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03
b) Coeficiente de Segurança
Sy1
- Gráficos
sflexao x Kt = smáx.f.
st,c x Kt = smáx.t,c
t x Kts = tmáx.s
-- Teoria da Elasticidade:
σo d
2
d
4
σ ( x ) máx = 2 + + 3
2 2x 2 x
furo
P P
σo = = sendo: x = d/2 smáx = 3 so
A ( b − d ).e
Efeito de Entalhe
1) Considerações
Kt = f (1/r) ; se r = 0 ; kt ∞
- Quando existe uma trinca ou defeito de fabricação, com raio de curvatura muito
pequeno e de valor desconhecido, Kt tende ao infinito.
- Observações:
a) Para materiais frágeis, a definição de Kt não pode ser usado.
b) Para materiais dúcteis, mesmo conhecendo o raio de curvatura de uma trinca
ou de uma acidente de forma intenso, as altas tensões locais geram deformação plástica
localizada, circundada por uma região de deformação elástica – rótula de plastificação.
Também nestes casos a definição de Kt não pode ser utilizado.
2) Evolução Griffith
3) Aplicação:
`` A MFLE funciona para materiais que falham de forma bastante frágil ( a fratura
ocorre com deformação plástica nula ou quase nula) ex: papel, vidro, cerâmicas,
concreto, aços muito duros, etc.``
`` A MFLE não funciona para materiais que falham por deformação plástica acentuada:
polietileno, poliésteres, polipropilenos, borrachas sintéticas e naturais de aço carbono,
etc.``
`` Toda a fratura que permite a recomposição da peça, pode ser tratada como MFLE``
K1
σy = . f y (θ )
2π .r
K1
τ xy = . f xy (θ )
2π .r
K1
Desta forma: σ θ = . f θ (θ )
2π .r
-- Logo, para uma tensão atuante e conhecida, onde se conhece ou se assume uma trinca
de comprimento 2.a quando o valor de KKc a trinca propaga.
-- Carga Estática: é uma força estacionária ou momento aplicado a um membro. Para ser
estacionário, tal força ou momento deve ser imutável em magnitude, em ponto de
aplicação e em direção. (shigley pg:252)
5) Conclusões:
- `` O material de alta resistência mecânica, pode não ser o ideal para o projeto se não
tiver uma alta tenacidade à fratura.``
- `` K1 tem que ter sentido físico, isto é, deve ser maior do que a anisotropia estrutural
do material``.
- Falhas com cargas que geram tensões menores que as de ruptura. Os materiais tem um
comportamento semelhante ao cansaço no corpo humano.
A: Trinca Inicial;
B: Linhas de Repouso;
C: Linhas Radiais;
F: Zona de Ruptura Lenta ( Fadiga);
R: Zona de Ruptura Violenta ( granulação grosseira).
A: Trinca Inicial: geralmente gerada por algum defeito superficial ou peça mal acabada,
micro fissuras com alta concentração de tensão geram trinca inicial.
F: Zona de Ruptura Lenta ( fadiga): característica numa face de ruptura por fadiga de
um material dúctil. Engloba as linhas radiais e de repouso. Apresenta-se lisa e
dependendo das condições de serviço, espelhada. Para se formar leva toda a vida da
peça.
- Aspectos Preliminares:
-- Fadiga de Alto Ciclo: ( ou falha de alto número de ciclos) pouca ou nenhuma
deformação plástica ocorre ( N >= 10.000 ciclos).
-- Fadiga de Baixo Ciclo: ( ou fadiga de baixo número de ciclos ou oligociclica)
existe deformação plástica que não caracteriza grandes deformações ( 100 <= N<=
10.000 ciclos).
- Projeto de Fadiga:
-- Medição do carregamento;
-- Contagem de ciclos;
-- Obtenção das propriedades mecânicas de fadiga;
-- Modelos de acúmulo de danos.
- OBS:
-- Em geral as trincas nascem na superfície da peça ( estado plano de tensões);
-- Deve-se as máximas tensões no ponto mais solicitado da seção mais solicitada
da peça;
-- A vida de propagação de uma trinca é muito menor do que a vida até a
iniciação da mesma ( para uma peça bem dimensionada).
-- Deve-se num projeto por fadiga, ser considerada a maior quantidade possível
de fatores externos que de uma forma ou de outra possam contribuir para a redução da
vida útil de um componente mecânico ( detalhe local).
-- Regras de Wohler:
1) Pode-se sempre romper um corpo de prova, com uma solicitação, tal que: smin = 0 e
smax < Sy. Desde que o carregamento imposto seja repetido ( N), um número suficiente
de vezes.
2) É uma extensão da primeira fazendo smin > 0 e mantendo smax < Sy, o número de
repetições da solicitação (N) necessário para romper o corpo de prova aumentará.
N2 > N1
Quando smin smax , smax < Sy em
solicitação estática, não ocorre falha.
