas, tais como o GPS.

Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação de objetos no plano cartesiano


(1º quadrante) utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de direção e de sentido e
Na elaboração do currículo, deve-se ter a indicação de que esta habilidade se desenvolve no mesmo
giros envolve que já haja o domínio de processo de localização e representação da movimentação de contexto e conjuntamente com a habilidade (EF05MA14), bem como depende dos conhecimentos
objetos e pessoas no espaço. Utilizar um vocabulário que expresse a localização (direita, esquerda,
mais próximo, mais distante, entre outros) também é relevante. Experiências de representação de explorados na habilidade (EF04MA16). A ampliação em relação à habilidade (EF05MA14) está em
marcações de mudanças de direção e sentido, bem como de giros nos deslocamentos registrados no
Plano cartesiano: coordenadas (EF05MA15) Interpretar, descrever e representar trajetos em malhas quadriculadas e de leitura de mapas auxiliam para que, então, possa ser plano. As mudanças de direção e giros são formas de introduzir as primeiras noções de ângulo.
explorada a ampliação das formas de descrição, localização e representação de trajetos e
cartesianas (1º quadrante) e a localização ou movimentação de objetos no movimentos em um sistema de coordenadas ordenado (cartesiano) formado por um eixo horizontal Sugere-se, inclusive, que, no currículo, haja a inserção de uma habilidade relacionada à
Matemática 5º Geometria representação de plano cartesiano (1º quadrante), utilizando representação de ângulos a partir da ideia de giro. É possível considerar o uso de planilhas
deslocamentos no plano coordenadas cartesianas, indicando mudanças e outro vertical, numerados e que se interceptam perpendicularmente na origem. O conhecimento eletrônicas para relacionar a localização de uma célula de tabela com as coordenadas de linha e
da habilidade (EF05MA14) será relevante para a aprendizagem relacionada nesta habilidade. A
cartesiano de direção e de sentido e giros. localização de um ponto se dá por uma coordenada indicada por um par de números, sendo um coluna naturais nesse tipo de software, com uma complementação que pode ser feita se a tabela
construída na planilha for transformada em gráfico em barras verticais, horizontais ou em linha (sem
número do eixo horizontal (OX) e outro, do vertical (OY). Esse sistema de coordenadas completo desconsiderar o tipo de variável representada) e houver o pedido de que as linhas auxiliares
divide o plano em quatro quadrantes (contados no sentido anti-horário) e, em cada quadrante, há
pontos que podem ser localizados com números. No entanto, como apenas o primeiro quadrante horizontais
Na elaboraçãoe verticais sejammerece
do currículo, mostradas no fundo
destaque quedo
asgráfico. Esse recurso
planificações, permite
assim como as associar as
representações de
coordenadas com as representações de determinados pontos no gráfico.
tem coordenadas positivas, apenas ele será explorado neste ano. A marcação de mudanças de desenho em malhas, fazem parte das aprendizagens dos alunos associadas à habilidade. Merecem
direção e giros se associam com a compreensão de conceito de ângulo. cuidado os registros por escrito das propriedades dos sólidos em estudo, bem como a utilização de
linguagem geométrica em aula. Há a sugestão de que seja dado destaque ao processo de
Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar,
nomear e comparar seus atributos implica em classificar os sólidos em poliedros e corpos redondos. argumentar em sala de aula. Sugere-se, ainda, que, mais do que associar uma planificação a um
sólido, algo que já foi proposto em anos anteriores, os alunos analisem se uma determinada
Separar os poliedros em prismas, pirâmides e outros, explicitando as principais características de planificação permite ou não construir um determinado sólido. A análise de planificações “erradas”
Figuras geométricas espaciais: (EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas cada grupo, em especial relativos ao tipo de superfície que os compõem, bem como à quantidade de
reconhecimento, planificações (prismas, pirâmides, cilindros e arestas e vértices. Compreende também a identificação do cilindro, do cone e da esfera como corpos permite ampliar a capacidade de visualização dos alunos, bem como faz com que reflitam acerca das
Matemática 5º Geometria características dos sólidos sugeridos na habilidade. É importante, ainda, analisar com os alunos o que
representações, planificações e cones) e analisar, nomear e comparar seus redondos. Implica, ainda, em conhecer que a planificação é uma representação plana. As permanece inalterado e o que sofre modificações na planificação em relação ao sólido em sua
características atributos. representações espaciais, que mostram desenhos de prismas e pirâmides, são uma aprendizagem
específica que envolve desde esboço até representações sob diferentes pontos de vista em malhas, representação tridimensional. Por exemplo, os alunos podem perceber que os ângulos das faces de
um cubo continuam retos na planificação, bem como a quantidade de quadrados que formam as
incluindo noções simples de perspectiva. O reconhecimento de alguns polígonos é importante para a faces. No entanto, a planificação não mostra os vértices do cubo. Registros escritos e leitura de
compreensão de poliedros, em particular os prismas e pirâmides.
pequenos textos explicativos a respeito de sólidos auxiliam os alunos a utilizarem o vocabulário
geométrico e identificarem propriedades nos objetos estudados. Associar propostas com arte e
leitura de livros de histórias infantis também podem ser recursos interessantes para abordar os
conceitos envolvidos na habilidade.

(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar


Figuras geométricas planas: polígonos, considerando lados, vértices e
Matemática 5º Geometria características, representações e
ângulos ângulos, e desenhá-los, utilizando material de
desenho ou tecnologias digitais.

Na elaboração do currículo, deve ficar claro que a utilização de malhas permitirá perceber a ideia de
ampliação de figuras relacionadas à proporcionalidade. Dada uma figura, apresenta-se a proposta de
ampliá-la, por exemplo, dobrando a medida dos lados. Da mesma forma, pode-se desenhar na malha
uma versão reduzida da figura, dividindo a medida dos lados pela metade. Após a ampliação ou a
redução, é interessante propor que se comparem elementos das duas figuras (a medida dos lados, a
Ampliação e redução de figuras (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de medida dos ângulos por sobreposição, o perímetro e a área) para ver o que ocorre e com isso
poligonais em malhas
quadriculadas: reconhecimento ângulos e a proporcionalidade entre os lados figuras poligonais em situações de ampliação e de redução em malhas quadriculadas e usando produza uma justificativa oral e/ou por escrito. Por exemplo, percebe que o perímetro dobrou, mas a
Matemática 5º Geometria correspondentes de figuras poligonais em tecnologias digitais implica na exploração dos elementos que não se alteram e dos que se modificam área não. Usando recorte e sobreposição das figuras, é possível que investiguem o que aconteceu
da congruência dos ângulos e da situações de ampliação e de redução em malhas na ampliação e na redução de figuras geométricas planas, envolvendo a aprendizagem do efeito da com os ângulos da figura ampliada/reduzida em relação à figura original. Essa possibilidade de criar
proporcionalidade dos lados
correspondentes quadriculadas e usando tecnologias digitais. relação de proporcionalidade entre uma figura e sua ampliação/redução. argumentos para explicar uma percepção em geometria contribui para desenvolver a capacidade de
argumentar, característica do letramento matemático, bem como faz parte de uma ação para
promover as habilidades lógicas (analisar argumentos, definições; reconhecer argumentos válidos e
não válidos; dar contraexemplos) e verbais (capacidade de expressar percepções; elaborar e discutir
argumentos, justificativas, definições; capacidade de descrever objetos geométricos; usar
vocabulário geométrico oralmente ou por escrito).

Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento, área, massa, Na elaboração do currículo, é importante relacionar esta habilidade com os números racionais na sua
forma fracionária e decimal e incluir situações-problema envolvendo o uso das medições, dos
Medidas de comprimento, área, (EF05MA19) Resolver e elaborar problemas tempo, temperatura e capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em instrumentos de medida e a exploração da relação entre unidades de medida de uma mesma
massa, tempo, temperatura e envolvendo medidas das grandezas contextos socioculturais, implica em identificar as grandezas, compreender o que é medi-las
capacidade: utilização de comprimento, área, massa, tempo, temperatura (comparando com outra grandeza de mesma espécie, escolhendo uma unidade e expressando a grandeza. Estimativas de medida também devem ser consideradas. Todas as sugestões de contexto
Matemática 5º Grandezas e medidas que foram dadas para o estudo de grandezas e medidas nos anos anteriores se aplicam aqui,
unidades convencionais e e capacidade, recorrendo a transformações medição numericamente com a identificação da unidade utilizada), conhecer as principais unidades considerando apenas uma evolução com foco nas relações entre as unidades padrão mais usuais de
relações entre as unidades de entre as unidades mais usuais em contextos padrão de medida e estabelecer relações entre elas, incluindo a expressão por meio de frações ou
medida mais usuais socioculturais. decimais. O conhecimento das grandezas e suas respectivas unidades de medida deverão ser cada grandeza. Além disso, nesta etapa escolar, já é possível explorar, em forma de um projeto, a
utilização das medidas em situações cotidianas diversas. Ter um olhar voltado para a medição
aplicados em leituras de textos cotidianos, respeitando a diversidade local. presente nas ações cotidianas é importante para a valorização desse conhecimento.

Na elaboração do currículo, a sugestão é que os alunos possam realizar investigação de figuras de


(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais podem ter áreas diferentes emesma área e perímetros diferentes e vice-versa usando malha quadriculada e régua. As figuras
Áreas e perímetros de figuras que figuras de perímetros iguais podem ter áreas que, também, figuras que têm a mesma área podem ter perímetros diferentes envolve a podem ser apresentadas aos alunos e eles realizarem essas investigações, assim como propor que
Matemática 5º Grandezas e medidas
poligonais: algumas relações diferentes e que, também, figuras que têm a diferenciação de área e perímetro, associando o perímetro à medida de comprimento e, a área, eles desenhem figuras estabelecendo alguns critérios. Nesse momento, podem ser propostas figuras
mesma área podem ter perímetros diferentes. como medida de superfície. cujos lados tenham medidas expressas por números decimais, desde que se considere as operações
previstas
Na elaboração
nas habilidades
do currículo,
conexas
o contexto
a estapara
neste
explorar
ano. esta habilidade é a montagem de sólidos
geométricos com cubinhos (que aqui funcionarão como unidades não convencionais de medidas de
volume), em particular paralelepípedos (cubos incluídos), sendo especialmente indicados para esta
habilidade. Monte um bloco retangular utilizando cubinhos e defina com os alunos o que é
comprimento, largura e altura. Questione o número de cubinhos que foram necessários para montar
esse bloco. Se for necessário desmonte e deixe que eles contem um a um, esclarecendo que esse
número de cubinhos é o volume do bloco. Outra maneira é completar sequências de cubos com
material concreto. Dado a primeira posição da sequência um cubo formado com 1 cubinho, a
segunda posição um cubo formado por 8 cubinhos, a terceira, com 27 pede-se os alunos que
determinem a quantidade de cubos de cada elemento já mostrado na sequência e, usando cubinhos,
(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos envolve o conhecimento de que
associada a sólidos geométricos e medir volumes o volume de um corpo é a medida do espaço ocupada por esse corpo. A medição do volume é feita construam o quinto cubo da sequência, depois descubram quantos cubos seriam necessários para
Matemática 5º Grandezas e medidas Noção de volume construir o décimo cubo da sequência. Essa atividade realizada por escrito e com números favorece a
por meio de empilhamento de cubos, utilizando, em unidade cúbicas (centímetro cúbico, metro cúbico), por isso, na habilidade, está previsto medir compreensão da habilidade. O mesmo pode ser feito para uma sequência de paralelepípedos. Os
preferencialmente, objetos concretos. volumes por meio de empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente, objetos concretos.
alunos podem deduzir informalmente e expressar por escrito (usando palavras ou símbolos) uma
forma prática de calcular o volume de paralelepípedos (cubos incluídos), sem que tenham que contar
todos os cubinhos que empilharam. Uma ampliação interessante que pode ser feita é a relação entre
a capacidade de uma caixa cúbica de 10 cm de aresta e a capacidade de um recipiente qualquer que
comporte 1L. Isso pode ser realizado com um experimento prático, onde os alunos constroem um
cubo de aresta 10 cm e despejam nele o conteúdo de um recipiente com capacidade de 1L. Da
mesma forma, pode ser repetido para um cubo de aresta 1 cm e um recipiente de 1 mL. O registro
da conclusão de que 1L é equivalente à capacidade de um cubo de 10 cm de aresta (1 dm³) e que 1
Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, estimando se esses mL equivale à capacidade de um cubo de aresta 1 cm (1 cm³) é interessante para que os alunos
resultados são igualmente prováveis ou não, implica em ser capaz de indicar o espaço amostral associem a equivalência entre unidades de medida de capacidade/volume.
(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis relativo a um experimento aleatório, identifica
Probabilidade e Espaço amostral: análise de resultados de um experimento aleatório,
Matemática 5º estatística chances de eventos aleatórios estimando se esses resultados são igualmente
prováveis ou não.

Matemática 5º

Matemática 5º

Matemática 5º
Ciências

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Propriedades físicas dos


materiais (EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana que evidenciem propriedades
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico físicas dos materiais – como densidade, condutibilidade térmica e elétrica,
Consumo consciente respostas a forças magnéticas, solubilidade, respostas a forças mecânicas (dureza,
Reciclagem elasticidade etc.), entre outras.

Propriedades físicas dos


materiais (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água
para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no
Consumo consciente equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais).
Reciclagem

Propriedades físicas dos


materiais (EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos
Consumo consciente de água e da qualidade do ar atmosférico.
Reciclagem

Propriedades físicas dos


materiais (EF05CI04) Identificar os principais usos da água e de outros materiais nas
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico atividades cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização
Consumo consciente desses recursos.
Reciclagem

Propriedades físicas dos


materiais (EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de
Consumo consciente materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana.
Reciclagem

Nutrição do organismo
Hábitos alimentares (EF05CI06) Selecionar argumentos que justifiquem por que os sistemas digestório
Ciências 5º Vida e evolução Integração entre os sistemas e respiratório são considerados corresponsáveis pelo processo de nutrição do
digestório, respiratório e organismo, com base na identificação das funções desses sistemas.
circulatório

Nutrição do organismo
Hábitos alimentares (EF05CI07) Justificar a relação entre o funcionamento do sistema circulatório, a
Ciências 5º Vida e evolução Integração entre os sistemas distribuição dos nutrientes pelo organismo e a eliminação dos resíduos
digestório, respiratório e produzidos.
circulatório

Nutrição do organismo
Hábitos alimentares (EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos
grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais
Ciências 5º Vida e evolução Integração entre os sistemas (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do
digestório, respiratório e organismo.
circulatório

Nutrição do organismo
Hábitos alimentares (EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade,
Ciências 5º Vida e evolução Integração entre os sistemas subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos
digestório, respiratório e e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.).
circulatório

Constelações e mapas celestes (EF05CI10) Identificar algumas constelações no céu, com o apoio de recursos
Movimento de rotação da Terra
Ciências 5º Terra e Universo (como mapas celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os períodos do ano
Periodicidade das fases da Lua em que elas são visíveis no início da noite.
Instrumentos óticos

Constelações e mapas celestes


Movimento de rotação da Terra (EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e das demais estrelas no céu ao
Ciências 5º Terra e Universo Periodicidade das fases da Lua movimento de rotação da Terra.
Instrumentos óticos

Constelações e mapas celestes


Movimento de rotação da Terra (EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das fases da Lua, com base na
Ciências 5º Terra e Universo observação e no registro das formas aparentes da Lua no céu ao longo de, pelo
Periodicidade das fases da Lua
Instrumentos óticos menos, dois meses.

