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REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO

CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

https://www.nucleodoconhecimento.com.br

UTILIZAÇÃO DO ALLIUM SATIVUM NO TRATAMENTO DA


HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

ARTIGO ORIGINAL

OLIVEIRA, Fernanda Santos de 1

OLIVEIRA, Beatriz Nery de 2

OLIVEIRA, Fernanda Santos de. OLIVEIRA, Beatriz Nery de. Utilização do Allium
sativum no tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 02, Vol. 01, pp. 22-60. Fevereiro
de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de
acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/nutricao/allium-sativum

RESUMO

Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença caracterizada por


níveis elevados da pressão arterial (PA), que se mantêm constantemente elevados,
sendo a principal responsável por doenças cardiovasculares, que afetam todos os
grupos populacionais. Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal analisar os
efeitos do alho como fitoterápico no tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial.
Metodologia: Trata-se de um estudo de caso com 3 atendimentos clínicos (um
atendimento por mês), onde inicialmente foi aplicado um questionário de anamnese
funcional para caracterização da paciente, além de um Recordatório alimentar,
avaliação de exames laboratoriais, questionário de sinais e sintomas e antropometria
com mensuração de peso, alguns perímetros e dobras cutâneas. Resultados:
Suplementos de alho apresentam redução na pressão sanguínea em várias meta-

1
Nutricionista, Graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pós
graduada no curso de Nutrição Fitoterápica Funcional pela pela VP / Consultoria de
Nutrição e da Universidade Cruzeiro do Sul.
2
Nutricionista graduada pela Universidade Castelo Branco.

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análises. A diminuição da pressão arterial com a ação do alho é biologicamente


plausível. Os princípios ativos contribuem na diminuição da hipertensão, agindo como
vasodilatador e evitam lipoperoxidação e agregação plaquetária. A paciente em
estudo afirmou ter utilizado as formulações fitoterápicas, já que eram práticas de
serem consumidas, alegando uma pequena melhora no quadro da Hipertensão
Arterial Sistêmica. Conclusão: Os resultados obtidos nesta pesquisa servem como
alerta para que novos estudos sejam feitos na área da fitoterapia, pois a procura pelos
medicamentos fitoterápicos vem aumentando significamente.

Palavras-chave: Hipertensa, Allium sativum, alho, fitoterapia, Alicina.

1. INTRODUÇÃO

O aumento da expectativa de vida da população, atualmente, acompanha o aumento


da prevalência de doenças de grande impacto na qualidade de vida e hábitos dos
indivíduos. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença caracterizada por
níveis elevados da pressão arterial (PA) que se mantêm constantemente elevados,
sendo a principal responsável por doenças cardiovasculares que afetam todos os
grupos populacionais. Segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010), são
considerados fatores de risco: idade, gênero e etnia, excesso de peso e obesidade,
ingestão de sal, ingestão de álcool, sedentarismo, fatores socioeconômicos, genética
e outros fatores de risco cardiovascular. A hiperatividade simpática e a resistência
periférica à insulina, associadas ou não à obesidade, e o sistema renina-angiotensina-
aldosterona, produzem alterações no débito cardíaco ou alteram a resistência ao fluxo
sanguíneo e interferem nesse contexto (MANCIA et al, 1999).

Para auxiliar o tratamento farmacológico, grande parte da população usa plantas


medicinais, pois acredita-se no efeito destas sobre as doenças. Da família da
Lilinacea, o Allium sativum contém o princípio ativo Alicina, atuando, então, como
percursora dos produtos de transformação, saponinas, ácidos fosfóricos e sulfúrico,
proteínas e sais minerais. É empregado em todas as partes do mundo com atividades
antimicrobiana, antifúngica e anti-hipertensiva. A paciente M.A.B procurou
atendimento nutricional, pois precisava perder peso. Além de ser hipertensa, ter tido

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câncer de mama e ter forte histórico de outros tipos de câncer na família. Visando a
melhoria do controle de sua Hipertensão Arterial, fundamentou-se este artigo
científico. Pretende-se mostrar os benefícios do uso do Allium Sativum no controle de
Hipertensão Arterial. Assim sendo, as referências bibliográficas se atêm apenas à
pesquisa central do estudo.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 METODOLOGIA

A busca de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2016, nas bases
de dados Scielo, PubMed e Lilacs, Journal of Nutrition. Coletou-se materiais
publicados entre 1999 e 2016 e todos foram utilizados. As palavras-chave utilizadas
para a coleta dos artigos foram: hipertensão; Allium Sativum; alho; fitoterapia e Alicina.
O trabalho trata-se de um estudo de caso que contou com 3 atendimentos clínicos.
Inicialmente, foi aplicado um questionário de anamnese funcional para caracterização
da paciente, além de um recordatório alimentar e foi feita a avalição de exames
laboratoriais, caso a paciente já os possuísse.

