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Introdução
Seja muito bem-vinda ao Módulo Extra do Método MIDAS, que abordará
tudo o que você precisa saber sobre sociedade empresarial! Será que você
precisa de um sócio? Em quais situações uma sociedade vale a pena? Como seria o
sócio ideal para o seu negócio? Como ter uma relação harmoniosa, produtiva?
Todas essas perguntas (e muitas outras!) serão respondidas ao longo desse Módulo.
As aulas serão ministradas pela Cris Schumann, mestre e doutora em Saúde
pela Universidade Federal de Juiz de Fora, terapeuta cognitivo-comportamental e
diretora da Clínica Casule. Ao lado do seu sócio (e também marido!) Tiago Curcio, ela
comanda a empresa e supervisiona 11 salas de atendimento, 16 psicólogos, além de
um coach e uma nutricionista – fora as consultas on-line. Vamos lá?
1. Quando você tem uma ideia, mas não tem dinheiro. Você tem uma
projeto incrível, está super animada pra colocar em prática, mas infelizmente não
tem os recursos financeiros necessários para tirar aquilo do papel? Se a resposta
for sim, talvez seja interessante procurar um sócio que possa prover esse
dinheiro, esse investimento.
Claro que é perfeitamente possível conseguir esse dinheiro de outras
formas. Seja fazendo um empréstimo com uma instituição financeira, seja
negociando com amigos ou familiares que podem oferecer condições facilitadas
de juros e pagamentos... Mas, se você conhece alguém que esteja disposto a
abraçar sua ideia e tenha uma veia empreendedora, por que não?
3. Quando o seu negócio ainda não é a sua prioridade. Vamos supor que
você é funcionária pública há anos, sempre teve vontade de empreender e nunca
teve coragem. Depois de todo o conteúdo do Método MIDAS você resolve que,
sim, vai correr atrás desse sonho. Mas não tem como largar um emprego estável,
que paga suas contas e ajuda a sustentar sua família, do dia pra noite, certo?
Se você (ainda) não pode estar 100% disponível para o seu negócio, um
sócio pode vir a calhar. Nesses casos, o que você precisa é de alguém que entre
com o trabalho, a operação, a mão na massa e supra a sua ausência enquanto
você está lá no escritório, cumprindo suas 8h diárias de jornada de trabalho. É
muito importante, porém, que esse sócio esteja engajado e tão comprometido
como você.
Os 3Ps
O Marcus Lemonis, CEO da Camping World e da Good Sam Enterprises,
defende que todo empreendedor precisa estar preocupado com os 3Ps do
negócio que comanda: pessoa, processo e produto.
Quando falamos de pessoa, estamos nos referindo tanto aos
colaboradores que trabalham na empresa, como aos clientes. Em relação aos
seus funcionários, é preciso pensar na formação contínua, na supervisão, no
ambiente de trabalho adequado. Já em relação aos clientes, é preciso garantir
que o atendimento oferecido está correspondendo (e, idealmente, superando)
às expectativas do consumidor.
Quando falamos de processo, estamos avaliando se as operações daquela
empresa estão claras, consistentes e eficientes. Por exemplo, imagine que você
vai jantar com o seu marido numa pizzaria. Vocês pedem uma pizza e a calabresa
vem moída e vocês amam! Algumas semanas depois, você gostou tanto que
resolve voltar, agora com amigas. Vocês pedem a mesma pizza, mas, dessa vez,
a calabresa vem cortada em tiras. Alguns meses depois, você volta no mesmo
estabelecimento com colegas de trabalho e, agora, a calabresa da pizza vem
cortada em cubinhos. É estranho, não é?
Ou seja, é preciso que toda a sua equipe esteja alinhada, na mesma
página. A linguagem, o método, a forma de trabalhar – tudo o que envolve a
operação da sua empresa precisa ter um padrão, para que todos os seus clientes
sejam atendidos da mesma forma, com a mesma energia, com a mesma
qualidade sempre.
Por fim, quando falamos de produto, estamos discutindo a importância
de entregar para o cliente uma experiência diferenciada, única. Todos os seus
produtos (ou serviços) precisam de um valor agregado, ou seja, precisam de
inovações constantes e detalhes que diferenciem o que você oferece do que
todo o resto do mercado está entregando. É aquela importância de adicionar um
bônus, um mimo, um agrado para o seu consumidor.
Por fim, vamos finalizar essa aula muito recorrente relacionada a esse
tema: é melhor que o meu sócio seja alguém que eu não conheço muito ou
uma pessoa da minha família, um amigo próximo?
A resposta é: não importa. O que realmente precisa ser considerado na
hora de fechar uma sociedade empresarial é o alinhamento de expectativas, os
objetivos e propósitos convergindo para um mesmo lugar.
Essa pessoa pode ser um colega de trabalho que você conhece há 1 mês
ou o seu marido, com quem você tem um relacionamento há 5, 10 anos. O
importante é procurar alguém que complemente suas habilidades e, juntos,
vocês se tornem uma unidade.