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Sempre que usar o sanitário, pode e deve recorrer à barra de apoio do WC, de modo a treinar
a sua utilização.
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ligeira abdução, cotovelo em flexão e antebraço em supinação; imobilizar a articulação do
punho com uma mão, colocando o dedo polegar em abdução com a outra; mover a mão na
direção da face anterior do antebraço, realizando a flexão; mover a mão até à posição neutra,
realizando a extensão; mover a mão na direção da face posterior do antebraço, realizando a
hiperextensão.
Executar o desvio radial/cubital: colocar o membro superior esquerdo em ligeira abdução,
cotovelo em flexão e antebraço em supinação; imobilizar a articulação do punho com uma
mão, colocando o dedo polegar em abdução com a outra; mover a mão lateralmente na
direção do polegar, realizando o desvio radial; mover a mão lateralmente na direção do quinto
dedo, realizando o desvio cubital.
Executar a flexão/extensão do polegar: colocar o membro superior em ligeira abdução,
cotovelo em flexão e antebraço em supinação; imobilizar os dedos, do segundo ao quinto, com
a mão esquerda, mantendo-os em adução; segurar o polegar pela falange distal; mover o
polegar em direção ao 5º dedo, fletindo-o sobre a mão, realizando a flexão; mover o polegar
em direção à posição neutra, realizando a extensão.
Executar a adução/abdução do polegar: colocar o membro superior em ligeira abdução,
cotovelo em flexão e antebraço em supinação; imobilizar os dedos, do segundo ao quinto, com
a mão esquerda, mantendo-os em adução; mover o polegar lateralmente no sentido do
segundo dedo, realizando a adução; mover o polegar em direção à posição neutra, realizando
a abdução.
Executar a oponência do polegar: colocar o membro superior em extensão, com ligeira
abdução e antebraço em supinação; imobilizar os dedos, do segundo ao quinto, com a mão
esquerda, mantendo-os em adução; segurar o polegar pela falange distal, com a mão direita;
mover em direção ao quinto dedo, fletindo o dedo sob a mão, num movimento de semicírculo
e tocando alternadamente com o polegar na raiz de cada dedo.
Executar a flexão/extensão dos dedos da mão: colocar o membro superior em ligeira abdução,
cotovelo em flexão e antebraço em supinação; imobilizar a articulação do punho com a nossa
mão, colocando o dedo polegar da pessoa em abdução; colocar a palma da nossa outra mão
sobre o dorso da mão da pessoa, pressionando os dedos até estes fletirem (movimento de
enrolar); realizar o movimento de retorno à posição neutra, realizando a extensão.
Executar a adução/abdução dos dedos da mão: colocar o membro superior em ligeira abdução,
cotovelo em flexão e antebraço em supinação; mover cada dedo lateralmente, aproximando-o
da linha média da mão, realizando a adução; mover cada dedo lateralmente, afastando-o da
linha média da mão, no sentido do polegar, realizando a abdução.
Executar a rotação interna/externa da articulação coxofemoral: colocar o membro inferior em
ligeira abdução; colocar uma mão no terço inferior da coxa e a outra no terço inferior da perna
da pessoa (articulação tibiotársica); rodar o membro inferior na direção da linha média,
realizando a rotação interna; rodar o membro inferior na direção oposta à linha média,
realizando a rotação externa.
Executar a adução/abdução da articulação coxofemoral: colocar o membro inferior na
superfície da cama; apoiar com uma mão a articulação tibiotársica e com a outra mão a região
poplítea da pessoa; colocar o membro inferior na direção da linha média, realizando a adução;
afastar o membro inferior da linha média aproximadamente 45º, realizando a abdução.
Executar a flexão/extensão da articulação coxofemoral (a flexão/extensão da coxofemoral
realizam-se em simultâneo com a flexão/extensão do joelho): colocar o membro inferior em
ligeira abdução, apoiado na superfície da cama; apoiar com uma mão a região metatársica e
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com a outra mão a região poplítea da pessoa com o joelho em flexão; elevar o membro
inferior, fletindo o joelho (rodar simultaneamente a mão, apoiando a face externa do joelho –
movimento de leque –, evitando a rotação externa da coxa); mover o membro inferior na
direção do tronco, realizando a flexão da coxofemoral aproximadamente 90º a 110º.