3) Tomando a solicitação tal que smax = |smin| e smax < Sy, o número de repetições de
solicitação (N2) necessário para romper p corpo de prova diminuirá.
N3 < N2 < N1
SOLICITAÇÕES
- Conceitos Auxiliares:
-- Tensão Média (sm, τm) : é a tensão acima e abaixo da qual existe uma solicitação de
igual amplitude ( divide o ciclo pela metade).
-- Definem-se :
Logo:
σ max = σ m + σ a e σ min = σ m − σ a
- Solicitações:
σ min = o σ max = σ
Logo:
σ m = σ a = 0,5.σ max
σ max + σ min
σm =
2
σ max − σ min
σa =
2
X ruptura;
O não ruptura;
- Para Aços em Geral , a curva torna-se assintótica entre 106 e 107 ciclos.
- Para Ligas de Alumínio, a curva tem decaimento contínuo, logo, ligas de Al não
possuem características mecânicas. Limite de fadiga, trabalha-se sempre com precisão
de vida finita ( resistência à fadiga).
-- Al (anomalo) com comportamento diferente em relação a curva acima.
--Convenção SN, Al N = 5.108 ciclos.
--p/ aços : N >= 1000 ciclos ( N < 1000 deformação plástica predominante.)
-- AÇO n = a= 106
-- Alumínio
- Características Mecânicas:
-- Solicitação uniaxial e de amplitude constante ao longo do tempo;
-- Material apresenta `` Limite de Fadiga`` associado;
S `n
α a ≤ α adm =
N
S`n é limite de fadiga do material associado ao tipo de ensaio cíclico e ao corpo de
prova. É uma característica mecânica [f(material)]
- Aços :
Torque S`nS= 0,9 Sus ,sendo Sus = 0,8 Su, Sys = 0,5 Sy
Sus (stress ultimate share – troção )
- Outros materiais:
-- Alumínio :
0 ≤Su ≤48Ksi S`N/Su= 0,4
Su > 48 Ksi SN = 19Ksi;
- Aplicação da Regra de Wohler: Qual deve ser a tensão aplicada para que variando a
amplitude obtenhamos ruptura com aproximadamente o mesmo número de ciclos? Isto
é:
- Para que as falhas ocorram com o mesmo ( aproximado) numero de ciclos do caso
alternativo puro, surge uma tensão média para os demais ciclos e uma redução na tensão
alternada ( amplitude).
- Obs: Cada material tem seu diagrama para cada tipo de esforço ( Torque, Push – Pull,
Flexão)
σm σa
b) Se am < amintersecção + =1
Su S `n
c) Se am < amintersecção σ m + σ a = Sy
σm σa
-- θ α + = 1 ( limitado a ruptura)
Su S `n
-- θ ≤ α σ m + σ a = Sy ( limitado ao escoamento)
- Por limitar ao escoamento este diagrama não deve ser usado para solicitações de
fadiga que provoquem plastificações ao corpo de prova.
4) Diagrama de Gerber:
ΔOAB ~ ΔCDB
___ ___
OA OB S `n Su σm σa
___
= ___ = equação de goodman: + =1
CD CB σa Su −σ m Su S `n
P q
σm σa
+ =1
K .Su S `n
P q
N .σ m N .σ a
+ =1
K .Su S `n
-- Goodman: K = p = q =1.
.σ m σ a N .σ m N .σ a
+ =1 + =1
Su S `n Su S `n
Vida Finita ou Infinita Segurança
Sy
-- Elíptico ( ASME): K = , p = q = 2.
Su
2 2 2 2
σm σa N .σ m N .σ a
+ =1 + =1
Sy S `n Sy S `n
Segurança
Sy
-- Bagci: K = , p = 4 e q = 1.
Su
4 4
.σ m σa N .σ m N .σ a
+ =1 + =1
Sy S `n Su S `n
Segurança
-- Escoamento ( LANGER):
Sy
σ m + σ a = Sy σm +σa =
N
Segurança
-- Gerber: K = q =1, p = 2.
2 2
.σ m σ a N .σ m N .σ a
+ =1 + =1
Su S `n Su S `n
Segurança
- Problemas
1) Discrepâncias entre os resultados obtidos em lugares diferentes;
2) Diferente geometria e dimensões entre as peças reais e corpos de prova;
3) Diferenças entre ambiente de trabalho e ambiente de laboratório.
- Estes fatores externos são determinantes para que o limite de fadiga obtido em
laboratório não se verifique na prática.
- FATORES REDUTORES
S `n ENSAIO
Logo: CL =
S `nFLEXAO −ROTATIVA
5) Fator de Solda CW
C L .C S .C D .CW
Sn = .S `n
CC
- `` Devido a aparência quase estática da ruptura ( grande deformação plástica ), os
fatores redutores de limite de fadiga podem ser desprezados quando N ≤1000 ciclos ``.
