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Sinais e Sistemas

para Engenharia
MÓDULO 1 - INTRODUÇÃO AOS SINAIS
PROFESSOR LUCIANO NEVES DA FONSECA
Sinal é a representação de como uma grandeza física (dependente)
varia em relação a uma outra grandeza física (independente),
transportando assim informação.
Exemplo 1: O sinal eletrônico de tensão 𝑦 = 𝑓(𝑡) da figura abaixo mostra como o parâmetro
dependente de tensão (em volts) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em s) . Esta
tensão representa 0.44 s de um sinal de música.

𝑦 = 𝑓(𝑡)
Tensão (V)

Tempo (s)
Exemplo 2: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑡 mostra como o parâmetro altura da maré (em
metros) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em anos). Esta sinal específico
mostra a maré do porto de Nova York durante 150 anos.

𝑦 = 𝑓(𝑡)
Altura da maré (m)

Tempo (anos)
Exemplo 3: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑥 mostra como o parâmetro dependente
profundidade (em metros) varia em relação ao parâmetro independente distância ao longo
do rio (em metros). Esta sinal específico mostra o perfil de profundidade ao longo de 8km na
margem esquerda do Rio Amazonas

𝑦 = 𝑓(𝑥)
Profundidade(m)

Distância ao longo do rio (m)


Exemplo 3: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑥 mostra como o parâmetro dependente
amplitude relativa (em %) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em
minutos). Esta sinal específico mostra 35 minutos de um abalo sísmico ocorrido em março de
2005 no Ártico, e registrado em uma estação nos EUA.

Amplitude sísmica(%)
𝑦 = 𝑓(𝑥)

Tempo (min)
Exemplo 4: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑡 mostra como o parâmetro dependente
temperatura (em graus célsius) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em
anos). Esta sinal específico mostra a temperatura média do DF durante 50 anos.

𝑦 = 𝑓(𝑡)
Temperatura DF (oC)

Tempo (anos)
Exemplo 5: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑥 mostra como o parâmetro dependente
velocidade do som (em m/s) varia em relação ao parâmetro independente profundidade
(em metros). Esta sinal específico mostra o perfil de velocidade no Meriadzek Terrace, a
região mais profunda da costa da França (4500m).

𝑦 = 𝑓(𝑥)
Velocidade do som (m/s)

Profundidade (m)
Exemplo 6: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑥 mostra como o parâmetro dependente
amplitude (em volts) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em segundos).
Esta sinal específico mostra 0.14s de um nota de um piano.
Amplitude (volts)

𝑦 = 𝑓(𝑡)

Tempo (s)
Exemplo 7: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑡 mostra como o parâmetro dependente cotação
do dólar (em reais) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em dias). Este sinal
mostra 365 dias do ano de 2020

𝑦 = 𝑓(𝑡)
Cotação do dólar (R$)

Tempo (dia do ano)


Exemplo 8: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑡 mostra como o parâmetro dependente
intensidade de retorno (em decibéis) varia em relação ao parâmetro independente tempo
duplo (em ms) – tempo de ida e volta do pulso acústico. Este sinal mostra 50ms do registro de
um sonar de em uma lâmina d'água de 28m.

𝑦 = 𝑓(𝑡)
Retorno em decibéis

Tempo (ms)
Exemplo 9: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑡 mostra como o parâmetro dependente
intensidade relativa registrada (em %) varia em relação ao parâmetro independente tempo
(em s). Este sinal de 54s foi emitido por um Pulsar do Aglomerado Globular 47 Tucanae. Este
pulsar tem um período de rotação de 4,771 ms e está em um sistema binário com um período
orbital de 10,92 dias.
Energia Relativa (%)

𝑦 = 𝑓(𝑡)

Tempo (s)
Exemplo 11: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑡 mostra como o parâmetro dependente tensão
(em volts) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em ms). Este sinal de
duração de 1.1ms é um sinal (como foi gerado) que codifica em 1MHz o número binário
(10010111001) que equivale ao número decimal 1209.

