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Os Cinco Pontos do Calvinismo

por

Robert L. Reymond, Ph. D.

O acróstico TULIP representa os assim chamados cinco pontos


do Calvinismo, os quais são, em resumo, como seguem:

1. Depravação Total. Tanto por causa do pecado original, como


pelos seus próprios atos pecaminosos, toda a humanidade,
exceto Cristo, em seu estado natural é inteiramente corrupta e
completamente má, ela é restringida de manifestar a sua
corrupção em plenitude por causa da instrumentalidade da
graça comum de Deus. Em conformidade com a sua natureza,
ela é completamente incapaz de salvar a si mesma.

2. Eleição Incondicional. Antes da criação do mundo, em sua


simples e livre graça e amor, Deus elegeu a muitos pecadores
para uma completa e final salvação, contudo, sem prever a fé
ou as boas obras, ou qualquer outra coisa que lhes servisse de
condição ou causa, que movesse Deus a escolhe-los. Que seja
afirmado, a base da eleição não estava neles, mas em Si mesmo.

3. Expiação Limitada. Cristo morreu eficazmente, o que é


verdadeira salvação somente para o eleito, apesar da infinita
suficiência de sua expiação e o divino chamamento a todos ao
arrependimento e confiança em Cristo, prover a garantia para a
proclamação do evangelho a todos os homens. Eu
pessoalmente, prefiro os termos “expiação definitiva”, “expiação
particular”, ou “expiação eficaz”, em vez de “expiação limitada”,
tanto por causa de uma possível confusão da palavra “limitada”,
como também, por causa de todo “limite” evangélico que a
expiação possa ter em seu desígnio (o Calvinista), ou em seu
poder de aplicar o seu propósito (o Arminiano).

4. Graça Irresistível. Esta doutrina não significa que o não-


eleito encontrará a graça irresistível de Deus, mas sim, que a
graça salvadora de Deus não se estende igualmente a ele. Nem
mesmo significa que o eleito encontrará a irresistível graça
salvadora de Deus, desde o início se estendendo a ele, como se
o eleito pudesse resistir a sua oferta por um período. O que ela
significa é que o eleito é incapaz de resistir continuamente a
graciosa oferta de Deus. No tempo designado, Deus atrai o
eleito, um por um, a si mesmo, removendo a sua hostilidade e
oposição a Ele e seu Cristo, produzindo o desejo de receber o
seu Filho.

5. Perseverança dos Santos. O eleito está eternamente seguro


em Cristo, que preserva para Si mesmo, capacitando-lhe a
perseverar nEle até o fim. Aqueles que professam ser cristãos, e
se apostatam da fé (1 Tm 4:1), são como João disse: “eles
saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos,
pois se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato
de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos” (1 Jo
2:19).

Fonte: Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the


Christian Faith (Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1998),
Apêndice E. 

Traduzido por: Rev. Ewerton Barcelos Tokashiki


Cerejeiras-RO, 04 de Agostode 2004.

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