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REVISÃO P1 DIREITO TRIBUTÁRIO

Matérias:
Origem dos tributos
Fontes do direito tributário
Limitações ao poder de tributar
Sistema tributário nacional (impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo
compulsório, contribuições)

spoiler prova: elabore 1 caso concreto (pessoas e situações reais) que englobe 3
princípios: tributo concreto, tributo real…. / conta um caso e pede pra gnt explicar se
é constitucional ou não a cobrança, se é válida ou não / analisar irregularidades,
classificar quais princípios estão atuando / explicações MUITO DETALHADas

→ Princípio da Não Cumulatividade: dispõe sobre a proibição em alguns tributos


de que ocorra uma cobrança em cascata (com a somatória dos valores cobrados);
ICMS é cobrado em ETAPAS: produção de um veículo, cada peça tem um produtor
próprio que vende para as montadoras, o governo só pode cobra UMA VEZ, ex:
receber do fornecedor e concessionária, ocorrendo assim a somatória de tributos

● empréstimo compulsório: único tributo com promessa de restituição


● para ele ser criado, deve se somar a outro tributo (imposto, taxa ou
contribuição) já existente para adquirir um fato gerador (que será o mesmo do
imposto que ele se uniu)
● depende do que a Lei determinar (art 148, CF);
● O governo elabora a lei como quer receber este empréstimo compulsório (ex:
com o IPVA, ICMS, etc) o fato gerador vai ser o fato da espécie tributária a
qual ele estará atrelado, tem promessa de RESTITUIÇÃO (está prevista na lei
na forma de DINHEIRO;
● promessa de restituição: tem que estar prevista em lei
● deve ser em dinheiro (não pode ser em títulos da dívida pública)
● os prazos devem estar previstos em documento oficial
● impugnação: (tá explicado tudo bagunçado pq eu nao entendi nada)
● estimativa de valorização (%) para obras publicas / questao do imovel
valorizar o previsto ou não / impugnação / enquanto a ação ainda não tiver
acabado nenhum morador receberá cobrança / ao final da construção da
cobra as pessoas (individual, cada casa é cobrado um valor diferente porém
a cobrança não pode passar do limite global e nem do limite individual)
recebem a cobrança do valor da valorização que o imovel dela recebeu / se
no rateio o valor atribuído a cada um dos imóveis foi igual ao valor individual
(igual para todos) limite global = limite individual / o governo não pode querer
enriquecer com uma obra pública, ele deve cobrar o valor que deu no rateio
(limite global) / caso valorize menos do que o governo estipulou, o governo
terá que pagar
● O GOVERNO NÃO PODE ARRECADAR MAIS DO QUE ELE GASTOU
● SE A VALORIZAÇÃO FOR MENOR DO QUE O ESTIPULADO = VALOR
INDIVIDUAL
● Limite individual: casa por casa
Limite global: gasto pela obra TODA
a cobrança não pode passar do limite global e nem do individual, se no rateio
o valor atribuído a cada casa for 1k de cada casa e a valorização da minha
casa for 5k o governo NÃO PODE cobrar mais 1k, pois não pode enriquecer
com a obra
● Se a obra custas 100k no total e forem 100 casas, o governo não pode cobrar
mais 1k da minha casa mesmo que a casa valorize mais de 1k que é o valor
global
Agora se minha casa valorizar MENOS de 1k eu pago apenas oq foi
valorizado e o governo arca com o resto
→ Contribuição de Melhoria: existe o limite individual (cada um) e o limite
global (de toda a obra); Exemplo uma obra PÚBLICA em um bairro que foi
gasto o total de 100K e foi beneficiado 100 casas! Cada casa irá pagar 1K
caso seja valorizada 1k ou MAIS, se valorizar MENOS que 1K pagará o
equivalente ao valor que valorizou
POGRESSIVO: ALTERA ALÍQUOTA
● progressividade fiscal: meramente arrecadatório, acontece quando não se
espera nenhum comportamento diferenciado do contribuinte na
progressividade fiscal, o governo só espera arrecadar mais de quem ganha
mais
● progressividade extrafiscal: o governo impõe alteração de alíquota
esperando outro comportamento. Ex: IPTU (o governo espera que o
contribuinte não deixa o imovel obsoleto)
● progressividade / proporcionalidade: a base de cálculo é variável de
acordo com o bem e o ganho do indivíduo (se a casa é simples o IPTU é mais
barato)
● As alíquotas podem ser progressivas ou proporcionais (IPVA, por exemplo,
independente do bem. Todos os carros nacionais pagam a mesma
porcentagem de alíquota no estado de SP por exemplo)
● → Progressividade Fiscal e Extrafiscal: acontece quando não se espera
NENHUM comportamento diferenciado do contribuinte ( Imposto de renda,
quem ganha mais paga mais, alíquotas distintas). Já no caso extrafiscal é
quando o governo IMPÕE a alteração de alíquota, esperando que haja uma
mudança do CONTRIBUINTE (IPTU progressivo, para que o contribuinte não
deixe imovel vazio para especulação imobiliária)
→ Proporcionalidade X Progressividade: se for proporcional não altera a
alíquota, se for progressiva altera a alíquota