1 0 0 1 0 1 1 1 0 0 1
tensão (volts)

𝑦 = 𝑓(𝑡)

Tempo (ms)
Exemplo 10: o sinal da figura abaixo 𝑦 = 𝑓 𝑡 mostra como o parâmetro dependente tensão
(em volts) varia em relação ao parâmetro independente tempo (em ms). Este sinal de
duração de 1.1ms é um sinal (como foi recebido após perdas e ruído) que codifica em 1MHz
o número binário (10010111001) que equivale ao número decimal 1209.

1 0 0 1 0 1 1 1 0 0 1
tensão (volts)

𝑦 = 𝑓(𝑡)
Tempo (ms)
Sinais bidimensionais
Uma imagem monocromática pode ser vista com sendo um sinal bidimensional que mede a
variação da variável dependente “intensidade luminosa” (imagem preto e branco) com a variável
dependente posição em um plano bidimensional ( x e y)

x
0.25 0.68 0.42

0.52 0.47 0.25

0.78 0.36 0.57


y
Sinais tridimensionais.
Um vídeo monocromático pode ser visto com sedo um sinal tridimensional que mede a variação da variável
dependente “intensidade luminosa” (imagem preto e branco) com as variáveis dependentes posição em um plano
bidimensional ( x e y) e o tempo (indicado pelo número do quadro)

A=rand(400,400) A=rand(400,400) A=rand(400,400) A=rand(400,400) A=rand(400,400) A=rand(400,400)

𝐼 = 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑡)

1 2 3 4 5 6 t
Exemplos de sinais
 Sinal de Radio
 Sinal de Voz  Marés – Nível do mar a cada minuto

 Sinal de Música Analógico  Sinal Eletrônico


 Sinal Geofísico (abalos sísmicos)
 Sinal de Música Digital
 Radar
 Sinal com Imagem de Satélite
 Sonar
 Sinal de vídeo
 Preço a cada minuto de uma ação no mercado
 Eletrocardiograma
 Índice Bovespa
 Sinal com Pressão arterial
 Taxa de câmbio
 Sinal com a temperatura do paciente a
 Wifi
cada minuto
 Sinal para Transmissão de dados
 Sinal Nível de glicose a cada hora
 Sinal de GPS
 Sinal com nível de Colesterol a cada 2
meses  Sinal com a Vibração de Estrutura (Ponte,
Viaduto
 Sinal com variações diárias de
 Sinal de tensão ao longo de uma estrutura
temperatura
 Sinal com Rotações do Motor
 Sinal Variações diárias Umidade relativa
do ar  Sinal com Torque do motor

 Sinal com velocidade e direção dos  Movimento dos amortecedores de um carro


ventos a cada 30 minutos
Sinais Elementares:
// Degrau unitário
1) DEGRAU UNITÁRIO deff ('y=f_u(t)','if(t<0) y=0 else y=1 end’);
2) SIGNUM // Signum
3) RAMPA deff ('y=f_s(t)','if(t<0) y=-1 else y=1 end’);
// Função Rampa
4) PULSO deff ('y=f_r(t)','if(t<0) y=0 else y=t end’);
5) PULSO ÁREA UNITÁRIA // Impulso Discreto
6) IMPULSO CONTÍNUO deff ('y=f_d(n)','if(n==0) y=1 else y=0 end’);
//Pulso largura T
7) IMPULSO DISCRETO
deff ('y=f_p(t)','if((t>=-T/2)&(t<=T/2)) y=1 else y=0 end’);
8) PULSO TRIANGULAR //pulso //Pulso triangular largura T
9) PULSO GUASSIANO deff ('y=f_pt(t)','if((t>=-T/2)&(t<=T/2)) y=1-2/T*abs(t) else y=0 end’);
// Pulso Gaussiano (med,std)
10) SINC
deff ('y=f_pg(t)','y=1/(std*sqrt(2*%pi))*exp(-1/2*((t-med)/std)^2 )’);
11) PULSO SINC // Sinc
12) SINAL EXPONENCIAL REAL deff ('y=f_sc(t)','if t<> 0 y=sin(%pi*t)/(%pi*t) else y=1 end’);
// Pulso Sinc Período T
13) PULSO EXPONECIAL
deff ('y=f_psc(t)','if t<> 0 y=1/T*sin(%pi*t/T)/(%pi*t/T) else y=1/T end’);
14) FASOR // Sinal Exponencial Real
15) SINAL EXPONENCIAL COMPLEXO // y = exp(a*t)
// Pulso Exponencial
16) SENÓIDES
deff ('y=f_pexp(t)','y=1/(2*T)*exp(-abs(t)/T)');
17) SENÓIDES DISCRETAS
Sinais Elementares: // Degrau unitário
deff ('y=f_u(t)','if(t<0) y=0 else y=1 end’);
1) Degrau Unitário