Aplicou-se um questionário para verificar os sinais e sintomas e foi feita a


antropometria com mensuração de peso, alguns perímetros e dobras cutâneas
(ANEXO A). A estatura foi auto referida pela paciente e o peso foi mensurado com
auxílio de balança digital: o paciente com roupas leves e descalço posicionou-se no
centro da balança com braços estendidos ao longo do corpo até o peso fixar no visor.
Dessa forma, os perímetros foram obtidos com o uso de fita inelástica da seguinte
maneira:

• Cintura: A menor curva entre a última costela flutuante e a crista ilíaca.


• Quadril: medida em volta do quadril, na maior área, sem espremir a pele.
• Abdômen: medida na altura da cicatriz umbilical

As dobras cutâneas (DC) foram obtidas a partir do adipômetro da marca Lange sendo:
DC bicipital medida na face posterior do braço no ponto médio entre o acrômio e

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olécrano, DC tricipital medida na face posterior do braço, no ponto de maior


circunferência aparente e DC subescapular medida obliquamente à dois centímetros
do ângulo inferior da escápula (SISVAN, 2004).

2.2 DETALHAMENTO DO CASO ESTUDADO

M. A. B, sexo feminino, 67 anos, casada, aposentada e do lar, nasceu de parto vaginal


e não sabia informações acerca de peso e comprimento ao nascimento e
amamentação. Apresentou durante a infância coqueluche, sarampo, rubéola e
caxumba. Na vida adulta passou por 3 cirurgias (2 cesarianas e 1 histerectomia total),
é hipertensa e teve câncer de útero. Atualmente faz uso de 3 medicamentos anti-
hipertensivos e Omeprazol SOS. Histórico familiar de AVC, Parkinson, outros tipos de
câncer e excesso de peso, como queixas orais tem ressecamento (efeito colateral dos
anti-hipertensivos) e apresenta amalgamas dentárias, hábito de mastigação rápida
devido à falta de alguns dentes, apresenta azia, sensação de empanzinamento e
formação excessiva de gases. Evacuações presentes 1 vez/dia, pela manhã, tipo 05
na escala Bristol.

A própria paciente faz as compras e prepara a alimentação. Em momentos de


compulsão tem preferência por salgado (pães, massas e lanches tipo fast food). No
recordatório alimentar identifica-se alto consumo de carboidratos refinados (pães,
massas, biscoitos, arroz), alta ingestão de refrigerantes, substituição do jantar por fast
food. No período da primeira consulta a paciente encontrava-se morando com o filho,
a nora e uma neta recém-nascida para auxiliar no cuidado da mesma e relatava pouca
liberdade na casa do filho, sem muitas boas opções de alimentação. Padrão e
duração de sono bons, sem atividade física regular e não possuía exames
laboratoriais recentes (ANEXO B). Com relação à antropometria, a estatura referida
foi de 163cm, pesando 87Kg, IMC= 32 Kg/m 2 indicando sobrepeso segundo Lipschitz
(1994), com circunferência de cintura (CC) medindo 102,8cm, quadril (CQ) medindo
125 cm, relação CC/CQ de 0,82 e circunferência abdominal de 124 cm.

Todas as medidas encontram-se acima dos pontos de corte desejados, evidenciando


risco elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade (ABESO, 2009).

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Quando avaliamos a dobra cutânea tricipital verificamos adequação de 133%, o que


também indica obesidade (ANEXO C). No questionário de sinais e sintomas, o sistema
mais pontuado foi o trato gastrointestinal, com queixas de excessiva formação de
gases e azia (ANEXO D). Com relação aos desequilíbrios nutricionais
apresentados, evidenciamos por meio da teia alimentar um padrão alimentar ruim,
sedentarismo, citocinas instestinais, EROS, disbiose, aumento da permeabilidade da
membrana, resistência insulínica, desequilíbrio hormonal, memória ruim, alteração no
perfil lipídico, adiposidade visceral, tosse crônica, má hidratação, edema +/4+ e
sobrecarga hepática com alta exposição de xenobióticos (ANEXO E).

2.3 DETALHAMENTO DA CONDUTA NUTRICIONAL

2.3.1 CONDUTA NUTRICIONAL

As modificações sugeridas para a paciente foram as seguintes:

• Diminuir a ingestão de refrigerante;


• Organizar e respeitar os horários das refeições;
• Elevar a ingestão hídrica;
• Retirar os fast-foods, massas;
• Aumentar consumo de legumes, frutas e verduras;
• Retirar a farináceos da alimentação;
• Não pular refeições- realizar seis refeições por dia (desjejum, colação, almoço,
lanche, jantar e ceia);
• Substituir a margarina e requeijão light por azeite aromatizado;
• Substituir o sal refinado por sal de ervas;
• Não beliscar entre as refeições;
• Aumentar o consumo de fibras (aveia, linhaça, chia).

A prescrição do plano alimentar encontra-se no Anexo F.