Constelações e mapas celestes (EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para observação à distância (luneta,
Ciências 5º Terra e Universo Movimento de rotação da Terra periscópio etc.), para observação ampliada de objetos (lupas, microscópios) ou
Periodicidade das fases da Lua para registro de imagens (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais desses
Instrumentos óticos dispositivos.
Ciências
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na elaboração do currículo, pode-se propor habilidades relativas a atividades investigativas, como:


(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana Explorar, nesta habilidade, envolve investigar, identificar, descrever, diferenciar e comparar, identificar e selecionar objetos, reconhecer o uso de materiais do cotidiano ou demonstrar as
Propriedades físicas dos que evidenciem propriedades físicas dos selecionando informações observáveis sobre as propriedades físicas dos materiais. Relacionada à propriedades físicas dos materiais sugeridos para a realização dos experimentos. Um
materiais materiais – como densidade, condutibilidade habilidade (EF02CI02), pressupõe a realização de experimentações para verificar como diversos tipos aprofundamento importante é a observação das propriedades quanto à alteração da composição
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico térmica e elétrica, respostas a forças magnéticas, de materiais (metais, madeira, orgânicos, plásticos, entre outros) podem ser classificados de acordo química durante o teste, se ela ocorre ou não. Pode-se estimular ainda habilidades como : identificar
Consumo consciente e relatar o uso de materiais em objetos mais utilizados no cotidiano e associar as escolhas desses
Reciclagem solubilidade, respostas a forças mecânicas com as propriedades físicas que apresentam, propriedades essas que determinam como e para quê materiais pela suas propriedades para o fim desejado (como, por exemplo, a condutibilidade elétrica
(dureza, elasticidade etc.), entre outras. são utilizados. em fiações, a dureza de determinados materiais em aplicações na infraestrutura de casas ou
construção de instrumentos de trabalho no campo, na indústria, entre outras).

Na elaboração do currículo, pode-se propor o desenvolvimento de habilidades relativas a


procedimentos investigativos, como identificar e demonstrar, por meio de experimentos, a
transformação e o movimento da água no ciclo hidrológico. É possível, ainda, propor habilidades
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as relativas ao reconhecimento das especificidades do ciclo hidrológico em diferentes localidades, com
Propriedades físicas dos mudanças de estado físico da água para explicar Aplicar, nesta habilidade, compreende identificar os estados físicos da água reconhecer os processos diferentes tipos de solo. Valorizar aquilo que o aluno conhece e sondar por meio de descrições as
materiais o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na de mudanças de estado (fusão, vaporização, solidificação, liquefação e sublimação), para que o aluno observações que podem ser realizadas no cotidiano são estratégias de contextualização do tema. O
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico agricultura, no clima, na geração de energia possa resolver problemas relativos a situações ou ciclos que envolvem o uso da água, como no estudante pode descrever e ilustrar o ciclo da água representando os elementos do ambiente em
Consumo consciente
Reciclagem elétrica, no provimento de água potável e no plantio e na geração de energia. que vive. Ainda, como complementação, podem ser construídas habilidades que contemplem
equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais). atitudes sustentáveis e a compreensão do ecossistema, como: identificar as ações humanas que
geram impacto no ciclo da água, provocando alterações no clima terrestre, e relatar quais
consequências locais e regionais são ocasionadas pela intervenção humana ao produzir energia
elétrica.

Na elaboração do currículo, pode-se propor habilidades como: representar ideias, demonstrar por
Selecionar, nesta habilidade, compreende identificar a importância da na preservação dos diferentes meio de experimentos e pesquisar informações (por meio do uso de textos científicos, por exemplo),
Propriedades físicas dos (EF05CI03) Selecionar argumentos que ambientes, de maneira a permitir que o aluno consiga argumentar sobre as razões contrárias ao identificar causas e efeitos sobre o equilíbrio ambiental relacionados à cobertura vegetal, bem como
materiais justifiquem a importância da cobertura vegetal desmatamento. Implica, ainda, que o aluno identifique o papel da cobertura vegetal no controle da reconhecer e defender atitudes sustentáveis na manutenção do ciclo da água e sua relação com a
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico para a manutenção do ciclo da água, a erosão, na desertificação, na qualidade do ar e no ciclo da água. Isso envolve diferenciar aspectos cobertura vegetal. Ainda, as atividades investigativas que permitam a identificação de agentes,
Consumo consciente conservação dos solos, dos cursos de água e da entre o ambiente natural, que possui seu ciclo preservado, e aqueles que sofreram intervenção fatores, vegetação e outros elementos do ciclo no ambiente onde o aluno vive podem ser
Reciclagem qualidade do ar atmosférico.
humana. oportunidades de proposição de novas habilidades, como as de resolução de situações-problema, de
busca de soluções e para a construção de argumento com base em informações confiáveis.

Na elaboração do currículo, pode-se explicitar habilidades relativas à investigação do cotidiano,


como : reconhecer os tipos de corpos d'água presentes em seu ambiente, como rios, lagos e mares, e
o uso dado à água no dia-a-dia das pessoas. É importante promover a avaliação dos principais usos
Propriedades físicas dos (EF05CI04) Identificar os principais usos da água Identificar, nesta habilidade, envolve listar, reconhecer, descrever e selecionar procedimentos, com da água com base nas práticas sustentáveis. Pode-se incentivar a redução de danos causados ao
materiais e de outros materiais nas atividades cotidianas base em princípios de sustentabilidade, de como usar a água de modo a evitar desperdícios, reduzir equilíbrio ecológico aquático, prevendo habilidades como: identificar ações humanas que auxiliam
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico para discutir e propor formas sustentáveis de a poluição, eliminar despejo e minimizar a liberação de poluentes no ambiente, de modo a protegê- no controle da poluição; reconhecer que o uso da água, associado à sua qualidade e
Consumo consciente utilização desses recursos. lo ou restaurá-lo. sustentabilidade, está relacionado às questões de saúde individual e coletiva. Destaque-se que
Reciclagem
valorizar aquilo que o aluno conhece ressignifica a temática. Assim, pode-se sugerir relatar e
exemplificar ações e comportamentos realizados no cotidiano que envolvem o uso da água e de
outros materiais.

Na elaboração do currículo, pode-se aprofundar o desenvolvimento de habilidades que contemplem


atividades investigativas como : identificar, classificar e reconhecer os tipos de resíduos quanto aos
malefícios causados à saúde humana, quanto à sua origem de acordo com seu uso no cotidiano,
Propriedades físicas dos (EF05CI05) Construir propostas coletivas para Construir propostas, nesta habilidade, envolve reconhecer e debater que os resíduos resultam de quanto à reutilização, reciclagem e sua destinação e quanto às possibilidades de uso sustentável,
materiais um consumo mais consciente e criar soluções ações coletivas e individuais, as práticas sustentáveis e o conhecimento a respeito da escala de coleta seletiva e os impactos e danos causados ao ambiente que envolvem o comportamento
Ciências 5º Matéria e energia Ciclo hidrológico tecnológicas para o descarte adequado e a tempo na decomposição de materiais e objetos, de maneira a que sirvam de referência para cotidiano dos alunos e dos seres humanos em geral. Destaque-se que o aluno pode ser estimulado
Consumo consciente reutilização ou reciclagem de materiais solucionar questões relacionadas ao descarte, à reutilização ou reciclagem e diminuição ao dano ainda a criar por meio de habilidades como: propor, desenvolver, planejar e construir soluções
Reciclagem consumidos na escola e/ou na vida cotidiana. ambiental causado pelos hábitos de consumo humano. tecnológicas na resolução do problema em questão e, ao mesmo tempo, compartilhar ideias,
divulgando-as para o desenvolvimento da responsabilidade socioambiental. Há, aqui, oportunidade
para o trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF05GE11), da Geografia, associada à criação de
soluções para problemas ambientais próximos à vida cotidiana do aluno.

Na elaboração do currículo, é possível propor habilidades relacionadas à composição de cada


Nutrição do organismo (EF05CI06) Selecionar argumentos que Selecionar, nesta habilidade, que se complementa com a (EF05CI07), envolve identificar, reconhecer, sistema – digestório e respiratório -, identificando as partes e as funções desempenhadas por eles no
Hábitos alimentares justifiquem por que os sistemas digestório e descrever e ilustrar quais as partes que compõem o sistema digestório e o respiratório, explicando processo de nutrição do organismo. É possível , ainda, definir habilidades relativas a práticas que
respiratório são considerados corresponsáveis explorem esses sistemas quanto à sua relação com o metabolismo, como identificar, por meio de
Ciências 5º Vida e evolução Integração entre os sistemas pelo processo de nutrição do organismo, com suas funções relacionadas ao metabolismo do corpo, que envolvem processos mecânicos e químicos ilustrações, o caminho percorrido pelo alimento no sistema digestório ou o caminho percorrido pelo
digestório, respiratório e base na identificação das funções desses (mastigação, deglutição, movimentos peristálticos, transformação química dos alimentos, ventilação, gás oxigênio no sistema respiratório. Destaque-se que esta habilidade está relacionada à (EF05CI07),
circulatório sistemas. regulação, difusão e transporte do oxigênio e do dióxido de carbono). e pode ser aprofundada pela perspectiva da integração com o sistema circulatório, desde que
adequada ao desenvolvimento do aluno.

