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ESTIMULANDO A REFLEXÃO CRÍTICA NAS AULAS DE CIÊNCIAS POR MEIO DO


CINEMA: UMA EXPERIÊNCIA COM O FILME GATTACA

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Mateus José Dos Santos Rita MARCIA ANDRADE Vaz De Mello


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ESTIMULANDO A REFLEXÃO CRÍTICA NAS AULAS DE CIÊNCIAS POR MEIO


DO CINEMA: UMA EXPERIÊNCIA COM O FILME GATTACA

Mateus José dos Santos


Professor de Ciências/Química no Colégio Educar – Ervália/MG
Mestrando em Educação - UFV
mateusard162@gmail.com

Rita Márcia Andrade Vaz de Mello


Docente do Departamento de Educação/UFV
rmello@ufv.br

Vinícius Catão
Docente do Departamento de Química/UFV
vcasouza@ufv.br

Resumo: O presente trabalho descreve uma atividade realizada com 19 estudantes do 8º


ano do Ensino Fundamental II de um colégio particular. Foi elaborada uma sequência de
atividades sobre o conteúdo de Genética, que culminou em dois debates: Avanços da
Genética e suas tecnologias e o filme GATTACA. A discussão do filme será analisada neste
trabalho, pois favoreceu reflexões sobre os avanços da genética e fomentou diálogos entre
conteúdos conceituais e as vivências dos estudantes. Ao final da atividade, os discentes
responderam a um questionário estruturado submetido à Análise de Conteúdo proposta por
Bardin. Os resultados apontaram para uma prática pedagógica cada vez mais diversificada,
com elementos que fogem de estratégias conteudistas focadas apenas em livros e manuais
escolares, de modo que os estudantes possam estabelecer conexões entre o que se
aprende na disciplina Ciências com algumas das questões referentes à pesquisa em
Genética e suas interfaces com a saúde humana.

Palavras-Chave: Educação em Ciências. GATTACA. Reflexão crítica. Cinema na


Educação.

Introdução
Articular cinema e educação se mostra recorrente nas práticas formativas,
sobretudo quando (re)pensamos a escola em diálogo com as constantes mudanças
promovidas pela contemporaneidade e que interferem diretamente nos contextos
educativos. Com a atual difusão das plataformas digitais, há uma considerável
produção cinematográfica disponível que pode auxiliar na discussão de diversos
conceitos científicos. Considerando as Ciências da Natureza, há uma série de filmes
que podem contribuir para as práticas formativas nessa área.
Explorar os filmes nas aulas é possibilitar contato com outras estratégias
didáticas que vão além dos livros, textos e manuais escolares. A Base Nacional

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Comum Curricular (BNCC), quando apresenta as orientações sobre o componente


curricular Artes para o Ensino Fundamental, explicita como uma das competências:
Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas
práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das
novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e
pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na
prática de cada linguagem e nas suas articulações. (BRASIL, 2018,
p. 198, destaque nosso).

O cinema ainda é mencionado na BNCC em outros componentes curriculares,


dentre eles: a Língua Portuguesa, a Língua Inglesa e a História. No entanto, quando
o documento expõe as competências e habilidades para as Ciências da Natureza,
não sugere explicitamente a utilização das produções cinematográficas no ensino
deste componente curricular, mas ressalta a importância do uso das tecnologias
digitais na área. Nesta ótica, o documento frisa como uma das competências das
Ciências da Natureza “as diversas formas de manifestação da vida em seus
diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais favoráveis e
os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos
digitais” (BRASIL, 2018, p. 557, destaque nosso).
É importante salientar que o uso de filmes nas aulas pode favorecer a
aprendizagem dos estudantes em quaisquer componentes curriculares, uma vez que
explora a imaginação e desperta a curiosidade para explicar diversas situações do
dia a dia. Destaca-se ainda que os filmes, quando utilizados adequadamente nas
aulas, podem propiciar uma reflexão sobre os aspectos conceituais abordados no
enredo. Nesse sentido, Marcelino-Júnior et al. (2004) destacam que as produções
audiovisuais desenvolvem múltiplas atitudes perceptivas, pois demandam o uso da
imaginação (criar imagens/pensar) e trazem, “[...] uma forma multilinguística de
superposição de códigos e significações apoiada no discurso verbal-escrito, partindo
do concreto, do visível, do imediato”. (MARCELINO-JÚNIOR et al., 2004, p. 15).
O trabalho com produções audiovisuais na Educação em Ciências pode,
ainda, auxiliar no desenvolvimento de uma série de habilidades nas aulas, dentre
elas as cognitivas, atitudinais e socioemocionais também retratadas pela BNCC
(BRASIL, 2018). Na Educação em Ciências, muitos trabalhos (PIASSI;
PIETROCOLA, 2009; BARROS; GIRASOLE; ZANELLA, 2013; ALMEIDA et al.,
2019) discutem a importância do cinema no processo de ensino e aprendizagem,
possibilitando, por exemplo, a visualização de determinadas situações às vezes