0; 𝑡 < 0 0; 𝑛 < 0
Degrau Contínuo 𝑢 𝑡 = Degrau Discreto 𝑢 𝑛 =
1; 𝑡 ≥ 0 1; 𝑛 ≥ 0
2) Signum // Signum
deff ('y=f_s(t)','if(t<0) y=-1 else y=1 end’);

−1; 𝑡 < 0 −1; 𝑛 < 0


Contínua sgn 𝑡 = Discreta 𝑠𝑔𝑛 𝑛 =
1;𝑡 ≥ 0 1; 𝑛 ≥ 0
3) Rampa // Função Rampa
deff ('y=f_r(t)','if(t<0) y=0 else y=t end’);

0; 𝑡 < 0 0; 𝑛 < 0
Rampa Contínua r 𝑡 = Rampa Discreta r 𝑛 =
𝑡; 𝑡 ≥ 0 𝑛; 𝑛 ≥ 0
4) Pulso Largura T //Pulso largura T
deff ('y=f_p(t)','if((t>=-T/2)&(t<=T/2)) y=1 else y=0 end’);
0; 𝑡 < −𝑇/2
0; 𝑛 < −𝑇/2
Pulso contínuo: 𝑝 𝑡 = 1; − ≤ 𝑡 ≤ 𝑇/2
Pulso Discreto 𝑝 𝑛 = 1; − ≤ 𝑛 ≤ 𝑇/2
0; 𝑡 > 𝑇/2
0; 𝑛 > 𝑇/2
5) Pulso Largura T com área unitária
0; 𝑡 < −𝑇/2
Pulso contínuo: 𝑝 𝑡 = 1/𝑇; − ≤ 𝑡 ≤ 𝑇/2
0; 𝑡 > 𝑇/2

𝑇=2

𝑇 = 0.5

𝑇 = 0.2
6) Impulso Contínuo
 Impulso Contínuo

0; 𝑡 ≠ 0
𝛿 𝑡 =
∞; 𝑡 = 0

𝛿 𝑡 𝑑𝑡 = 1

𝑇=2

𝑇 = 0.5
𝑇→0
𝛿 𝑡 = lim 𝑝 𝑡

𝑇 = 0.2
7) Impulso Discreto
Impulso Discreto
1; 𝑛 = 0
𝛿 𝑛 =
0; 𝑛 ≠ 0 // Impulso Discreto
deff ('y=f_d(n)','if(n==0) y=1 else y=0 end’);
//pulso //Pulso triangular largura T
8) Pulso Triangular Largura T deff ('y=f_pt(t)','if((t>=-T/2)&(t<=T/2)) y=1-2/T*abs(t) else y=0 end’);