Nutrição do organismo Na elaboração do currículo, pode-se orientar habilidades relacionadas à composição dos sistemas
Hábitos alimentares (EF05CI07) Justificar a relação entre o Justificar, nesta habilidade que apresenta certa complexidade, envolve avaliar, comparar, interpretar circulatórios e excretor, identificando as suas partes e as funções desempenhadas por elas no
funcionamento do sistema circulatório, a e conluir que os sistemas digestório e circulatório são integrados, destacando o papel do coração, processo geral de nutrição do organismo. Esta habilidade pode ser complementada por práticas que
Ciências 5º Vida e evolução Integração entre os sistemas distribuição dos nutrientes pelo organismo e a dos pelos vasos sanguíneos e, em especial, do sangue, na distribuição dos nutrientes no organismo, explorem esses sistemas quanto à sua relação com o metabolismo, como identificar como o sangue
digestório, respiratório e eliminação dos resíduos produzidos. assim como a eliminação de resíduos, o que envolve o sistema excretor. se relaciona à distribuição de nutrientes ou reconhecer o papel desempenhado pelo sistema
circulatório circulatório nas trocas gasosas e transporte de resíduos que serão excretados pelo organismo.

Nutrição do organismo (EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar esta habilidade, contemplando a identificação, o
Hábitos alimentares com base nas características dos grupos Organizar, nesta habilidade, envolve selecionar, listar e classificar os alimentos relacionando-os à reconhecimento e a comparação de hábitos de alimentação saudável. Ainda, indica-se o
Integração entre os sistemas alimentares (nutrientes e calorias) e nas quantidade de vitaminas, minerais, lipídeos, proteínas e carboidratos. O foco é comparar e construir desenvolvimento de habilidades que tratem das principais doenças relativas ao excesso ou a
Ciências 5º Vida e evolução necessidades individuais (atividades realizadas,
digestório, respiratório e idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do uma dieta de acordo com as necessidades nutricionais, tendo como referência a pirâmide alimentar. carência de nutrientes e de calorias na região onde o aluno vive, expandindo para pesquisas mais
circulatório organismo. abrangentes.

Nutrição do organismo (EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios Na elaboração do currículo, é possível destacar os procedimentos de investigação, como identificar e
Hábitos alimentares nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) Discutir, nesta habilidade, envolve identificar e reconhecer os hábitos de vida de crianças e jovens, selecionar os alimentos presentes na sua alimentação diária, identificar os valores nutricionais de
Integração entre os sistemas entre crianças e jovens a partir da análise de comparando diferentes modos de vida e dietas alimentares, para que o aluno possa explicar quais cada alimento selecionado a partir de sua alimentação e propor a complementação da sua dieta de
Ciências 5º Vida e evolução modo balanceado de acordo com a pirâmide alimentar. Podem ainda ser contempladas habilidades
digestório, respiratório e seus hábitos (tipos e quantidade de alimento desses hábitos, modos de vida e dietas alimentares estão relacionados aos distúrbios nutricionais.
relativas ao reconhecimento dos benefícios de uma dieta balanceada para diferentes necessidades ,
circulatório ingerido, prática de atividade física etc.). combinada aos hábitos de vida para a promoção da saúde.

(EF05CI10) Identificar algumas constelações no Na elaboração do currículo, pode-se contemplar habilidades investigativas como observar e
Constelações e mapas celestes céu, com o apoio de recursos (como mapas identificar, no céu da sua região, constelações presentes em mapas celestes, bem como usar
Movimento de rotação da Terra celestes e aplicativos digitais, entre outros), e os Identificar, nesta habilidade, requer fazer uso de representações com o intuito de que o aluno possa aplicativos digitais para identificação de constelações no céu visível da sua cidade. Também, é
Ciências 5º Terra e Universo Periodicidade das fases da Lua períodos do ano em que elas são visíveis no localizar e reconhecer as constelações, identificando o período em que elas ficam aparentes. possível enriquecer as habilidades trazendo elementos de diversas culturas e da influência dos
Instrumentos óticos corpos celestes na vida humana, em uma perspectiva histórica, e do desenvolvimento científico na
início da noite. observação do céu.

Na elaboração do currículo, pode-se destacar habilidades relativas a atividades investigativas como


observar, registrar e descrever o movimento diário do Sol e das estrelas no céu; construir e ilustrar o
Constelações e mapas celestes (EF05CI11) Associar o movimento diário do Sol e Associar, nesta habilidade, envolve reconhecer e explicar os movimentos de translação e rotação no sistema Sol, Terra e Lua, explicando e relatando os fenômenos observados. Também, é possível
Movimento de rotação da Terra das demais estrelas no céu ao movimento de sistema Sol, Terra e Lua. Ela requer que o aluno identifique evidências da rotação da Terra, que enriquecer as habilidades com elementos da cultura, como comparar distintas representações dos
Ciências 5º Terra e Universo Periodicidade das fases da Lua rotação da Terra. podem ser observadas pelo movimento diário da posição do Sol, na projeção de sombras e nas povos em diferentes épocas sobre a relação entre o Sol, a Lua e a Terra, ou identificar aspectos
Instrumentos óticos mudanças que ocorrem no céu visível. culturais influenciados pela rotação da Terra, como as escalas de tempo na agricultura ou na vida
humana.

Na elaboração do currículo, pode-se estimular o desenvolvimento de habilidades investigativas com


base nas informações que o aluno possui a respeito das fases da Lua e sua relação com a cultura
local, de modo a identificar a influência das escalas de tempo baseadas nas fases da Lua no cotidiano
Constelações e mapas celestes (EF05CI12) Concluir sobre a periodicidade das Concluir, nesta habilidade, envolve observar e identificar as fases da Lua, ilustrando na escala de e na forma de organização da vida. Pode-se propor habilidades como registrar por meio de
Movimento de rotação da Terra fases da Lua, com base na observação e no tempo os horários em que a Lua é observável e os que ela não mais pode ser observada. Também ilustrações e identificar as fases da Lua que foram observadas durante dois meses, relacionar as fases
Ciências 5º Terra e Universo Periodicidade das fases da Lua registro das formas aparentes da Lua no céu ao envolve explicar e representar essas fases em modelos explicativos com base nos fenômenos da Lua com os ciclos de rotação e translação do sistema Sol, Terra e Lua, assim como reconhecer a
Instrumentos óticos longo de, pelo menos, dois meses. observados. periodicidade das fases da Lua e sua influência na marcação de tempo terrestre. Oportunizar
discussões mediadas com os dados obtidos e as explicações construídas a partir da observação são
vivências importantes para a construção de habilidades e proposição de modelos explicativos com
base no sistema Sol, Terra e Lua.

