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Nos países da OCDE, apenas podemos falar de uma pobreza relativa, ou seja, uma
pobreza que afecta a população que vive com menos de 50% da mediana do
rendimento do país.
Porém tem que haver algo que diferencie os países da OCDE de países como os do
continente africano e, em grande parte, do continente asiático, onde existe pobreza
absoluta (pessoas que sobrevivem com menos de 1$-PPC, por dia).
Esta distinção, que é feita entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos surge,
aproximadamente, há um ou dois séculos atrás, pois as primeiras revoluções
industriais, agrícolas,...que se deram, trouxeram crescimento e aumentos significativos
e generalizados dos níveis de vida e bem-estar para as sociedades do “Norte”, tendo
deixado as outras em níveis muito baixos.
Hoje, podemos constatar todavia que existem fortes lacunas no que diz respeito à
pobreza e exclusão social nos países ditos “desenvolvidos”. É que em muitos destes
países, apesar de ter havido um aumento durável da produção global, nem toda a
população usufruiu deste crescimento e teve acesso às vantagens trazidas pelo
desenvolvimento. Daí falarmos hoje em dia também de uma “pobreza relativa” (como
já foi referido anteriormente), onde indivíduos vivem comum rendimento abaixo dos
50% da mediana do rendimento do país.
Nos países desenvolvidos, o fenómeno da pobreza está, frequentemente, associado ao
fenómeno da exclusão social, ao da concentração de riqueza e ao do acentuar das
desigualdades (dentro do próprio país e/ou entre países).
Mundialização
A mundialização compreende o conjunto das trocas entre asdiferentes partes do globo,
que fazem do espaço mundial o lugar das transacções da humanidade.
Aqui, o jogo da procura e da oferta é feito a nível mundial e, portanto, ultrapassa
regimes e ideologias. É um fenómeno social exterio rà vontade de cada indivíduo e
que é acompanhado de perda de soberania de cada país/região. Por outro lado, é
também um fenómenoque reflecte o estado das forças (de cada país para a
mundialização, como é o caso da China que se impõe com sucesso neste “novo
mundo”), das ideias (pensamentos ocidentais, orientais, africanos,i slâmicos, etc.) e
dos sistemas técnicos em funcionamento (NTIC’s).
A Mundialização trouxe, como já foi dito, reforço do comércio internacional. Na
generalidade, os países especializaram-se na produção de determinados bens em que
são mais produtivos, dos quais pudessem retirar vantagens (absolutas e relativas), e
tornaram as suas trocas liberais (sem proteccionismo).
A mundialização trouxe muitas vantagens para os consumidores:
permitiu-lhes o acesso mais facilitado a determinados bens que a sua região/país não
produzisse ou, então, que não conseguisse produzir acustos reduzidos em que a
população, com o seu nível de vida, os
alcançasse. Também permitiu/possibilitou ao homem o direito ao mundo
(de o conhecer) e o direito a não perder a sua raiz, a sua terra.