0; 𝑛 < −𝑇/2
0; 𝑡 < −𝑇/2 Discreto :𝑝 𝑡 = 1 − 𝑛; − ≤ 𝑛 ≤ 𝑇/2
Contínuo: 𝑝 𝑡 = 1 − 𝑡; − ≤ 𝑡 ≤ 𝑇/2 0; 𝑛 > 𝑇/2
0; 𝑡 > 𝑇/2
9) Pulso Gaussiano (med,std) // Pulso Gaussiano (med,std)
deff ('y=f_pg(t)','y=1/(std*sqrt(2*%pi))*exp(-1/2*((t-med)/std)^2 )’);

Contínuo: 𝑝 , 𝑡 = 𝑒 Discreto: 𝑝 𝑛 = 𝑒
,
10) Sinc // Sinc
deff ('y=f_sc(t)','if t<> 0 y=sin(%pi*t)/(%pi*t) else y=1 end’);

Contínuo: 𝑥 𝑡 = Discreto : 𝑥 𝑛 =
11) Pulso Sinc área unitária largura T
Contínuo // Pulso Sinc Período T
deff ('y=f_psc(t)','if t<> 0 y=1/T*sin(%pi*t/T)/(%pi*t/T) else y=1/T end’);
Discreto 𝑥 𝑛 =

Impulso Contínuo
𝑇=2
𝛿 𝑡 = lim 𝑝𝑠𝑐 𝑡

𝑇 = 0.5
𝑇→0

𝑇 = 0.2
12) Sinal Exponencial Real Contínua x 𝑡 = 𝑒
Discreta x(𝑛) = 𝑒
13) Pulso Exponencial // Pulso Exponencial
deff ('y=f_pexp(t)','y=1/(2*T)*exp(-abs(t)/T)');

Contínuo : Discreto:
14) Fasor x 𝑡 =𝑒 = cos w + jsen(w)

x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<t<1
𝑤 = 20
Fasor em rotação
x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<t<1
𝑤 = 20

𝐴 𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑡â𝑛𝑒𝑎 𝑑𝑜 fasor


θ = 20𝑡

𝐼𝑚𝑎𝑔(𝑥 𝑡 )
Fasor avançando no tempo
𝑅𝑒𝑎𝑙(𝑥 𝑡 )
θ = 20𝑡

𝑟=5
Fasor Disceto x 𝑛 =k𝑒

x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<n<N-1
𝑤 = 10/N
15) Sinal Exponencial Complexo Exponencial Contínua x 𝑡 = 𝑒
𝑠 = 𝜎 + 𝑗𝑤
𝑥 𝑡 =𝑒 =𝑒
𝑥 𝑡 =𝑒 𝑒 =𝑒 𝑐𝑜𝑠𝑤𝑡 + 𝑗𝑠𝑒𝑛𝑤𝑡
Então este sinal oscila com uma frequência w, e decai (ou
cresce) exponencialmente a uma taxa 𝜎

x 𝑡 = 10 𝑒 ; 0<t<1
𝛼 = −1
𝑤 = 60
x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<t<1
𝛼 = −3
𝑤 = 20
x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<t<1
𝛼=3
𝑤 = 20

Scilab
Casos especiais do Sinal Exponencial Complexo :

Sinal Exponencial Real (s≠ 0; w=0) 𝑥 𝑡 =𝑒 Fasor (s=0 ; 𝑤 ≠ 0)! 𝑥 𝑡 =𝑒


- Veja Item 12 - Veja Item 14

x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<t<1 x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<t<1
𝛼 = −3 𝛼=0
𝑤=0 𝑤 = 20
x 𝑛 = 20 𝑒 ; N=50; 0 ≤ 𝑛 < 50
𝛼 = −5/𝑁
𝑤 = 30/𝑁
16) Senoides (Senos e Cossenos)
x 𝑡 = cos(𝑤𝑡 + 𝜃) 2𝜋
2𝜋 𝑇=
𝑤 = 2𝜋𝑓 = 𝑤
𝑇
2𝜋 1
𝑇= =
𝑤 𝑓
w = frequência angular em rad/s
T = Período em segundos
𝑇
f = frequência em Hertz
𝜃 = Fase em radianos
Função Cosseno Contínuo x 𝑡 =5 cos(20𝑡) ; 0<t<1
𝑘=5
𝑤 = 20
𝜃=0
x 𝑡 =5 𝑒 ; 0<t<1
Fasor Complexo x 𝑡 =k𝑒 𝑘=5
𝑤 = 20
𝜃=0
17) Função Cosseno/Seno Discreto
x 𝑛 = 𝑘 cos(𝑤 𝑛 + 𝜃)

