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Assistência de Enfermagem ao paciente

com função gastrintestinal alterada

Marina de Góes Salvetti


Prof. Dra. Depto de Enfermagem Médico Cirúrgica
Panorama geral

 Anatomia e fisiologia – breve revisão


 Principais distúrbios gastrintestinais
 Assistência de enfermagem ao paciente com alterações
gastrintestinais
 Caso clínico e exercício
Anatomia - revisão
 Componentes principais
 Boca
 Faringe
 Esôfago
 Estômago
 Intestino (delgado e grosso)
 Reto e canal anal

 Órgãos acessórios
 Dentes
 Língua
 Glândulas salivares
 Fígado
 Pâncreas
 Vesícula Biliar
Fisiologia - revisão

 Clivagem das partículas


de alimento para
digestão
 Absorção de pequenas
moléculas de nutrientes
para a corrente
sanguínea
 Eliminação de alimentos
não absorvidos e não
digeridos e outros
produtos residuais
Fisiologia - revisão
 Mastigação e deglutição – fracionar o alimento em partículas
pequenas que podem ser deglutidas e misturadas a enzimas digestivas

 Função gástrica – armazenar e misturar o alimento com as


secreções (clivar os alimentos e ajudar na destruição das bactérias
ingeridas)

 Função do intestino delgado – clivar os alimentos em partículas


absorvíveis e absorção de nutrientes

 Função colônica – reabsorção eficiente de água e eletrólitos com


as bactérias ajudando a terminar a clivagem do material residual
(principalmente proteínas e sais biliares)
Principais distúrbios gastrintestinais
 Doença do refluxo gastro-esofágico
 Gastrite e Úlcera péptica
 Colecistite
 Pancreatite
 Síndrome do intestino irritável
 Distúrbios inflamatórios
 Apendicite
 Doença diverticular
 Peritonite
 Doença de Crohn
 Colite Ulcerativa
 Obstrução intestinal
Doença do refluxo gastro esofágico
 Causada por refluxo do conteúdo ácido do estômago
para o esôfago
 A falha no esfíncter esofágico é o que permite o refluxo
 Caracterizada por sintomas de queimação na região do
esôfago que irradia para a região do maxilar
 Regurgitação e refluxo de ácido na boca são comuns
 Dor pode ocorrer antes, durante ou após a alimentação
e pode ser em ondas, constante ou piorar em decúbito
dorsal
 Esses sintomas podem levar a náuseas e vômitos
Manejo do refluxo gastro esofágico
 Revisão dos fármacos em uso (nitratos e AINHs)

 Orientações sobre estilo de vida (alimentação


saudável, redução de peso e evitar o tabagismo)

 As medicações incluem bomba inibidora de prótons por


um ou dois meses (omeprazol, lansoprazol,
pantoprazol, esomeprazol)

 Antiácidos e alginatos também podem ser úteis


Gastrite

 Inflamação da
mucosa gástrica que
pode ser aguda ou
crônica
Gastrite
 Gastrite aguda pode desenvolver-se por após lesões
traumáticas, queimaduras, infecções graves,
insuficiência hepática, renal ou respiratória ou cirurgia
de grande porte
 Gastrite crônica está relacionada à agentes irritativos
ou episódios recorrentes de gastrite aguda, pode ser
causada por imprudência alimentar (alimentos muito
condimentados ou contaminados) e bactéria
Helicobacter pylori
 Outras possíveis causas: uso excessivo de AAS e outros
AINH, consumo excessivo de álcool, refluxo biliar e
radioterapia
Tratamento Clínico e Cuidados de
Enfermagem - Gastrite
 Antibióticos, antagonistas dos receptores de histamina,
inibidores da bomba de prótons, análogos da
prostaglandina

 Enfermagem
 Redução da ansiedade
 Promoção da nutrição ótima
 Balanço hídrico
 Alívio da dor
 Orientações sobre cuidados domiciliares (alimentação,
evitar álcool e cigarro)
Úlcera péptica
 Escavação (área oca) que se forma na parede da
mucosa
Úlcera péptica

