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Aprendeu como se gere a sorte agora José?

Um camponês chamado José tinha uma vida muito infeliz, não tinha casa boa, não tinha uma
vida financeira legal, e diante disso ele tomou uma atitude: adotar um gato, para ver se a
alegrava um pouco a vida dele.

Certo dia, ele liga pra pessoa que doaria o gato, ele atende e diz:

- “Olá, hoje é o seu dia de sorte.”, e também disse que com esse gato viria um pote e que
nunca, em hipótese alguma ele deveria ser aberto.

Ele foi até a casa do homem, pegou o gato e o pote.

Mas o que ele não sabia era que o gato se tornaria o seu “amuleto da sorte”.

E daí para frente, ele conquistou várias coisas: uma casa grande, uma família maravilhosa,
composta por sua esposa e um lindo casal de filhos, uma vida financeira muito boa e o mais
surpreendente, o não envelhecimento. O não envelhecimento, era uma das coisas que ele
guardava para si mesmo, mas também tinha mais uma coisa oculta que ninguém sabia, o que o
pote guardava? Guardava-se nele a tal sorte que ele tinha conquistado (e a sorte só acabaria
se o gato morresse, por isso tinha que cuidar do gato muito bem).

Passado uns 2 anos.. ele decide contratar uma babá/faxineira para cuidar dos seus filhos, de
sua casa e do gato, enquanto ele e sua esposa trabalhavam até à noite. E logo no primeiro dia
de trabalho da moça, José decide mostrar a casa para ela e tudo o que ela devia fazer, perante
a abordagem, ele diz:

- Você deve fazer as coisas básicas de uma faxineira, ok?

- Ok – ela responde.

- Mas lembre-se do mais importante – diz ele aumentando a voz.

- O que meu senhor? – ela pergunta intrigada

- Você nunca, NUNCA mexa no pote da direita do armário, sempre pegue o da esquerda,
porque é aonde está a ração para o gato.

- Tudo bem. – responde ela, se contendo por dentro com tamanha curiosidade.

E desde o primeiro dia de trabalho, ela ficou se perguntando: “O que acontecerá se eu abrir o
pote da direita?”

E foi se passando as semanas, depois meses de trabalho, ele gostou tanto do serviço, que lhe
ofereceu até um aumento de salário, e ele o deu, depositou toda a sua confiança nela. Mas o
que ele mau sabia era que ela não tinha se esquecido o que ele tinha lhe dito no primeiro dia.
E então chegou o dia em que a curiosidade dela não conseguiu ser contida e o pote da direita
foi aberto, daquele pote saiu um odor que fez com que ela caísse em um sono profundo, e
esse sono durou até à noite, deu tempo de o Sr. José chegar em casa e ver ela jogada no chão.
Ele percebendo ela naquela situação, pensou consigo mesmo:
- “Ou ela passou mal e desmaiou, ou ela abriu o pote”, porque essa era uma das
consequências de abri-lo.

Foi então que ele se lembrou da outra consequência. Ele correu em direção do seu quarto e
chegando lá, ele se olhou no espelho e viu sua pele mudando de estética muito rápido, ele
entendendo o que tinha acontecido, fica cego de tanta raiva, se direciona até um quartinho e
pega sua espingarda, vai até a faxineira e descarrega uma bala no coração dela, e assim ela
morreu, pelo menos era o que o ele achava.

Uma das coisas que ele não sabia era que quem abrisse o pote, teria a sorte passada para o
mesmo. Com isso, sem perceber, ele já se encontrava no chão, o que aconteceu? Como
perdeu a sorte, a qual estava com a moça antes do tiro, o tiro dado contra ela, ricocheteou e
veio assim a bala na direção do coração de José, deixando-o morto. E com essa transferência
de sorte, a moça que aparentava estar morta, na verdade, estava viva. E quando acordou, não
entendendo nada, viu o Sr. José espatifado no chão com um tiro no coração, começou a gritar
de desespero, quase sem reação, ela pega o celular do Sr., mesmo tremula, e liga para o único
contato que ele tinha, nomeado como: “Em casos de má sorte”. Ela liga, a ligação chama,
alguém atende e fala:

- “Olá, hoje é o seu dia de sorte.” – logo após a pessoa desliga.

Ao passar dos anos, ela foi entendendo como funcionava a sorte, e assim sua sorte veio
mudando drasticamente, conseguiu sua casa, morava sozinha com o gato, e daí pra frente
geriu sua fortuna e sua sorte tranquilamente, ela teve uma vida muito próspera, cheia de
aventuras e diversões.

- Conto criado por Silva, Leandro.

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