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CIEP Brizolão 322 Mozart Cunha Guimarães

ALUNO:________________________________________________TURMA:___________
PROFESSORA: ELMA BOÊTA. DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
DATA:______/______/______

TESTE

CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL


GABARITO

a) Explique a concordância do verbo no título do poema “Não há vagas” com

base nas regras estudadas.

Resposta: O verbo haver, no sentido de “existir”, como é o caso do título do poema,

é considerado impessoal e, portanto, pela regra de concordância verbal, fica

invariavelmente na terceira pessoa do singular.

b) No poema, há cinco ocorrências do verbo “caber” e em uma delas, a

concordância está feita em desacordo com as regras estudadas. Sinalize o

trecho do poema em que isso ocorre e comente esta diferença.

Resposta:

Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço

Somente nesse trecho o autor quebra as regras de concordância verbal, mantendo o

verbo caber no singular, quando deveria estar no plural, concordando com o homem

sem estômago, a mulher de nuvens e a fruta sem preço. Em uma outra ocorrência

em que o sujeito composto aparece posposto, observa-se a preservação da regra, o

que indica que o autor sabia estar utilizando uma linguagem informal e

despreocupada com os rigores gramaticais no trecho em que foge à regra.

2. Leia as frases a seguir e indique aquelas em que a concordância verbal não está

de acordo com a variedade padrão.

a) Domingo sou eu que sairá mais cedo.

b) Foram as meninas quem ajudou a organizar os livros na biblioteca.

c) Os Lusíadas, de Camões, tratam da viagem de Vasco da Gama às Índias.

d) A turma já chegaram.

e) Uma porção de pessoas ficou presa no estacionamento do parque.

f) Esses dez por cento de comissão já me satisfazem.

g) Muitos de nós reclamou da taxa cobrada.

h) Nenhum de nós teremos a coragem de sair pela porta da frente.

i) Cerca de oito aviões se aproximam do parque neste instante.


3. Reescreva o texto abaixo, refazendo corretamente as concordâncias nominais e

verbais:

“A invenção da existência deram-nos a possibilidade de estarmos não apenas no

mundo, mas com o mundo. Eu posso mudar o mundo e é fazendo isso que eu me

refaço. É mudando o mundo que eu me transformo também. Homens e mulheres

inventa a história que eles e elas criam e faze. Nós temos de colocar a existência

decentemente frente à vida, de tal maneira que a existência não mate a vida e que a

vida não pretenda acabar com a existência, para se defender dos riscos que a

existência lhe impõem. Isso, para mim, faz parte dessa briga pelo verde. Lutar pelo

verde, tendo certeza de que sem o homem e a mulher, o verde não tem cor.”

Resposta:

Adestram-se animais, cultivam-se plantas e educam-se os seres humanos...

Poderíamos dizer que o cultivo, o adestramento, a educação passam pela vida. Na

história da experiência de viver que caracteriza a experiência de outros animais, das

árvores e da experiência humana, nós, homens e mulheres, fomos os únicos capazes

de inventar a existência.

A invenção da existência deu-nos a possibilidade de estarmos não apenas no mundo,

mas com o mundo. Eu posso mudar o mundo e é fazendo isso que eu me refaço. É

mudando o mundo que eu me transformo também. Homens e mulheres inventam a

história que eles e elas criam e fazem. Nós temos de colocar a existência

decentemente frente à vida, de tal maneira que a existência não mate a vida e que a

vida não pretenda acabar com a existência, para se defender dos riscos que a

existência lhe impõe. Isso, para mim, faz parte dessa briga pelo verde. Lutar pelo

verde, tendo certeza de que sem o homem e a mulher, o verde não tem cor.

(Adapatado de:

<http://www.semasa.sp.gov.br/admin/biblioteca/docs/pdf/LIVRO_GEST_ED_AMB_V1.

pdf> acessado em: fev. 2007)

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