● irretroatividade: no caso de multa, aplica-se sempre a mais benéfica (a


multa é aplicada quando ocorrer atraso de pagamento, exceto caso de
sonegação), mesmo com alteração de lei (sobre multa)

● princípio da imunidade de isenção: tem que estar previsto em lei ou na


constituição. Se pagou sem precisar deve-se entrar com uma ação de
regresso para restituição NAO VAI CAI NA PROVA BJS
● A imunidade está prevista na CF, logo não há cobrança
● ente parafiscal: (pode arrecadar em nome do gov e/ou fiscalizar): receita
federal, todos os órgãos do sistema s (senai, sesi, sesc) e os conselhos de
entidades profissionais (oab, cfm....)

● EXTRAFISCALIDADE: (lembrar da tabela de exceções no caso de medida


provisória)

RESUMO VIDEOAULAS

Tributos: prestação pecuniária que deve ser paga em dinheiro ou


débito automático e é obrigatório, sujeito a punição (multa).
TIPOS:
● impostos
● taxas
● contribuições de melhoria
● empréstimos compulsórios
● contribuições sociais (especiais)
- Problemática de quem não tem esse conhecimento e acha que tudo é
imposto:
Taxa: gera um efeito “A”
imposto: gera um efeito “B”
quando vc paga uma taxa imaginando ser um imposto você está esperando
um resultado B porém o que ocorre é o A
Com isso vc abre uma Reclamação/processo/petição - que será indeferida
● TRIBUTOS VINCULADOS: exigem uma contraprestação por parte do Estado
(a população pode cobrar uma resposta por parte do Estado), são investidos
na PRÓPRIA atividade que os gera (destinação predeterminada a atividade
que o gerou) e a cobrança desses tributos somente se justifica quando o
Estado atua para beneficiar o particular (contribuinte)
1. taxas (ex: zona azul)
2. contribuições de melhorias
3. empréstimos compulsórios
● TRIBUTOS NÃO VINCULADOS: não exigem contraprestação por parte do
Estado, é investido em qualquer setor/serviço prestado pelo governo
(investimento não específico) Ex: impostos (IPI, IR, IPVA)
● tipos de tributos que devem ser instituídos por lei complementar:
1. grandes fortunas
2. empréstimos compulsórios
3. imposto residual
4. contribuição residual da seguridade