Executar a hiperextensão da coxofemoral: em decúbito lateral, colocar o membro inferior
alinhado com o tórax, em extensão, com ligeira adução; colocar uma mão na região
coxofemoral da pessoa, e com a outra a apoiar a totalidade do membro inferior; afastar o
membro inferior do alinhamento corporal até à amplitude máxima do movimento, realizando a
hiperextensão.
Executar a dorsiflexão/flexão plantar: colocar o membro inferior em ligeira abdução e ligeira
flexão do joelho; segurar a articulação do joelho com o antebraço e apoiar a região aquiliana
(articulação tíbiotársica) com a mão, ficando o calcâneo apoiado numa das nossas mãos;
segurar a região metatarso falângica com a outra mão e mover o pé no sentido da face
anterior da perna, realizando a dorsiflexão; colocar na posição inicial e continuar o movimento,
afastando o dorso do pé da face anterior da perna, realizando a flexão plantar.
Executar a eversão/inversão: colocar o membro inferior em ligeira abdução e ligeira flexão do
joelho; imobilizar a articulação do joelho com o antebraço e apoiar a região aquiliana de forma
a deixar o calcanhar livre; colocar a outra mão região metatarso falângica; rodar o pé no
sentido do quinto dedo, realizando a eversão; rodar o pé no sentido contrário (no sentido do
hállux valgus), realizando a inversão.
Executar a flexão/extensão dos dedos do pé: colocar o membro inferior em ligeira abdução e
ligeira flexão do joelho; imobilizar a articulação do joelho com o antebraço e apoiar a região
aquiliana na mão, de forma a deixar o calcanhar livre; fixar os dedos do pé da pessoa com a
outra mão; mover os dedos do pé na direção da região plantar, realizando a flexão; mover os
dedos do pé na direção do dorso do pé, realizando a extensão.
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Avaliar evolução do alimentar-se
Instruir a virar-se
Sempre que necessitar de mudar de posição na cama pode recorrer à barra tipo trapézio do
leito. Para isso, basta erguer o membro superior direito (membro sadio), agarrar o trapézio,
fazer força no sentido da posição em que pretende ficar e, por fim, virar-se.
Treinar o virar-se
Sempre que pretender mudar de posição da cama pode e deve recorrer ao trapézio, de modo
a treinar a sua utilização.
Instruir a andar
Para andar com o tripé, coloque-o ao lado do membro inferior direito (membro sadio), a cerca
de 15 cm à frente e a 15 cm do lado do pé direito; movimente simultaneamente, o membro
inferior esquerdo (membro comprometido) e o tripé para a frente; movimento o membro
inferior direito para a frente até ou para além do tripé; repita esta sequência de movimentos.
Subir escadas: Suba o degrau com a membro com status fisiológico normal, ou seja, membro
direito, seguido do membro com status comprometido, ou seja, membro esquerdo, em
conjunto com o tripé; repita este movimento sequencialmente para cada degrau.
Descer escadas: coloque o tripé no degrau, juntamente com a deslocação do membro com
status comprometido, ou seja, membro esquerdo, para o mesmo degrau, seguido do membro
com status fisiológico normal, ou seja, membro direito; repita este movimento
sequencialmente para cada degrau.
Treinar o andar
Sempre que pretender andar, deve recorrer ao tripé, de modo a treinar a sua utilização e
evitar quedas.
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Exercícios: flexão/extensão, abdução/adução e hiperextensão do ombro; flexão/extensão do
cotovelo; pronação do antebraço; flexão/extensão/hiperextensão do punho; desvio
radial/cubital; flexão/extensão, adução/abdução e oponência do polegar; flexão/extensão,
adução/abdução dos dedos da mão; rotação interna/externa, adução/abdução, flexão/extensão
e hiperextensão da coxofemoral; dorsiflexão/flexão plantar; eversão/inversão; e
flexão/extensão dos dedos do pé.
