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Vulcão
Os vulcões são montanhas geralmente em forma de cone, que resultam na formação dos relevos vulcânicos (ou
postiços).
Eles podem estar ativos (com presença do vulcanismo) ou extintos. Ocorrem geralmente, em locais que
possuem intensa movimentação das placas tectônicas.
Tipos de Vulcanismo
De acordo com a resultante, há dois tipos de vulcanismo, a saber:
Vulcanismo Primário: também chamado de "vulcanismo eruptivo", trata-se do processo principal que resulta
na formação de vulcões (centrais) ou de fraturas na superfície (fissurais).
Vulcanismo Secundário: também chamado de "vulcanismo residual", esse tipo de vulcanismo está
relacionado com a energia térmica e não é tão violento resultando na formação de nascentes termais,
fumarolas e gêiseres.
De acordo com os tipos de magma, o vulcanismo é classificado em:
Vulcanismo Explosivo: processo de explosão vulcânica, que normalmente gera eventos catastróficos, os
quais são decorrentes da grande pressão no interior da Terra, que possui elevada quantidade de gases. Nesse
caso, ocorre pouca libertação de gases e a textura do magma é bem mais viscosa, ou seja, de teor mais ácido.
São denominados de erupções do tipo "Vulcanianas", formado cones mais altos e estreitos.
Vulcanismo Efusivo: processo de vulcanismo mais calmo decorrente da pouca presença de gases, que torna
a pressão menor. Nesse caso, uma maior quantidade de gases é liberado e a textura do magma é mais fluida,
ou seja, de teor mais básico. São denominados de vulcanismo do tipo "Havaiano", uma vez que estão
relacionados com os vulcões presentes no Havaí, com cones mais baixos e largos.
Vulcanismo Misto: nesse caso, o processo de vulcanismo ocorre das duas maneiras: explosiva e efusiva, ou
seja, com períodos de violência vulcânica, seguida de momentos mais calmos. São classificados em vulcões
"Estrombolianos", e referência ao vulcão Stromboli na Itália. Seu cone é de tamanho mediano.
E ainda, segundo o local que ocorrem, o processo de vulcanismo pode ser:
Vulcanismo Fissural: ocorre através de fissuras (fraturas) situadas na superfície terrestre.
Vulcanismo Submarino: vulcanismo do tipo efusivo, ocorrem abaixo das massas de água.
https://www.todamateria.com.br/vulcanismo/
Vulcanismo primário
06-03-2011 20:34
O que é um vulcão?
Os vulcões são aberturas naturais na crosta terrestre, por onde se movimentam materiais em diferentes estados físicos (sólido, líquido e
gasoso) e a temperaturas e pressões muito elevadas. Esses materiais provêm geralmente de magmas, que se encontram a uma
profundidade de 50 a 200 km, em reservatórios denominadas câmaras magmáticas.
Em geral, um vulcão apresenta-se como uma construção em forma de cone, o cone vulcânico, com uma abertura na parte superior por
onde são expelidos os produtos da actividade vulcânica, a cratera.
· Se permanecem inactivos durante longos períodos ou apenas emitem pequenas quantidades de gases denominam-se adormecidos;
O vulcanismo primário caracteriza-se pela ocorrência de erupções vulcânicas que podem ser de dois tipos:
Vulcanismo Fissural -As erupções ocorrem ao longo de fracturas da superfície terrestre geralmente na crosta oceânica.
Vulcanismo Central- Geralmente forma um cone que se desenvolve pela acumulação de materiais expelidos pelo vulcão.
Temperatura baixa alta
Lavas encordoadas ou pahoehoe- cuja superfície, após arrefecimento, tem um aspecto rugoso idêntico a cordas;
Lavas escoriáceas - cuja superfície, após a consolidação, apresenta um aspecto poroso e fragmentado;
Lavas em almofada ou pillow lavas- são lavas fluídas que arrefecem dentro de água.
Agulhas vulcânicas – formam-se quando a lava de elevadas viscosidade, acaba por solidificar na chaminé, funcionando como uma
perigosa “rolha gigante”.
Domos ou cúpula - a lava viscosa solidifica sobre a abertura vulcânica, obstruindo a cratera.
Nuvens ardentes -são massas densas de cinzas e gases incandescentes, libertadas de modo explosivo e dotadas de grande mobilidade. A
sua capacidade destrutiva é enorme.
Piroclastos -materiais sólidos, que resultam de salpicos de lava com dimensões variadas que arrefecem e solidificam no ar ou na água
logo após a sua emissão.