Imposto: espécie de tributo


● não vinculado (não exige contraprestação do Estado)
● não tem destinação específica (pode-se pagar um imposto cobrado na area
da saude e esse imposto pode ser investido na área da educação por
exemplo)
● pode ser repartido (Estado arrecada e distribui aos municípios por exemplo)
● cobrado de acordo com a capacidade econômica do contribuinte
- FATO GERADOR: é independente de qualquer atividade estatal e é sobre
uma atividade gerada pelo próprio contribuinte (por exemplo: o fato gerador
do IPTU é a propriedade de bem imovel; o fato gerador do IPVA é a
propriedade do veículo; IR é o recebimento de renda) Logo, os entes
federativos não fiscalizam e não realizam nenhuma ação que origina o fato
gerador
● tipos de impostos:
1. federais: só a União pode instituí-los
- importação de produtos estrangeiros (II)
- exportação de produtos nacionais (IE)
- renda e proventos de qualquer natureza (IR)
- produtos industrializados (IPI)
- operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou
valores mobiliários (IOF)
- propriedade territorial rural (ITR)
- grandes fortunas (precisa ser autorizado por lei
complementar)
- imposto extraordinário: em casos de iminência ou já ocorrendo
guerra externa (caso o brasil faça parte)
- outros impostos (precisam ser autorizados por lei complementar
DESDE QUE NÃO SEJAM CUMULATIVOS COM OS JÁ
DEFINIDOS) 153 e 154 CF - Princípio da não cumulatividade:
o objetivo da não-cumulatividade é permitir que o imposto
incidente sobre a mercadoria o final do ciclo produção >
distribuição > consumo, não ultrapasse em sua soma,
percentual superior a alíquota máxima prevista em lei
2. estaduais
- transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou
direitos (ITCMD)
- operações relativas à circulação de mercadorias (ICMS)
- IPVA
● O senado federal pode estipular sobre estes impostos:
- alíquota máxima (ITCMD, IOF)
- alíquota mínima (IOF, IPVA)
3. municipais
- propriedade predial e territorial urbana (IPTU) (pode ter valor
diferente dependendo da localização do imovel)
- transmissão “inter vivos” de bens imóveis (ITBI)
- serviços de qualquer natureza, não englobados pelo ICMS (ISS)
(definido por meio da lei complementar, que além de definir os
serviços define as alíquotas máximas e mínimas)
● quanto às distribuições:
- união - Art 159 CF
- estados e DF - Art 157 e 154
- municípios - Art 158 CF

Limitações ao direito de tributar: é vedado (“proibido”) à união, aos Estados


ao DF e aos municípios:
● exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (princípio da legalidade)
● instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontram em situação
equivalente (princípio da igualdade/isonomia tributária)
● cobrar tributos:
1. por um fato gerador do passado que não existia antes da vigência da
lei (princípio da irretroatividade tributária)
2. no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou (princípio da anterioridade tributária)
3. antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou (noventena)
● utilizar tributo com efeito de confisco (por exemplo instituir um IR cobrando
70% da renda de uma pessoa)
● estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meio de tributos
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágios
(EXCEÇÃO CONSTITUCIONAL) pela utilização de vias conservadas pelo
poder público

● EXCEÇÕES:
1. ao princípio da legalidade: Extrafiscalidade
2. da noventena: lista do paga já
Exemplo: se um tributo é publicado hoje e o próximo exercício financeiro
começa amanhã não pode ser cobrado no início do próximo exercício
financeiro, deve esperar 90 dias.

● IMUNIDADE TRIBUTÁRIA - quando não pode cobrar imposto por conta da


relevância social que possuem (pessoa física ou jurídica) e/ou por conta da
importância da atividade que desempenham. NÃO É APLICADO A TAXAS,
SOMENTE A IMPOSTOS
1. patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (Estado, União, DF,
município, autarquias, fundações e Correios)
2. templos de qualquer culto (igreja, etc)
3. patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais, dos trabalhadores, das instituições
de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendido os
requisitos da lei
4. livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão
5. Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no brasil,
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros [...]
(CD, DVD, DISCOS)
PS: há imunidade a petições desde que seja em defesa dos direitos
ou contra ilegalidades / abuso de poder e também há imunidade a
certidões desde que sejam para defesa de direitos ou esclarecimento
de interesse pessoal
● requisitos para que não sejam cobrados impostos:
- sem fins lucrativos / não pode exercer atv comercial
- não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou renda
- aplicarem integralmente seus recursos no país
- manter a escrituração de suas receitas e despesas em livros próprios
Ex: partidos políticos, igrejas, livros digitais………..