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2.3.2 CONDUTA FITOTERÁPICA

Maceração em azeite

Azeite extravirgem ----------------------- 250 ml

Allium sativum (alho) ----------------------------- 4 bulbos

Origanum vulgare (orégano desidratado) ------------------------------------ 1 colher de sopa

Modo de preparo: amassar ligeiramente os bulbos, aguarde de cinco a dez minutos.


Em seguida adicione o azeite e o orégano desidratado. Armazenar em vidro âmbar
por 10 dias.

Modo de Usar: adicionar 2 colheres de sobremesa ao dia.

O alho, além de alimento, é um fitoterápico de uso tradicional (RDC nº 48, de 16 de


março de 2004, da ANVISA). Os princípios ativos contribuem na diminuição da
hipertensão, agem como vasodilatador e evitam lipoperoxidação e agregação
plaquetária, atividades atribuídas ao princípio ativo aliicina. Para obtenção do efeito
da Aliicina, o seu consumo após o esmagamento do bulbo é necessário por causa dos
compostos orgânicos que, quando aquecidos, ficam instáveis (ALMEIDA, 2009).

2.3.3 ALLIUM SATIVUM

2.3.3.1 DESCRIÇÃO BOTÂNICA

Família Liliacea;

Planta herbácea;

Dentes, com variedades de cores de branco a violeta. Possui túnica própria;

Flores pequenas em cachos, nas cores rosada ou branca (EMBRAPA, 2006).

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2.3.3.2 HISTÓRICO

Os egípcios, romanos, chineses e índios usavam alho para uma variedade de doenças
médicas. O alho foi eficaz para doenças respiratórias e gastrointestinais bem como
para o tratamento de certas doenças infecciosas, além de que se evidenciou que
aumentam o desempenho em trabalhadores (Rivlin, 2001).

2.3.3.3 COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Óleos essenciais;

Compostos sulfurados (alicina e aliina);

Sais minerais e vitaminas (MARCHIORI, 2003).

2.3.3.4 EFEITOS FARMACOLÓGICOS

Os compostos orgânicos sulfurados, em sua grande maioria, não estão presentes nas
células intactas e são derivados do aminoácido cisteína, subdivididos em sulfóxidos
de S-alilcisteína e γ-glutamil-S-alilcisteína, abundantes na espécie, atribuem os efeitos
farmacológicos do alho (LORENZI; MATOS, 2002). Uma vez que se trata de um
composto nitrogenado, a aliitiamina, vitaminas A e C em açúcares, proteínas e sais
minerais também são encontrados. Além desses compostos, apresentamos
flavonoides, adenosina, pectinas, saponinas esteroides, compostos fenólicos e
mucilagens para a sua constituição (MARCHIORI, 2005).

2.3.3.5 POSOLOGIA

Quando o alho é amassado ou mastigado, ocorre uma interação entre os compostos,


o que favorece reações químicas. Ainda não se chegou a um consenso sobre qual
dosagem de alho deve ser adequada para o consumo. Sugere-se que a ingestão de
600 -900 mg de alho/ dia (American Diet Association) é suficiente para o consumo.
Essas quantidades são equivalentes a, aproximadamente, 1 dente de alho cru

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(AMERICAN DIET ASSOCIATION, 1999; COSTA; RESENDE, 2007; MENEZES


SOBRINHO, 1997).

2.3.3.6 DADOS PRÉ-CLÍNICOS QUE SUPORTAM EFEITO


FARMACOLÓGICO

Os primeiros indícios de potencial hipotensor de alho remontam à década de 1920,


mas vários estudos realizados posteriormente forneceram dados contraditórios.
Diversos estudos estão sendo publicados para demonstrar os possíveis benefícios do
alho para controle da hipertensão. Suplementos de alho apresentam redução na
pressão sanguínea em várias meta-análises. A diminuição da pressão arterial com a
ação do alho é biologicamente plausível. O Alho possui compostos de enxofre ativos
que foram relatados para modular o endotélio e fatores constrictantes, levando à
redução da pressão arterial. O alho vem se mostrando um estimulante à produção de
NO e sulfureto de hidrogénio (H2S), ambos gasotransmissores principais do
relaxamento de vasos.

Além disso, outros estudos relataram que o alho reduziu a produção de fatores
vasoconstrictores da endotelina 1 e angiotensina II. Estes reduziram a sensibilidade
de catecolaminas, aumentaram a bradicinina e NO e melhoraram a complacência
arterial. Estudos clínicos e experimentais sugeriram que o alho tem ação hipotensiva,
porque a Alicina diminui níveis de estresse oxidativo a partir dos biomarcadores, como
TBARS e malonildialdeido (MDA) e aumentam a atividade de superóxido dismutase,
catalase e glutationa peroxidase (Dhawan; Durak, 2004). A Alicina tem por função
inibir a enzima de conversão da angiotensina (que ajuda na produção de angiotensina,
um potente vasoconstritor) e, por conseguinte, reduz a pressão arterial em indivíduos
com hipertensão (Banerjee, 2002). Banerjee e Maulik enfatizaram o efeito da Alicina,
pois relataram resultados positivos no estudo sobre o efeito hipotensor em indivíduos
hipertensivos.