Na elaboração do currículo, pode-se propor a complementação por meio de habilidades que


(EF05CI13) Projetar e construir dispositivos para Projetar e construir, nesta habilidade, envolve criar e produzir dispositivos a partir de conhecimentos enfatizem a utilidade do dispositivo, como construir instrumentos para observações à distância ou
Constelações e mapas celestes observação à distância (luneta, periscópio etc.), sobre os instrumentos ópticos. Tem como foco que o aluno identifique as estruturas e os ampliadas ou para registro de imagens. Ainda, inserir habilidades relativas àm investigação de
componentes desses dispositivos, reconhecendo as funções, que possibilitam alcançar determinado dispositivos existentes, para que o aluno compreenda seus mecanismos de funcionamento e analise
Movimento de rotação da Terra para observação ampliada de objetos (lupas, resultado de acordo com a escala (micro ou macro) ou objetivo de observação. Também contempla o impacto do desenvolvimento tecnológico na produção desses dispositivos ao longo da história da
Ciências 5º Terra e Universo Periodicidade das fases da Lua microscópios) ou para registro de imagens reconhecer as implicações desses instrumentos na vida humana e no desenvolvimento das Ciências, humanidade desde seu surgimento, identificando diversos materiais empregados na sua construção.
Instrumentos óticos (máquinas fotográficas) e discutir usos sociais como por exemplo, na identificação de microrganismos que podem transmitir doenças, na Nesse sentido, deve-se também estimular práticas que desenvolvam o uso ético desses dispositivos,
desses dispositivos. identificação de corpos celestes, na navegação mais segura de submarinos, etc. propondo habilidades relativas a discutir o uso de dispositivos de registro de imagens em espaços
coletivos e que envolvam questões éticas do convívio, por exemplo.
Geografia

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da


O sujeito e seu lugar no
Geografia 5º Dinâmica populacional Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de
mundo
infraestrutura.

Diferenças étnico-raciais e
O sujeito e seu lugar no (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades
Geografia 5º étnico-culturais e desigualdades
mundo sociais sociais entre grupos em diferentes territórios.

(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças


Geografia 5º Conexões e escalas Território, redes e urbanização
sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.

(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre


Geografia 5º Conexões e escalas Território, redes e urbanização
a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana.

(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e


Geografia 5º Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos
serviços.

(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de


Geografia 5º Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica comunicação.

(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção


Geografia 5º Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.

Formas de (EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando


Geografia 5º representação e Mapas e imagens de satélite sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas
pensamento espacial diferentes.

Formas de
representação e Representação das cidades e do (EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades,
Geografia 5º espaço urbano utilizando mapas temáticos e representações gráficas.
pensamento espacial

(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas


Natureza, ambientes e formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes
Geografia 5º qualidade de vida Qualidade ambiental
industriais, marés negras etc.).

Natureza, ambientes e (EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno
Geografia 5º Diferentes tipos de poluição da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio
qualidade de vida
histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.

(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social


Natureza, ambientes e Gestão pública da qualidade de responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas
Geografia 5º como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as
qualidade de vida vida
propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que
vive.
Geografia
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na elaboração do currículo, é possível estimular o desenvolvimento de habilidades relativas à


(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas Para que os alunos possam analisar a dinâmica populacional, é necessário que identifiquem o identificação das principais características da população brasileira a partir, sobretudo, dos fluxos
O sujeito e seu lugar no populacionais na Unidade da Federação em que crescimento da população local a partir das taxas de natalidade, mortalidade infantil, mortalidade e migratórios, movimentos de migração interna e imigração no país. Os conteúdos relativos à
Geografia 5º mundo Dinâmica populacional vive, estabelecendo relações entre migrações e dos fluxos migratórios. Esta habilidade diz respeito ao reconhecimento dessas taxas e à análise da formação do povo brasileiro e à ocupação do território auxiliam a compreender as desigualdades
relação entre elas e a taxa de urbanização da Unidade da Federação do aluno, bem como a
condições de infraestrutura. relacionar essas taxas às condições de infraestrutura do seu município e estado. socioeconômicas existentes no Brasil. É importante, ainda, que o conteúdo e os temas relacionados a
esta habilidade sejam baseados na leitura de gráficos, tabelas e mapas.

Esta habilidade, juntamente com a (EF05GE01), permite aprofundar os estudos sobre população,
migração, grupos étnico-raciais e étnico-culturais em relação ao uso do território. Na elaboração do
Para que o aluno possa identificar as diferenças e desigualdades, é necessário que reconheça a currículo, para compreender a dinâmica populacional e também as diferenças étnico-raciais e étnico-
desigualdade social dos diferentes grupos étnico-raciais e étnico-culturais. Esta habilidade consiste culturais, é importante inserir habilidades que permitam ao aluno descrever e analisar a composição
O sujeito e seu lugar no Diferenças étnico-raciais e (EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e em identificar as condições de educação, saúde, produção e acesso a bens e serviços de grupos da população brasileira e caracterizá-la quanto à sua distribuição territorial nas unidades da
Geografia 5º mundo étnico-culturais e desigualdades étnico-culturais e desigualdades sociais entre quilombolas, indígenas e tradicionais; avaliar as condições de desigualdade social a partir das Federação, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura. Pode-se destacar
sociais grupos em diferentes territórios.
diferenças de gênero, etnia, crença e origem; e relacionar a desigualdade social à distribuição de as causas das migrações e a relação com as desigualdades socioterritoriais. É possível, ainda,
renda e cidadania. identificar diferenças étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos nos diferentes territórios,
regiões e municípios. Pode-se utilizar a base cartográfica para reafirmar o estudo do Brasil político e
regional.

Nesta habilidade, espera-se que o aluno possa identificar as principais formas e funções das cidades
(EF05GE03) Identificar as formas e funções das a partir de atividades setoriais especificamente realizadas por formações urbanas, como as político- Na elaboração do currículo, pode-se também contemplar habilidades relativas à análise das
cidades e analisar as mudanças sociais, administrativas, turísticas, portuárias, industriais, religiosas etc. Deve-se , ainda, identificar e interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana. Pode-se, ainda, incluir a análise
Geografia 5º Conexões e escalas Território, redes e urbanização econômicas e ambientais provocadas pelo seu descrever as mudanças provocadas pelo crescimento : na estrutura urbana, na oferta de saúde, na da associação entre atividades econômicas e os espaços rurais e urbanos para caracterizar e
crescimento. educação ou na produção. Pode-se comparar as formas e funções das cidades ao processo de diferenciar o uso do território.
crescimento e urbanização, bem como investigar e avaliar os impactos ambientais e as mudanças
econômicas e sociais decorrentes do crescimento e expansão urbana das cidades.

Na elaboração do currículo, pode-se incluir os diferentes tipos de cidades e a sua forma urbana
Após caracterizar as cidades a partir do seu tamanho, forma e função, processo realizado na (volumetria). É possível apresentar os diferentes tipos de crescimento de uma cidade: linear, radial e
(EF05GE04) Reconhecer as características da habilidade (EF05GE03), esta habilidade consiste em relacionar a integração que existe entre planejado. Também pode-se relacionar cidades e redes com o sistema de transportes no Brasil
Geografia 5º Conexões e escalas Território, redes e urbanização cidade e analisar as interações entre a cidade e o diferentes cidades (próximas ou distantes) e a distribuição da oferta de bens e serviços, além de (rodoviário, ferroviário, aquático e aéreo) e os meios de comunicação. É importante estimular a
campo e entre cidades na rede urbana. apontar o papel das redes entre cidades e nas interações urbanas entre campo e cidade. criatividade, com habilidades relativas a desenhar e representar o crescimento das cidades e as
redes formadas pelas cidades a partir da produção, comércio e circulação, como parte da
aprendizagem cartográfica.

De que modo a ampliação da tecnologia e dos meios de comunicação modifica hábitos e costumes
A habilidade diz respeito a reconhecer o que mudou no trabalho cotidiano e na interação entre a nas cidades e no campo? Na elaboração do currículo, é possível problematizar a questão sobre a
(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças cidade e o campo, e identificar diferenças e semelhanças acontecidas antes e depois do
dos tipos de trabalho e desenvolvimento desenvolvimento da tecnologia, e sua importância nos diferentes setores da economia. Espera-se tecnologia (televisão, internet, smartphone, satélites) no cotidiano do aluno para reconhecer a
Geografia 5º Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica tecnológico na agropecuária, na indústria, no que o aluno identifique as mudanças associadas ao uso das máquinas no plantio, na colheita e na importância dessa ferramenta na interação entre cidade e campo. Para acompanhar a
comércio e nos serviços. produção em geral, assim como identifique os impactos na transformação das paisagens urbanas e transformação da paisagem, pode-se incluir base cartográfica da rede urbana que apresente as
rurais frente aos avanços tecnológicos. mudanças espaciais ocorridas em uma fração temporal. Também é importante relacionar temas
sobre crescimento urbano e problemas ambientais.

