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1. OBJETIVO
Esta Norma estabelece a sistemática adotada pela Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e
Inspeção – ABENDE, através do Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não
Destrutivos, para a qualificação e certificação de pessoal empregado na execução, registro e avaliação de
ensaios não destrutivos, tendo como base a norma ISO 9712 –edição 1999(E).
São abrangidos os métodos de ensaios: Ultra-Som (US), Partículas Magnéticas (PM), Líquido Penetrante (LP),
Radiografia (ER), Visual (EV), Correntes Parasitas (CP), Estanqueidade (ES) e Emissão Acústica (EA).
2. SIGLAS E DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes siglas e definições:
Siglas:
Definições:
2.9 CANDIDATO
Indivíduo que postula sua qualificação e posterior certificação para a execução das atividades de END, e que
obtenha experiência profissional sob a supervisão de profissional certificado.
2.11 CERTIFICAÇÃO
Testemunho formal de uma qualificação através da emissão de um Certificado.
2.12 CERTIFICADO
Documento que expressa o testemunho formal de uma qualificação.
2.13 CORPO-DE-PROVA
Amostra usada no exame prático. Os corpos-de-prova devem ser representativos de produtos típicos testados
no setor aplicável e podem incluir mais que uma área ou volume a ser testado.
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2.15 EXAMINADOR
Membro do CEQ, responsável pela condução, supervisão e graduação dos exames de qualificação de pessoal
realizados pelos respectivos CEQ´s, certificado em Nível 3 no método de END em que vai atuar.
2.17 EMPREGADOR
Organização privada ou pública que emprega pessoal através de rendimentos ou salários diretos. No caso de
autônomo este é considerado empregador, devendo assumir todas as responsabilidades atribuídas a este.
2.24 GABARITO
Modelo de resposta, indicando o resultado correto de um exame prático, apresentando um conjunto definido de
condições (tipo de equipamento, ajustes, técnica, corpo de prova, etc.), contra o qual o relatório de ensaio do
candidato será avaliado.
2.31 QUALIFICAÇÃO
Comprovação das características e habilidades, segundo procedimentos escritos e com resultados
documentados, que permitem a um indivíduo exercer determinadas tarefas.
2.36 SUPERVISÃO
Ato de dirigir a aplicação de um END executado por outro profissional de END, que inclui o controle das ações
envolvidas na preparação do ensaio, execução do ensaio e informação dos resultados.
Um profissional certificado como Nível 1 não deve ter a responsabilidade de escolher o método de END ou a
técnica de ensaio a ser usada, nem a responsabilidade de avaliar o resultado dos ensaios.
a) assumir toda responsabilidade por uma instalação de ensaio, por um CEQ e pelo pessoal
envolvido nos ENDs;
b) elaborar e validar instruções de ENDs e procedimentos;
c) interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
d) designar o método específico de ensaio, procedimentos e instruções de ENDs a serem utilizados;
e) supervisionar todas as obrigações do nível 1 e 2;
f) executar as obrigações do nível 1 e 2 para os quais está qualificado;
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h) competência para avaliar e interpretar resultados conforme as exigências dos códigos, normas e
especificações;
i) conhecimentos práticos suficientes da aplicação de materiais, fabricação e tecnologia de produtos
para selecionar o método de END, estabelecer a técnica de END, e auxiliar no estabelecimento do
critério de aceitação em que nenhum outro é aplicável;
j) familiaridade geral com outros métodos de END.
4.1 GENERALIDADES
A certificação em qualquer dos três níveis é feita levando-se em conta não só o nível/subnível de qualificação
e o método de END, mas também o setor industrial a que se refere.
As certificações obtidas para determinado conjunto método/nível/subnível/setor industrial podem ter validade
para outros conjuntos que apresentem similaridade de pré-requisitos, conforme definido pelo BC.
Os componentes do conselho devem ser qualificados para a função por uma combinação apropriada de
certificação em END e ou experiência aprovada pelo Conselho de Certificação.
O número máximo de integrantes do Conselho de Certificação é fixado no Regimento Interno aprovado pelo
próprio Conselho.
O Conselho de Certificação pode valer-se, a seu exclusivo juízo, de préstimos profissionais especializados de
terceiros para a consecução de seus objetivos.