Decorrente do AVC, surge a necessidade de auxiliar no uso do sanitário. Mais uma vez, este
auxílio deve apenas dar resposta aquilo que o uso de dispositivos não dá, ou pelo menos para
já, não dá resposta.
Assim, sempre que o seu familiar precisar de usar o sanitário pode auxiliar no limpar-se e
ajustar a roupa após o uso, incentivando sempre o recurso à barra de apoio.
É natural que a necessidade de auxílio, mesmo recorrendo aos dispositivos, seja maior nesta
fase inicial, mas o objetivo será sempre aumentar a autonomia e diminuir a necessidade de
assistência por terceiros.
Sempre que o familiar usar o sanitário, estar presente para treinar o modo como assistir.
Apesar de previamente já auxiliar no tomar banho, novas implicações no tomar banho podem
ocorrer decorrentes das complicações do AVC. Assim sendo, importa considerar as novas
necessidades.
As necessidades atuais de auxílio são em obter os objetos para o banho, lavar e secar parte do
corpo e na aplicação de produtos de higiene.
Alguns dos produtos de apoio providenciados ajudam na autonomia para tomar banho, por
isso, a assistência prestada deve apenas colmatar as necessidades que os dispositivos não
colmatam. Ou seja, deve assistir na obtenção dos produtos para banho, secar parte do corpo e
na aplicação de produtos de higiene. Pode também incentivar o uso dos dispositivos e, assim,
promover a autonomia do seu familiar.
Sempre que o familiar tomar banho, estar presente para treinar o modo como assistir.
Decorrente do AVC, surge a necessidade de auxiliar no vestir-se ou despir-se. Mais uma vez,
este auxílio deve apenas dar resposta aquilo que o uso de dispositivos não dá, ou pelo menos
para já, não dá resposta.
Assim, as necessidades atuais de auxílio são em obter as roupas da gaveta ou armário, vestir
algumas peças de roupa, abotoar, atar cordões e calçar meias.
Sempre que o seu familiar precisar de vestir-se ou despir-se pode auxiliar em todas estas
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necessidades, incentivando sempre o recurso às estratégias e aos dispositivos: abotoador,
calça/tira meias e calçadeira de cabo longo.
É natural que a necessidade de auxílio, mesmo recorrendo aos dispositivos, seja maior nesta
fase inicial, mas o objetivo será sempre aumentar a autonomia e diminuir a necessidade de
assistência por terceiros.
Sempre que o familiar usar se vestir ou despir, pode estar presente para treinar o modo como
assistir.
Sempre que pretender tomar banho pode recorrer à cadeira de banho e à escova de cabo
longo. A escova de cabo longo é nada mais do que uma escova de banho com aplicação de um
cabo longo, esta associação (escova + cabo longo muitas vezes flexível), permite, recorrendo
ao membro superior direito (membro sadio), lavar as partes do corpo que não usando este
dispositivo não seria capaz de lavar.
Sempre que tomar banho, pode e deve recorrer à cadeira de banho e à escova de cabo longo,
de modo a treinar a sua utilização.
Para vestir a camisa: coloque a camisa sobre a coxa; com a mão não afetada, coloque a
camisa junto do membro superior afetado; inserira o membro superior na manga puxando-a
para cima; puxe a camisa pelo colarinho com a mão não afetada; e vestia o membro superior
do lado não afetado.
Para abotoar, pode e deve recorrer ao abotoador. Para isso, com a mão não afetada faça o
abotoador passar por dentro da “casa do botão” no sentido do botão, faça a parte larga do
abotoador agarrar o botão e puxe no sentido da “casa do botão”. Repita o processo para todos
os botões da camisa.
Para vestir as calças, recorrendo ao membro superior não afetado, cruze os membros
inferiores, ficando o membro afetado por cima; insira nas calças o membro inferior afetado;
descruze as pernas, deixando o calcanhar em contacto com o chão; vista o membro inferior
não afetado, puxando as calças para cima até à coxa; recorrendo ao tripé, ponha-se de pé e
puxe as calças para cima com a mão não afetada; recorrendo ao tripé, sente-se para abotoar
as calças (pode novamente recorrer ao abotoador).