 Pode ser designada como úlcera gástrica, duodenal ou


esofágica dependendo da localização
 São mais comuns no duodeno do que no estômago
 Em geral ocorrem isoladamente mas podem ser
múltiplas
 Estão relacionadas à presença H. Pylori, que pode ser
adquirida através de alimento ou água
 Excesso de secreção de HCl pode contribuir para a
formação de úlceras
Tratamento e Cuidados de
Enfermagem - Úlcera péptica

 Antibióticos, inibidores da bomba de prótons e sais de


bismuto, além de mudanças no estilo de vida e
intervenção cirúrgica

 Enfermagem
 Redução do estresse e repouso
 Abandono do tabagismo
 Modificação da dieta
Colecistite
 Inflamação da vesícula biliar provocada pela obstrução
do ducto biliar por cálculos biliares

 Os cálculos biliares são formados por colesterol ou


pigmento

 A maior parte dos cálculos não provoca sintomas mas


dor e cólica podem ocorrer quando os cálculos
provocam obstrução do ducto biliar comum ou do ducto
cístico
Colecistite
 Fatores de risco para cálculos biliares:
 Cirrose
 Diabetes
 Dieta rica em gordura animal e pouca fibra
 História familiar
 Sexo feminino
 Doenças do íleo
 Idade avançada
 Multiparidade
 Obesidade
 Perda de peso rápida
Sinais e Sintomas da Colecistite

 Dor intensa e súbita no quadrante superior direito do


abdome
 Dor piora à respiração profunda e irradia para ombro
direito
 A dor pode ser recorrente sempre após as refeições
 Náuseas e vômitos
 Febre
 Distensão abdominal
Investigação e Controle da Colecistite
 Investigação
 História Clínica
 USG

 Controle
 Analgesia
 Colecistectomia
Pancreatite
 Pode variar de forma leve - recuperação sem
complicações até a forma grave - com necrose
pancreática e falência de múltiplos órgãos

 As causas mais comuns de pancreatite são os cálculos


biliares (45% dos casos) e o consumo excessivo de
álcool (35% dos casos)

 10 a 20% dos casos de pancreatite são idiopáticos


Pancreatite
 Aguda – quando
ocorre em uma pessoa
previamente saudável
e há resolução do
problema
 Crônica – quando há
episódios repetidos e
sintomas contínuos
que podem levar a
alterações da função
endócrina e exócrina
do pâncreas
Pancreatite
 Na pancreatite aguda – inflamação do pâncreas
seguida de edema e necrose tecidual. Se o ducto
pancreático for obstruído haverá hipertensão e risco de
ruptura, levando a liberação de enzimas digestivas e
autodigestão do pâncreas

 A pancreatite aguda se apresenta com dor epigástrica


que pode irradiar para região lombar ou torácica e é
aliviada ao deitar em posição fetal
Pancreatite
 Alimentos ricos em gordura e álcool podem piorar a dor

 Náuseas e vômitos são comuns e sons intestinais


podem estar diminuídos ou ausentes

 O diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais


(amilase, lipase), Rx (íleo paralítico) e USG. A TC pode
auxiliar na avaliação da gravidade, extensão e
complicações
Manejo de Enfermagem da Pancreatite
 Os pacientes devem ser mantidos em jejum, com
hidratação intravenosa, monitoramento da PA, controle
do débito urinário, controle da dor e controle de
náuseas e vômitos (podendo ser necessário o uso de
SNG para manter o estômago vazio)
 Controle da glicemia
 Controle de sinais vitais
 Nutrição enteral pode ser necessária quando o
paciente não consegue se alimentar por via oral após
48 horas
Síndrome do intestino irritável (SII)
 É um distúrbio gastrointestinal caracterizado por
hábitos intestinais alterados (diarreia e/ou
constipação), dor abdominal intermitente e outros
sintomas gastrointestinais como inchaço e flatulência
na ausência de anormalidades estruturais detectáveis
no intestino
 Os mecanismos fisiopatológicos são desconhecidos
mas há disfunção motora intestinal e alterações
neuroendócrinas
 Estudos indicam causas multifatoriais e relação da SII
com o estresse e comorbidades psiquiátricas
Síndrome do intestino irritável (SII)
 A prevalência mundial da SII varia de 3% a 25%, mas
apenas uma parcela desses pacientes procura
assistência médica

