Esperançar – Agir com Esperança- este é o Lugar do Educador na Escola
Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...). Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos. Paulo Freire
Mais um ano se inicia, esperanças renovadas, passos confiantes em
direção ao dias e meses que virão! Aprendamos com o passado, que as dificuldades vivenciadas, as perdas, os momentos conturbados, as saudades nos dê força e persistência para prosseguirmos e que as dores vividas sejam aplainadas pela esperança que a fé em Deus nos concede. Que tenhamos uma esperança viva, como anunciada na palavra de Deus Bíblia e possamos Esperançar, expressão citada por Paulo Freire, de intervir na sociedade, e no nosso caso, na escola para melhor compreendê-la e aperfeiçoar a cada dia suas ações. Que nossas ações sejam direcionadas pela criticidade, curiosidade, persistência e amorosidade que exige rigor, respeito aos saberes dos educandos, em consonância com a pedagogia freireana que conclama na obra pedagogia da Autonomia: É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Faz parte das condições em que aprender criticamente é possível a pressuposição por parte dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de certos saberes e que estes não podem a eles, os educandos, ser simplesmente transferidos. (FREIRE, 1996, p.13.)
Em síntese, inspirados pelas palavras inspiradas por Paulo Freire
possamos prosseguir com esperança em nossa atuação pedagógica, que conforme o que semeamos em ações e atitudes possamos colher excelentes frutos, consoante lemos em Salmos: Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. Salmo126:6.
Assim seja nossos estudantes, cidadãos do mundo, conscientes de si, de sua
historicidade e saberes, e cientes da necessidade de intervir na sociedade, transformando as relações humanas e o contexto social em que estão inseridos.