Esta habilidade consiste em identificar o papel das redes de transportes e comunicação para a
integração entre cidades e o campo com vários lugares do mundo. Prevê, ainda, comparar as
(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação ao longo do tempo, em relação a As relações de trabalho e de produção podem ser apresentadas a partir das mudanças dos tipos de
aspectos como os diferentes tipos de energia utilizados e as tecnologias utilizadas, a relação custo- trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.
Geografia 5º Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica transformações dos meios de transporte e de benefício. No caso da comunicação, por exemplo, espera-se que o aluno identifique as características Na elaboração do currículo, é possível ainda, apresentar as desigualdades de acesso à tecnologia, à
comunicação. das redes de comunicação a partir dos jornais, revistas, televisão, fax, e-mails e redes sociais, produção e ao consumo no Brasil a partir da base territorial.
destacando a importância que as redes de circulação e comunicação possuem para interligar campo
e cidade e promover a distribuição da produção.

Esta habilidade, assim como as habilidades (EF05GE05) e (EF05GE06), compõem a unidade temática
(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de A habilidade diz respeito ao reconhecimento dos diferentes tipos de energia utilizados pelo ser ‘Mundo do Trabalho’, que se apresenta, neste ano, muito próxima do debate sobre as inovações
energia utilizados na produção industrial, tecnológicas, próprias da sociedade contemporânea. Na elaboração do currículo, pode-se apresentar
Geografia 5º Mundo do trabalho Trabalho e inovação tecnológica agrícola e extrativa e no cotidiano das humano (fogo, carvão mineral, água, petróleo, sol, vento, energia nuclear) e à identificação dos que aos estudantes a relação do trabalho com transporte, energia, comércio, produção e serviços. É
populações. são utilizados na produção de alimentos e bens. possível usar os dados sobre regiões brasileiras de produção de energia e consumo para ampliar o
repertório do aluno na leitura de imagens, gráficos e tabelas.

Formas de (EF05GE08) Analisar transformações de Espera-se que o aluno , inicialmente, identifique transformações de paisagens nas cidades, com base Na elaboração do currículo, é possível precisar as paisagens nas cidades e/ou no campo bem como
representação e paisagens nas cidades, comparando sequência em diferentes representações. A partir disso, espera-se que compare essas transformações , as épocas que se pretende contemplar. Os recursos podem ser facilmente adaptados às realidades
Geografia 5º Mapas e imagens de satélite de fotografias, fotografias aéreas e imagens de destacando semelhanças e diferenças em relação a ritmos das mudanças, aspectos da estrutura, locais; o importante é estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas
pensamento espacial satélite de épocas diferentes. entre outros. temáticos e representações gráficas.

Para que o aluno possa fazer essas conexões, é necessário que utilize os recursos cartográficos de
representação de cidades, como mapas, croquis, plantas, imagens de satélites e fotografias áreas. Na elaboração do currículo, pode-se incluir habilidades relativas aos temas apontados nas
Formas de (EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias Espera-se que estabeleça as ligações existentes entre cidades pela estrutura de transportes e meios habilidades (EF05GE04), (EF05GE05), (EF05GE06) e (EF05GE07), com destaque para a representação
representação e Representação das cidades e do entre diferentes cidades, utilizando mapas de comunicação, identifique e avalie a rede que se estabelece entre as cidades pelo fluxo de cartográfica. A leitura e interpretação de mapas podem ser acompanhadas de atividades que
Geografia 5º espaço urbano
pensamento espacial temáticos e representações gráficas. produção: onde se produz versus onde se consome. As conexões podem ser pela produção e favoreçam a utilização de ferramentas digitais que contribuem para o desenvolvimento das
consumo, pela dependência da oferta de serviços (hospitais especializados), pela rede de empregos competências gerais 4 e 5 da BNCC.
versus moradia etc.

Na compreensão da dinâmica ambiental, a partir do uso da natureza e da apropriação dos recursos,


é importante contemplar algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos para que os
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da Esta habilidade consiste em identificar os problemas ambientais relacionados aos cursos de água e estudantes possam identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola
qualidade ambiental e algumas formas de aos oceanos. Deve-se analisar o impacto das ações humanas sobre a natureza do ponto de vista e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.). Na elaboração
Natureza, ambientes e poluição dos cursos de água e dos oceanos ambiental, comparando as ações domésticas às industriais. A oferta de saneamento básico no do currículo, pode-se resgatar o ciclo da água ou ciclo hidrológico para o aluno perceber o caminho
Geografia 5º qualidade de vida Qualidade ambiental
(esgotos, efluentes industriais, marés negras espaço de vivência do aluno bem como a ocorrência de problemas ambientais devem ser também que a água percorre. Além disso, é possível apontar as formas de poluição das águas superficiais e
etc.). considerados. também das subterrâneas associadas ao lixo doméstico, ao, lançamento irregular de esgoto
(doméstico e industrial) e ao uso de produtos químicos na mineração, indústria e agricultura, entre
outros.

Esta habilidade reúne temas, conteúdos e questões que proporcionam ao estudante pensar sobre
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas Na habilidade (EF05GE10), o aluno deve reconhecer a questão da poluição da água e dos impactos atributos da questão ambiental, identificando problemas que ocorrem no entorno da escola, no
bairro e nos lugares de vivência e permanência. É possível complementar com habilidades que se
ambientais que ocorrem no entorno da escola e ambientais. Nesta habilidade, espera-se que possa listar, relacionar e avaliar os problemas refiram especificamente à necessidade de, na área ambiental, atuar pela coletividade, com
Natureza, ambientes e da residência (lixões, indústrias poluentes, ambientais urbanos, com destaque para a questão do lixo. Deve-se analisar o impacto das ações responsabilidade, senso crítico e exercício de ética e cidadania, promovendo o trabalho a partir do
Geografia 5º qualidade de vida Diferentes tipos de poluição destruição do patrimônio histórico etc.), humanas sobre os componentes físicos e humanos que constituem a cidade: problemas ambientais enfoque da competência geral 10 da BNCC, especialmente na dimensão da consciência
propondo soluções (inclusive tecnológicas) para derivados das indústrias e da agricultura; identificar os problemas urbanos relacionados à destruição socioambiental promotora da responsabilidade e cidadania. Há, aqui, oportunidade de trabalho
esses problemas. do patrimônio histórico; levantar e propor ações para mitigar os problemas ambientais das cidades.
interdisciplinar com a habilidade (EF05CI05), da Ciência, associada à criação de soluções para
problemas ambientais próximos à vida cotidiana do aluno.

(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e Esta habilidade diz respeito a conhecer os órgãos públicos responsáveis por atuar na preservação e Esta habilidade, assim como as habilidades (EF05GE10) e (EF05GE11), oferece a oportunidade de
canais de participação social responsáveis por debate sobre a responsabilidade do poder público e a necessidade de canais de participação social
buscar soluções para a melhoria da qualidade de conservação dos recursos naturais, bem como avaliar, a partir das questões ambientais locais e para buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (com debates sobre mobilidade, moradia
Natureza, ambientes e Gestão pública da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, regionais, as ações desses órgãos públicos para a preservação e conservação da qualidade de vida na e direito à cidade). Na elaboração do currículo, é possível referir-se às questões ambientais
Geografia 5º qualidade de vida vida mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir cidade. Espera-se que o aluno relacione as questões ambientais trabalhadas nas habilidades especificamente no contexto da cidade e do campo (as duas escalas espaciais trabalhadas no 5º
as propostas implementadas por esses órgãos (EF05GE10) e (EF05GE11) para apontar os canais de participação popular e órgãos públicos ano). Além disso, pode-se inserir uma habilidade prevendo a participação ativa do aluno no debate e
responsáveis para atender aos problemas que afetam a comunidade.
que afetam a comunidade em que vive. na proposição, implementação e avaliação de solução para problemas locais e regionais.
História

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Povos e culturas: meu O que forma um povo: do (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos,
História 5º lugar no mundo e meu nomadismo aos primeiros povos
grupo social sedentarizados relacionando-os com o espaço geográfico ocupado.