Durak et al (2004) e Dhawan e Jain (2004) detectaram um decréscimo significativo na


pressão sistólica e diastólica em pacientes com arteriosclerose ou hipertensão arterial
após a administração de alho durante, pelo menos, 2 a 4 meses de uso. A eficácia

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dos produtos de alho sobre a pressão arterial é determinada, principalmente, pela sua
capacidade para produzir alicina. Esta capacidade, no entanto, pode ser afetada pelo
método de preparação, uma vez que a enzima alinase, responsável pela conversão
da alinia para alicina, é inativada pelo calor. (Jellin, 2006;). No estudo de Dhawan e
Jain (2004), foi administrado, durante dois meses, o alho para pacientes. Obtiveram
como resposta a peroxidação lipídica e o aumento do potencial antioxidante no
plasma.

Tal como se concluiu por alguns autores, as propriedades hipotensoras do alho


decorrem da cisteína glutamil e frutanos, substâncias que inibem a atividade da
enzima de conversão da angiotensina, ativam a peróxido sintetase e controlam a
produção e ação de substâncias vaso constritoras e vasodilatadoras encontradas no
endotélio vascular (Blumenthal, 2003). Um estudo prospectivo e longitudinal de
intervenção tentou avaliar os efeitos da suplementação a curto prazo com a
preparação da tintura de alho sobre o metabolismo lipídico e antioxidante em
indivíduos hipertensos. O grupo era constituído de 50 pacientes com faixa etária de
30 a 60 anos. Os resultados demonstraram uma ligeira diminuição na Pressão Arterial.

O estudo analisou e confirmou o potencial antioxidante através da suplementação de


alho em pacientes hipertensos e os resultados apontam as opiniões de diversos
autores citados anteriormente: que a alicina e seus metabólitos são catadores de
radicais livres tal diminuindo significativamente os níveis de produtos de peroxidação
lipídica, expressa em níveis de TBARS, em sujeitos do estudo (Grazina, 2008). Em
um estudo descritivo- prospectivo feito em 2003, na província de Guantamo, com 100
pacientes hospitalizados com problemas de pressão arterial, divididos aleatoriamente
em 2 grupos de 50 pacientes cada, um grupo foi tratado com tintura de alho e o outro
com drogas convencionais (captopril). Foi avaliado o tempo de eficácia do tratamento.

Pode-se afirmar que os pacientes que utilizaram a tintura apresentaram resultados


positivos e a maioria teve uma melhoria em menor tempo (Aviague, 2005). O resultado
de uma análise de regressão mostrou estatisticamente uma associação significativa
entre a pressão arterial no início da intervenção e da redução da pressão arterial após
o uso de alho. (Ried, 2008;). Uma recente meta-análise de estudo randomizado e

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controlado do placebo revelou uma associação significativa entre a BP no início da


intervenção e a redução da PA (Ried, 2008;). O efeito parece ser aditivo ao de
medicamentos anti-hipertensores.

O efeito está associado a ação inibitória na atividade de angiotensina II e aos canais


de cálcio que reduzem a sensibilidade a catecolaminas, aumentando, dessa forma, as
bradicinas e NO, o que contribui para o decréscimo da pressão arterial (Ried, 2010).
Outra recente meta análise de estudos randomisados e controlados, com grupos
placebo, utilizando somente as preparações de alho e relatando a pressão sanguínea
média sistólica ou diastólica (SBP/DBP), detectou que dos vinte e cinco estudos todos
apresentaram uma diminuição média da pressão arterial quando comparado ao grupo
placebo (Ried, 2008).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados não foram significativos. Não porque não foram de fato alcançados,
mas devido a pouca adesão da paciente ao tratamento e a abstenção dela na consulta
final. A mesma recebeu as informações, orientações e prescrições na primeira
consulta e tendo retornado após 15 dias para a segunda consulta (primeiro retorno),
relatou não ter conseguido aplicar tudo que lhe fora instruído em relação a prescrição
dietética, já que estava em situação não convencional, vivendo temporariamente na
casa do filho que acabara de ter um filho, na intenção de ajudar nos cuidados iniciais
do primeiro neto.

Entretanto, a paciente afirmou ter utilizado as formulações fitoterápicas, já que eram


práticas de serem consumidas, alegando uma pequena melhora no quadro da
Hipertensão Arterial Sistêmica. Tendo ela faltado à terceira consulta, provavelmente
devido, ainda, à mesma situação, a avaliação do estudo foi então dificultada, já que
não pudemos verificar nenhuma evolução no quadro apresentado e avaliado por este
estudo num período maior de tratamento.

