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AVALIAÇÃO DO CACTO OPUNTIA COMO COAGULANTE NA REMOÇÃO

DE OOCISTOS DE CRYPTOSPORIDIUM NO TRATAMENTO DE ÁGUA EM


MEIO RURAL E EM NÍVEL DOMICILIAR.

Jeiel Francis Carvalho Fernandes ; Yovanka Pérez Ginoris


1 2

1
Graduando em Engenharia Ambiental pela Universidade de Brasília (UnB). Departamento de Engenharia Civil e
Ambiental, Faculdade de Tecnologia, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília-DF, Brasil.

2
Professor Adjunto da Universidade de Brasília (UnB). Departamento de Engenharia Civil e Ambiental,
Faculdade de Tecnologia, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília-DF, Brasil.

RESUMO — Mesmo com o aumento dos investimentos em saneamento nos últimos anos,
a implementação do chamado tratamento convencional em comunidades rurais ainda é
considerada inviável. Com o intuito de oferecer alternativas de processos de tratamento de
água, consultaram-se trabalhos que investigaram o potencial de coagulação de espécies
vegetais do gênero Opuntia como possível coagulante natural no tratamento de água, através
de testes de coagulação e avaliação da eficiência de remoção de turbidez, parâmetros estes
que tem íntima relação com a eficiência na remoção patógenos como o Cryptosporidium,
presente em águas contaminadas com fezes de animais comuns em ambientes rurais. Os
resultados encontrados no presente estudo demonstram potencialidade desta planta para tal
objetivo, onde após a aplicação de extrato do cacto em água de alto grau de turbidez foi
encontrado níveis de redução da turbidez de até 98,2 % com doses da ordem de 300 vezes
menor que a do sulfato de alumínio, podendo ser uma ótima opção de processo de
pré-tratamento para tecnologias recomendadas para comunidades isoladas como filtros
lentos domiciliares ou outras tecnologias alternativas. Presente em todo o território nacional,
e abundante em regiões áridas este cacto demonstra potencial como uma alternativa de uso
para comunidades com pouco acesso à água tratada, recomendando-se estudos laboratoriais
voltados ao potencial do extrato de Cactus Opuntia na remoção de patógenos de interesse
sanitário no contexto do tratamento rural domiciliar.

Palavras-chave: Coagulante natural, Cryptosporidium, Tratamento de Água, Opuntia.

ABSTRACT — Even with the increase of investments in sanitation in recent years, the
implementation of the so-called conventional treatment in rural communities is still
considered unfeasible. With the intention of offering alternatives for water treatment
processes, we consulted works that investigated the coagulation potential of vegetable species
of the genus Opuntia as a possible natural coagulant in water treatment, through coagulation
tests and evaluation of the efficiency of turbidity removal, parameters that are closely related
to the efficiency in the removal of pathogens such as Cryptosporidium, present in water
contaminated with animal feces common in rural environments. The results found in the
present study demonstrate the potential of this plant for this objective, where after the
application of cactus extract in highly turbid water, turbidity reduction levels of up to 98.2%
were found with doses 300 times lower than those of aluminum sulfate. This may be an
excellent option for pre-treatment processes for technologies recommended for isolated
communities, such as slow filters for homes or other alternative technologies. Present
throughout the national territory, and abundant in arid regions, this cactus shows potential as
an alternative use for communities with little access to treated water, recommending
laboratory studies focusing on the potential of Cactus Opuntia extract in the removal of
pathogens of sanitary interest in the context of rural household treatment.

Key-words: Natural coagulant, Cryptosporidium, Water treatment, Opuntia.

