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NEUROCIÊNCIA E O CEREBRO DA CRIANÇA

Laís Augusta Moraes


Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade Estadual de Ciência Econômicas de Apucarana - PR no ano de
1991, Especialista em Gestão Estratégica de Pessoas pela UNIANDRADE – Campus Universitário Campos de Andrade –
Ponta Grossa - PR; Qualificada em Gestão de Projetos Sociais pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – RJ,
Practitioner em Programação Neurolinguística pelo INEXH – Instituto Nacional de Excelência Humana, Pscicopedagoga
formada pelo Instituto RHEMA, Coach Internacional.
O que é neurociencia

A neurociência explica os mecanismos


que ocorrem no cérebro e sua relação
com o comportamento.
Por meio dessa ciência é possível
entender os sentidos do corpo, ações
inconscientes, emoções, memoria,
inteligência, desenvolvimento e
envelhecimento do cérebro, doenças e
transtornos mentais
Área da medicina que
estua as doenças do
sistema nervoso
O que é neurociência

A neurociência abrange muitas áreas de


conhecimento:

Neuropsicologia – relação entre o sistema nervoso e


as funções psíquicas

Neurociência cognitiva – estuda a capacidade


cognitiva dos seres humanos, que está associada à absorção e a
elaboração do conhecimento.

Neurociência comportamental - busca


compreender como o comportamento é influenciado por fatores
internos e externos ao copo e que são processados pelo cérebro.
A neurociência é um campo de estudo
muito amplo, mas em diversos
momentos toca a área da educação.

Ela é capaz de explicar como o cérebro


aprende e por isso, pode ser muito útil a
construção de estratégias de
aprendizagem.
A neurociência na educação infantil

A neurociencia ganha destaque na


primeira infância.
Estudos mostram que os primeiros anos
de vida do ser humano são uma
absorção de conhecimento e para o
desenvolvimento de habilidades.
Vídeo
Neurociência

Quem você
pensa que é?
O impacto do desenvolvimento na primeira infância sobre a aprendizagem
Conceitos importantes da neurociência – Plasticidade do
cérebro

A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem de fazer


e desfazer ligações entre os neurônios.
Essas ligações são consequências das interações constantes
com o ambiente externo e interno do corpo.
Na pratica são elas que vão permitir o aprendizado, o raciocínio,
desenvolvimento de habilidades.
A primeira infância é
a fase onde essa
capacidade plástica
esta em sua potencia
máxima.
Se essa é a fase e quem o cérebro tem mais capacidade de
aprender, então é importante que os estímulos sejam adequados
e suficientes. Se a escola oferecer poucas oportunidades de
aprendizado e de desenvolvimento aos alunos, então estará
perdendo a maior janela de absorção de conhecimento deles.
A neurociência explica as
oportunidades de aprendizado na
primeira infância, mas é a pedagogia
que vai tornar isso prático.
A metáfora da Arquitetura do cérebro
A Emoção no aprendizado

O cérebro aprende na medica em que


somos expostos aos estímulos e
conhecimento.
Mão não é tão simples – ensinou /
aprendeu.

O processo de aprendizado é influenciado


por uma série de fatores internos e
externos, sendo um dos mais importantes
a emoção.
A Emoção no aprendizado
Pesquisas mostram que Quanto mais
emoção contenha determinado evento,
mais ele será gravado no cérebro.

A emoção também pode despertar a


atenção outro importante componente para o aprendizado.

A verdade é que o nosso cérebro não tem capacidade de


processar todos os estímulos que recebemos diariamente, por
isso que ele desenvolve o mecanismo da atenção para focar no
que é mais importante e deixar de lado o que seja dispensável.
Como o cérebro faz a escolha do que
merece atenção?

Sem duvidas, aquilo que fisgar a emoção


e a memoria do aluno certamente terá
mais chances de receber foco.

Da mesma fora que a emoção pode


ajudar a criança a aprender, ela pode
atrapalhar. Por isso o aconselha-se quer
o ambiente escolar seja estimulante e
alegrem mas ao mesmo temo permita o
relaxamento e minimize a ansiedade.
O conhecimento fornecido pelas
neurociências pode indicar algumas
direções, ainda que não exista uma
receita única a ser seguida: o ambiente
escolar deve ser estimulante de forma
que as pessoas se sintam
reconhecidas, ao mesmo tempo em
que as ameaças precisar ser
identificadas e reduzidas ao mínimo
Entender mais sobre como o cérebro
aprende pode ajudar o educador a
fornecer os estímulos certos para os
seus alunos, assim como evitar aquilo
que atrapalha a absorção do
conhecimento.

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