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CONCLUSÃO

Nos dias de hoje, a prática fitoterápica cresce a cada dia devido ao interesse da
população por terapias menos agressivas (YUNES et al, 2001) e até mesmo pela falta
de uso de medicamentos sintéticos em sociedades de baixa renda (FERREIRA;
PINTO, 2010). A procura pelos medicamentos fitoterápicos vem aumentando de forma
significativa, pois a sociedade acredita nos benefícios do tratamento natural (Arnous
et al, 2005). E, com isso, cresce o número de estudos para obter a eficácia do
fitoterápico para que não gere nenhum prejuízo à saúde do paciente que irá fazer uso.

Em conclusão, embora a literatura revisada neste artigo forneça evidências


encorajadoras para o uso do Allium sativum no tratamento da Hipertensão arterial
sistêmica, pesquisas que utilizam uma metodologia mais sólida são necessárias para
promover a confiança e fornecer, dessa forma, uma maior garantia do tratamento
adequado da patologia em questão. Sendo assim, o presente estudo não respalda,
nem corrobora, em sua íntegra, com os estudos já publicados e avaliados aqui.

REFERÊNCIAS

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YUNES, R. A.; PEDROSA, R. C; CECHINEL FILHO, V. Fármacos e fitoterápicos: a


necessidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no Brasil.
Química nova, v. 24, n. 1, p. 147-152, 2001.

ANEXOS

Anexo A

IDENTIFICAÇÃO DO
PACIENTE DATA:
____/____/____
Nome:
Data nascimento: Idade
Estado civil:
Email:
Telefone:
Profissão:
Indicação:

Motivo da
consulta:
Tabagismo: Há quanto
tempo:
Tipo Sanguíneo:
Qualidade do Horas de sono
sono: por noite:

Peso ao nascer:
Tipo de parto

RC: 44629
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CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

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Foi amamentada Até que mês?


(o)?
Intercorrências?

DESORDENS ORGÂNICAS
Infância

Adulta

Cirurgias realizadas

SISTEMA REPRODUTOR
Idade da
menarca
Ciclo menstrual Regular? Sim Não Dias
Cólicas Sim Não
TPM Sim Não
Menopausa Sim Não Idade
Uso de TRH Sim Não
Sintomas

Gestante?
No de
gestações

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Intercorrências:
Tipo de parto
Amamentação Sim Não

Uso de medicamentos/ Suplementos – Atual

Nome/fabricante Dose e frequência Há quanto tempo Motivo

ANTECEDENTES FAMILIARES
Pai
Mãe
Irmãos
DOENÇAS NA FAMÍLIA Grau de Parentesco
DM
DCV
HAS
Doenças renais
Doenças Hepáticas
Câncer
Obesidade

PROBLEMAS ORAIS
Língua

RC: 44629
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Gengivite
Retração gengival
Aftas
Bruxismo
Restaurações
Amálgamas

DIGESTÃO E HÁBITO INTESTINAL


Mastigação: lenta ou rápida
Tempo das refeições
Dificuldade de digestão
Algum alimento específico?

Azia Gastrite
Úlcera Eructação
Vômito Enjoo
Gases Diarreias
Outros?

Evacuação
diária?
No
evacuações/dia
Horário definido?
Sente
dificuldade?
Usa laxante?

RC: 44629
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Flutuam? Possui pedaços de alimentos?


Tipo de fezes pela

Escala de Bristol

INQUÉRITO ALIMENTAR
Quem cozinha?
Quem faz compras?
Local das refeições (durante sem)
Local das refeições (final sem)
Já seguiu alguma dieta?
Líquido com refeições? O quê?
Consome água diariamente? Quanto?
Hora do dia em que sente mais fome?
Preferência de sabor?
Preferências alimentares
Aversões alimentares
Compulsão alimentar

RECORDATÓRIO ALIMENTAR

RC: 44629
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ATIVIDADE FÍSICA DURAÇÃO FREQUÊNCIA SEMANAL

EXAMES LABORATORIAIS (se tiver) VALOR INTERPRETAÇÃO

Outras observações pertinentes:

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ANTROPOMETRIA

Peso desejado:

Peso mais comum:

Estatura relatada;

___/___/___ ___/___/___ ___/___/___


Peso atual
Cintura
Quadril
Abdominal
Coxa
Relação C/Q

Dobras Cutâneas

___/___/___ ___/___/___ ___/___/___


Bicipital
Tricipital
Subescapular
SOMA MS
Supra-ilíada
Abdominal
SOMA CINTURA
Coxa
Panturrilha

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SOMA MI
TOTAL

Data:

Avaliação Nutricional:

___________________________________________________________________
__

Data:

Avaliação Nutricional:

___________________________________________________________________
__

Data:

Avaliação Nutricional:

___________________________________________________________________
_

Questionário de Sinais e Sintomas

Nome: ____________________________________________________________

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Data: ________________

Avalie cada sintoma seu baseado em seu perfil de saúde típica no seguinte período:

Escala de Ponto

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0 – Nunca ou quase nunca teve o sintoma