- Dificuldades :
a) para cada tipo de acidente de forma, um valor de S`n.
b) para cada tipo de material e mesmo acidente de forma, um valor diferente de S`n.
- Sendo Kf. dependente também da geometria, procurou-se uma relação com KT.
Verificou-se experimentalmente que, para iguais material e acidente de forma Kf. < KT.
EQUAÇÃO DE PETERSON
K F −1
q= Kf = 1 + q .( KT - 1)
K q −1
K T −1 K F −1 1 1
K F =1+ = q=
a KT − 1 a logo: a
1+ 1+ 1+
r r r
-OBS:
a) Kf, pode ser usado como redutor de Limite de Fadiga, ou como intensificardor
da Tensão alternada atuante.
-- Como redutor do limite de fadiga por exemplo:
C L .C S .C D .CW 1
Sn = .S `n.
CC KF
b) Heywood verifica-se que para aços em geral não se pode desprezar Kf,
para 103 ciclos.
-- A figura mostra o trabalho de Heywood em que se considera Kf, para 103
ciclos.
K F −1
Su = x e = y logo, Sn103 = 1/ Kf
K T −1
RESUMO
- Observações:
Procedimento de Projeto:
1°) Solicitações Simples ( Tração, Flexão, Torção ) , sem componente médio (σm=0)
σm σa 1 Sy Sy
Soderberg: + = ou σ m + .σ a = (= σadm)
Sy Sn N Sn N
σm σa 1 Su Su
Goodman: + = ou σ m + .σ a = (= σadm)
Su Sn N Sn N
Sy Sy
Soderberg: σ m + δ σa = (= σadm) δ=
N Sn
Su Su
Goodman: σ m + δ σa = (= σadm) δ=
N Sn
- Alguns procedimentos:
Sy Su
Flexão ou Solicitação Axial: δ .σ a = σ adm .ou . = σ ee
N N
Sy Su
Torque ou Cisalhamento: δt .τ a = τ adm .ou . = τ ee
N N
Tresca: T
( 2
σ ee = σ 1 − σ 2 = σ ee + 4.τ ee ) = [( δ .σ
2 1/ 2
a ) + 4.( δ t .τ a ) ]
2 2 1/ 2
Sy Su C L .C S .C D .CW 1
Onde: δ = ou , sendo Sn = S `n. . (CL=1, Flexão )
Sn Sn CC KF
EQUAÇOES
- Não é possível compara diretamente a tensão ou as tensões com o limite de fadiga, Sn,
devido as presenças de tensões médias e alternadas (σm e σa ou τa e τm )
??????????? M
[
σ ee = ( σ m + δ .σ a ) + 3.( τ m + δ t .τ a )
2
]
2 1/ 2
[
σ ea = ( Kt.σ a ) + 3.( Kf + τ a )
2
]
2 1/ 2
σ 1, 2 m =
σm
2
1
(
+ / − σ m + 4.τ m
2
2 2
)
1/ 2
N σ1a σea
Porém, muitas vezes uma solicitação de amplitude variável pode ser decomposta
em blocos de amplitude semelhante, que, em relação ao limite de fadiga do material,
podem caracterizar sobre-tensão ou sub-tensão.
Sub-tensão ou Treinamento
Sobre-tensão
Sub-Tensão : ( understress )
1 – ( σ1,N1) Sub-tensão;
2 – ( σ2,N2) Vida estimada;
3 – ( σ3,N3) Vida
real devido a Sub-
Tensão.
Sobre-Tensão : ( overstress )
- Para uma analise mais acurada, deve-se verificar se o material sob solicitação tal que
cause sobre-tensão ( tensões cíclicas superiores a tensão de escoamento do material)
sofre amolecimento cíclico ou endurecimento cíclico.
___
22'
- Redução na Vida : ∆% = 100. _____
2' '2'
n1 n n n n
ni
+ 2 + 3 + ... + i = C
N1 N 2 N 3 Ni
ou ∑N
i =1
=C
i
n
ni
Se ∑N
i =1
≥1 FALHA.
i
- Limitações:
Pto (inicio) Valor (KN) Pto (fim) Valor (KN) Pa (KN) Pm (KN)
n Pm (KN) Pa (KN) 2N
1 2 2 1
2 1,25 1,25 2
3 0,25 3,75 1
4 2,75 0,75 2
5 -1,5 1 2
6 0 3,50 2
7 2,50 1 2
8 -1 2,50 1
9 0,25 1,25 4
10 0,50 1 1
∑18 n = 1 8/ 2 = 9 _ c i c l o_ rs e p r e s tei nv ot as
1°) Diagrama SN para flexão rotativa, com fatores redutores ( excluindo Kf);
M
[ 2
σ im = σ m + 3.τ m ]
2 1/ 2
[
e σ ia M = σ a 2 + 3.τ a 2 ]
1/ 2
σ im M σ ia M 1
+ =
Su Sn N