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difíceis de serem trazidas nas aulas expositivas, além de propiciar uma reflexão
crítica entre o que se debate nas aulas e o que é apresentado pelo filme em
questão. Santos e Aquino (2011) reforçam que,
Diferentemente das outras mídias (áudio, vídeo, internet), o cinema
permite um envolvimento do espectador com o filme a que assiste,
relacionando situações e experiências vividas. Serve também como
exercício para o docente, pois permite a criação de um olhar crítico,
que é derivado da observação dos aspectos históricos, sociológicos,
perfis psicológicos e visão de ciência apresentados nos filmes.
(SANTOS; AQUINO, 2011, p. 160).

Deste modo, o cinema, quando atrelado à educação, pode estimular o


imaginário científico (OLIVEIRA, 2006), especialmente pelos variados recursos
utilizados, tais como a sonoridade, as imagens, os efeitos visuais, dentre outras
ferramentas.

O FILME GATTACA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO EM


CIÊNCIAS

No trabalho aqui descrito, abordaremos o filme GATTACA - A experiência


Genética de 1997, produção americana ficcional dirigida por Andrew Niccol. Com as
letras maiúsculas representando as iniciais das bases nitrogenadas do DNA (Ácido
desoxirribonucleico), o filme convida o telespectador a refletir sobre a questão dos
seres vivos válidos e não válidos, considerando não válido o ser vivo gerado
biologicamente e o ser vivo válido como fruto da Ciência, devido às intervenções
genéticas.
A obra suscita discussões sobre o papel da ciência e da genética na vida dos
seres vivos perpassando por questões bioéticas quando aborda o melhoramento
genético por meio da eugenia. Diversos trabalhos vêm explorando este filme
(MIRALLES, 2010; CAVALCANTE, 2011; SANTOS; SARAIVA, 2011, SCHNEIDER;
JUSTINA; MEGLHIORATTI, 2013; SOUSA; MOURA, 2015) como um recurso
didático para a Educação em Ciências, sobretudo para refletir sobre o ensino de
Genética e suas tecnologias.
O ensino de genética ainda é desafiador para os professores de Ciências e
Biologia da Educação Básica. Além dos conceitos complexos e abstratos, a área
sofre mudanças constantes decorrentes do avanço da biotecnologia e da engenharia
genética. Deste modo, ensinar genética demanda aulas mais interativas e
conectadas com aspectos da atualidade, de modo que o estudante vivencie o que se

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aprende nas aulas com questões presentes em seu dia a dia (ARAÚJO et al., 2018).
Nesta ótica, GATTACA se apresenta como um importante recurso a ser explorado
pelos professores da área de Ciências da Natureza, podendo enriquecer as aulas de
Genética do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio e viabilizando práticas
interdisciplinares com os demais componentes curriculares, especialmente quando
se discute os aspectos socioculturais e suas influências na esfera científica.
Partindo desses pressupostos, o presente trabalho descreve uma experiência
didática realizada com 19 estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental II (EFII) a
partir da discussão do filme GATTACA, após as explicações dos conceitos principais
desta temática em aulas expositivas. Busca-se aqui explicitar as contribuições do
cinema para a reflexão crítica sobre a Ciência na escola e apresentar o filme como
sendo mais uma estratégia didática com potencial de ser implementada nas aulas de
Ciências e de Biologia.