Povos e culturas: meu


As formas de organização social (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas
História 5º lugar no mundo e meu e política: a noção de Estado à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social.
grupo social

Povos e culturas: meu O papel das religiões e da


(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária
História 5º lugar no mundo e meu cultura para a formação dos dos povos antigos.
grupo social povos antigos

Povos e culturas: meu Cidadania, diversidade cultural e


(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à
História 5º lugar no mundo e meu respeito às diferenças sociais, diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos.
grupo social culturais e históricas

Povos e culturas: meu Cidadania, diversidade cultural e


(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e
História 5º lugar no mundo e meu respeito às diferenças sociais, das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
grupo social culturais e históricas

As tradições orais e a valorização


da memória
Registros da história: O surgimento da escrita e a (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens e tecnologias no processo de
História 5º linguagens e culturas noção de fonte para a comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas.
transmissão de saberes, culturas
e histórias

As tradições orais e a valorização


da memória
(EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos
Registros da história: O surgimento da escrita e a marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos
História 5º linguagens e culturas noção de fonte para a
transmissão de saberes, culturas que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória.
e histórias

As tradições orais e a valorização


da memória
Registros da história: O surgimento da escrita e a (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas
História 5º linguagens e culturas noção de fonte para a sociedades, incluindo os povos indígenas originários e os povos africanos.
transmissão de saberes, culturas
e histórias

As tradições orais e a valorização


da memória
História 5º Registros da história: O surgimento da escrita e a (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana
linguagens e culturas noção de fonte para a no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais.
transmissão de saberes, culturas
e histórias

Registros da história: Os patrimônios materiais e (EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e
História 5º
linguagens e culturas imateriais da humanidade analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
História
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na elaboração do currículo, é possível prever o trabalho com mapas para o aluno localizar e
Nesta habilidade, deve-se perceber a relação entre modos de vida nômade e sedentário e o espaço investigar o meio natural das primeiras culturas sedentárias no Egito (rio Nilo e deserto do Saara),
Povos e culturas: meu O que forma um povo: do (EF05HI01) Identificar os processos de formação geográfico, entendendo como este contribuiu para o surgimento das primeiras culturas sedentárias. Mesopotâmia (região alagadiça e pantanosa entre os rios Tigre e Eufrates) e Paquistão (Vale do rio
História 5º lugar no mundo e meu nomadismo aos primeiros povos das culturas e dos povos, relacionando-os com o A partir do conhecimento prévio adquirido nas habilidades (EF04HI01) e (EF04HI01), aprofunda-se o Indo). A análise deve ressaltar outros fatores explicativos para a formação das primeiras sociedades
grupo social sedentarizados espaço geográfico ocupado. conteúdo tendo por objeto a passagem da pré-história para a história, com destaque para a
formação das primeiras cidades. sedentárias e mostrar que esse processo não foi a única alternativa na história humana, a fim de não
estabelecer um determinismo geográfico nem a ideia de “progresso” entre nômades e sedentários.

(EF05HI02) Identificar os mecanismos de A habilidade consiste em perceber que a vida em uma sociedade sedentária levou à formação do Na elaboração do currículo, pode-se usar, como contraponto ao Estado antigo, o Estado moderno
Povos e culturas: meu As formas de organização social organização do poder político com vistas à Estado. Para esse grupo etário, basta que o aluno reconheça que a vida em sociedade exige algumas (democracia representativa), mostrando que poder político também tem uma história e que sofreu
História 5º lugar no mundo e meu e política: a noção de Estado compreensão da ideia de Estado e/ou de outras regras de convivência e um poder (o governo) que dirige as decisões da sociedade. Nessa faixa transformações ao longo do tempo. Uma visão histórica mais panorâmica sobre a evolução das
grupo social etária, a ideia de Estado confunde-se com o poder autocrático do rei, o que pode ser considerado formas de governo na História fornece aos alunos um conhecimento prévio que será retomado e
formas de ordenação social. correto tendo em vista o Estado antigo (Egito, Babilônia, Pérsia, monarquia de Roma etc.). aprofundado no 6º ano.

Na elaboração do currículo, é importante considerar a possibilidade de aprofundar o tema


Esta habilidade diz respeito a examinar o papel da religião na organização do poder político dos relacionando-o com o debate contemporâneo sobre o Estado laico e o Estado confessional. Nesse
Povos e culturas: meu O papel das religiões e da (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das povos antigos, entendendo-a como expressão da identidade cultural desses povos. É importante caso, pode-se exemplificar com formas de governos atuais cujo sistema político e jurídico está
História 5º lugar no mundo e meu cultura para a formação dos religiões na composição identitária dos povos desenvolver a habilidade em seu contexto histórico, mostrando que a religião, na Antiguidade, era submetido à religião, como é o caso, por exemplo, da Arábia Saudita e do Irã. Pode-se, ainda,
grupo social povos antigos antigos. compartilhada por toda sociedade e orientava as decisões políticas, o trabalho, as artes e as ciências. destacar que as sociedades democráticas atuais comportam diferentes religiões, independentes do
poder político, e nas quais a fé não é um fator excludente nem discriminatório na vida social.

Na elaboração do currículo, pode-se destacar que a cidadania comporta direitos e deveres e que
estes determinam as atitudes do cidadão perante a sociedade. Nesse sentido, respeitar a diversidade
não é ser “bonzinho com todo mundo”, mas uma responsabilidade social. Pode-se exemplificar com
Com esta habilidade, deve-se entender o que é cidadania e relacioná-la com o respeito às diferenças situações concretas e próximas às experiências sociais dos alunos: respeito a negros e brancos,
Povos e culturas: meu Cidadania, diversidade cultural e (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os sociais, culturais e aos direitos humanos. Deve-se compreender que a cidadania é a condição de evangélicos e espíritas, obesos e magros, jovens e idosos etc. (os exemplos duais são mais bem
História 5º lugar no mundo e meu respeito às diferenças sociais, princípios de respeito à diversidade, à quem vive em sociedade como participante dela (por isso, o cidadão tem direitos) e como membro compreendidos pelo aluno dessa faixa etária). Pode-se, ainda, considerar uma atividade em que os
grupo social culturais e históricas pluralidade e aos direitos humanos. que aceita as regras (por isso, tem deveres). alunos possam vivenciar a noção de cidadania fazendo propostas para a comunidade escolar, como,
por exemplo, estabelecer regras para o bom desempenho na aula, propor ações inclusivas voltadas
para alunos com deficiência, organizar o trânsito na frente da escola durante a entrada e saída dos
alunos etc.

Esta habilidade consiste em conhecer aspectos da história da cidadania entendendo-a como um Na elaboração do currículo, pode-se considerar o trabalho com linha de tempo para que o aluno
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à compreenda a historicidade do processo de conquista da cidadania. É importante contextualizar o
Povos e culturas: meu Cidadania, diversidade cultural e conquista de direitos dos povos e das esforço social que levou tempo para se realizar e que passou por revoluções, resistências e acertos tema à luz da história recente do país, mostrando que a cidadania é a soma de conquistas cotidianas,
História 5º lugar no mundo e meu respeito às diferenças sociais, sociedades, compreendendo-o como conquista coletivos. Para esse grupo etário, pode-se considerar uma visão histórica mais panorâmica, que na forma da lei, de reparações a injustiças sociais, civis e políticas, como a conquista do voto
grupo social culturais e históricas histórica. pontue marcos históricos importantes da conquista da cidadania: Atenas, século VI a.C., Revolução feminino, a lei que criminaliza preconceitos de raça e cor (Lei nº 7.716 de 5 de janeiro de 1989), a lei
Francesa, 1788 e Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Maria da Penha (Lei nº 11.340, 7 de agosto de 2006) etc.

