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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
IMIGRAÇÃO
MARINGÁ
2019
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................03
1.A IMIGRAÇÃO HAITIANA NO BRASIL......................................................04
1.2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.......................................................05
1.3. O BRASIL COMO DESTINO..................................................................07
2. IMIGRAÇÃO BRASILEIRA PARA O JAPÃO..............................................10
3. SOBRE MIGRAÇÕES...............................................................................16
4. EMIGRAÇÃO PARA AS MINAS DA ÁFRICA DO SUL...............................20
CONCLUSÃO..............................................................................................22
REFERÊNCIAS.............................................................................................23
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INTRODUÇÃO
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A Imigração Haitiana no Brasil
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Contextualização Histórica
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O Brasil Como Destino
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seus períodos escolares, foram responsáveis por criar uma fábrica
de bolas de futebol, onde 200 detentos trabalham de forma
remunerada. Com apoio do Banco Mundial, o Brasil atua em mais
dois projetos. Um deles visa melhorar o sistema de tratamento de
lixo em Porto Príncipe, aumentando a mão de obra com
profissionais qualificados, e fornecimento de equipamentos mais
produtivos. O outro projeto tem como objetivo a melhoria do sistema
de distribuição de comida em território nacional. A atuação do Brasil
por meio dos projetos apresentados, pelas ONGs e em virtude da
liderança da MINUSTAH desde 2004, transformou o país em um
referencial no imaginário da população do Haiti. Isso leva os
imigrantes a escolherem o Brasil como destino. Para chegar ao
Brasil, os haitianos saem, normalmente, de Porto Príncipe seguindo
caminho por terra até a República Dominicana. De lá, partem para o
Panamá e para o Equador, seguindo viagem de ônibus até a Bolívia
ou Peru. Após adentraram os territórios vizinhos do Brasil, eles
seguem de barco ou pela floresta até as cidades de Tabatinga no
Amazonas ou Brasiléia e Epitaciolândia no Acre. No começo, os
haitianos buscaram refúgio com base Direito Nacional dos
Refugiados e na Legislação do Brasil. O Conare(Conselho Nacional
de refugiados) no entanto, entendeu que os motivos apresentados
pelos haitianos não se enquadravam nas hipóteses de perseguição
elencadas pelo direito internacional, tampouco pela lei brasileira
regente.
SEGUNDO O ESTATUTO DOS REFUGIADOS DE 1951 E O
PROTOCOLO DE 1967 DA AGÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA
REFUGIADOS(ACNUR), PROMULGADO NO BRASIL EM 1961,
ENQUADRA -SE UMA PESSOA COMO REFUGIADA QUANDO "[...]
RECEANDO COM RAZÃO SER PERSEGUIDA EM VIRTUDE DA SUA
RAÇA , RELIGIÃO , NACIONALIDADE , FILIAÇÃO EM CERTO GRUPO
SOCIAL OU DAS SUAS OPINIÕES POLÍTICAS SE ENCONTRE FORA
DO PAÍS DE QUE TEM NACIONALIDADE E NÃO POSSA , OU EM
VIRTUDE DAQUELE RECEIO , NÃO QUEIRA PEDIR PROTEÇÃO
DAQUELE PAÍS ."
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adentram o Brasil possuem algum grau de qualificação profissional.
Portanto não são totalmente iletrados e sem preparo. Sem contar
que a maioria deles fala até 3 idiomas, entre eles espanhol e
francês
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Imigração Brasileira para o Japão
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O governo espera conceder vistos de habilidades especificadas
para cerca de 340.000 trabalhadores de colarinho azul nos
próximos cinco anos, além de estagiários técnicos. O Japão aceitou
cerca de 480.000 estagiários entre 2013 e 2017.
De acordo com o Gabinete, o Japão tem escassez de cerca de 1,2
milhão de trabalhadores, principalmente em setores de trabalho
intensivo, como construção, agricultura, pesca, hotéis e
restaurantes.
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Aqueles que completaram o programa de estagiário de três anos
são elegíveis para vistos do Tipo 1. Aqueles que não participaram
do programa de estagiário podem se inscrever realizando testes de
idiomas e habilidades no Japão ou em seus próprios países. Os
testes serão realizados em nove países asiáticos - Camboja, China,
Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Filipinas, Tailândia e Vietnã.
Aqueles que possuem uma qualificação de proficiência em japonês
N4 - em segundo lugar na escala de cinco níveis - estão isentos do
requisito de idioma.
Depois que os candidatos são aprovados nos exames, eles devem
encontrar uma posição aberta em agências de emprego públicas ou
privadas. Depois de receberem uma oferta de emprego, eles
podem solicitar um visto.