Tipos de erupções
Erupção explosiva - é caracterizada pela emissão violenta de produtos vulcânicos, sob a forma de explosões.
Há projecções de materiais sólidos (piroclastos), um forte desprendimento de gases e pequenos derrames lávicos.
Erupção efusiva – é uma erupção tranquila, com lenta emissão de lavas fluida, formando escoadas mais ou menos extensas, que podem
deslocar-se a grandes distâncias.
Erupção mista – é caracterizada por apresentar períodos de tranquila emissão de lava com um grau intermédio de viscosidade alternando
com os outros explosivos.
3. Cones ou crateras de vulcões extintos, que por vezes formam lagos devido à acumulação de águas das chuvas.
6. Caldeiras resultantes do abatimento do cone vulcânico que, tal como as crateras, podem vir a formar lagos a partir do armazenamento
de água das chuvas
Ler mais: https://portfolio-eli.webnode.pt/news/vulcanismo-primario/
O que é o Vulcanismo Secundário
Os fenómenos de vulcanismo que representam uma actividade residual do vulcão
são manifestações de vulcanismo secundário.
Algumas manifestações de vulcanismo secundário são as fumarolas, as sulfataras
e os géiseres.
No fim duma fase eruptiva, na cratera do vulcão ou nas suas proximidades,
surgem, por vezes, emissões de gases a elevadas temperaturas designadas por
fumarolas. Estas emissões contém sempre vapor de água podendo ser, ou não,
constituídas ainda por outros gases tais como compostos de enxofre – sulfataras
- ou dióxido de carbono – mofetas.
As crateras de muitos vulcões extintos apresentam fumarolas.
Fig.5 – Fumarola Fig.6 – Fumarola
https://www.notapositiva.com/old/pt/trbestbs/geografia/09_vulcanismo_secundario.htm
Em algumas situações, a lava solidifica-se mesmo dentro da chaminé, formando agulhas vulcânicas,
que podem, mais tarde, ficar evidentes na erosão do cone.
♦ Erupções efusivas:
O magma é fluido, a libertação de gases é fácil e a erupção é calma, com derramamento de lava
abundante em altíssima temperatura;
A lava desliza rapidamente, espalhando-se por grandes distâncias;
Se os terrenos forem planos, a lava pode cobrir grandes áreas, constituindo os mantos de lava.
♦ Erupções mistas:
Assumem aspectos intermediários entre o efusivo e o explosivo, havendo fases explosivas que
alternam com fases efusivas;
As explosões ocorrem pela entrada de água na chaminé ou na câmara magmática, que, em virtude
das altas temperaturas, vaporiza-se, originando uma grande quantidade de água. Por essa razão,
ocorre um aumento da pressão interior, tornando a erupção periodicamente explosiva.
Na atualidade, há vários vulcões ativos. Um deles é o Vulcão Tungurahua, no Equador
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/tipos-erupcao-vulcanica.htm
Vulcanismo
O vulcanismo é o conjunto dos processos através dos quais se dá o derrame de lava, gases e outros materiais ( piroclastos) à superfície, provenientes
do interior da Terra.
Pode ser classificado em vulcanismo primário e vulcanismo secundário, sendo o primeiro referente ao evento vulcânico principal, associado aos vulcões,
e o segundo às restantes manifestações vulcânicas, tais como, géisers, fumarolas, nascentes termais, etc..
Vulcões
Os vulcões são aberturas na crusta terrestre por onde se dá o derrame de lava, cinzas, vapor de água e outros gases, vindos do interior do planeta. São
constituídos pelo edifício principal ou cone vulcânico, cratera e chaminé. Por vezes, pode existir um cone adventício ou secundário, com a sua chaminé e
cratera, mas alimentado pela conduta principal.
O edifício principal ou cone vulcânico é construído à custa dos materiais que vão sendo derramados à superfície e vão fazendo “crescer” o vulcão.
Figura 1 - Esquema representativo de um vulcão e estruturas ígneas associadas.
Quando a actividade vulcânica é extinta ou quando os vulcões estão adormecidos, é frequente que se formem lagoas nas suas crateras, à custa das
águas das chuvas. Estas lagoas, denominadas caldeiras, formam-se quando se dá o colapso ou abatimento da parte superior do cone vulcânico, como
resultado do esvaziamento da câmara magmática se, após a erupção não voltar a haver recarga da mesma. Desta forma, a falta de pressão exercida
pelo conteúdo magmático causa a insustentabilidade do edifício e consequente colapso. As caldeiras podem ter variadas dimensões e a forma delas
tende a ser circular ou elíptica, à semelhança da cratera vulcânica.
