Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.1. Objetivos
1.3 Agradecimentos
1 2 3
Em livro de revisões, editado por Dott Jr. & Shaver (1974), Helwig
apresentou interessante síntese da conexão cadeias de montanhas e tectônica de
a a
placas, destacando a multidão (e a hierarquia, 1 classe, 2 classe, etc.) dos
elementos tectônicos nos diversos modelos de evolução de cadeias. Considerou a
deficiência do conhecimento (os registros geológicos nunca são completos), o caráter
evolutivo dos elementos tectônicos com o tempo (o caráter poligêncio dos
elementos), e o ordenamento seguido de posterior desordenamento natural dos
elementos tectônicos em diferentes fases da orogenia. Por fim, considerando a
junção no espaço, em diferentes tempos dos elementos tectônicos, propôs a
designação de colagem orogênica. Esta abordagem coletiva para os orógenos, de
diferentes processos e tempos no espaço contíguo é bastante importante (foi
retomada modernamente por Sengör, 1990), porque:
B,T - A = Cordilheirano,
B,T - B,T = Tipo S W Pacífico,
A - A = Tipo Alpino-Himalaiano
B,T - IF = Tipo NW Pacífico,
Nestes casos Β representa zona de Benioff (subducção de litosfera
oceânica majoritária), A representa subducção de litosfera continental (continente por
sob continente), Τ é a designação para falhas transformantes e IF designação então
escolhida para intrusões félsicas do sudeste da Ásia (que hoje se sabe a causa,
ligadas aos processos de "extrusão" ou "escape tectonics", a ser comentado
posteriormente). Com estas designações e identificação dos sítios de megassuturas
os autores pretendiam abranger o conjunto de deformação e atividade ígnea situadas
entre cada duas destas zonas de interação (B,T versus AT, Β, Τ versus Β, Τ, etc.) e
fugir da velha e cansada designação "mobile belt", considerada por eles como
vagamente definida e complexa.
4.4. Conceito
4.5.1. Geológicas
4.5.2. Geofísicas
Toda classificação de faixa móvel, seja de que escola for, tem seus
primeiros passos na visão (zenital) geométrico-estrutural do conjunto, como neste
caso. Os riscos deste primeiro tipo de abordagem já foram mencionados acima, e são
aparentemente claros. Além do mais, porque os processos orogenéticos são
criadores e ordenadores naturais de ambientes (fase paleogeográfica) numa
instância, para serem desordenadores destes, e novamente criadores de novas
feições, em instâncias subseqüentes (fases orogenéticas e pós-orogenéticas).
6.2.2. Zoneamento
Bacia de Antearco
Bacias de Intra-arco
Bacias de retroarco
6.2.3. Magmatismo
c. Série Alcalina
Grupo Sódico - Álcali-olivina basaltos, álcali-andesitos, álcali-nolitos
Grupo Shoshonítico - Rochas sub-saturadas em sílica, com álcali-
feldspato e feldspatóides, onde a razão K O/Na O é próxima de 1.
2 2
6.2.4. Metamorfismo
6.4. O r ó g e n o s colisionais
Tipo Alpino:
Caracterizam-se por importante sobreposição de um continente ou
massa continental por outra, em níveis estruturais rasos (< 15 km), e por distâncias
consideráveis (> 100 km), resultando suturas com traço bastante irregular em
superfície, refletindo os baixos mergulhos. Estes traços de sutura são caracterizados
por extensivo desenvolvimento de sedimentos tipo flysch ("flysch nappes"). Nos
orógenos de geometria simétrica são reconhecidos três subtipos ou gêneros
fundamentais, a saber:
Colisão Arco de Ilhas-Margem Continental Passiva. Ex: Alpes Suíços
Colisão Continente-Continente. Ex: Antepaís África-Além-país
Europa
Colisão Arco de Ilhas-Arco de Ilhas. Ex: Intra-Pontide.
Outras características assinaláveis para viabilizar a distinção de
outros tipos, são as seguintes.
a. As rochas sedimentares oceânicas, associadas diretamente com
ofiolitos ou não, são geralmente deformadas e metamorfizadas a grau médio e alto,
impeditivos do reconhecimento de feições paleoambientais, e de estruturas primárias
muitas vezes.
b. Os complexos de núcleos metamórficos de alto grau ("core
complexes") são formados pelos protólitos dos materiais ígneos e sedimentares do
sopé continental e oceânico, e, muitas das rochas sedimentares da plataforma
continental foram raspadas de seu substrato e se encontram empilhadas nas zonas
mais externas do orógeno.
c. O magmatismo pré-orogênico de arco magmático é pouco
desenvolvido, não ocorre às vezes, ou ainda aparece como evento tardio da história
da subducção.
d. Por seu turno também, o magmatismo pós-colisional é esparso,
embora nem sempre se possa distingüi-lo com clareza de outras ocorrências
magmáticas de eventos subordinados tardios.
e. O principal sistema de retrocavalgamento que aparece nestes
orógenos é tardio, de natureza pós-colisional. Localmente, há ocorrências menores
de retrocavalgamento por reativação compressional de falhas. No caso dos Alpes, o
sistema principal de retrocavalgamentos é bastante tardio, do Oligoceno.