 No Brasil estima-se prevalência de 12% na população

 As mulheres buscam mais assistência médica e são


mais propensas a constipação

 Os homens são mais propensos a diarreia


Distúrbios inflamatórios agudos
 Apendicite – inflamação do apêndice que se manifesta
por dor epigástrica ou peri-umbilical vaga e progride
para dor no quadrante inferior direito do abdome

 Pode ser acompanhada de febre baixa, náuseas e


vômitos

 A principal complicação é a peritonite

 O tratamento é cirúrgico
Distúrbios inflamatórios agudos
 Peritonite – inflamação do peritônio provocada por
extravasamento do conteúdo de órgãos abdominais para a
cavidade abdominal
 Pode ser causada por infecção bacteriana (trato GI ou
órgãos reprodutores internos), lesão ou traumatismo e até
inflamação que se estende de um órgão fora da cavidade
abdominal (rim).
 Outras possíveis causas: apendicite, úlcera perfurada,
diverticulite, perfuração intestinal, cirurgia abdominal e
diálise peritoneal.
 Tratamento clínico: antibióticoterapia, reposição de líquidos
para reverter a hipovolemia, analgesia, antieméticos, SNG,
oxigenioterapia
 Tratamento cirúrgico: remover o material infectado e corrigir
a causa
Distúrbios inflamatórios agudos
 Doença diverticular
 Um divertículo é uma herniação sacular do revestimento
do intestino, que se estende através de um defeito na
camada muscular
 Os divertículos podem ocorrer em qualquer local do
intestino mas é mais comum no cólon sigmóide
 Diverticulose = divertículos sem inflamação nem
sintomas
 Diverticulite = quando alimentos e bactérias retidas em
um divertículo provocam infecção e inflamação, que
podem impedir a drenagem e levar à perfuração ou
formação de abscesso
Distúrbios inflamatórios agudos
 Manifestações clínicas da Doença diverticular

 Pode estar relacionada à constipação intestinal crônica


 A diverticulose provoca sintomas leves como
irregularidade intestinal, náuseas, anorexia e distensão
 A diverticulite provoca cólicas, fezes estreitas e
constipação intestinal podendo levar a obstrução
intestinal. Fraqueza, fadiga e anorexia são comuns
 Na diverticulite o paciente relata dor leve a intensa no
quadrante inferior esquerdo acompanhada de náuseas,
vômitos, febre, calafrios e leucocitose. Se não tratada
pode levar a peritonite e septicemia.
Doenças inflamatórias intestinais
 Doença de Crohn e colite ulcerativa
 A causa dessas doenças ainda é desconhecida mas
evidências sugerem que podem estar relacionadas à
presença de bactérias
 Os fatores de risco para essas doenças são:
 História familiar
 Idade – todas podem ser afetadas mas essas doenças
aparecem mais entre os 15 - 35 anos e 50 – 70 anos
 Mais frequente em áreas urbanas
 Estilo de vida e fatores ambientais (dieta
industrializada)
 Tabagismo
Doença de Crohn
 pode ocorrer em várias porções do trato gastrintestinal
mas afeta mais frequentemente a porção terminal do
íleo.
 A mucosa intestinal desenvolve úlceras que ao
cicatrizar desenvolvem um tecido fibroso que pode
provocar estreitamento do lúmen intestinal
 O intestino fica edemaciado e formam-se lesões,
abscessos e fístulas, que podem levar a obstrução ou
perfuração intestinal.
 Esse quadro leva a alterações na absorção de
nutrientes e fluidos, levando à desnutrição e perda de
peso
Doença de Crohn
 Sinais e sintomas:
 Perda de peso
 Febre
 Diarréia sanguinolenta
 Massa no abdome inferior
 Cólicas no quadrante inferior direito após as refeições