Em Portugal nos arquipélagos, encontram-se belos exemplos disso. Algumas destas caldeiras, localizam-se na ilha de S. Miguel, Açores.
Figura 3 - Lagoa das Sete Cidades, ilha de S. Miguel, Açores. Figura 4 - Lagoa do Fogo, ilha de S. Miguel, Açores.
Fotografia de Marisa Loureiro. Fotografia de Marisa Loureiro.
Vulcanismo fissural
O vulcanismo fissural ocorre a maior parte das vezes associado ao vulcanismo principal. É uma forma de expulsão de lava, que consiste no seu derrame
através de fissuras (ou fracturas) à superfície e não através de um vulcão.
Vulcanismo submarino
Os vulcões não ocorrem apenas à superfície (vulcanismo sub aéreo), mas também debaixo de água (vulcanismo submarino). Quando os vulcões
“nascem” nos fundos marinhos e o seu topo atinge a superfície ficando fora de água, formam-se as ilhas vulcânicas.
Figura 6 - Ilha vulcânica de Surtsey na Islândia. Resultou de uma erupção na década de 60.
Retirado de http://www.vulkaner.no/v/volcan/island/Surtsey - 11.jpg
A distribuição dos vulcões não se dá ao acaso. A maioria encontra-se na dependência dos riftes e das zonas de subducção, ou seja, estão
maioritariamente dependentes das zonas orogénicas. Isto é, os vulcões activos localizam-se preferencialmente ao longo das zonas de fronteira de
placas.
As ilhas vulcânicas, como é o caso do arquipélago do Havai e Açores, entre outros, consistem em vulcões submarinos associados a hotspots (ou plumas
mantélicas).
As diferentes composições químicas do magma, bem como, a quantidade de gases aprisionados, fazem com que este se torne mais ou menos viscoso,
indo esse grau de viscosidade influenciar o tipo de vulcanismo associado.
O carácter mais ou menos explosivo de um episódio vulcânico está intimamente associado às características do magma. Desta forma, um magma muito
viscoso dá origem a um vulcanismo explosivo (cone vulcânico alto), devido à grande quantidade de material gasoso retido e que lhe faz aumentar a
pressão. Por outro lado, se o magma for fluido, com pequena quantidade de gases aprisionados, o vulcanismo tem um carácter mais efusivo (edifício
vulcânico baixo), com episódios de vulcanismo mais calmos. No entanto, há casos em que o vulcanismo tem carácter misto, pois ocorrem os dois tipos,
o explosivo e o efusivo, frequentemente alternados. Além destes, pode ocorrer um outro tipo de actividade vulcânica, a catastrófica. Esta, como o
nome indica, é ainda mais intensa que a explosiva.
Materiais Domas ou agulhas, nuvens ardentes Lapilli, bombas, escoadas Rios de lava
Os tipos de erupção Peleano, Estromboliano e Havaiano (segundo Lacroix) são assim designados pois resultam do estudo do “comportamento”
característico dos vulcões Monte Pelée na Martinica, Stromboli no Mar Tirreno e Ilhas vulcânicas do arquipélago do Havai.
Após o derrame à superfície passa a falar-se de lava e não de magma. Assim sendo, e considerando a sua composição química, a lava tem três
classificações diferentes, consoante a quantidade de sílica que contenha. Desta forma, e aproximadamente, uma lava com menos de 50% de sílica é
uma lava chamada básica. Se tiver entre 50% e 65% de sílica, torna-se uma lava intermédia e se tiver mais de 65% de sílica, diz-se que é uma lava
ácida. Quanto mais ácida for a lava, maior é a quantidade de gases que possui, pois como tende a ser mais viscosa, os gases tendem a permanecer
retidos. Pelo contrário, uma lava mais básica e pobre em gases torna-se mais fluida.
As diferentes rochas que resultam do arrefecimento dos magmas (ou da lava) derivam das diferentes composições químicas dos mesmos e também dos
diferentes teores em sílica que estes apresentam.
O leque de rochas é grande, mas pode-se considerar três grupos principais que correspondem aos magmas basálticos, andesíticos ou riolíticos.
(Ver Magmatismo).
Uma parte dos magmas que não atingem a superfície e não dão origem a nenhum fenómeno de vulcanismo primário, arrefecem em profundidade.
Durante o percurso que vai desde o estado de magma até à rocha consolidada (ou seja, durante a sua ascensão na crusta), ocorrem alguns fenómenos,
aos quais no seu conjunto, se denomina diferenciação magmática.
