Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Neste sentido importa reter alguns momentos mais ilustrativos deste texto:
A tragédia é uma forma dramá tica ou peça de teatro, em geral solene, cujo
fim é excitar o terror ou a piedade, baseada no percurso e no destino do
protagonista ou heró i, que termina, quase sempre, envolvido num
acontecimento funesto. Nela se expressa o conflito entre a vontade humana
e os desígnios inelutá veis do destino, nela se geram paixõ es contraditó rias
entre o indivíduo e o coletivo ou o transcendente. Em sentido lato, pode
abranger qualquer obra ou situaçã o marcada por acontecimentos trá gicos,
ou seja, em que se verifique algo de terrível e que inspire comoçã o.
· A valorização do
homem como joguete nã o do
destino mas das suas pró prias
- Sofrimento (Pathos)
açõ es;
O sofrimento atinge todas as
personagens:
- o sebastianismo (crença
no regresso do rei D. - Peripécia
Sebastiã o);
Mudança de rumo da situaçã o – o
incêndio e o aparecimento de D.
Joã o, que anula a legitimidade do
- o patriotismo (fidelidade casamento, colocando Maria na
de Manuel à Pá tria); situaçã o de filha ilegítima.
- a intenção pedagógica (a
problemá tica dos filhos - Anankê ou fatum
ilegítimos e a denú ncia da
Presença implacá vel do destino
falta de patriotismo).
11-Por que razão Frei Luís de Sousa não é uma tragédia clássica?
Adotou o nome Frei Luís de Sousa e procurou refú gio em Benfica, porém as
razõ es pelas quais o fez continuam desconhecidas. Este desconhecimento
vai permitir os naturais comentá rios sobre a situaçã o que com o tempo se
transformariam numa lenda romanesca (chegada do forasteiro que
conhecera nos lugares santos de Jerusalém alguém que dela ainda "muito
se lembrava" e identificara na galeria dos retratos de família o de D. Joã o de
Portugal que todos pensavam morto em Alcá cer Quibir. Perante esta
situaçã o D. Manuel de Sousa Coutinho propusera a profissã o no convento).
Esta lenda forneceu a matéria para Almeida Garrett escrever Frei Luís de
Sousa.
Trabalho realizado por: Rita Caldeiras e Rita
Machado