 O diagnóstico é confirmado pela história, exame físico,


endoscopia, colonoscopia, exames hematológicos,
radiológicos e histológicos
Colite ulcerativa
 Afeta a mucosa do intestino grosso e é limitada ao
colón e reto com inflamação contínua

 O colón fica vermelho e edemaciado, ocorre


sangramento e espessamento da mucosa com
estreitamento do lúmen e encurtamento do intestino

 Pode ocorrer perfuração e abscessos, influenciando a


elasticidade e absorção de água e nutrientes
Colite ulcerativa
 Os sinais e sintomas incluem:
 Dor abdominal que alivia com movimentos intestinais
 Diarréia sanguinolenta e sangramento retal
 Presença de muco ou pus
 Urgência retal
 Perda de peso e fadiga

 O diagnóstico é confirmado pela história, endoscopia,


enema de bário e exame de fezes negativo para
infecções
Manejo de Enfermagem da Doença de
Crohn e Colite Ulcerativa

 Avaliar a frequência dos movimentos peristálticos


 Avaliar o estado geral de nutrição e hidratação
 Avaliar sinais de infeção
 Orientar sobre escolhas adequadas na dieta, adesão ao
regime medicamentoso, além da reposição de
eventuais perdas líquidas
 Se for necessário cirurgia é importante promover
suporte emocional para ajudar o paciente a lidar com
alterações da imagem corporal
Terapia Medicamentosa da Doença de
Crohn e Colite Ulcerativa
 Visa reduzir a inflamação e aliviar os sintomas
 Drogas mais utilizadas:
 Aminosalicilatos – drogas antinflamatórias que agem no
sistema digestivo (mesalazina)
 Corticosteróides também podem ser utilizados desde que
por período curto de tempo (menos de 3 meses)
 Imunossupressores podem ser usados para reduzir a
inflamação pois reduzem a resposta imune (Azatioprina)
 Antibióticos podem ser necessários se houver sinais de
infecção relacionada à fístulas, abscessos ou uso de
imunossupressores (metronidazol)
 Modificadores biológicos também podem ser utilizados
para remissão do processo (Remicade ou infliximab)
Doença de Crohn e Colite Ulcerativa
 Quando o tratamento conservador não é eficaz e
quando há complicações a cirurgia pode ser necessária
 Em pacientes com colite ulcerativa a colectomia total
pode ser necessária e cura a doença
 A doença de Crohn não tem cura e o objetivo da cirurgia
pode ser controlar os sintomas e reduzir complicações
 A cirurgia do cólon ou colectomia consiste na remoção
da área do cólon afetada
 Uma ileostomia temporária ou permanente pode ser
necessária e os pacientes devem ser orientados sobre
fezes aquosas e manejo da ileostomia (além da
reposição e monitoramento de líquidos)
Obstrução intestinal
Obstrução intestinal
Caso clínico
Paciente do sexo masculino, 40 anos de idade, admitido na unidade
hospitalar com queixa de náuseas, êmese, dor abdominal há três dias,
retenção urinária, apresentando distensão abdominal e episódios de
dispneia.
Hipotenso (PA=90x60 mmHg), taquicárdico (Pulso=115bpm), pele fria e
pegajosa, cianose leve de extremidades. Leva as mãos à região abdominal
e refere dor intensa. Agitado, confuso, com palavras desconexas.
Diagnóstico médico de Pancreatite Aguda e foi submetido à laparotomia.
Hepatopatia Crônica e Insuficiência Renal Aguda também foram
diagnosticados.
No levantamento do histórico do paciente, constatou-se etilismo crônico.
Caso clínico
Paciente do sexo masculino, 40 anos de idade, admitido na unidade
hospitalar com queixa de náuseas, êmese, dor abdominal há três dias,
retenção urinária, apresentando distensão abdominal e episódios de
dispneia.
Hipotenso (PA=90x60 mmHg), taquicárdico (Pulso=115bpm), pele fria e
pegajosa, desidratado, cianose leve de extremidades, leva as mãos à
região abdominal e refere dor intensa. Agitado, confuso, com palavras
desconexas.
Diagnóstico médico de Pancreatite Aguda e foi submetido à laparotomia.
Hepatopatia Crônica e Insuficiência Renal Aguda também foram
diagnosticados.
No levantamento do histórico do paciente, constatou-se etilismo crônico.
Caso clínico
Liste os diagnósticos de enfermagem(Taxonomia NANDA)
que você identifica a partir do relato acima:

Dor aguda – relato de dor e comportamentos de proteção


Náusea – relato de náusea
Risco de desequilíbrio eletrolítico - vômitos
Troca de gases prejudicada – cianose, confusão,
inquietação
Plano de Cuidados de Enfermagem
Liste as metas e intervenções de enfermagem que você
poderia propor para o paciente apresentado no quadro
acima:

Dor aguda –
Náusea –
Risco de desequilíbrio eletrolítico –
Troca de gases prejudicada –
Metas Enfermagem (NOC)
Dor aguda – controle da dor (relato de dor controlada)

Náusea – controle da náusea (relata náuseas e vômitos


controlados, usa medidas preventivas)

Risco de desequilíbrio eletrolítico – equilíbrio eletrolítico (SSVV


estáveis, exames laboratoriais dentro dos parâmetros
normais)

Troca de gases prejudicada – troca gasosa capaz de manter


as concentrações de gases no sangue arterial (saturação de
oxigênio, equilíbrio da perfusão ventilatória)
Intervenções de Enfermagem (NIC)
Dor aguda – avaliar a dor, utilizar e ensinar medidas farmacológicas
e não farmacológicas, comunicar o médico se o controle da dor for
ineficaz

Náusea – avaliar fatores precipitantes, utilizar drogas antieméticas,


reduzir fatores precipitantes, utilizar e ensinar medidas não
farmacológicas, promover higiene oral, encorajar consumo de
pequenas quantidades de alimento, oferecer alimentos
frios/gelados

Risco de desequilíbrio eletrolítico – monitorar níveis séricos de


eletrólitos, realizar balanço hídrico, monitorar sinais vitais e
sintomas de desequilíbrio eletrolítico

Troca de gases prejudicada – controle de vias aéreas, monitorar a


respiração e posicionar o paciente adequadamente para facilitar a
ventilação
Enfermeiro e o Sistema Gastrintestinal

 É fundamental que os enfermeiros tenham


conhecimento sobre o sistema gastrintestinal, seus
componentes e órgãos acessórios para que possam
identificar precocemente alterações e utilizar
estratégias de enfermagem adequadas para
gerenciar essas alterações
Referência Bibliográficas
 Johnstone C et al. The digestive system: part 1. Nursing Standard.
2014; 28(24):37-45.
 Hendry C et al. The digestive system: part 2. Nursing Standard.
2014;28(25):37-44.
 Ribeiro LM, et al. Influência da resposta individual ao estresse e das
comorbidades psiquiátricas na síndrome do intestino irritável. Rev
Psiq Clín. 2011;38(2):77-83.
 Brunner & Suddart. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica.
Volume 1, 12ª edição. Guanabara-Koogan, 2014.
 Rocha IKN et al. Pancreatite aguda: estudo de caso baseado no
processo de enfermagem aplicado ao indivíduo alcoólatra. Anais da
16ª Semana de Pesquisa da Universidade Tiradentes, n. 16, 2014.

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