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Ficha de Leitura - Kelsen - Teoria Pura Do Direito - Cap. 8
Ficha de Leitura - Kelsen - Teoria Pura Do Direito - Cap. 8
Breve resumo da obra: Nessa obra, Kelsen busca desenvolver uma teoria científica
do direito, definindo a ciência jurídica como campo de estudo cujo objeto são as
normas jurídicas positivas. O autor sustenta a necessidade de renunciar ao até então
enraizado costume de defender ideais políticos, de caráter subjetivo, em nome de
uma ciência do direito supostamente objetiva.
Breve resumo da obra: Nessa obra, Kelsen busca desenvolver uma teoria científica
do direito, definindo a ciência jurídica como campo de estudo cujo objeto são as
normas jurídicas positivas. O autor sustenta a necessidade de renunciar ao até então
enraizado costume de defender ideais políticos, de caráter subjetivo, em nome de
uma ciência do direito supostamente objetiva.
247 “O Direito a aplicar forma, em todas estas hipóteses, uma moldura dentro da
qual existem várias possibilidades de aplicação, pelo que é conforme ao
Direito todo ato que se mantenha dentro deste quadro ou moldura, que
preencha esta moldura em qualquer sentido possível.”
247 “Se por “interpretação” se entende a fixação por via cognoscitiva do sentido
do objeto a interpretar, o resultado de uma interpretação jurídica somente
pode ser a fixação da moldura que representa o Direito a interpretar e,
conseqüentemente, o conhecimento das várias possibilidades que dentro
desta moldura existem”
247 “Sendo assim, a interpretação de uma lei não deve necessariamente conduzir
a uma única solução como sendo a única correta, mas possivelmente a várias
soluções que - na medida em que apenas sejam aferidas pela lei a aplicar -
têm igual valor, se bem que apenas uma delas se torne Direito positivo no ato
do órgão aplicador do Direito - no ato do tribunal, especialmente.”
247 “A teoria usual da interpretação quer fazer crer que a lei, aplicada ao caso
concreto, poderia fornecer, em todas as hipóteses, apenas uma única solução
correta (ajustada), e que a “justeza” (correção) jurídico-positiva desta decisão
é fundada na própria lei.”
248 “(...) De um ponto de vista orientado para o Direito positivo, não há qualquer
critério com base no qual uma das possibilidades inscritas na moldura do
Direito a aplicar possa ser preferida à outra.”
248 “Todos os métodos de interpretação até ao presente elaborados conduzem
sempre a um resultado apenas possível, nunca a um resultado que seja o
único correto.”
248 “Com efeito, a necessidade de uma interpretação resulta justamente do fato
de a norma aplicar ou o sistema das normas deixarem várias possibilidades
em aberto, ou seja, não conterem ainda qualquer decisão sobre a questão de
saber qual dos interesses em jogo é o de maior valor, mas deixarem antes
esta decisão, a determinação da posição relativa dos interesses, a um ato de
produção normativa que ainda vai ser posto - à sentença judicial, por
exemplo.”
249 “A questão de saber qual é, de entre as possibilidades que se apresentam
nos quadros do Direito a aplicar, a “correta”, não é sequer - segundo o próprio
pressuposto de que se parte – uma questão de conhecimento dirigido ao
KELSEN, Hans, 1881-1973. Teoria pura do direito / Hans Kelsen ; [tradução João
Baptista Machado]. 6ª ed. - São Paulo : Martins Fontes, 1998. – (Ensino Superior)
Informações do autor: Foi um jurista e filósofo austríaco, considerado um dos mais
importantes e influentes estudiosos do Direito.
A importância acadêmica de Kelsen transcendeu a teoria legal, passando à filosofia
política e a teoria social. Sua influência pode ser vista nos campos da filosofia, ciência
jurídica, a sociologia, a teoria da democracia e relações internacionais.
Breve resumo da obra: Nessa obra, Kelsen busca desenvolver uma teoria científica
do direito, definindo a ciência jurídica como campo de estudo cujo objeto são as
normas jurídicas positivas. O autor sustenta a necessidade de renunciar ao até então
enraizado costume de defender ideais políticos, de caráter subjetivo, em nome de
uma ciência do direito supostamente objetiva.
Breve resumo da obra: Nessa obra, Kelsen busca desenvolver uma teoria científica
do direito, definindo a ciência jurídica como campo de estudo cujo objeto são as
normas jurídicas positivas. O autor sustenta a necessidade de renunciar ao até então
enraizado costume de defender ideais políticos, de caráter subjetivo, em nome de
uma ciência do direito supostamente objetiva.
Por sua vez, a interpretação individual, ou da ciência jurídica, não é uma interpretação
autêntica, na medida em que não cria Direito capaz de suprir as lacunas do Direito.
Assevera que interpretação jurdídico-científica não pode fazer outra coisa senão
estabelecer os significados possíveis do Direito. Referindo que a decisão final cabe ao
órgão, que segundo a ordem jurídica é competente para aplicar o Direto.
Destaca que, aqueles que propõe uma única interpretação, dentre as diversas
possíveis, não executa uma função jurídico-científica, mas sim uma função jurídico-
KELSEN, Hans, 1881-1973. Teoria pura do direito / Hans Kelsen ; [tradução João
Baptista Machado]. 6ª ed. - São Paulo : Martins Fontes, 1998. – (Ensino Superior)
Informações do autor: Foi um jurista e filósofo austríaco, considerado um dos mais
importantes e influentes estudiosos do Direito.
A importância acadêmica de Kelsen transcendeu a teoria legal, passando à filosofia
política e a teoria social. Sua influência pode ser vista nos campos da filosofia, ciência
jurídica, a sociologia, a teoria da democracia e relações internacionais.
Breve resumo da obra: Nessa obra, Kelsen busca desenvolver uma teoria científica
do direito, definindo a ciência jurídica como campo de estudo cujo objeto são as
normas jurídicas positivas. O autor sustenta a necessidade de renunciar ao até então
enraizado costume de defender ideais políticos, de caráter subjetivo, em nome de
uma ciência do direito supostamente objetiva.
política.