Quando ocorre uma erupção vulcânica, uma das formas de expulsão de material magmático consiste nas escoadas de lava, que, dependendo do tipo
(ácida, básica ou intermédia) e do seu conteúdo em elementos voláteis, vão ter aspectos e texturas diferentes. O facto de uma erupção ser submarina e
a lava consolidar em meio aquático, vai também, ter influência nas características da rocha consolidada.
Assim, a lava ao escorrer pelas encostas de um vulcão em meio sub aéreo pode apresentar vários aspectos e estruturas:
- Se a lava for fluida e pouco viscosa, ao escoar e arrefecer adquire uma superfície lisa ondulada, denominando-se lava encordoada ou ‘pahoehoe’
(termo havaiano).
- Se pelo contrário a lava for viscosa e menos fluida, vai escorrer mais dificilmente e ao arrefecer fica com a superfície extremamente irregular e rugosa,
resultado dos fragmentos que se vão partindo, denominando-se lava escoriácea ou "lava aa" (termo havaiano).
Figura 10 - Aspecto de uma escoada de lava escoriácea.
Retirado de http://volcanoes.usgs.gov/images/pglossary/aa.php
- As lavas que arrefecem debaixo de água (vulcanismo submarino) adquirem um aspecto de ‘almofada’ e por isso mesmo se chamam lavas em
almofada (pillow lavas). Têm secção aproximadamente esférica e um pedúnculo, podendo no entanto, apresentar outras formas além das esféricas
(alongadas ou achatadas).
Quando a lava de uma erupção vulcânica é muito ácida e viscosa, além das escoadas, forma-se frequentemente uma agulha vulcânica quando o magma
solidifica na chaminé. Assim, pode acontecer que, após a erosão do aparelho ou cone vulcânico, reste uma agulha de rocha vulcânica em relevo, que
materializa a chaminé.
No entanto, se a lava solidifica sobre a cratera, formando como que uma ‘tampa’ que fica a obstruir a saída de mais material, denomina-se cúpula ou
doma.
Muito frequentemente, quando o magma arrefece lentamente dentro da chaminé vulcânica ou em filões camada (sills), formam-se estruturas colunares
prismáticas ( disjunção colunar). A origem destas formas resulta da contracção do magma durante o arrefecimento, gerando-se superfícies de fractura,
a maior parte das vezes, formando colunas hexagonais.
Se a erupção vulcânica tem carácter explosivo, libertam-se densas massas de cinzas e gases que se podem deslocar a grandes velocidades tendo um
efeito devastador. Dada a sua densidade, tendem a deslocar-se perto da superfície. São as nuvens ardentes.
O leque de materiais expelidos pelos vulcões simultaneamente com a lava, abrange os gases (vapor de água, dióxido e monóxido de carbono, dióxido
de enxofre e ácido clorídrico), e também materiais sólidos que consistem essencialmente em bombas, blocos, cinzas, poeiras, pedra-pomes e lapili ou
bagacina (este último corresponde a fragmentos de lava cujas dimensões rondam os 4mm a 32mm).
Figura 12 - Imagem microscópica de um grão de cinza vulcânica.
Retirado de http://volcanoes.usgs.gov/images/pglossary/ash.php
O vulcanismo secundário:
O vulcanismo secundário corresponde a manifestações de vulcanismo que não consistem em erupções vulcânicas, concretamente, mas estão
relacionadas com a energia térmica emitida por corpos magmáticos quentes que se encontram a pequena profundidade. Este tipo de vulcanismo nunca
é tão violento nem destrutivo quanto pode ser o vulcanismo principal.
- nascentes termais
- géisers
Cerca de 6 ºC acima
Nascente termal Água líquida rica em sais minerais
da temperatura média do ar
O vulcanismo em Portugal
Geotermismo
O aproveitamento da energia (calor) proveniente do interior do planeta denomina-se geotermismo. À medida que aumenta a profundidade, aumenta
igualmente a temperatura das rochas, sendo que, quanto maior for essa temperatura, mais elevado é o potencial geotérmico dessa região. No entanto,
pode ser que ocorra uma intrusão magmática e esta, pode consistir numa fonte de calor a menor profundidade do que seria necessário, para atingir a
mesma temperatura se não houvesse intrusão. Uma zona com estas características é classificada como tendo um elevado potencial geotérmico.
O calor geotérmico é usado para fins terapêuticos, por um lado, e energéticos por outro. Relativamente ao uso terapêutico, tira-se partido das
propriedades químicas da água, bem como, da temperatura a que esta emerge, quer para ser ingerida, quer para banhos (termas). No que diz respeito
ao uso energético aproveita-se o calor emanado para produzir energia eléctrica ou para aquecimento industrial.