● É vedada à União:

I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que
implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município (princípio da uniformidade geográfica) em detrimento de outro, admitida
a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; (instituir IR
diferente para cada Estado, por exemplo, se nao gera guerra fiscal) (princípio da
não discriminação quanto à procedencia)

II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos
agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para
seus agentes;

III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito


Federal ou dos Municípios.
● Progressividade x Proporcionalidade:
Se alterar a base de cálculo e alterar a alíquota, é progressiva//se alterar a base e
não alterar a alíquota, é proporcional
Ps: Só há 3 impostos expressamente progressivos pela CF: o IR, o ITR e o
IPTU. Ex: se a casa vale mais a base de cálculo é mais alto

● Princípio da Vedação do Confisco:


Vedado à União, aos Estados, ao DF e aos municípios utilizar tributo com
efeito de confisco (ter uma alíquota tão alta a fim de viabilizar o
pagamento do tributo)
- Proíbe que a tributação seja exorbitante ao ponto de inviabilizar a
atividade econômica
- Neutralizar abusos do poder público
- Aplicável a todas as espécies tributárias
- O judiciário deve ser noção do valor das alíquotas para poder decidir
se uma alíquota é exorbitante ou não

● o tributo tem 3 funções:


1) fiscalidade: principalmente arrecadar dinheiro/recursos para pagar
despesas (usa o dinheiro para se manter, pagar salários etc) ex: IR
2) extrafiscalidade: além da arrecadação de dinheiro - modificar o
comportamento do mercado/pessoas aumentando ou diminuindo
tributos para que assim as pessoas ou o mercado diminuem ou
aumentem o consumo pelos produtos ex: imposto de
importação/exportação, IOF e IPI
3) Parafiscalidade: têm por objetivo arrecadar para entidades que
atuam paralelamente ao Estado. Esses tributos (contribuições
especiais) podem estar presentes em atividades prestadas por
instituições privadas como SESC e SENAI. Essas entidades detém
autorização do Estado, porém atuam de modo independente
oferecendo atividades sociais em benefício da coletividade. Um
exemplo de tributo parafiscal é a contribuição sindical, que é
direcionada à manutenção do sistema sindical. No mesmo sentido são
as contribuições previdenciárias que custeiam a seguridade social.
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO:

● competência exclusiva da União


● Vinculado (exige contraprestação do Estado) (tem uma destinação
específica)
● restituível (único tributo que precisa ser devolvido)
● cobrado no próximo ano fiscal (exceto sobre calamidade pública e guerra)
● ocorre em casos de: calamidade pública (fato anormal, imprevisto, fora do
orçamento público), guerra externa (ocorrência ou probabilidade de ocorrer),
ou em casos de investimento urgente ou de relevante interesse nacional
(ex: Usina elétrica) - isso não é o FATO GERADOR, são JUSTIFICATIVAS
para a utilização da lei complementar - a partir disso, a lei irá instituir os fatos
geradores, condições de empréstimo e prazos de devolução $. No ano
seguinte, o tributo será cobrado (exceto em casos de calamidade pública e
guerras - exceções ao princípio da anterioridade) Art 69, 148 e 150 CF

TAXAS:

● pode ser cobrada por todos os entes federativos


● vinculado (exige contraprestação do estado)
● podem ser repartidos (ex: Estado arrecada e distribui entre os municípios)
● não é um serviço gradual como os impostos (quem recebe mais, paga mais),
é um valor padrão
● serviços prestados com a taxa: policia e serviços públicos
a) poder de polícia: fiscalizar e limitar o interesse particular para
beneficiar a coletividade (ex: zona azul, alvará, vigilância sanitária,
licença para publicidade)
b) serviço público: prestação de serviço público específico (ex: taxa de
coleta de lixo). Pode ser efetivo (contribuinte está efetivamente
utilizando o serviço) ou potencial (serviço disponível porem nao esta
sendo utilizado)