1 – Ocasionalmente teve, efeito não foi severo

2 – Ocasionalmente teve, efeito foi severo

3 – Frequentemente teve, efeito não foi severo

4 - Frequentemente teve, efeito foi severo

• Últimos 30 dias
• Última semana
• Últimas 48 horas

ÓRGÃO SINTOMAS ___/___/___ ___/___/___ ___/___/___


CABEÇA Dor de cabeça
Sensação de
desmaio
Tontura
Insônia
OLHOS Lacrimejantes
ou coçando
Inchados,

vermelhos ou
com cílios
colando
Bolsas ou
olheiras abaixo
dos olhos
Visão borrada
ou em túnel
(não inclui

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miopia ou
astigmatismo
OUVIDOS Coceira
Dores de
ouvido,
infecções
auditivas
Retirada de
fluido purulento
do ouvido
Zunido, perda
da audição
NARIZ Entupido
Problemas de
seios nasais
(sinusite)
Corrimento
nasal, espirros,
lacrimejamento
e coceira nos
olhos (todos
juntos)
Ataques de
espirros
Excessiva
formação de
muco
BOCA/ Tosse crônica
Frequente
GARGANTA
necessidade de

RC: 44629
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limpar a
garganta
Dor de
garganta,
rouquidão ou
perda da voz
Língua,
gengivas ou
lábios inchados
/ descoloridos
Aftas
PELE Acne
Feridas que
coçam,
erupções ou
pele seca
Perda de cabelo
Vermelhidão,
calorões
Suor excessivo
CORAÇÃO Batidas
irregulares ou
falhando
Batidas rápidas
demais
Dor no peito
PULMÕES Congestão no
peito
Asma, bronquite
Pouco fôlego

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Dificuldade para
respirar
TRATO Náuseas,
DIGESTIVO vômito
Diarreia
Constipação /
prisão de ventre
Sente –se
inchado / com
abdômen
distendido
Arrotos e/ou
gases
intestinais
Azia
Dor estomacal /
intestinal
ARTICULAÇÕES/ Dores
MÚSCULOS articulares
Artrite / artrose
Rigidez ou
limitação dos
movimentos
Dores
musculares
Sensação de
fraqueza ou
cansaço

Fadiga, moleza

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ENERGIA/ Apatia, letargia


ATIVIDADE Hiperatividade
Dificuldade em descansar,
relaxar
MENTE Memória ruim
Confusão mental, compreensão
ruim
Concentração ruim
Fraca coordenação motora
Dificuldade em tomar decisões
Fala com repetições de sons ou
palavras, com várias pausas
involuntárias
Pronuncia palavras de forma
indistinta, confusa
Problemas de aprendizagem,
EMOÇÕES Mudanças de humor / mau humor
matinal
Ansiedade, medo, nervosismo
Raiva, irritabilidade,
agressividade
Depressão
OUTROS Frequentemente doente
Frequente ou urgente vontade de
urinar
Coceira genital ou corrimento
Edema / inchaço – pés / pernas /
mãos

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Conduta primeiro atendimento

AVALIAÇÃO RETORNO

Data: ______/______/_____

OBSERVAÇÕES E COMENTÁRIOS

RC: 44629
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RECORDATÓRIO ALIMENTAR

EXAMES LABORATORIAIS (se VALOR INTERPRETAÇÃO


tiver)

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Conduta retorno 1

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AVALIAÇÃO RETORNO

Data: ______/______/_____

OBSERVAÇÕES E COMENTÁRIOS

RECORDATÓRIO ALIMENTAR

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EXAMES LABORATORIAIS (se VALOR INTERPRETAÇÃO


tiver)

Conduta retorno 2

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ANEXO B

IDENTIFICAÇÃO DO
PACIENTE DATA:
27/08/2016
Nome: M. A. B
Data nascimento: 22/04/1949 Idade 67 anos
Estado civil: Casada
Email: Não soube informar
Telefone: (21) 25644080
Profissão: Do lar- aposentada
Indicação: Aluna do curso
Motivo da consulta “perda de peso”
Tabagismo: Não Há quanto
tempo:
Tipo Sanguíneo: 0 (positivo)
Qualidade do sono: Bom Horas de sono Em média 7 horas
por noite:
Peso ao nascer: Não soube informar
Tipo de parto Normal (em casa)
Foi amamentada (o)? Não Até que mês? Não soube informar
soube
informar
Intercorrências? Não
DESORDENS ORGÂNICAS
Infância: Coqueluche, sarampo, rubéola, caxumba

Adulta: HAS, Câncer de útero (histerectomia total) – Há 12 anos ( sem


tratamento específico)

RC: 44629
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Cirurgias: Histerectomia total, cesariana (2)

SISTEMA REPRODUTOR
Idade da menarca: 12 anos
Ciclo menstrual Regular? Sim Não x Dias
Cólicas Sim Não x
TPM Sim Não x
Menopausa Sim x Não Idade 54
Uso de TRH Sim Não x
Sintomas -