Compete ao Conselho de Certificação, além das atribuições estatutárias definidas em regimento interno:
a) um gerente;
b) os coordenadores dos Comitês Setoriais existentes;
c) no mínimo, um membro do Conselho por este indicado e, no máximo, um número igual ao dos
coordenadores dos Comitês Setoriais existentes;
d) o Bureau de Certificação pode valer-se, a seu exclusivo juízo, de préstimos profissionais
especializados de terceiros para a consecução de seus objetivos;
e) um representante dos Centros de Exames de Qualificação por estes indicado.
Os Comitês Setoriais têm atividades nas áreas específicas de suas respectivas especialidades e têm
nomenclatura dessa mesma especialidade.
a) um Coordenador indicado pelo Comitê Setorial aceito pelo BC e expressamente endossado pelo
Conselho de Certificação;
b) tantos profissionais especializados quantos necessários.
Os critérios para credenciamento de Centros de Exames de Qualificação são estabelecidos pelo Conselho de
Certificação, através de Documentos Complementares.
e) ter os recursos necessários para administração dos exames, incluindo a calibração e controle dos
equipamentos;
f) preparar e conduzir os exames sob a responsabilidade de um examinador autorizado pela
ABENDE;
g) possuir pessoal qualificado e adequado, instalação e equipamentos para assegurar um exame de
qualificação satisfatório para os níveis, métodos de END, e setores industriais envolvidos;
h) usar somente os documentos e questionários de exame estabelecidos ou aprovados pela
ABENDE;
i) usar somente corpos-de-prova especificados e aprovados pela ABENDE para os exames práticos
conduzidos naquele CEQ (quando mais que um CEQs existe, cada um deles deve ter corpos-de-
prova de dificuldade de ensaio comparáveis e contendo descontinuidades similares);
j) manter apropriadamente os registros de qualificação e exames de acordo com os requerimentos
do Organismo de Certificação;
k) permitir, a qualquer tempo, a execução de auditorias por parte da ABENDE para verificação do
cumprimento integral e constante das exigências da presente Norma e de seus Documentos
Complementares.
Os Centros de Exames de Qualificação podem aplicar exames para qualificação em Nível 1 ou Nível 2 a
funcionário ou sócio, com a supervisão de um profissional previamente indicado pela ABENDE .
Os Centros de Exames de Qualificação podem contar com Examinadores Assistentes para a aplicação dos
exames.
4.6 EMPREGADOR
O empregador deve encaminhar o candidato para a ABENDE e validar o documento contendo as informações
do profissional. A documentação deve incluir a comprovação do grau de escolaridade, treinamento e
experiência profissional necessária para estabelecer a elegibilidade do candidato.
O profissional que não possui vínculo empregatício pode ser considerado empregador próprio individual e deve
assumir toda a responsabilidade descrita para o empregador.
As aplicações específicas dos diversos métodos de END, que representam casos particulares e restritos de
ensaios, devem ser definidas e detalhadas pelos respectivos Comitês Setoriais e aprovados pelo CC.
Antes do exames práticos de qualificação o candidato deve atender a todos os requisitos mínimos de aptidão
física, treinamento e experiência profissional.
Para a certificação, o candidato deve ser aprovado no exame de qualificação e deve atender a todos os
requisitos especificados neste item (6).
• acuidade visual para visão próxima, natural ou corrigida, em pelo menos 1 olho, comprovada pela
capacidade de ler as letras J-1 do Padrão JAEGER ou as letras Times Roman N4,5 , para uma
distância não menor que 30 cm;
• percepção de cores deve ser tal que a pessoa possa distinguir e diferenciar contraste nas cores
conforme especificado pelo empregador, usado no método de END para o qual a certificação é
requerida ou aplicável.
O programa de treinamento deve estar de acordo com os requisitos estabelecidos pela ABENDE.
Recomenda-se que o programa de treinamento atenda aos requisitos estabelecidos pela ABENDE.
Evidências documentadas da experiência profissional devem ser confirmadas pelo empregador e submetidas à
ABENDE.
Os requisitos mínimos de duração da experiência profissional devem ser conforme especificado na tabela 2.