Ps: é inconstitucional cobrar taxa pela luz emitida de um poste pois é


PÚBLICO, para a utilização de todos

● Art 145 CF Art 77 CTN e súmula vinculante 29 STF


● fato gerador: atividade estatal (entes federativos)
● não tem imunidade
● não tem isenção (exceções: petições e certidão não exigem taxa)
● a base de cálculo deve ser diferente da usada pelos impostos (não pode
ser fator integral) e não utiliza capital da empresa
★ CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA: é necessário estar vinculada a uma
obra pública sujeita a valorização imobiliária. NÃO pode ser utilizada para
financiar obras públicas. Só é possível identificar a contribuição de melhoria
com o término da obra.
● espécie de tributo
● objetivos:
a) restituir o poder público pela valorização do imovel particular
b) compensar quem não foi beneficiado pelas obras (ex: josé não teve
sua rua asfaltada e carlos teve - como COMPENSAÇÃO, carlos
pagara um tributo a mais
c) evitar o enriquecimento ilícito do proprietário beneficiado pela
valorização
● pode ser cobrada por todos os entes federativos
● tributo vinculado (exige contraprestação do estado - tem destino específico)
● fato gerador: obras públicas que tenham valorizado os imóveis (ex: obras
públicas, túneis, pavimentação)

ps: recapeamento NÃO é contribuição de melhoria - é obra de manutenção

● não pode ser cobrado ALÉM do que foi gasto pelo Estado e nem além do
que foi adquirido pelo particular
● não pode ser aplicada isenção tributária
● Limites da contribuição de melhoria:
1. Limite individual: o contribuinte não poderá ser compelido a adimplir
valor superior aquele em que o seu imóvel foi valorizado em
decorrência da obra pública. Exemplo: se o imóvel valorizou R$
50,00, não poderá ser exigido, pela Administração, que o sujeito
passivo pague quantia superior a este valor a título de Contribuição de
Melhoria. Há de ser observado, portanto, a mais valia imobiliária, eis
que será este o fator determinante para mensuração do valor devido
por cada contribuinte beneficiado em decorrência da obra pública
realizada pelo Poder Público.
2. limite global (total): tem por escopo fazer com que o ente público
responsável pela cobrança da Contribuição de Melhoria e, também, o
próprio contribuinte, saibam, de antemão, o valor máximo que poderá
ser exigido. Nesse sentido, é vedado que a Administração Pública
realize uma obra com gasto de x e busque, ao final, o recebimento de
“2x”, sob pena de enriquecimento ilícito. Esta prática é severamente
repudiada no ordenamento jurídico brasileiro.

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (ou contribuição especial)

● espécie de tributo de competência exclusiva da União


● vinculado (exige resposta do estado)
● criado por lei complementar (ou seja exige maioria absoluta dos votos)
● exigida após 90 dias de sua criação
● ligadas a direitos sociais (Art. 6 CF) (educação, saúde, previdência,
assistência, etc)

tipos de contribuição social (especial):

● intervenção no domínio econômico (CIDE)


a) objetivo: estimular e regular o crescimento econômico
b) de que forma? - intervindo na economia
● seguridade social (saúde, previdência, assistência)
a) objetivo: garantir o mínimo para a proteção de bens-sociais (segundo o
princípio da solidariedade)
b) de que forma? - através do CSLL, COFINS, PIS e concursos
prognósticos (ex: mega sena)
c) financiamento da seguridade social: financiar o INSS
● corporativas
a) cobradas pelas entidades representantes de categorias econômicas e
profissionais (ex: contribuições sindicais)
● outras. Ex: iluminação pública (exceção à exclusividade da união -
municípios e DF podem instituir contribuição social acima disso Art 149 CF) e
educação pública

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