INTRODUÇÃO

A disponibilidade e manejo sustentável de água potável é partes dos Objetivos de


Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pelo programa das Nações Unidas até 2030, que
estabelece: “alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, segura e acessível para
todos”. Para alcançar tal meta, é preciso buscar tecnologias que se adaptem a diversas realidades
que possuam eficiência adequada na remoção de agentes patológicos que possam ocasionar
doenças de veiculação hídrica.
O uso de tecnologias alternativas para o abastecimento de água para consumo humano,
quando mal administradas, podem criar condições para a transmissão de patógenos como, por
exemplo, bactérias e oocistos de protozoários. A transmissão destes agentes patogênicos
resultam em 842 mil óbitos no mundo por ano (WHO, 2015). Essa situação é ainda mais grave
em comunidades isoladas em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento com carência de
serviços básicos de saúde e saneamento.
No Brasil apenas 32,8% dos domicílios rurais estão ligados à rede de distribuição de
água e o restante recorre a outras fontes de abastecimento como poços (protegidos ou não),
caminhões-pipa e cisternas, muitas vezes insalubres (BRASIL, 2009). Segundo a Portaria de
Consolidação n.º 888/2021 do Ministério da Saúde “quando for identificada média geométrica
anual maior ou igual a 1000 Escherichia coli/100ml deve-se realizar monitoramento de cistos de
Giardia e oocistos de Cryptosporidium nos pontos de captação de água” (BRASIL, 2021).
O Cryptosporidium é um protozoário parasita de humanos e diversos animais. Pode ser
transmitido por alimentos contaminados, pelo contato direto e por água contaminada por fezes
de animais (THOMPSON et al, 2016). Este último, é motivo de grande preocupação em zonas
rurais, já que animais podem contaminar a água utilizada para abastecimento. O monitoramento
de protozoários em águas tratadas é bastante trabalhoso, principalmente devido à sua baixa
concentração e problemas de identificação quando misturados com outras partículas (LIBÂNIO,
2010). Por isso, devido às dimensões físicas dos protozoários, geralmente entre 4–6 µm, tem
sido conduzidos numerosos estudos para verificar a existência de relação com a turbidez, com
tudo a maioria dos trabalhos aponta que não existe uma correlação forte entre ambos os
parâmetros. Alternativas de tratamento de água para consumo humano em meios rurais devem
apresentar determinadas características como a simplicidade operacional e baixo custo, dado
que o usuário carece de recursos e se responsabiliza pela implementação e monitoramento do
sistema (Terin, 2017).O filtro lento domiciliar (FLD) se insere nesse perfil e é uma alternativa
promissora com requisitos mínimos de manutenção e simples configuração (CAWST, 2012)
apesar de não operar de forma satisfatória com águas com elevados valores de turbidez,
requerendo processos de pré-tratamento voltados à coagulação e floculação. Tal processo tem
potencial de remover algas e cianobactérias (DI BERNARDO, 2011). Logo após a filtração, a
água deve ser sujeita por um processo de desinfecção. O desinfetante químico mais utilizado para a
obtenção de água potável é o cloro (Cl₂), sendo uma alternativa bastante eficiente para a desinfecção de
águas, além de ser residual, proporcionando a eliminação de patógenos mesmo após a aplicação. No
entanto, quando é levado a pequenas comunidades, geralmente não há um treinamento sobre modo de
aplicação e dosagem. Além disso, existem causadores de doenças como os cistos de Giardia e ooscistos
de Cryptosporium são resistentes à cloração (CARDOSO, et al, 2003). Ressalta-se que estes
procedimentos adicionais devem ser de baixo custo e de simples implementação, para que o
sistema em sua totalidade seja viável em comunidades rurais.
Na família Cactaceae, espécies do gênero Opuntia spp. têm apresentado resultados
promissores como agentes coagulantes na remoção de parâmetros como turbidez, cor e carbono
orgânico dissolvido, tanto em água de abastecimento, quanto em efluentes( MILLER et al.,
2008; SHILPA et al., 2012). Isso aliado à sua ampla presença em todo o território nacional,
podendo se desenvolver inclusive em ambientes áridos e solos pobres, fazem dessas espécies
vegetais, alternativas muito interessantes no tratamento de água em comunidades rurais. Vale
ressaltar que estudos acerca da eficiência da Opuntia na remoção de oocistos de
Cryptosporidium ainda são necessários.
METODOLOGIA

Utilizaram-se diversos artigos que se relacionam com a questão do uso coagulantes


naturais no contexto de abastecimento de comunidades rurais, ocorrência de oocistos de
Cryptosporidium e potencial de aplicação de espécies do gênero Opuntia no tratamento de água
por meio dos principais sites de busca de artigos científicos como: SciFinder, Scopus, PubMed,
Capes, Scielo, ScienceDirect, Springer e Plos, os quais possuem maior relevância também na
área de Biotecnologia Ambiental. Por volta de 37 artigos foram pesquisados, sendo 25
efetivamente utilizados. O uso de palavras-chave como coagulantes naturais, opuntia, rural,
Cryptosporidium e outros coagulantes ocorreram em larga escala, sempre no idioma inglês, com
sua respectiva tradução para o português, o que aumenta a amplitude, relevância e profundidade
da pesquisa. Tal pesquisa bibliográfica tem o objetivo de abordar o uso da Opuntia como
coagulante alternativo, com a finalidade de inferir sobre o potencial dessa planta na remoção de
oocistos de Cryptosporidium no tratamento de água em meio rural.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A coagulação é um processo chave no chamado tratamento convencional de água, que