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seus três anos. Mas os estagiários têm os mesmos direitos
trabalhistas que os japoneses e podem tirar férias remuneradas
para visitar seus países de origem, afirma o ministério.
Outro problema recorrente com o programa de estagiários foi como
a gravidez foi tratada. Os estagiários eram frequentemente
instruídos a evitar engravidar para se concentrar no programa.
Algumas mulheres foram demitidas após reconhecerem que haviam
engravidado. O ministério diz que tais demissões são uma violação
punível sob a lei de igualdade de oportunidades de emprego. Os
estagiários que engravidam devem discutir a situação com seu
empregador e decidir se o estagiário pode continuar o programa ou
dar à luz em seu país de origem antes de retomar.
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Sobre Migrações
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permanente. As pessoas nômades mudam de lugar periodicamente
e não estabelecem moradia fixa em nenhum lugar.
• Diáspora: é a rápida dispersão de um grupo populacional de
um território. Em geral, essa migração é involuntária ou forçada.
Temos como exemplos mais expressivos a diáspora africana
(ocorrida por força da escravidão colonial) e a diáspora judaica
(expulsão dos judeus da Palestina pelo Império Romano).
As migrações, independentemente das classificações, possuem
papel preponderante na organização do espaço, nas relações
sociais e na construção da cultura. As pessoas, quando migram,
carregam consigo todos os elementos que a constituíram, como
sua história, memória e cultura. Ao chegar ao novo local de
moradia, esses elementos interagem com a cultura e história locais
e daí surgem novos e ricos tipos de relações entre as pessoas e
das pessoas com o espaço vivido.
Já a imigração e o movimento de entrada, com ânimo permanente
ou temporário e com a intenção de trabalho ou residência, de
pessoas ou populações, de uma determinada área de um país para
outra, ou de continente para outro.
O imigrante nunca deve ser confundido com:
• o nômade, é aquele que se desloca entre uma ou mais
fronteiras, sem fixar residência;
• o emigrante, aquele que sai de um país com ânimo
permanente ou temporário e com a intenção de buscar trabalho
e/ou residência em outro país;
• o colono, aquele que se desloca para uma região geralmente
pouco povoada de seu país de origem, ou de um território
dominado por este país, com o intuito de ali fixar residência e
produzir economicamente. Esta colonização também pode se
revestir de um caráter político de ocupação, dominação ou
exploração de um território por um governo.
• os escravos, banidos, deportados ou exilados, aqueles
deslocados de seus países de origem compulsoriamente.
• os refugiados, aqueles deslocados temporariamente em razão
de guerras ou catástrofes naturais em seu país de origem.
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• os expatriados, aqueles trabalhadores transferidos de
empresa transnacional para trabalhar em outro país.
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A migração temporária de mão-de-obra de 5 países para as minas
da África do Sul é explorada. É apresentado um modelo
econométrico simultâneo de ambos os determinantes da migração
internacional para as minas da África do Sul e de algumas das
ramificações econômicas de cada um dos países fornecedores de
mão-de-obra. Variações em arranjos institucionais, condições de
mercado e disponibilidade de dados requerem especificação
precisa do modelo estilizado para diferir de país para país. Essas
diferenças são discutidas. Algumas das políticas adotadas em
relação ao trabalho mineiro e aos mercados associados foram tão
dramáticas que tornaram a economia política desse mercado
particularmente intrigante. O modelo é estimado com base em
dados de séries temporais anuais cobrindo 1946-1978. É
demonstrado que a emigração: diminui a produção agrícola
doméstica a curto prazo, melhora a produtividade agrícola e a
acumulação de gado através de remessas investidas a longo prazo,
e aumenta os salários das plantações domésticas.
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longo prazo das poupanças das poupanças dos ganhos das minas
investidos em colheitas e gado nos países de origem.
CONCLUSÃO
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Nesse trabalho, o tema abordado foi migração. Mais precisamente
sobre emigrações de brasileiros para o Japão, imigração para as
minas da África do Sul, imigração haitiana no Brasil, além dos
aspectos físicos da migração. Podemos concluir que a imigração é
diferente dependendo do país de origem e do país de destino. Ela
influencia vários aspectos na economia do país, principalmente a
questão dos direitos humanos, que vem causando bastante
polêmica quando observamos o modo de agir de alguns países em
relação à imigração. Outro ponto a ser ressaltado é o fato de que os
imigrantes muitas vezes beneficiam a economia do país onde
residem, principalmente na questão de mão-de-obra.
REFERÊNCIAS
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ALBERTIN, Isaías- “A Imigração Haitiana para o Brasil: Causas e
Desafios”. Conjuntura Austral 4 (20), 95-114, 2013
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