𝑤 = frequência angular em rad/amostra

Exemplo:
2𝜋
𝑥 0 = cos 0 =1
2𝜋 13
𝑥 𝑛 = cos( 𝑛) 2𝜋
13 𝑥 13 = cos 13 = 1
2𝜋 13
𝑤 =
13
Isso significa que em um ciclo completo
(2𝜋), teremos 13 amostras!
x 𝑛 = 5 𝑐𝑜𝑠 𝑛 ; 0<n<N-1;
N=50
𝑤 = 5π
𝜃=0
𝑤 5π 2π
𝑤 = = =
N 50 20
(ciclo completo em 20 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠)
Função x 𝑡 =k 𝑐𝑜𝑠(𝑤𝑛 + 𝜃)

x 𝑛 = 5 𝑐𝑜𝑠 𝑛 ; 0<n<N-1;
N=50
𝑤=6
𝜃=0
𝑤 20 2π
𝑤 = = =
N 50 5𝜋
(ciclo completo em 5π = 15.707963 … 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎𝑠? !? !)
Classes de sinais
1) SINAIS CONTÍNUOS
2) SINAIS DISCRETOS
3) SINAIS PARES
4) SINAIS ÍMPARES
5) SINAIS PERIÓDICOS
6) SINAIS APERIÓDICOS
7) SINAIS DETERMINÍSTICOS
8) SINAIS ALEATÓRIOS
Sinais contínuos X sinais discretos

 Nos sinais de tempo discreto, a variável independente e contínua


‘t’ é amostrada em instantes discretos de tempo (índice ‘n’). Então
estes sinais não são representados por uma curva contínua ,
mas por uma sequência de números (o que é mais adequado
para processamento em computador).
Sinais Pares
 Sinais Pares são simétricos em relação ao eixo y
 Nos sinais Pares : x(t)=x(-t)
Sinais Ímpares
 Sinais ímpares são antissimétricos em relação ao eixo y.
 Nos sinais ímpares x(t) = - x(-t)
Decomposição de sinais nas
componentes Pares e Ímpares
( )

A operação Par(x) extrai a fração par de um sinal complexo.
Notar semelhança com fórmula de Euler para cos(x)

( )

A operação Ímpar(x) extrai a fração ímpar de um sinal complexo.
Notar semelhança com fórmula de Euler para sin(x)


‘e’ de ‘even’, e ‘o’ de ‘odd’
Exemplo – Degrau Unitário

 - degrau unitário 𝑥 𝑡 =
𝑥 𝑡 + 𝑥(−𝑡)
2
0; 𝑡 < 0
+
𝑥 𝑡 =𝑢 𝑡 =
1; 𝑡 ≥ 0

𝑥 𝑡 − 𝑥(−𝑡)
𝑥 𝑡 =
2

𝑥 𝑡 = 𝑥 𝑡 + 𝑥 (𝑡)
Sinais Periódicos x Sinais Aperiódicos
 Domínio contínuo

𝑥 𝑡 = 𝑥 𝑡 + 𝑚𝑇 ; 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜 𝑡; 𝑚 ∈ ℤ
O período fundamental To é o menor 𝑇 tal que 𝑥 𝑡 = 𝑥 𝑡 + 𝑇 (notar que 2
To satisfaria esta equação!!)