As tradições orais e a valorização Esta habilidade diz respeito a identificar e discriminar diferentes formas de registros da História (oral, Na elaboração do currículo, pode-se considerar a possibilidade de os alunos vivenciarem diferentes
da memória (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes escrita, pictografia, imagética, eletrônica, musical etc.) e avaliar seus efeitos na vida política, social e formas de registro a fim de perceber as dificuldades, limites e imprecisões que podem ocorrer na
Registros da história: O surgimento da escrita e a linguagens e tecnologias no processo de comunicação. Sugestões: transmitir uma mensagem completa por “telefone sem fio”, por imagens,
História 5º linguagens e culturas noção de fonte para a comunicação e avaliar os significados sociais, cultural da sociedade. Os meios de comunicação estudados no ano anterior, na habilidade por mímica ou mesmo pelos ícones usados nas redes sociais. É possível, ainda, avaliar o impacto da
transmissão de saberes, culturas políticos e culturais atribuídos a elas. (EF04HI08), ganham aqui um novo significado, o de registros de memória e, como tal, fontes da invenção da impressão nas sociedades ocidentais em relação à difusão do conhecimento e da cultura
e histórias História. letrada.

Esta habilidade consiste em perceber que os marcos e registros da história foram produzidos e
As tradições orais e a valorização (EF05HI07) Identificar os processos de produção, difundidos por um grupo social e que, por isso, podem ser ou não representativos de todos os grupos
da memória hierarquização e difusão dos marcos de memória que compõem a sociedade. A habilidade é complexa, pois exige pensamento subjetivo para Na elaboração do currículo, pode-se reconhecer a importância de outras fontes e marcos históricos,
Registros da história: O surgimento da escrita e a como registros de memória de povos sem escrita (como as comunidades indígenas) ou sem acesso a
História 5º linguagens e culturas noção de fonte para a e discutir a presença e/ou a ausência de compreender a produção do conhecimento histórico. Para esse grupo etário, basta que o aluno documentos escritos (como os quilombolas), destacando, nesses casos, a importância do patrimônio
transmissão de saberes, culturas diferentes grupos que compõem a sociedade na perceba que a escrita (ou o documento escrito) não é a única fonte da História, e a reconstituição do étnico-cultural e artístico para a preservação das memórias e das identidades nacionais.
e histórias nomeação desses marcos de memória. passado dos diversos grupos que compõem a sociedade pode ser feita por meio de outros tipos de
fontes, como relatos orais, lendas, rituais, formas de saber e fazer, objetos, fotos e construções.

Na elaboração do currículo, pode-se verificar a possibilidade de a turma conhecer uma comunidade


As tradições orais e a valorização Espera-se do aluno compreender que a marcação do tempo é muito anterior à invenção do relógio e indígena ou quilombola para verificar como o ritmo da natureza interfere no modo de vida das
da memória (EF05HI08) Identificar formas de marcação da dos calendários, e que todos os grupos humanos criaram uma forma de registrar o tempo a partir pessoas. É importante destacar que a ideia de tempo é interpretada de acordo com o modo de vida
Registros da história: O surgimento da escrita e a passagem do tempo em distintas sociedades, das mudanças observadas na natureza: alternância do dia e da noite, mudança das estações, cheias e e o ambiente em que se vive. As sociedades industriais, por exemplo, vivem sob a obsessão do
História 5º linguagens e culturas noção de fonte para a incluindo os povos indígenas originários e os
transmissão de saberes, culturas povos africanos. vazantes dos rios etc. A ideia de tempo, portanto, é interpretada de acordo com o modo de vida e o tempo cronometrado, muito diferente dos povos indígenas originários e dos povos africanos antigos,
e histórias ambiente em que se vive. que tinham uma percepção mais longa e lenta da passagem do tempo marcada pelos ciclos da
natureza.

Na elaboração do currículo, pode-se considerar o trabalho com temas atuais que permitam discutir a
importância da escrita como fonte e registro da história. Por exemplo, a divulgação de “fake news”
As tradições orais e a valorização Nesta habilidade, os alunos devem pesquisar temas impactantes e relevantes da atualidade, coletar pelas redes sociais e o “bullying” digital (ou “cyberbullying”) são temas que impactam a vida
da memória (EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre opiniões sobre eles e comparar esses pontos de vista. Essas são habilidades que mobilizam outras, cotidiana, especialmente dos adolescentes, na medida em que criam ou inventam uma história
Registros da história: O surgimento da escrita e a temas que impactam a vida cotidiana no tempo como escutar atentamente, cotejar, contrapor e julgar. Para a criança, não é uma tarefa fácil lidar parcial, tendenciosa e distorcida sobre alguém ou um fato. O tema propicia trabalhar com segurança
História 5º linguagens e culturas noção de fonte para a presente, por meio do acesso a diferentes com opiniões divergentes de adultos. Essa atividade fortalece o diálogo como forma de resolver da informação e ética no uso das tecnologias de comunicação. Pode-se, ainda, levantar argumentos
transmissão de saberes, culturas fontes, incluindo orais. conflitos e permite refletir que existem diferentes formas de entender ou explicar uma mesma
e histórias situação. a favor e contra a demarcação de terra dos quilombolas e dos indígenas. O tema bastante atual e
polêmico deve esclarecer que a ausência de documentos escritos (escritura de propriedade) não
impede a demarcação de terra, pois a lei prevê outras formas para legalizar a propriedade.

(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais


Registros da história: Os patrimônios materiais e e imateriais da humanidade e analisar mudanças
História 5º linguagens e culturas imateriais da humanidade e permanências desses patrimônios ao longo do
tempo.
Ensino Religioso

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Crenças religiosas e (EF05ER01) Identificar e respeitar acontecimentos sagrados de diferentes culturas


Ensino Religioso 5º Narrativas religiosas
filosofias de vida e tradições religiosas como recurso para preservar a memória.

Crenças religiosas e (EF05ER02) Identificar mitos de criação em diferentes culturas e tradições


Ensino Religioso 5º Mitos nas tradições religiosas
filosofias de vida religiosas.

Crenças religiosas e (EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religiosas contidas nos mitos de
Ensino Religioso 5º Mitos nas tradições religiosas
filosofias de vida criação (concepções de mundo, natureza, ser humano, divindades, vida e morte).

Crenças religiosas e (EF05ER04) Reconhecer a importância da tradição oral para preservar memórias e
Ensino Religioso 5º Ancestralidade e tradição oral
filosofias de vida acontecimentos religiosos.

Crenças religiosas e (EF05ER05) Identificar elementos da tradição oral nas culturas e religiosidades
Ensino Religioso 5º Ancestralidade e tradição oral
filosofias de vida indígenas, afro-brasileiras, ciganas, entre outras.

Ensino Religioso 5º Crenças religiosas e Ancestralidade e tradição oral (EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e anciãos na comunicação e preservação
filosofias de vida da tradição oral.

Ensino Religioso 5º Crenças religiosas e Ancestralidade e tradição oral (EF05ER07) Reconhecer, em textos orais, ensinamentos relacionados a modos de
filosofias de vida ser e viver.
Ensino Religioso
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

(EF05ER01) Identificar e respeitar


Crenças religiosas e acontecimentos sagrados de diferentes culturas
Ensino Religioso 5º filosofias de vida Narrativas religiosas e tradições religiosas como recurso para
preservar a memória.

Crenças religiosas e (EF05ER02) Identificar mitos de criação em


Ensino Religioso 5º filosofias de vida Mitos nas tradições religiosas diferentes culturas e tradições religiosas.

(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens


Crenças religiosas e religiosas contidas nos mitos de criação
Ensino Religioso 5º filosofias de vida Mitos nas tradições religiosas (concepções de mundo, natureza, ser humano,
divindades, vida e morte).

Crenças religiosas e (EF05ER04) Reconhecer a importância da


Ensino Religioso 5º filosofias de vida Ancestralidade e tradição oral tradição oral para preservar memórias e
acontecimentos religiosos.

Crenças religiosas e (EF05ER05) Identificar elementos da tradição


Ensino Religioso 5º filosofias de vida Ancestralidade e tradição oral oral nas culturas e religiosidades indígenas, afro-
brasileiras, ciganas, entre outras.

(EF05ER06) Identificar o papel dos sábios e


Crenças religiosas e
Ensino Religioso 5º filosofias de vida Ancestralidade e tradição oral anciãos na comunicação e preservação da
tradição oral.

(EF05ER07) Reconhecer, em textos orais,


Crenças religiosas e
Ensino Religioso 5º filosofias de vida Ancestralidade e tradição oral ensinamentos relacionados a modos de ser e
viver.

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