Experiência profissional
a,c,d,e,
( meses)
Método de END Nível 2
Nível 2 acesso
b b
Nível 1 direto
Emissão acústica 6 12 18
Correntes parasitas 3 9 12
Total de experiência 3 9 12
Experiência parcial para método de pressão somente 2 6 8
Estanqueidade
Experiência parcial para método com detetor de gás 2 6 8
somente
Partículas magnéticas 1 3 4
Líquido penetrante 1 3 4
Radiografia 3 9 12
Ultra-som 3 9 12
Ensaio visual 1 3 4
a
Experiência profissional em meses é baseada em um semana de 40 horas ou a semana legal de
trabalho. Quando uma pessoa trabalha mais que 40 horas por semana, a experiência profissional deve
ser calculada pelo número de horas, entretanto deve ser exigida uma evidência dessa carga horária.
b
Para certificação nível 2, a experiência profissional consiste no tempo como nível 1 (quando
aplicável). Se o candidato está sendo qualificado direto para nível 2, com nenhum tempo como nível 1,
a experiência profissional deve consistir na soma dos tempos requeridos para nível 1 e 2.
c
A duração da experiência profissional pode ser reduzida em até 50%, não podendo ser menor que 1
mês, quando a certificação é requerida para uma aplicação limitada (por exemplo, ensaio
automatizado).
d
O crédito para experiência profissional pode ser obtido simultaneamente em dois ou mais métodos de
END, citados neste documento, com a redução do total de experiência profissional requerida como
segue:
♦ dois métodos de ensaio – redução do total requerido em 25%
♦ três métodos de ensaio – redução do total requerido em 33%
♦ quatro ou mais métodos de ensaio – redução do total de horas requeridas em 50%
Em todos os casos deve ser solicitado que a pessoa mostre que, para cada um dos métodos de ensaio
para o qual a certificação é desejada, ele tem, no mínimo, metade do tempo requerido na tabela 2.
e
O máximo possível de redução na duração da experiência profissional deve ser limitada a 50%
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7. EXAMES DE QUALIFICAÇÃO
a) Exame geral
b) Exame específico
c) Exame prático
a) Exame básico
b) Exame no método principal
c) Prático (dispensado para os candidatos com certificação no nível 2)
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A quantidade e os tipos de corpos-de-prova utilizados devem ser selecionados a partir de uma coleção
representativa, definida para cada método de END pelo BC.
O tempo de duração do exame é: 1 hora para a parte C1 e 3 horas para cada parte C2 e C3
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A documentação apresentada pelo candidato deve ser encaminhada ao Bureau de Certificação para
verificação e arquivo.
Cabe ao Bureau de Certificação, no caso do candidato haver atendido aos pré-requisitos exigidos, emitir o
documento "Habilitação para Exames de Qualificação" a ser apresentado pelo candidato ao respectivo Centro
de Exames de Qualificação.
Para a realização dos exames, o candidato deve apresentar um documento de identificação e o documento
"Habilitação para Exame de Qualificação", sem os quais não é admitido para os exames de qualificação.
A qualquer tempo os exames podem ser auditados pelo Bureau de Certificação ou por um Nível 3 por ele
indicado.
Um único examinador não pode aplicar o exame a qualquer candidato que ele tenha treinado pessoalmente
para este exame em particular, ou que seja o candidato, empregado ou que trabalhe na mesma companhia do
examinador, sem o acompanhamento de outro examinador.
Para o exame prático, o candidato deve apresentar-se munido de equipamentos e materiais em quantidade e
nas condições requeridas para a realização dos exames ou se utilizar de materiais e equipamentos fornecidos
pelos Centros de Exames de Qualificação.
Os exames devem ser conduzidos e supervisionados através de examinadores. Podem ser conduzidos por um
ou mais examinadores assistentes.
Os resultados dos exames práticos devem ser avaliados pelo examinador ou examinador assistente, e
pontuados pelo examinador de acordo com uma lista de verificação que contenha pontos de conferência e que
exijam compreensão das variáveis do ensaio e dos requisitos do procedimento. As listas de verificação devem
ser aprovadas pelo Bureau de Certificação.