Percurso metodológico

Um total de 19 estudantes do 8º Ano do EFII participou dos debates


promovidos nesta sequência de atividades. O Quadro 1 apresenta as temáticas das
discussões sobre este módulo de ensino e que culminou no debate do filme.

Quadro 1: Temáticas das aulas de Genética no EFII.


Semanas Descrição da temática discutida
1a As bases da Genética: Primeira Lei de Mendel.
2a Genética e Evolução
3a Introdução à Ciência e Tecnologia
4a Debate 1: Avanços da Genética.
5a Debate 2: Filme GATTACA
Fonte: Os autores.
Em cada semana foram destinadas 3 horas/aulas expositivas e exercícios de
aprendizagem que explorassem os conteúdos conceituais da temática aludida.
Antes de finalizar o módulo de genética com os estudantes foram propostos dois
momentos de debates em que eles puderam expor suas opiniões sobre o tema e
esclarecer suas dúvidas. O primeiro debate contempla os principais avanços da
genética, como a descoberta do DNA, os organismos geneticamente modificados e
a clonagem, no qual foram problematizadas questões envolvendo os aspectos
sociais, culturais e éticos sobre o tema, perpassando por crenças religiosas. Na
quinta semana foi solicitado que os estudantes assistissem ao filme em equipes,

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cada qual com uma temática a ser discutida em sala a posteriori. O Quadro 2
apresenta os temas dos grupos formados.

Quadro 2: Grupos debates do filme GATTACA


Grupos Descrição da temática
discutida
1 Seres vivos válidos x não
válidos
2 Avanços da Genética
3 Eugenia
4 Bioética
Fonte: Os autores.
Após assistirem ao filme, cada grupo deveria fazer um mapa mental
correlacionando-o à temática do Quadro 2. Nas aulas, os debates foram iniciados,
sendo os grupos 1 e 2 os expoentes na primeira aula a respeito do filme e na
segunda aula os outros dois continuaram a discussão da temática. Na última aula
desta sequência de atividades, os estudantes responderam, individualmente, a um
questionário estruturado abordando questões referentes ao filme e aos conceitos de
genética trabalhados.
O questionário será analisado sob a ótica da Análise de Conteúdo de Bardin
(BARDIN, 2013), que propicia descontruir o texto (corpus) em unidades de análise
(unitarização). Em um segundo momento, as unidades de análise serão organizadas
em categorias que emergirão do corpus delimitado anteriormente e serão
interpretadas à luz da literatura, favorecendo uma intepretação minuciosa dos dados
coletados. Para este trabalho será analisada a seguinte questão: Quais são as
principais questões éticas envolvidas no filme? A escolha desta questão se justifica
pela vasta discussão sobre a ética envolvida no filme, ocasionada na exposição dos
mapas mentais construídos pelos estudantes.

Resultados e Discussão

Dos 19 estudantes da turma que participaram do debate, 16 responderam ao


questionário proposto no final da sequência das atividades. As respostas foram
categorizadas e o Quadro 3 apresenta os resultados que emergiram da análise.

Quadro 3: Questões éticas suscitadas pelo filme GATTACA.


Categorias (n=6) Manifestações (n=26)
Padrões genéticos perfeitos (10) E3, E4, E5, E6, E8, E9, E10, E11, E12,

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E13
Discriminação por características E1, E2, E4, E14, E6, E9, E10, E15
genéticas (8)
Eugenia (3) E9, E10, E16,
Crimes mediante conflitos de ideias E10, E15
(2)
Avanços da Genética/Biotecnologia E11, E12
(2)
Bioética (1) E15
Fonte: Os autores.

No Quadro 3 cada questionário foi numerado (E1-E16), atribuindo a letra E


para estudante e preservando a identidade dos participantes. Estes relataram
situações vistas do filme e as associaram com questões discutidas em sala e com os
seus saberes socioculturais. Isso pode ser evidenciado pelas duas categorias mais
expressivas: padrões genéticos perfeitos e discriminação por características
genéticas. Cunha (2014) ressalta que o filme traz reflexões importantes sobre os
“filhos da Ciência” e os “filhos da fé”, o que fez com que muitos estudantes se
posicionassem de acordo com as suas vivências. Segundo Cunha (2014), o filme
GATTACA,
[...] apresenta uma sociedade moldada pela engenharia genética.
Todo indivíduo, logo de seu nascimento, a partir apenas de uma gota
de sangue, possui o diagnóstico (ou o prognóstico) que conduzirá
sua vida. [...] Essas características verificadas no indivíduo a partir de
seu material genético passam a ser a sua identificação perante a
sociedade, como mencionado no filme, nessa sociedade. (CUNHA,
2014, p. 85).