Tipo Himalaiano:
Caracterizam-se pela ausência importante de sobreposição de
tratos/massas continentais, e os mais elevados sistemas de aloctonismos são
desenvolvidos por contextos ofiolíticos e prismas acrescionários. Os traços das
suturas são portanto retilíneos ou pouco encurvados, em acordo com seus mergulhos
acentuados. Ofiolitos e melanges ofiolíticas afloram ao longo e nas imediações das
suturas quase que continuamente e formam zonas de raizes de ofiolitos de alto nível
e nappes de melanges.
6.4.5. Metamorfismo
ALKIMIM, F.F.; BRITO NEVES, B.B.; ALVES, J.A.C. (1993) Arcabouço tectônico do
Cráton do São Francisco - Uma revisão. In: DOMINGUEZ, J.M.L.; MISI, A. (ed.)
O "Cráton do São Francisco" . Salvador. SBG/SGM/CNPq. p.45-62.
ALLABY, Α.; ALLABY, Μ. (1990) The concise Oxford Dictionary of Earth
DGM/DNPM, n. 2 4 1 , p.1-36.
ALMEIDA, F.F.M. (1969) Diferenciação tectônica da plataforma brasileira. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 23., Salvador, 1969. Anais.
Salvador, SBG. p.29-40.
ALMEIDA, F.F.M. (1972) Tectono-magmatic activation of the South American
Platform and associated mineralizations. In: INTERNATIONAL GEOLOGICAL
CONGRESS, 24., Montreal, 1972. Proceedings. Montreal, IUGS. Sect.3, p.339-
346.
ALMEIDA, F.F.M.; HASUY, Y.; BRITO NEVES, B.B. (1976) The upper precambrian
of South America. Boletim IG, v.7, p.45-80.
ALMEIDA, F.F.M. (1977) O Cráton do São Franscico. Revista Brasileira de
n.5, p.375-378.
GASS, I.G. (1990) Ophiolites. In: MOORES, E.M. (ed.). Shaping the Earth.
Monograph, 1, 438p.
GLAESSNER, M.F.; TEICHERT, C. (1947) Geosynclines: a fundamental concept in
geology. American Journal of Science, v.245, n.8, p.465-482.
GOODWIN, A.M. (1991) Precambrian Geology. London, Academic Press, 666p.
GUO-DA, C. (1959a) The third basic structural element of the Earth's crust. Kexue
stable regions of the Earth's crust. Acta Geologica Sinica, v.39, n.3, p.292-302.
HALL, J. (1859) Description and figures of the organic remains of the lower
Heldeberg Group and the Oriskany Sandstone. Natural History of New York,
DOTT Jr., R.H.; SHAVER, R.H. (1974) Modern and ancient geosynclinal
sedimentation. Tulsa, SEPM, 380p. (Society of Economic Paleontologists and
Mineralogists, Special Publication, 19).
DRAKE, C.L. (1966) Recent investigations on the continental margin of eastern
United States. Geological Survey of Canada, paper 66-15, p.33-47.
ETHERIDGE, M.A.; RUTLAND, R.W.R.; WYBORN, L.A.I. (1987) Orogenesis and
extension in the North American Cordillera. In: COWARD, M.P. (ed.) Continental
extensiona tectonics. Oxford, Geological Society by Blackwell. p. 177-186.
(Geological Society Special Publication, 28).
CORDANI, U.G. (1978) Comentários filosóficos sobre a evolução geológica Pré-
Cambriana. Publicação Especial. SBG. Núcleo Bahia, n.3, p.33-41. (Anais da
Reunião Preparatória para o Simpósio sobre o Cráton do São Francisco e suas
Faixas Marginais).
CORDANI, U.G.; BRITO NEVES, B.B.; FUCK, R.A.; PORTO, R.; THOMAS FILHO,
Α.; CUNHA, F.M.B. (1984) Estudo preliminar da integração do Pré-Cambriano
com os eventos tectônicos das bacias sedimentares brasileiras. Ciência-Técnica-
Science, v . 1 1 , p.165-193.
DAHLEN, F.A.; SUPPE, J. (1988) Mechanics, growth and erosion of mountain belts.
Special Paper Geological Society of America, n.218, p. 161-178.
DANA, J.D. (1866) Observations on the origin of some of the Earth's features.
American Journal of Science, v.42, n.125, p.205-253.