Gestante? Não
No de gestações 2
Intercorrências: Nega
Tipo de parto Cesariana
Amamentação Sim X Não

Uso de medicamentos/ Suplementos – Atual

Nome/fabricante Dose e frequência Há quanto Motivo


tempo
Enalapril 10 mg +/- 5 anos HAS
clortalidona 25 mg +/- 5 anos HAS
Cordarex 5 mg +/- 5 anos HAS
Omeprazol 20 mg S.O.S Pirose

ANTECEDENTES FAMILIARES
Pai Falecido – 48 anos- AVC
Mãe Falecido – 80 anos – Parkinson,

RC: 44629
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Irmã 1 Artrose - 76 anos


DOENÇAS NA Grau de Parentesco
FAMÍLIA
DM -
DCV -
HAS -
Doenças renais -
Doenças Hepáticas -
Câncer Tio – parte da mãe (câncer de pulmão), Tia – parte de mãe-
Ca de útero
Obesidade Família da mãe: sobrepesos e obesos

PROBLEMAS ORAIS
Língua Ressecada
Gengivite -
Retração gengival -
Aftas -
Bruxismo -
Restaurações -
Amálgamas Sim

DIGESTÃO E HÁBITO INTESTINAL


Mastigação: lenta ou Rápida- devido a falha dentária
rápida
Tempo das refeições 15 minutos
Dificuldade de digestão Não
Algum alimento Não
específico?

RC: 44629
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Azia X Gastrite -
Úlcera - Eructação -
Vômito - Enjoo -
Gases X Diarreias -
Outros? Relata refluxo- não frequente

Evacuação 1 x – pela manhã


diária?
No evacuações 1
/dia
Horário Pela manhã
definido?
Sente Não
dificuldade?
Usa laxante? -
Flutuam? Não soube Possui pedaços de Não soube
informar alimentos? informar
Tipo de fezes 5
pela

Escala de
Bristol

INQUÉRITO ALIMENTAR
Quem cozinha? A própria
Quem faz compras? A própria
Local das refeições (durante sem) Em casa, no momento, comida do restaurante
do filho

RC: 44629
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Local das refeições (final sem) Em casa, no momento, comida do restaurante


do filho
Já seguiu alguma dieta? Sim, prescrita por nutricionista
Líquido com refeições? Sim O quê? Refrigerante
(coca-cola)
Consome água diariamente? Sim Quanto? Não sabe
precisar- +/- 800
ml
Hora do dia em que sente mais Não tem horário específico
fome?
Preferência de sabor? Salgados
Preferências alimentares: pães, massas e lanches
Aversões alimentares: miolo de boi
Compulsão alimentar sim- “belisca” quando está ansiosa: (qualquer grupo de
alimento)

RECORDATÓRIO ALIMENTAR

7:00 h: desjejum

Café puro com adoçante - 1 xícara de

Pão francês – 1 unida

Margarina- becel- sabor manteiga ou manteiga

Colação: intervalo (não tem horário certo)

Banana prata – 1 unidade

RC: 44629
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Obs: belisca entre o desjejum e almoço (frutas, iogurte, água e sal com requeijão
light)

12:00 h- Almoço

Arroz polido – 1 colher de servi

Feijão – 1 concha – 2 a 3 x na semana.

Vegetal A: 5 a 6 x semana

Vegetal B- refogado- 1 a 2 x semana

Carne (geralmente assada, 2x/semana), frango (com mais frequência), peixes –


raramente, frutos do mar – com mais frequência.

Sobremesa – não tem hábito.

Ingestão de líquidos: refrigerantes- 1 copo de 240 ml

17:00 h: Lanche:

Café – 1 xícara adoçada com adoçante

Pão francês: 1 unidades, as vezes 2 unidades.

Requeijão light: 1 colher de sobremesa.

RC: 44629
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19:00 h: Geralmente burla o jantar e consome lanches, pão francês, pizzas, biscoito
com requeijão, fast- food, cachorro quente).

Refrigerantes: 1 copo – 240 ml.

22:00 horas- Dorme

ATIVIDADE FÍSICA DURAÇÃO FREQUÊNCIA SEMANAL


Sedentária - -

EXAMES LABORATORIAIS (se VALOR INTERPRETAÇÃO


tiver)
Hemácias 4,30 a 5,70 milhões
Hemoglobina 13,5 a 17,5 g/dl
Hto 39,0 a 50 %
Glicemia de jejum 75 a 99 mg/dl
Hemoglobina Glicada (A1c) < 5,7%
Colesterol total < 200 mg/dl
Triglicerídes < 150 mg/dl
Àcido Urico 3,4 a 6,0 mg/dl
Gama Gt 12 a 73 U/l

Outras observações pertinentes:

OBS: 2 anos que não realiza exames laboratoriais

RC: 44629
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ANEXO C

ANTROPOMETRIA

Peso desejado: 75 Kg

Peso mais comum: 87 Kg

Estatura relatada: 1,63

27/08/2016
Peso atual 85,1 Kg
Cintura 102,8 cm
Quadril 125cm
Abdominal 124 cm
Coxa -
Relação C/Q 0,82

Dobras Cutâneas

27/08/2016
Bicipital 30 mm
Tricipital 32 mm
Subescapular 39 mm
SOMA MS 101 mm
TOTAL 101 mm

Data: 27/08/16

Avaliação Nutricional:

IMC=32,7 indicando excesso de peso (classificação de maiores de 60 anos é


diferente), circunferências da cintura e abdominal, além da relação cintura quadril
estão elevadas indicando alto risco de complicações metabólicas relacionadas à
obesidade. DCT indicativa de obesidade

RC: 44629
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ANEXO D

Questionário de Sinais e Sintomas

Nome: M.A.B

Sexo: ( ) Masculino ( x ) Feminino Data:


27/08/2016

Avalie cada sintoma seu baseado em seu perfil de saúde típica no seguinte período:

Escala de Ponto

0 – Nunca ou quase nunca teve o sintoma

1 – Ocasionalmente teve, efeito não foi severo

2 – Ocasionalmente teve, efeito foi severo

3 – Frequentemente teve, efeito não foi severo

4 - Frequentemente teve, efeito foi severo

• Últimos 30 dias
• Última semana
• Últimas 48 horas

ÓRGÃO SINTOMAS 27/08/2016


CABEÇA Dor de cabeça 1
Sensação de desmaio 0
Tontura 0
Insônia 0
OLHOS Lacrimejantes ou coçando 2

RC: 44629
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CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

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Inchados, vermelhos ou com 0


cílios colando
Bolsas ou olheiras abaixo dos 0
olhos
Visão borrada ou em túnel (não 0
inclui miopia ou astigmatismo
OUVIDOS Coceira 0
Dores de ouvido, infecções 0
auditivas
Retirada de fluido purulento do 0
ouvido
Zunido, perda da audição 0
NARIZ Entupido 2
Problemas de seios nasais 0
(sinusite)
Corrimento nasal, espirros, 0
lacrimejamento e coceira nos
olhos (todos juntos)
Ataques de espirros 2
Excessiva formação de muco 0
BOCA/GARGANTA Tosse crônica 4
Frequente necessidade de 0
limpar a garganta
Dor de garganta, rouquidão ou 0
perda da voz
Língua, gengivas ou lábios 0
inchados / descoloridos
Aftas 0
PELE Acne 0
Feridas que coçam, erupções 0
ou pele seca

RC: 44629
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CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

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Perda de cabelo 2
Vermelhidão, calorões 0
Suor excessivo 0
CORAÇÃO Batidas irregulares ou falhando 0
Batidas rápidas demais 0
Dor no peito 0
PULMÕES Congestão no peito 0
Asma, bronquite 0
Pouco fôlego 2
Dificuldade para respirar 0
TRATO Náuseas, vômito 0
DIGESTIVO Diarréia 0
Constipação / prisão de ventre 0
Sentes –se inchado / com 0
abdômen distendido
Arrotos e/ou gases intestinais 4
Azia 2
Dor estomacal / intestinal 0
ARTICULAÇÕES / Dores articulares 0
MÚSCULOS Artrite / artrose 0
Rigidez ou limitação dos 0
movimentos
Dores musculares 0
Sensação de fraqueza ou 0
cansaço
ENERGIA / Fadiga, moleza 0
ATIVIDADE Apatia, letargia 0
Hiperatividade 0
Dificuldade em descansar, 0
relaxar
MENTE Memória ruim 2

RC: 44629
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/nutricao/allium-sativum
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CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

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Confusão mental, 0
compreensão ruim
Concentração ruim 0
Fraca coordenação motora 0
Dificuldade em tomar decisões 0
Fala com repetições de sons 0
ou palavras, com várias pausas
involuntárias
Pronuncia palavras de forma 0
indistinta, confusa
Problemas de aprendizagem, 0
EMOÇÕES Mudanças de humor / mau 0
humor matinal
Ansiedade, medo, nervosismo 2
Raiva, irritabilidade, 0
agressividade
Depressão 0
OUTROS Frequentemente doente 0
Frequente ou urgente vontade 0
de urinar
Coceira genital ou corrimento 0
Edema / inchaço – pés / pernas 0
/ mãos
Total: 27

ANEXO E

RC: 44629
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/nutricao/allium-sativum
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CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

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RC: 44629
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/nutricao/allium-sativum
REVISTA CIENTÍFICA MULTIDISCIPLINAR NÚCLEO DO
CONHECIMENTO ISSN: 2448-0959

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ANEXO F

Enviado: Janeiro, 2020.

Aprovado: Fevereiro, 2020.

RC: 44629
Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/nutricao/allium-sativum

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