A aula discute os requisitos da sentença trabalhista segundo a CLT, como o nome das partes, resumo do pedido e defesa, apreciação das provas, fundamentos da decisão e conclusão. Explica que a CLT não exige todos os requisitos formais do processo comum, mas que a sentença trabalhista corresponde ao relatório, fundamentação e dispositivo do CPC. Também aborda a homologação de acordos extrajudiciais.
A aula discute os requisitos da sentença trabalhista segundo a CLT, como o nome das partes, resumo do pedido e defesa, apreciação das provas, fundamentos da decisão e conclusão. Explica que a CLT não exige todos os requisitos formais do processo comum, mas que a sentença trabalhista corresponde ao relatório, fundamentação e dispositivo do CPC. Também aborda a homologação de acordos extrajudiciais.
A aula discute os requisitos da sentença trabalhista segundo a CLT, como o nome das partes, resumo do pedido e defesa, apreciação das provas, fundamentos da decisão e conclusão. Explica que a CLT não exige todos os requisitos formais do processo comum, mas que a sentença trabalhista corresponde ao relatório, fundamentação e dispositivo do CPC. Também aborda a homologação de acordos extrajudiciais.
Diante dos princípios do Direito Material Laboral que
influenciam o Processo do Trabalho, além de seus princípios gerais e peculiares, em especial os da simplicidade e informalidade, da economia processual e da celeridade, quando se trata da fase decisó ria, a CLT, nã o resta omissa, pois trata de modo específico e passaria a trabalhar, de forma específica, a sentença trabalhista.
O artigo 832 da CLT dispõ e que da decisã o deverã o
constar:
a) o nome das partes;
b) o resumo do pedido e da defesa; c) a apreciaçã o das provas; d) os fundamentos da decisã o e e) a respectiva conclusã o.
A CLT nã o exige os requisitos essenciais para a sentença,
nã o utiliza os termos técnicos do processo comum (relató rio, fundamentaçã o e dispositivo). Mas numa correlaçã o entre sentença pela CLT e pelo CPC, teríamos: o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa corresponderiam ao relatório; a apreciação das provas e os fundamentos da decisão, à fundamentação; a conclusão, ao dispositivo.
- Mas lembremos que a CLT não exige relatório na sentença.
a) Diga-se o mesmo quando da sentença no procedimento sumaríssimo: o art. 852-I trata expressamente da dispensa do relató rio. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFESSORA: ALEXA SOARES
b)A exigência quanto ao nome das partes é resultado do
antigo processo físico, uma vez que a sentença poderia ser juntada em processo distinto (e tal exigência se deu a fim de evitar equívocos quanto à s partes). c) Sob o advento do Processo Judicial Eletrô nico, este requisito perdeu seu sentido, pois a sentença já é feita dentro do sistema.
Tanto no processo civil quanto no processo do trabalho,
nã o se exige resumo das razõ es de pedir, ou das razõ es da defesa, estes estã o dispostos no pró prio corpo ou tó picos da sentença trabalhista.
A grande maioria dos juízes organiza a sentença em
forma de tó picos, atendendo assim, à exigência legal do resumo do pedido e da defesa, concluindo com os fundamentos da decisã o com os respectivos argumentos.
Apó s analisar de forma fundamentada as pretensõ es das
partes, o juiz deverá apresentar a “respectiva conclusã o”, em que proclamará o resultado em relaçã o a cada pretensã o das partes. (A CLT nã o exige um “dispositivo, em que o juiz resolverá as questõ es, que as partes lhe submeterem”, mas apenas a conclusã o)
Nos termos da CLT, o resultado das questõ es decididas
será proclamado na “respectiva conclusã o” (os processos trabalhistas costumam contar com vá rios pedidos que decorrem de distintas pretensõ es # cada pretensã o corresponde a uma açã o = cumulaçã o objetiva de açõ es Assim, é necessá rio que o juiz julgue fundamentadamente todas as pretensõ es das partes, analisando a prova - DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFESSORA: ALEXA SOARES
quando for o caso e apresentando os fundamentos
jurídicos em relaçã o a cada uma delas).
Irá proferirá a respectiva conclusã o, ou seja, o
acolhimento ou a rejeiçã o da pretensã o da parte. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFESSORA: ALEXA SOARES
CAPÍTULO III-A (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
DO PROCESSO DE JURISDIÇÃ O VOLUNTÁ RIA
PARA HOMOLOGAÇÃ O DE ACORDO EXTRAJUDICIAL
Art. 855-B. O processo de homologaçã o de acordo
extrajudicial terá início por petiçã o conjunta, sendo obrigató ria a representaçã o das partes por advogado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) § 1o As partes nã o poderã o ser representadas por advogado comum.(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 2oFaculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado
do sindicato de sua categoria.(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Art. 855-C. O disposto neste Capítulo nã o prejudica o prazo estabelecido no § 6odo art. 477 desta Consolidaçã o e nã o afasta a aplicaçã o da multa prevista no § 8 o art. 477 desta Consolidaçã o.(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuiçã o da petiçã o, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessá rio e proferirá sentença.(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFESSORA: ALEXA SOARES
Art. 855-E. A petiçã o de homologaçã o de acordo
extrajudicial suspende o prazo prescricional da açã o quanto aos direitos nela especificados.(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)0 Pará grafo ú nico. O prazo prescricional voltará a fluir no dia ú til seguinte ao do trâ nsito em julgado da decisã o que negar a homologaçã o do acordo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de2017)