DANA, J.D. (1873) On some results of the Earth contraction from cooling, including a
discussion of the origin of mountain and the nature of the Earth's interior.
American Journal of Science, ser.3, v.5, p.423-443; v.6, p.6-14; p.104-115;
p.161-171.
DALZIEL, I.W.D. (1984) The Scotia Arc: an International Geological Laboratory.
v.3, p.9-19.
STILLE, H. (1955) Recent deformations of the earth's crust in the light of those of
earlier e p . Special Paper. The Geolgical Society of America, v.62, p.171-
192.
STILLE, H. (1958) Einiges über die Weltozeane und ihre Umrahmunhsräume.
Geologie, n.3-6, p.284-
SUESS, E. (1918-21) La face de la terre. Paris, Armand Colin. 3v. Trad. E. de
Margerie.
SUESS, E. (1983) Vide SUESS, E. (1918).
SUPPE, J. (1985) Principles of structural geology. New Jersey, Prentice Hall,
537p.
TAPPONIER, P.; MOLNAR, P. (1976) Slip-line field theory and large-scale
continental tectonic. Nature, v.264, n.5584, p.319-324.
TAPPONIER, P.; MOLNAR, P. (1979) Active faulting and cenozoic tectonics of the
Tien Mongolia and Baykal regions. Journal of Geophysical Research, v.84,
n.B7, p.3426-3459.
TAPPONIER, P.; PELTZER, G.; ARMIJO, R. (1986) On the mechanics of the
collision between India and Asia. Geological Society of London, Special
Publication, n.19, p. 115-158.
THOM, W.T.Jr. (1977) The relation of deep-soated faults to the surface structural
features of central Montana. American Association of Petroleum Geologists
Bulletin, n.7, p. 1-13.
TOKSOZ, M.N.; BIRD, P. (1977) Modelling of temperatures in continental converge
zones. Tectonophysics, n.41(1-3), p.181-193.
TUYEZOV, I.K. (1967) Transition stages of ancient platforms in URSS. International
Geology Review, v.9, n.4, p.584-597.
UNRUG, R. (1993) Geodynamic map of Gondwana supercontinent assembly. In:
GONDWANALAND SUTURES AND FOLD BELTS, IGCP PROJECT 288. Dayton,
1993. Final Legend. Dayton, p.1-
UYEDA, S. (1986) Facts, ideas and open problems on trench-arc-back-arc systems.
In: WENZEL, F.C. (ed.) Origin of Arcs. Amsterdam, Elsevier, p.435-460.
VAN DER VOO, R. (1993) Paleomagnetism of the Atlantic, Tethys and lapetus
Oceans. Cambridge, Cambridge University Press. 411p.
VAUCHEZ, Α.; NICOLAS, A. (1991) Mountain building: strike-parallel motion and
mantle anisotropy. Tectonophysics, v.185, n.3-4, p. 183-201.
WELLS, F.G. (1949) Ensimatic and ensialic geosynclines. Geolgical Society of
America Bulletin, v.60, n.12, p.1926-1927.
WILLIE, P.J. (1971) The dynamic earth: textbook in geosciences. New York, John
Wiley. 416p.
WILSON, J.T. (1965) Transform faults oceanic ridges and magnetic anomalies
South-west of Vancouver Island. Science, v.150, n.3697, p.482-485.
WILSON, J.T. (1966) Did the Atlantic close and then reopen? Nature, v.211, n.5050,
p.676-681.
WINDLEY, B. (1984) The evolving continents. 2. ed. Chichester, John Wiley.
399p.
WINDLEY. B. (1995) The evolving continents. 3. ed. Chichester, John Wiley.
526p.
WOODCOCK, Ν.Η. (1986) The role of strike-slip fault at plate boundaries.
Philosophical Transactions Royal Society of London, V.A317, p. 13-29.
YANSHIN, A . L ; GARETSKIY, R.G.; SHLEZINGER, A.Ye. (1974) Role of the URSS
Academy of Science in development of the theory of platforms and some present
aspects of this theory. Geotectonics, v.3, p.127-134.
ZIEGLER, P.A. (1987) Compressional intra-plate deformations in the Alpine foreland
- an introduction. Tectonophysics, v.137, n.1-4, p.1-5.
ZONESHAYN, L.P. (1967) Tectonics of the folded regions of Central Asia (The
structural patterns of geosynclinal regions). Geotectonics, v.6, p.356-365.
ZONESHAYN, L.P. (1968) Paleozoic structures of the folded belt of central Asia and
312.
ZWART, H.J. (1967) The duality of orogenic belts. Geology en Minjbaw, v.46, n.8,
p.283-309.
ZWART, H.J.; CALAS, P.; KOCKEL, F.; PERCONIG, E. (1980) Craton (Verbete
Niihoff. 31 p.