Para calçar as meias, recorrendo ao membro superior não afetado, cruze os membros
inferiores, ficando o membro afetado por cima; abra a meia com polegar e os dedos indicador
e médio da mão não afetada; insira o pé afetado. Para tirar as meias repita o processo de
cruzar os membros inferiores.
Para calçar os sapatos, com a mão do lado não afetado, coloque o sapato na frente do pé que
pretende calçar, insira a ponta dos dedos na abertura do sapato, introduza o calcanhar no
sapato, recorrendo à calçadeira de cabo longo e, no caso do pé afetado, pressione com a mão
não afetada o joelho afetado de modo a introduzir o calcanhar no sapato.
Para despir quer a roupa da parte superior, com a roupa da parte inferior, remova primeiro o
lado não afetado e, só depois, remova o lado afetado.
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Treinar vestir-se ou despir-se
Sempre que vestir-se ou despir-se, pode e deve recorrer ao abotoador e à calçadeira de cabo
longo, de modo a treinar a sua utilização. Também não deve esquecer os princípios para
vestir/despir aprendidos.
Instruir a arranjar-se
Sempre que pretender cortar as unhas pode recorrer ao corta unhas adaptado. O corta unhas
adaptado tem uma base que permite a sua utilização em cima de uma mesa. Assim sendo,
basta colocar a unha de uma mão no corta unhas e, recorrendo ao membro oposto, fazer força
para o corta unhas fechar.
Treinar a arranjar-se
Sempre que cortar as unhas, pode e deve recorrer ao corta unhas adaptado, de modo a treinar
a sua utilização.
Sempre que pretender usar o sanitário, pode recorrer à barra de apoio do WC. Para isso, basta
apoiar o membro superior direito (sadio) na barra de apoio no momento de se limpar e/ou
ajustar a roupa.
As calças e os roupões devem ter a altura certa para que não se tropece neles.
Retirar adornos que possam levar o cliente a tropeçar, como os cintos dos roupões.
Os sapatos/chinelos devem ter solas antiderrapantes e estar bem seguros aos pés.
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Instruir a alimentar-se
Treinar a alimentar-se
Sempre que se alimentar, pode e deve recorrer ao rebordo de prato e aos adaptadores de
talhares (ou à faca garfo num só), de modo a treinar a sua utilização.
Instruir a sentar-se
Sempre que pretender mobilizar o corpo para a posição de sentado a partir da posição de
deitado, pode recorrer à barra tipo trapézio do leito. Para isso, basta erguer o membro
superior direito (membro sadio), agarrar o trapézio, fazer força no sentido do lado da cama
que pretende sentar, mover os membros inferiores para fora da cama e sentar-se.
Sempre que pretender mobilizar o corpo para a posição de sentado a partir da posição de pé,
deve permanecer de pé, apoiando o membro superior direito (membro sadio) no tripé, de
costas para o assento da cadeira, com o membro inferior direito (membro sadio) o mais
próximo da cadeira; fletir o tronco e fletir o joelho do membro inferior direito (membro sadio) e
sentar-se na cadeira.
Treinar o sentar-se
Sempre que pretender mobilizar o corpo para a posição de sentado a partir da posição de
deitado, pode e deve recorrer ao trapézio, de modo a treinar a sua utilização, e às estratégias
para se sentar a partir da posição de pé.
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hiperextensão do ombro; flexão/extensão do cotovelo; pronação do antebraço;
flexão/extensão/hiperextensão do punho; desvio radial/cubital; flexão/extensão,
adução/abdução e oponência do polegar; flexão/extensão, adução/abdução dos dedos da mão;
rotação interna/externa, adução/abdução, flexão/extensão e hiperextensão da coxofemoral;
dorsiflexão/flexão plantar; eversão/inversão; e flexão/extensão dos dedos do pé.
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