𝑇 = 2.5
𝑥 𝑡 =𝑥 𝑡+𝑇 ;

 Exemplo : cos t + 12
4𝜋
𝑤 = 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟 = 𝑟𝑎𝑑/𝑠
5
2𝜋 2𝜋 10
𝑇 = = = = 2.5 s
𝑤 4𝜋 4
5
𝑤 1
𝑓 = 𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒𝑚 𝐻𝑧 = =
2𝜋 𝑇
Sinais Periódicos x Sinais Aperiódicos
 Domínio Discreto

𝑥 𝑛 = 𝑥 𝑛 + 𝑘𝑁 ; 𝑘 ∈ ℤ 𝑒 𝑁 ∈ ℤ
O período fundamental No é o menor N, tal que 𝑥 𝑡 = 𝑥 𝑡 + 𝑁 ;
(notar que 2 No satisfaria a equação acima para todo k!!)

 Exemplo : cos 𝑤𝑛 = cos 𝑤(𝑛 + 𝑁)


Qualquer que seja N e qualquer que seja Z
N é um número inteiro conhecido como período.

 A periodicidade discreta ocorrerá quando existir um numero inteiro k tal que


𝑤𝑁 = 2𝑘𝜋
O menor período será:
2𝜋
𝑁 = min 𝑘
𝑤
Exemplo 1: Periodicidade Discreta
𝑁 =5

Determinar se as seguintes funções são


periódicas, e caso afirmativo, determinar
seu período :

O menor N inteiro ocorre quando k=6


Então
Exemplo 2: Periodicidade Discreta
Determinar se as seguintes funções são
periódicas, e caso afirmativo, determinar
seu período :

𝑁 = 71

O menor N inteiro ocorre quando k=6


Então 71
Exemplo 3: Periodicidade Discreta
𝑁 = 12

Determinar se as seguintes funções são


periódicas, e caso afirmativo, determinar seu
período 𝑁 :
𝑥 𝑛 = 10 𝑠𝑖𝑛 𝑛+ 2

𝑛+𝑁 = 𝑛 + 𝑘𝜋
notar que soma-se 𝑘𝜋 e não 2𝑘𝜋,
pois 𝑠𝑖𝑛 𝑥 tem o dobro da frequência de sin(x)
𝑁 = 𝑘𝜋 ⇒ 𝑁 =
O menor N inteiro ocorre quando k=7
Então 𝑁 = 12
Exemplo 4: Periodicidade Discreta
Determinar se as seguintes funções são periódicas, e caso afirmativo, determinar
seu período : 𝑛
𝑥 𝑛 = 2cos +3
5

Nenhum k tornará N inteiro!


Então x(n) não é periódica

Notar que a sequência discreta x(n) não se repete exatamente após um ciclo do
cosseno!!
Sinais determinísticos x Aleatórios
 Os sinais determinísticos podem ser
modelados por funções matemáticas.
Podemos então determinar exatamente o
valor de x(t) para um dado ‘t’.

Exemplo: 𝑥 𝑡 = 1.0 − sin 5𝑡 𝑐𝑜𝑠 3𝑡 ;


−1 < 𝑡 < 1

 Os sinais aleatórios só podem ser


caracterizados por parâmetros estatísticos.
Não podemos então determinar o valor
exato de r(t) para um dado ‘t’, mas
podemos dizer que r(t) vai seguir uma certa
distribuição estatística.
Exemplo: r(t) é uma variável aleatória com
distribuição normal, média 10.0 e desvio
padrão 5.0.
Sinais de Energia X Sinais de Potência
/
 𝐸=∫ 𝑥 𝑡 𝑑𝑡  P /

/
 Se x(t) for periódico: P
𝐸= 𝑥 (𝑛) /

 Sinal de Energia
 0≤𝐸≤∞ (𝑃 → 0)  P

 Sinais determinísticos e não
periódicos são normalmente  Se x(n) for periódico: P
sinais de energia.
 Sinal de Potência
 Pulsos são sinais de energia

 Sinais aleatórios e sinais periódicos são
normalmente de potência.

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