consiste na adição de uma substância coagulante à água a ser tratada e sua agitação, com a
finalidade de desestabilizar os colóides e formar posteriormente aglomerados maiores que possa
ser direcionados à processos posteriores de remoção de sólidos (Newcobe; Dixon, 2006). Já no
processo de floculação dos colóides devem ser desestabilizados, o que pode ocorrer por
mecanismos de: compressão de dupla camada, adsorção-desestabilização, formação de pontes
químicas e varredura. No primeiro, a alta quantidade de íons de carga positiva aumenta as
forças iônicas nas redondezas do colóide reduzindo a espessura dupla camada, possibilitando a
aproximação das partículas. O mecanismo de adsorção-desestabilização formam-se espécies
hidrolisadas de carga positiva que podem ser adsorvidas na superfície das partículas (LIBÂNIO,
2010). No mecanismo de formação de pontes químicas, os colóides por polímeros de cadeias
extensas. Por fim, o mecanismo de varredura ocasiona a formação de precipitados a depender
das variações de pH e concentração de coagulantes, obtido devido a flocos maiores formados
nos demais mecanismos (DI BERNARDO; DANTAS, 2005). O tamanho médio dos flocos
implica diretamente na remoção de microorganismos patogênicos cujas dimensões
aproximam-se destes tamanhos. Cistos de Giardia e oocistos Cryptosporidium apresentam
dimensões de 10 a 14 µm e 4 a 6 µm de diâmetro respectivamente. Logo, a formação de flocos
de dimensões maiores tem a função fundamental de envolver esses microrganismos, garantindo
sua remoção (LIBÂNIO, 2010).
Os coagulantes mais utilizados no Brasil são os polieletrólitos sintéticos de ferro e
alumínio, em especial o sulfato de alumínio devido principalmente ao seu baixo custo e
facilidade de transporte (DI BERNARDO; DANTAS, 2005), entretanto, estudos mais recentes
têm relatado algumas desvantagens, como efeitos negativos à saúde humana, alteração do pH da
água e o excesso de lodo não biodegradável produzido no processo ((SOUZA, et al., 2016).
Com a crescente preocupação com questões ambientais nos últimos anos intensifica-se o
interesse em coagulantes naturais, devido às inúmeras vantagens apresentadas, tais como o
baixo risco toxicológico, biodegradabilidade, a segurança para a saúde humana, o baixo custo
de aquisição, a acessibilidade às comunidades isoladas e a redução do impacto ambiental
decorrente da geração de um lodo passível de degradação.
Em uma pesquisa comparativa Pichler, Young e Alcantar (2012) obtiveram resultados
considerados excelentes com o cacto Opuntia ficus-indica (OFI) em ensaios de jar test,
observando que, com o uso de 3 mg/L de extrato de OFI, se obteve de coagulante que a mesma
eficiência de remoção de turbidez pôde ser obtida com o cacto utilizando uma dosagem 300
vezes menor que a do sulfato de alumínio. Molina et al. (2016) realizou ensaios com diversos
coagulantes naturais em escala de bancada em sistemas de batelada e de fluxo contínuo e com e
sem pré tratamento químico (Ca(OH)2, CaCL2, NaOH e NaCl) com águas provenientes do
Rio Cesar em períodos seco e chuvosos, representando baixa e alta turbidez respectivamente,
simulando as fases de coagulação e floculação. Nesse estudo, o extrato da Opuntia teve um
melhor desempenho sem o uso de pré tratamento químico, isto é, com a aplicação na água in
natura, sendo as eficiências alcançadas 98,69 e 85,42% para períodos chuvosos e secos
respectivamente com uma dosagem ótima de 100 mg/L. A partir dos resultados apresentados
nesses trabalhos, é possível perceber a influência tanto da qualidade da água em termos de
turbidez, quanto na dosagem do coagulante na eficiência de remoção.
A forma ou processo mediante o qual é obtido o extrato de Opuntia parece influenciar
sobre a eficiência do processo de coagulação. Ferreira (2015) em testes realizados para a
determinação do método de extração mostram que o composto obtido na forma em pó é mais
eficiente se comparado, com o obtido por extração salina, tendo o dobro da eficiência. Para a
obtenção do composto pulverizado, sugere-se a metodologia proposta por Zimmerman et. al.
(2008). Neste método, as folhas do cacto, também conhecidas como cladofilos, foram
enxaguadas em água corrente. Em seguida seus espinhos foram retirados e as folhas cortadas
em filetes de 1 cm de largura. As tiras então são secas em estufas com cerca de 80 °C por 24
horas. A planta seca então foi triturada em um liquidificador doméstico e peneiradas para se
obter um pó com partículas de cerca de 300 µm de diâmetro. O pó obtido pode ser guardado em
geladeiras por no até 15 dias e no momento do uso, o pó é deve ser diretamente aplicado à água
que se deseja tratar.
Os principais mecanismos citados na literatura envolvidos na coagulação-floculação
presentes na Opuntia são os de bio coagulação, floculação, biossorção, coagulação e
neutralização de cargas (Karanja et al, 2017; Fedala et al 2015) com o agente ativo não isolado
até o momento. Ortiz, Astudillo e Marínez (2013) mencionam que o cacto Opuntia apresenta
um baixo conteúdo de proteínas e presença de compostos algínicos. Haug (1961) acrescenta que
em meio aquoso, tais substâncias formam uma solução viscosa influenciada pela presença de
sais divalentes, em especial o cálcio, que funcionam como pontes de ligação entre compostos
algínicos. Esse fenômeno entre compostos algínicos e cátions divalentes é explicada pelo
modelo da “caixa de ovos” (GRANT et al., 1973) sendo ilustrado na figura abaixo.