Para a realização dos exames, o candidato deve apresentar, por ocasião destes, um documento de
identificação e o documento "Habilitação para Exame de Qualificação", sem os quais não é admitido para os
exames de qualificação.
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Os exames são conduzidos por um examinador nível 3 indicado pelo Bureau de Certificação.
As provas devem ser corrigidas por dois examinadores nível 3 certificados no método de END em que atuar
como examinador. Cada parte dos exames descritos nas tabelas 6 e 7 deve ser pontuada separadamente.
Os profissionais não certificados como nível 2 deverão passar por um exame prático de nível 2 no setor
industrial e método de END.
Todos os candidatos para certificação nível 3, em qualquer método de END, devem ter completado
satisfatoriamente (com nota ≥ 80%) o exame prático para nível 2 no setor industrial e método de END
apropriado, exceto quanto à elaboração da instrução prática para nível 1, que não é requerida.
7.6.1 NÍVEL 1 E 2
O examinador é responsável pela condução e atribuição de graus nos exames efetuados pelos candidatos.
Na correção dos exames e atribuição de graus, o examinador deve atribuir graus, separadamente, para cada
um dos exames descritos em 7.2, de forma que o exame geral possa ser aproveitado, no caso de o candidato
pretender qualificar-se em mais de um setor industrial ou outro subnível.
A nota do exame prático deve ser calculada segundo o documento de instruções ao examinador e lista de
verificação aplicável.
O candidato, para ser certificado, deve obter grau mínimo de 70% nos exames geral e específico e 80% no
exame prático.
7.6.2 NÍVEL 3
Os exames de nível 3 conforme citados em 7.3 são divididos em básico, método principal e, para profissionais
não certificados como nível 2, prático. Estes exames serão avaliados individualmente, não resultando em uma
média final. As notas dos exames básico e no método principal deverão ser calculadas e avaliadas como
segue:
Exame básico – para completar com sucesso este exame o candidato deve obter uma nota de no mínimo 70%
em cada uma das partes (A e B) e a nota combinada NB de no mínimo 80% .
Exame no método principal - para completar com sucesso este exame o candidato deve obter uma nota de
no mínimo 70% em cada uma das partes (C1, C2, e C3) e a nota combinada NC de no mínimo 80% .
A composição da nota NC do exame no método principal deve ser calculada de acordo com a seguinte fórmula:
Onde:
nC1= nota para a parte C1 (ver tabela 7)
nc2 = nota para a parte C2 (ver tabela 7)
nc3 = nota para a parte C3 (ver tabela 7)
Exame prático – somente os candidatos não certificados como nível 2 no método e setor requerido devem
passar por um exame prático conforme os requisitos para nível 2 (com nota ≥ 80 %). Nos casos em que
existirem subníveis dentro do mesmo método e setor industrial, o BC definirá qual o sub-nível será
considerado como representativo de todos os demais.
Candidatos já qualificados ou reconhecidos que queiram prestar exames em outro método de END ou setor
industrial são dispensados do Exames Básico.
7.7 REEXAME
O candidato que não obtiver grau suficiente para passar no exame de qualificação deve aguardar, no mínimo,
30 dias para realizar outro exame.
Se o candidato não tiver obtido grau satisfatório em alguma das partes dos exames, ou não obtiver média para
aprovação, poderá refazer por duas vezes as partes dos exames que o reprovaram e/ou, por opção do
candidato, aquele(s) em que obteve grau satisfatório, desde que o faça em um prazo máximo de 24 meses, a
contar da data do primeiro exame.
Os exames acima considerados são: geral, especifico e prático, para o nível 1 ou 2, e, para o nível 3, as partes
A e B do exame básico e as partes C1, C2 e C3 do exame do método principal.
O candidato reprovado em uma terceira tentativa, em qualquer exame, só pode realizar um novo exame,
decorrido o prazo mínimo de 30 dias e deve fazer o exame em sua totalidade.
8. CERTIFICAÇÃO
A certificação do SNQC/END atesta que o profissional atendeu satisfatoriamente todos os requisitos deste
documento; todavia o SNQC/END não confere autoridade ou licença para que o profissional possa executar os
END.
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8.4 MANUTENÇÃO
A cada 30 meses o profissional deve fornecer a evidência documental de atividade contínua, sem interrupção
significativa relativa ao método e setor para o qual a recertificação é requerida.
