O documento discute os desafios de pensar independentemente e escapar dos preconceitos da sociedade. A fábula da caverna de Platão é usada para ilustrar como a busca pelo conhecimento é difícil devido à resistência ao questionamento das certezas estabelecidas. A sociedade moderna desencoraja o pensamento autônomo através de influências como a mídia e ideologias dominantes.
O documento discute os desafios de pensar independentemente e escapar dos preconceitos da sociedade. A fábula da caverna de Platão é usada para ilustrar como a busca pelo conhecimento é difícil devido à resistência ao questionamento das certezas estabelecidas. A sociedade moderna desencoraja o pensamento autônomo através de influências como a mídia e ideologias dominantes.
O documento discute os desafios de pensar independentemente e escapar dos preconceitos da sociedade. A fábula da caverna de Platão é usada para ilustrar como a busca pelo conhecimento é difícil devido à resistência ao questionamento das certezas estabelecidas. A sociedade moderna desencoraja o pensamento autônomo através de influências como a mídia e ideologias dominantes.
Tema: A complexidade e a resistência de nos libertarmos dos
preconceitos e dos rótulos impostos pela sociedade que nos rodeia, e as barreiras que precisamos de superar para seguir as nossas vontades e ter discernimento, ou seja, capacidade de pensar.
Problema: Porque é que o ser-humano associa a ignorância à
sua zona de conforto?
Tese: - A libertação das algemas por um dos prisioneiros
simboliza a curiosidade, o espanto e a insatisfação. A fuga da caverna representa a procura pelo conhecimento que é vista como sendo difícil, uma vez que mesmo aqueles que a aspiram, encontram-se perante um complexo processo de habituação. Visto que esse conhecimento consiste na contradição de tudo o que até então foi tomado como uma certeza.
- A menoridade é a inaptidão de ter um pensamento
autónomo, a causa dessa menoridade é falta de deliberação e de coragem do indivíduo. Esta tem origem no próprio sujeito, que é limitado e que se deixa abater pela preguiça, pelo comodismo e pela cobardia, que são cada vez mais comuns na atualidade. Esta situação é facilitada pela existência do Homem, pois a sua incompreensão sobre mundo levo-a a acreditar apenas no imediato e basear-se nos preconceitos formados pelo senso comum, “tutores” como os média, as redes sociais, e as ideologias da sociedade, fazem com que nós não consigamos pensar para além daquilo que nos é exposto. - O filme retrata bem dificuldade e resistência da abertura, tanto da coordenação da escola, quanto dos professores, aos novos métodos de ensino dos jovens. Grande parte dos professores, prefere manter um tipo de ensino tradicional, rígido, e conformista, aquele que desde sempre foi adotado no colégio, onde se defende que o conhecimento era apenas um meio para se alcançar uma posição social prestigiada. A única exceção foi o professor Keating, um antigo aluno do colégio, este procurou fugir ao ensino padrão, mostrando aos seus alunos que o conhecimento deveria ser colocado em primeiro lugar, para viverem tinham de lutar por aquilo que acreditavam. Os novos métodos de ensino não foram bem aceites pela comunidade escolar, nem pelos pais dos alunos, que afirmavam que pensar por eles mesmos, os tornava insolentes. “Carpe Diem”, significa aproveitar o momento, é ideia que se adiarmos para amanhã aquilo que podemos fazer hoje, temos que ter em consideração que o amanhã pode não chegar, porque a felicidade é algo que se constrói e não aquilo que lemos num livro. Ter posses monetárias e uma distinta posição social traz-nos reconhecimento e não felicidade.
Argumentos: - Nós enquanto homens comuns, desvalorizamos
a capacidade de pensarmos pela nossa própria cabeça, o conhecimento e a verdade deixaram de ser considerados requisitos essenciais nos dias de hoje. É confortável ser tomado como um igual, pertencer a um grupo, onde todos têm as mesmas ideias. Expressar pensamentos ou sentimentos diferentes ou apenas ousar refletir sobre uma considerada certeza, é visto como sendo anormal e excêntrico. O medo de ser renegado ou incompreendido leva-nos analisar as coisas na forma padrão. - Numa sociedade de regras impostas e normas de condutas aconselhadas, fazer o que achamos ser o melhor para nós é considerado um ato de ousadia ou até mesmo rebeldia. Para mudarmos o mundo, temos de nos mudar a nós mesmo primeiro. Ao longo dos anos experienciamos que as ações inovadoras fazem o mundo avançar o único problema, no início nós não as vemos como soluções, mas sim com ameaças.
- É difícil admitir que é conhecimento que possuímos a
ínfimo. Desde pequenos, que nos é transmitido modo de ser e de pensar dos outros, que as coisas são de certa uma maneira e partimos do pressuposto que tudo aquilo que me dizem é verdade. É preciso cultivar espanto para termos a capacidade nos apercebemos que a realidade, não é tão real como pensamos. Tudo começa na escola, onde as metodologias de ensino são premiadas por memorizações e repetições, o que torna-nos menos críticos.O ensino acompanha a evolução das nossas mentalidades e por vezes pode tornar-se antiquado.
- Nós conformamos-nos com o que os outros afirmam sem
questionarmos a sua veracidade, e deixamos as vontades e as perspetivas de terceiros interferir com as decisões da nossa vida, abdicando, sempre percebermos, do nosso direito de escolha, de procura de felicidade e busca de sonhos e ideais. Mesmo que nos consigamos desprender do pensamento dos outros, a tentação ao retorno é colossal.
Conclusão: vivemos numa ditadura estética, onde a menoridade
é um vício enraizado na estrutura social que se tornou um hábito, uma rotina e, por esse motivo torna muito improvável a sua mudança/o seu retorno.
Enraizado é uma coisa que está tão na minha mente que eu não quero mudar.