Figura 1 - Ilustração da configuração do modelo “caixa de ovos”


Fonte: Chaudhari e Chaudhari (2014)

É possível que essa estrutura de caixa de ovos esteja envolvida no processo de coagulação
envolvendo a espécie Opuntia ficus-indica, agindo complementarmente ao ácido galacturônico (Ferreira,
2015).
Ferreira (2015) relata em seus experimentos, remoções superiores a 80% com uma dosagem de
30 mg/L, turbidez inicial de 125 uT e pH entre 8 e 10.Ortiz, Astudillo e Martínez (2013) que obtiveram
cerca de 63,0% de remoção de turbidez utilizando 50 mg/L de coagulante e 72,0% ao aplicarem
dosagem de 90 mg/L, para água com turvação inicial de 171 uT. Estes e outros estudos levam a crer que
os coagulantes extraídos dos cactos do gênero Opuntia spp são mais eficientes em águas alcalinas.
O Cryptosporidium spp. é um protozoário parasita presente no intestino delgado e estômago de
vertebrados, possuindo um estágio infeccioso ambientalmente resistente (cisto ou oocisto) que inicia a
infecção logo após a ingestão (THOMPSON, ASH, 2016). Apesar da infecção ocorrer majoritariamente
via rota oral/fecal, diretamente, a transmissão também pode ocorrer indiretamente, com a infecção
resultando da transmissão mecânica de oocistos podendo se dar por alimentos contaminados, animais ou
fontes de água contaminadas, sendo uma ameaça principalmente em países em fase de desenvolvimento
(THOMPSON et al, 2016). O risco de contaminação é maior em ambientes rurais do que em áreas
urbanas, principalmente devido à maior oportunidade para a transmissão direta e indireta ocorrer em
áreas com saneamento deficiente e maiores taxas de contato com animais selvagens e reservatórios
destinados a uso doméstico contaminados (THOMPSON e SMITH, 2011).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O uso de coagulantes naturais pode aumentar a carga orgânica nas águas, resultando na
possibilidade de atividade microbiana indesejada e aumentada. Assim, isolar o componente
ativo é fundamental não apenas para compreender o mecanismo de coagulação, mas também
para desenvolver pré-tratamento práticas para implementação potencial em campo. Estes
pré-tratamento práticas mentais teriam como objetivo minimizar a adição de material orgânico
desnecessário, bem como maximizar o valor utilizando o máximo possível da planta

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