Nota: A interrupção não deve ser superior a 365 dias contínuos, ou 730 dias em períodos alternados.
8.5 RENOVAÇÃO
Concluído o período de 60 meses após a Recertificação, esta pode ser renovada através do Bureau de
Certificação para igual período, após o profissional de END atender satisfatoriamente aos seguintes requisitos:
Se o critério b) ou c) não for atendido, o profissional deve seguir as mesmas regras para a recertificação.
8.6 RECERTIFICAÇÃO
O profissional deverá fazer exame de recertificação nas seguintes situações:
O profissional poderá ser recertificado pela ABENDE por um período similar, sujeitando-se às seguintes
condições:
a) Para níveis 1 e 2: o profissional deve ter atendido aos requisitos a) e b) para renovação (item 8.5)
e completar um exame prático para avaliar a competência para conduzir o trabalho dentro do
escopo da certificação.
b) Se o profissional não obtiver uma nota de, no mínimo, 80%, um reexame de recertificação será
permitido após 7 dias e antes de 6 meses.
c) Caso o resultado do reexame não seja satisfatório, o certificado não deve ser revalidado e, para
recuperar a certificação para aquele nível, setor industrial e método de END, o candidato deve
passar por um novo processo de certificação. Nesse caso, uma isenção no exame geral será
permitida caso o profissional possua uma certificação válida no mesmo método de END.
d) Para nível 3: o profissional deve atender aos critérios de renovação e , dependendo da escolha do
profissional, um ou outro dos seguintes:
• Caso o resultado do reexame não seja satisfatório, o certificado não deve ser revalidado e ,
para recuperar a certificação para aquele nível, setor industrial e método de END, o
profissional deve realizar com sucesso um novo exame no método principal.
ou
II. Atender aos requisitos de crédito estruturado, como definido em documento complementar.
• Ao profissional que apresentou e não atendeu aos requisitos do sistema de crédito estruturado,
deve ser permitida somente uma tentativa no exame escrito de recertificação.
• Se o profissional não alcançar o grau de no mínimo 80% no exame de recertificação, nenhum
reexame será permitido e, para recuperar o certificado para aquele setor industrial e método de
END, o profissional deve realizar com sucesso um exame no método principal.
O profissional que não sanar as pendências pode revalidar a certificação após um resultado satisfatório em um
exame de recertificação.
Após o vencimento do período de validade a certificação do profissional deverá ser suspensa . Para revalidar a
certificação o profissional deverá em um prazo máximo de 6 meses sanar as pendências.
Nesses casos o período da revogação é determinado pelo Gerente do BC com base em procedimento para
ações punitivas, exceto para o item “d”.
Cabe ao Bureau de Certificação a análise das evidências objetivas e apuração dos fatos. A critério do Bureau
de Certificação, as certificações do profissional podem ser revogadas de imediato, cabendo ao Gerente do
Bureau de Certificação na situação prevista no subítem 8.8. “c”, encaminhar a documentação pertinente ao
Conselho de Certificação, que decide pelo período da revogação das Certificações.
O profissional pode voltar a exercer as atividades para as quais estava qualificado, decorrido o período da
revogação e após novo exame de qualificação, quando requerido.
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Para o item “d” acima não existe período de revogação, podendo o profissional solicitar imediatamente iniciar
um novo processo de qualificação e certificação.
9. ARQUIVOS
O organismo de Certificação deve manter:
1. Uma lista atualizada de todos os certificados individuais classificados de acordo com o nível,
método de ensaio e setor;
2. Um arquivo separado para cada candidato que não tenha sido certificado, por um mínimo de três
anos da aplicação do primeiro exame;
3. Arquivos separados para cada profissional certificado e para cada profissional cuja certificação
expirou, contendo:
a) Prontuário;
b) Documentos de exame, tais como provas, descrição de corpos-de-prova, relatórios e
resultados de ensaios, lista de verificação, resultados de exames;
c) Motivos para a revogação da certificação.
Os arquivos devem ser mantidos em condições adequadas de segurança e confidencialidade, no mínimo por
um período tão longo quanto o certificado for válido.