No filme, os padrões genéticos são colocados em pauta, suscitando


discussões sobre a perfeição e fazendo com que haja discriminação, uma vez que,
para participar da GATTACA (Centro de Estudos e Pesquisas Espaciais), os
trabalhadores precisam ser “geneticamente perfeitos”. Apesar de ser de 1997, as
discussões fomentadas na obra cinematográfica são atuais, uma vez que a
engenharia genética e a biotecnologia já conseguem fazer manipulações
extraordinárias nos genes dos seres vivos, levantando reflexões críticas sobre a
temática.
Outro ponto que se destaca na obra é a questão da eugenia. Conforme
Carmo et al. (2018)
[...] é a eugenia que se manifesta na separação entre os válidos e
inválidos, sendo os válidos aqueles que conseguem se manter
superiores e alcançar as metas de desempenho impostas pelas

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organizações, as quais dominam a sociedade. (CARMO et al., 2018,


1204).

O assunto da eugenia emergiu em uma das categorias e foi muito


questionado em ambos os debates nas aulas. A eugenia pressupõe atos
discriminatórios, tal como é abordado no filme. O excerto da E16 ilustra algumas das
categorias emergentes da questão analisada.
As principais questões éticas envolvidas no filme são a questão da
eugenia, onde acredita-se que a seleção de indivíduos aptos e bem
sucedidos geneticamente pode levar a humanidade a um bom
caminho, e um mundo melhor, onde os considerados limitados
sofreriam discriminações, esterilização e até a morte. Temos a
questão da bioética, onde no momento em que foram criados 9
embriões no filme e selecionados o melhor, os restantes forem
simplesmente eliminados como se não fossem vidas, apenas por não
serem considerados bons o bastante no âmbito da Genética; sem
contar que ser o melhor em algo é muito relativo para ser algo
decisivo entre a vida e a morte. [...] (E16).

A manifestação exemplificada sumariza as demais manifestações que


propiciaram a emergência das categorias do Quadro 3. Isto demonstra o potencial
do filme para se trabalhar tópicos que perpassam o conteúdo de Genética, mas que
também dialogam com os aspectos sociais, culturais e éticos presentes
indissociavelmente na sociedade.

Considerações finais
O presente trabalho apresentou algumas contribuições do filme GATTACA – a
experiência genética para a reflexão crítica nas aulas de Ciências do EFII. O filme
em questão suscita reflexões importantes sobre o universo da genética, favorecendo
articulações entre os aspectos conceituais com os atitudinais. A reflexão, o
posicionamento e a colaboração foram observados nos debates realizados, que
favoreceram tomadas de consciência dos estudantes frente às questões mostradas
no filme. Ainda, os estudantes conseguiram estabelecer correlações entre os
aspectos vistos na produção cinematográfica com elementos da sociedade,
possibilitando uma contextualização dos conteúdos abordados nas aulas
expositivas.
O resultado desta experiência didática demonstra que a utilização do cinema
na sala de aula deve ser realizada sempre que possível, uma vez que os filmes
aguçam o interesse dos estudantes. Isto acontece pela fusão de elementos
presentes no filme, despertando a atenção e a curiosidade dos discentes. Além

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disso, a discussão com os pares foi essencial na condução desta sequência de


atividades, pois propiciou uma maior interação entre os estudantes que entraram em
consenso para apresentar o debate na sala de aula e construir seus mapas mentais.

Referências
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BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2013. 281 p.

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Guimarães. O uso do cinema como estratégia pedagógica para o ensino de ciências
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CARMO, Luana Jéssica Oliveira; SILVA, Amanda Fontes Silva Fontes; TEIXEIRA,
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Reflexões sobre o instrumentalismo da gestão: análise fílmica de Gattaca. Revista
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